Upload
simone
View
29.111
Download
18
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Esta apresentação mostra os males causados por estas substâncias em locais de trabalho.
Citation preview
AS APRESENTAÇÕES A SEGUIR, NÃO TÊM A PRETENSÃO DE FAZER
NENHUM JULGAMENTO MORAL, ATENDO-SE SOMENTE AO CARÁTER
EXPRESSO NA SEGURANÇA DO TRABALHO.
Pesquisa,criação e montagem: Simone Tavares da Silva.
É expressamente proibida a utilização do presente trabalho sem a prévia autorização de sua realizadora: Simone Tavares da Silva.
E-mail:[email protected]
TABAGISMO
ALCOOLISMO
DROGAS
COMO ATOS INSEGUROS
TABAGISMO.Segundo dados fornecidos pelo Inca
(Instituto Nacional do Câncer), as pessoas que trabalham passam cerca de 80% do dia em locais fechados. Quando convivem com fumantes no mesmo ambiente, o resultado é o equivalente a terem fumado de cinco a dez
cigarros por dia. É um prejuízo à saúde daqueles que, em princípio, não tem nada a
ver com o tabagismo.
Por outro lado, o que os “não fumantes” não sabem, é que existe uma dependência
química e psicológica, que impede muitos de deixarem o vício. Para isso existem:
assistência médica para aqueles que querem deixar o vício, e também, os intervalos
durante o horário de trabalho(pausas para descanso), o que deveria ser respeitado em todas as empresas que visam o bem estar de
seus trabalhadores (fumantes e não fumantes).
PERIGO:
Fumar em locais proibidos, jogar fora as pontas de cigarros sem apagá-las, jogar a ponta do cigarro ainda acesas em lixeiras,
fumar na cama, correndo o risco de adormecer ainda com o cigarro aceso, são
causas freqüentes de incêndios.
MEDIDAS DE SEGURANÇA:
Obedecer a sinalização de “Proibido Fumar” e sempre que jogar fora a ponta do
cigarro, apagá-lo devidamente são ações
simples que muito auxiliariam a prevenir e
evitar incêndios e explosões, tanto em casa,
como nas empresas e locais de trabalho .
ALCOOLISMO
e
DROGAS
“O local de trabalho é um ambiente exposto a riscos. O abuso de drogas afeta a sociedade de múltiplas formas, e o local de
trabalho não está imune a esse fato”. Deise Neves Botelho Rezende ,advogada, especialista em
Direito do Trabalho.
Segundo pesquisas realizadas recentemente pelo NIDA – (Instituto Nacional de Abuso de
Drogas), dos Estados Unidos, 68% dos usuários de drogas ilícitas estão empregados.
Alguns itens contribuem para manter esse índice cada vez mais elevado:
• fácil acesso às drogas;
• sobrecarga de estresse que as atividades profissionais exercem atualmente sobre as
pessoas;
• ilusão do aumento da energia físico-intelectual e disposição para enfrentar
compromissos pesados;
Drogas para turbinar o cérebro
• fuga da realidade;
•insatisfação com a qualidade de vida no trabalho;
• dificuldade de integração com o grupo.
Como resultados, as empresas contabilizam acidentes de trabalho e
atos inseguros, além de danos ao patrimônio e comprometimento da
própria imagem da empresa.
ATOS INSEGUROS:São as maneiras como as pessoas se expõem consciente ou inconscientemente aos riscos
de se acidentarem.
EXEMPLOS DE ATOS INSEGUROS:· deixar de tomar precauções na execução de determinadas tarefas;· não seguir normas de trabalhos existentes;· não seguir as normas de segurança existentes;
Tudo isso causado pelo uso abusivo de drogas tais como:
• álcool;• maconha;• anfetaminas;• calmantes;• cocaína.
O uso destas substâncias, trazem aos trabalhadores os seguintes sintomas:
• falta de concentração;
•desatenção no uso de equipamentos de segurança;
•alteração do estado de humor do indivíduo;
•falta de reflexos.
Segundo dados de pesquisas realizadas em grandes organizações, entre 10 e 15% dos
empregados apresentam problemas de abuso ou dependência de álcool ou outras drogas.
As conseqüências são:
• cinco vezes mais faltas injustificadas;
• três vezes mais licenças médicas do que outras doenças;
• aumento de cinco vezes mais acidentes do trabalho;
• 50% de absenteísmo;
• oito vezes mais diárias hospitalares;
• três vezes mais utilização de assistência médica e social;
• funcionário um terço menos produtivo.
Mas engana-se a empresa que acredita que um funcionário dependente químico
espontaneamente procurará ajuda, porque normalmente,toda pessoa
dependente, sempre nega seu vício.
