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Você está se sentindo cansado e envelhecido na sua profissão?! história caminha. Somos "mudança contínua": desde a nossa concepção até ao morrer estamos num contínuo processo de mudança. Milhões de células nascem e outras morrem em nós todos os dias. O ser humano é caracterizado pela "versatilidade", pelo dinamismo, pela possibilidade da conversão (mudança positiva), pela criatividade, pela surpresa... Ter conhecimento desse nosso dinamismo natural é muito importante para que não nos fechemos em nosso "mundo conservador" amarrados à frieza de um passado sem vida! A formação nos lança para o futuro, pois é um esforço que nos favorece o acompanhamento da história com seus conteúdos, descobertas, idéias, sonhos, tensões, preocupações, novidades, desafios, buscas e tendências. Cada período da história tem suas características específicas. Não envelhecemos quando não conseguimos mais "fazer as coisas", mas sim, quando não as aceitamos em suas manifestações de novidade (positivas e naturais) ou as rejeitamos simplesmente porque nos incomodam e nos recusamos a aprofundar o seu sentido, sua importância, seu significado presente... Desse modo não acolhemos a gravidez do "novo" porque temos medo do futuro. A velhice tem muitas manifestações, duas delas, bem perceptíveis são: a "contestação social" e a "distância afetiva"! O "velho", como o adolescente, contesta com facilidade! Sente-se incomodado porque percebe que "perdeu espaço". Revela seu mal-estar contra a sociedade dizendo: "no meu tempo era", "mas antigamente...", "hoje está tudo mudado!"... A conseqüência dessa atitude saudosista é o "distanciamento afetivo" do dinamismo do presente, marcado pela desconfiança, pessimismo, pouco envolvimento e participação. Contudo, é digno de admiração encontrarmos milhões de idosos que serenamente resistem à velhice! A velhice transcende a questão física: atinge a nossa afetividade (sentir), a mentalidade (pensar), a espiritualidade (querer) e a moralidade (agir). A dimensão psíquica - âmago da nossa identidade, aliada às outras dimensões, promove ou mortifica as nossas idéias, nossas opções, modo de ver o mundo, nossos relacionamentos, nossa sociabilidade, perspectiva de futuro! A velhice colabora para a negação da significatividade das coisas e das nossas relações. A formação não é algo gratuito e espontâneo - necessita de esforço, empenho e programação pessoal. Mais do que nunca, hoje e em todos os campos, a formação é uma exigência fundamental para quem deseja ter sucesso existencial (estar de bem com a vida), reconhecimento profissional (competência) e estabilidade econômica. Ao contrário, a ausência de formação deixa a pessoa em uma situação muito vulnerável, dependente, insegura ou resignada. Fonte: Antonio de Assis Ribeiro COLABORAÇÃO: Marzílio Pereira/Setembro-2014 A Sem uma formação contínua, vem a "velhice", que favorece a negação do significado do processo profissional. Eduardo Galeano diz: "Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos".

Sem a formação continuada, vem a velhice. A importância da Formação

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Page 1: Sem a formação continuada, vem a velhice. A importância da Formação

Você está se sentindo cansado e

envelhecido na sua profissão?!

história caminha. Somos "mudança contínua": desde a nossa concepção até ao morrer estamos num contínuo processo de mudança. Milhões de

células nascem e outras morrem em nós todos os dias. O ser humano é caracterizado pela "versatilidade", pelo dinamismo, pela possibilidade da conversão (mudança positiva), pela criatividade, pela surpresa...

Ter conhecimento desse nosso dinamismo natural é

muito importante para que não nos fechemos em nosso "mundo conservador" amarrados à frieza de um passado sem vida! A formação nos lança para o futuro, pois é um esforço que nos favorece o acompanhamento da história com seus conteúdos, descobertas, idéias, sonhos, tensões, preocupações, novidades, desafios, buscas e tendências.

Cada período da história tem suas características específicas. Não envelhecemos quando não conseguimos mais "fazer as coisas", mas sim, quando não as aceitamos em suas manifestações de novidade (positivas e naturais) ou as rejeitamos simplesmente porque nos incomodam e nos recusamos a aprofundar o seu sentido, sua importância, seu significado presente... Desse modo não acolhemos a gravidez do "novo" porque temos medo do futuro.

A velhice tem muitas manifestações, duas delas, bem perceptíveis são: a "contestação social" e a "distância afetiva"! O "velho", como o adolescente, contesta com facilidade! Sente-se incomodado porque percebe que "perdeu espaço". Revela seu mal-estar contra a sociedade dizendo: "no meu tempo era", "mas antigamente...", "hoje está tudo mudado!"... A conseqüência dessa atitude saudosista é o "distanciamento afetivo" do dinamismo do presente, marcado pela desconfiança, pessimismo, pouco envolvimento e participação. Contudo, é digno de admiração encontrarmos milhões de idosos que serenamente resistem à velhice!

A velhice transcende a questão física: atinge a nossa afetividade (sentir), a mentalidade (pensar), a espiritualidade (querer) e a moralidade (agir). A dimensão psíquica - âmago da nossa identidade, aliada às outras dimensões, promove ou mortifica as nossas idéias, nossas opções, modo de ver o mundo, nossos relacionamentos, nossa sociabilidade, perspectiva de futuro! A velhice colabora para a negação da significatividade das coisas e das nossas relações.

A formação não é algo gratuito e espontâneo - necessita de esforço, empenho e programação pessoal. Mais do que nunca, hoje e em todos os campos, a formação é uma exigência fundamental para quem deseja ter sucesso existencial (estar de bem com a vida), reconhecimento profissional (competência) e estabilidade econômica. Ao contrário, a ausência de formação deixa a pessoa em uma situação muito vulnerável, dependente, insegura ou resignada. Fonte: Antonio de Assis Ribeiro COLABORAÇÃO: Marzílio Pereira/Setembro-2014

A Sem uma formação

contínua, vem a "velhice", que

favorece a negação do significado do

processo profissional.

Eduardo Galeano diz: "Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos".