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O telefone antigo era muito útil (naquela altura), para as pessoas comunicarem umas com as outras…

Sara, Adriana e Leo - Telefone

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O telefone antigo era muito útil (naquela altura),

para as pessoas comunicarem umas com as outras…

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(1847 - 1922)

Muitos dos que hoje o utilizam não se dão conta de que ele mudou diversos aspectos da vida humana e

converteu-se quase num instrumento auxiliar do aparelho auditivo do homem. Ele encurtou distâncias,

substituindo uma viagem de muitos dias pelo discar dos números, revolucionando o mundo das comunicações.

Actualmente, com a dimensão mundial que assumiram as grandes empresas, as decisões importantes podem

ser também transmitidas directamente de um lado a outro do mundo. Os líderes políticos das grandes potências

encontraram também no telefone uma excelente maneira de atenuar as tensões às vezes insuportáveis que

caracterizam a política internacional de hoje.

No passado, as pessoas viviam num mundo que ainda dispensava a urgência, e não pensavam, certamente, no

papel que ele poderia representar na vida humana. Certo dia, um instrutor de surdos-mudos experimentou

construir um instrumento capaz de receber um som e de desenhar uma figura que dependesse das

características acústicas do som recebido. Suas experiências conduziram seu filho, mais tarde, a inventar o

telefone, praticamente na forma em que é utilizado actualmente. O aparelho que ele construiu não era mais que

um invento curioso. Mas o mundo começava a correr e a necessitar de tudo que lhe permitisse aumentar a

velocidade.

A 3 de Março de 1847 nascia o filho de Alexander Melville Bell, instrutor de surdos-mudos e especialista em

problemas auditivos. O menino recebeu o nome de Alexander Graham Bell. O futuro inventor do telefone

começou seus estudos na Escola Superior de Edimburgo, sua cidade natal. Em seguida, passou por três

universidades. Esteve primeiro na de Edimburgo, depois no University College de Londres e, por fim, na de

Würzburg, na Alemanha, onde conseguiu formar-se em medicina.

Seu pai, porém, considerando sua saúde precária, resolveu emigrar para o Canadá. Assim, em 1870, Bell

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deixou a Europa e mudou-se para a América. Após um breve período transcorrido no Canadá, estabeleceu-se

definitivamente em Boston. Graças ao título de Doutor em Medicina e à experiência acumulada pelo pai, Bell

abriu uma escola para diplomar instrutores de surdos- mudos, tornando-se, ele próprio, professor de fisiologia

vocal. Foi esse o início de uma carreira segura, que lhe permitia trabalhar tranquilamente e se dedicar a certas

experiências de acústica que desde os tempos universitários tinham atraído sua atenção.

O pai de Bell, autoridade indiscutível no campo dos problemas referentes à voz, à pronúncia e, sobretudo, às

graves questões dos surdos-mudos, tivera a ideia de associar um desenho a todo som fonético para poder

comunicar-se com os surdos-mudos e educá-los mais fácilmente. Teria sido interessante construir um aparelho

capaz de traçar automaticamente aqueles sinais fonéticos, a partir do som recebido. Ele permitia que seus

filhos assistissem às experiências que realizava nesse sentido.

Alexander teve, depois, oportunidade de ver uma invenção de um professor alemão, Philip Reis, que havia

juntado dois pedacinhos de madeira e aço, conseguindo construir um estranho aparelho capaz de transmitir

sons, batizado como telefone. Ao vê-lo, Bell teve a intuição de que a eletricidade poderia aperfeiçoá-lo.

Teve, então, a idéia de construir um aparelho capaz de transmitir notas musicais a distância. Observara que um

diapasão podia ser posto a vibrar por meio de um eletroímã. Acreditou que poderia preparar uma bateria de

eletroímãs, os quais, oportunamente comandados a distância por meio de fios elétricos, seriam capazes de

reproduzir uma espécie de concerto, pondo em vibração diversos diapasões. Esse instrumento, que foi

chamado de telégrafo musical, era decididamente rudimentar. Bell gastara nele suas economias, na esperança

de aproximar-se da realização do seu projeto de transmitir a distância um som qualquer, e não apenas notas

musicais.

Bell começou a atacar o problema da transmissão da voz humana, nas suas múltiplas modulações. Nesse meio

tempo, dava aulas particulares a uma graciosa moça, surda-muda, sem esperanças de cura, por quem se

apaixonou e com quem mais tarde viria a casar-se. O pai da moça, Gradner Hubbard, ofereceu-se para

financiar as experiências de Bell. Ele começou a estudar a possibilidade de construir um sistema elétrico que

permitisse extrair dos sons o diagrama de pressão, ou seja, a representação gráfica das vibrações que os geram.

Não foram experiências fáceis, mas levaram-no, finalmente, à invenção do microfone.

Google: bell «imagens».