O que pode ocorrer é o funcionário procurar a direção da empresa quando
se sente pressionado pela família ou por colegas, para realizar um tratamento.
E nesse caso, cabe à empresa tratá-lo como qualquer outro funcionário doente, sem
distinção, estimulando-o a buscar ajuda e buscando orientação profissional.
Pontos de alerta para identificação da dependência química na empresa:*
• ausências e atrasos constantes no trabalho;
CAUSA
EFEITO
• prostração;
CAUSA
EFEITO
•afastamento do seu posto de trabalho além do necessário;
• alto índice de acidentes (dentro e fora do trabalho) ;
•pouca eficiência no trabalho;
•dificuldade de concentração nas atividades;
•descuido em sua apresentação pessoal;
• mudanças nos hábitos pessoais e de comportamento;
• relacionamento conflituoso com colegas.
COMO AJUDAR O FUNCIONÁRIO:
Muitas empresas, estão adotando testes antidrogas e implantando programas de
prevenção para o trabalho livre de drogas.
“A recuperação de um dependente significa a valorização do trabalhador e do trabalho. O dependente químico recuperado se torna mais produtivo e grato à empresa que o ajudou. Reabilitar um funcionário custa
menos do que admitir um novo profissional. Demitir nunca é a melhor saída”.
Mas ao se estabelecer um programa de prevenção algumas variáveis devem ser
avaliadas, como questões legais, médicas, estruturais e laboratoriais.
A participação de um médico torna-se, então, fundamental, pois só um profissional
especializado pode receber e analisar os resultados das análises toxicológicas e
indicar o tratamento necessário ao indivíduo.
A participação de empregados e entidades trabalhistas também é relevante.
Ao decidir implantar um programa a empresa deve fazer um planejamento cuidadoso,
envolvendo todos os empregados, salientando sua imparcialidade e discutindo a questão de exames químicos obrigatórios ou
não na organização.
Assegurar a confidencialidade e o sigilo das informações, são considerados os pontos
mais importantes.
Mas não é aconselhável apenas um programa de “testagem”, pois os resultados não serão
satisfatórios. A conscientização é fundamental, para isso a “testagem” deve ser
feita em conjunto com um programa de prevenção e promoção de saúde. Devem ser
encarados como programas complementares.
Cinco passos para a implantação de um programa de prevenção as
drogas dentro das empresas:
Passo 1 – Apresentação do programa
• apresentação por escrito de uma política clara e global; • informar o empenho da empresa em criar um ambiente de trabalho livre de drogas e álcool; • informar os trabalhadores que o consumo de álcool e drogas no trabalho não será permitida; • explicar as razões desta política (saúde do trabalhador, segurança no trabalho, produtividade etc.);• alertar os trabalhadores das conseqüências do desrespeito da política; • assegurar-se que todos os trabalhadores tomem conhecimento desta política.
Passo 2 – Formação de líderes
• formação de chefias sobre a política de combate ao consumo de drogas e álcool, para depois serem capazes de explicar aos trabalhadores e agirem em conformidade com a mesma; • observar e registrar o desempenho laboral e/ou comportamental insatisfatório; • dialogar com os trabalhadores sobre os problemas laborais e em conjunto encontrar soluções; • não diagnosticar os problemas de consumo de álcool e drogas nem tratar de problemas relacionados com o consumo (isso não é competência do líder).
Passo 3 – Educação do trabalhadores
• explicar aos trabalhadores as razões da política adotada e a responsabilidade desses em todo o processo; • informar os trabalhadores sobre meios de assistência, serviços disponíveis para diagnosticar e tratar problemas ligados ao consumo de álcool e drogas; • esclarecer os trabalhadores sobre os custos para si próprio e para a empresa, provocado por uso ou abuso das drogas; • explicar o processo de utilização dos testes de consumo e quais as conseqüências para o trabalhador, caso os referidos testes se revelem positivos; • a educação dos trabalhadores envolve palestras sobre os malefícios sociais e individuais do consumo de álcool e drogas, ou mesmo cartilhas com as informações relevantes.
Passo 4 – Assistência aos trabalhadores
• sinalizar os problemas (médico/trabalhista); • aconselhamento confidencial; • encaminhamento das situações; • prestação de ajuda continuada; • programas de educação e prevenção; • atividades de promoção da saúde.
Passo 5 – Implementação da testagem de drogas
• deve ser o último passo do programa; • execução somente após já ter sido feita uma declaração sobre a política da empresa, formação de chefias, programa de prevenção e educação para o trabalhador e um programa de assistência.
A arte de vencer se aprende nas derrotas.
( Simon Bolívar)