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Tabela matriz a utilizar para a realização da 1ª parte da tarefa, conforme indicações do Guia da Sessão Maria José Vitorino 11.04.2009 Conhecimento na área Bibliotecas escolares que cada um acompanha i Domínio Aspectos críticos que a Literatura identifica Pontos fortes Fraquezas Oportunidad es Ameaças Desafios. Acções a implementar Competências do professor bibliotecário PB Impacto das TIC, que destaca a importância da articulação entre director, prof. Coord TIC e PB Visão/ representação da BE e do papel/status enquanto educador do PB- no próprio, e em outros Escolha assumida da função (na maior parte dos casos) O coordenador TIC integra por vezes a equipa BE Empenhamento no seu desenvolviment o profissional Sinais de cansaço de alguns e de hesitação em continuar de outros Algumas dificuldades no domínio de ferramentas TIC Algumas equipas Renovação de equipas aproxima-se (concursos de docentes 2009 alteram corpo docente de muitas escolas/agr upamentos; directores Estatuto da Carreira Docente - 2009; avaliação de desempenho docente em curso não valoriza trabalho de/na biblioietca escolar Aplicação de esperada portaria definindo condições e critérios de selecção de professor bibliotecário Desenvolvimen to da RBE de modo flexível e sustentado, i Os coordenadores devem realizar aanálise SWOTT à biblioteca que gerem. Para saber mais sobre análise SWOTT: http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOT http://www.infopedia.pt/$analise-swot

Tabela Matriz Novo Curso (Maria Jose Vitorino) B

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Tabela matriz a utilizar para a realização da 1ª parte da tarefa, conforme indicações do Guia da SessãoMaria José Vitorino 11.04.2009

Conhecimento na área Bibliotecas escolares que cada um acompanhai

DomínioAspectos críticos que a Literatura identifica

Pontos fortes Fraquezas Oportunidades AmeaçasDesafios. Acções a

implementarCompetências do professor bibliotecário PB

Impacto das TIC, que destaca a importância da articulação entre director, prof. Coord TIC e PBVisão/representação da BE e do papel/status enquanto educador do PB- no próprio, e em outrosDefende-se o PB como especialista de educação, que trabalha com alunos e com docentes, podendo mesmo ser formador de professores (de modo transcurricular)Relevo da capacidade de argumentação/promoção da BE

Escolha assumida da função (na maior parte dos casos)O coordenador TIC integra por vezes a equipa BEEmpenhamento no seu desenvolvimento profissionalEnvolvimento em projectos de escola/agrupamentoMuitos(as) assumem-se como elementos de uma equipa, que coordenamMuitos (as) são respeitados(as) na

Sinais de cansaço de alguns e de hesitação em continuar de outrosAlgumas dificuldades no domínio de ferramentas TICAlgumas equipas dispõem de coordenador sem perfil adequado, ou/e sem apoio da direcção da escola/agrupamento

Renovação de equipas aproxima-se (concursos de docentes 2009 alteram corpo docente de muitas escolas/agrupamentos; directores confirmados/substituídos em Maio 2009; alterações de órgãos de gestão nas escolas/agrupamentos)

Estatuto da Carreira Docente -2009; avaliação de desempenho docente em curso não valoriza trabalho de/na biblioietca escolarPessoal não docente – escassez de recursos e alteração de estatuto/condições de contratação/progressão (transf. competências para autarquias)

Aplicação de esperada portaria definindo condições e critérios de selecção de professor bibliotecárioDesenvolvimento da RBE de modo flexível e sustentado, tendo em conta as novas realidades destes profissionais e das expectativas quanto ao seu papel

i Os coordenadores devem realizar aanálise SWOTT à biblioteca que gerem.

Para saber mais sobre análise SWOTT:

http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOThttp://www.infopedia.pt/$analise-swot

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Conhecimento na área Bibliotecas escolares que cada um acompanha

Foco nas aprendizagens e no sucesso dos alunosValorização do desenvolvimento profissionalEmergência de diferentes perfis de PB Ex. Mavens, Connectors, Salesmen

comunidade escolar

Organização e Gestão da BE

Impacto das TICFinanciamento (verbas)Falta de tempo para gerir recursos e programação

Muitas escolas preveem verbas para a BE no orçamento

Computadores das bibliotecas em desactualização acelerada (ou mesmo desaparecimento)Excesso de tarefas/cargos em alguns PB

Centros Escolares /QRENParque Escolar /ES

Novos directores, novas orientações, novos critérios de gestão orçamentalProliferação de orientações para intervenção no espaço escolar que nem sempre se ajustam às orientações RBE

Candidaturas: clarificar critérios e condições de forma a permitir autofinanciamento associado a orientações RBE

Gestão da Colecção

Financiamento (verbas)O papel da colecção na visão de biblioteca

Crescimento da colecção, geralmente centralizada na biblioteca (inc. aquisições PNL), sem conflitos

Muitos ainda não valorizam a colecção na biblioteca (não se vê… não se lê…)Gestão de catálogos muito desigual

Protocolos concelhios para catálogos cooperativosColaboração com BMAvaliação de colecção, mesmo que incipiente, induzida pela RBE: base de

Falta de pessoal habilitado pode fazer regredir algumas situaçõesHá algumas dificuldades em assumir empréstimo/circulação entre bibliotecas (escolares,

Protocolos – catálogos concelhiosCatálogos RBE on-lineReflexão sobre obras recomendadas PNL, evidências recolhidas na escola sobre

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dados RBE, candidaturas a integração/reforço (ficheiros Excel)

públicas, ambas) como rotina

leituras preferidas/recomendadas, e outras fontes de informação

A BE como espaço de conhecimento e aprendizagem. Trabalho colaborativo e articulado com Departamentos e docentes.

A biblioteca deverá estar no centro da estratégia de gestão curricular da escola, para todos os alunos e todo o tipo de turmas, e tem um papel fundamental na integração de cada aluno e cada aluna, mas também de cada docente.O trabalho colaborativo entre docentes, e destes com a biblioteca, surge cada vez mais como um modo necessário ao sucesso educativo.

Empenhamento e aposta no trabalho colaborativoCoordenador da BE integra o C. Pedagógico (quase sempre)

Resistências ao trabalho colaborativoEm algumas – poucas- escolas/AE, persiste a associação da BE (apenas) ao trabalho de promoção da leitura enquanto actividade da disciplina de Língua Portuguesa

Confirmação/alteração de regulamentos internos / projectos educativos, decorrentes de novos órgãos de gestão escolar

Decorrentes das oportunidades e de alterações no corpo docente (concursos)

Partilhar experiências, valorizar boas práticas. Aguardar

Formação para a leitura e para as literacias

É comum a visão de que a web substitui a bibliotecaAinda não está generalizada a noção de que promover a Literacia da Informação é papel da EscolaNecessidade equacionar a relação entre o e-

Boas práticas aparentemente consolidadas em muitas escolas/agrupamentosInfluências positivas de alguns programas e iniciativas: PNL,

Culturais, incluindo fragilidade da articulação com BM e “ofertas” culturais locais (autarquias, comunidades, outras)Económicos: pressão de diferentes

PTEPNLRBE- etapa 2009-213Formação de docentes (inicial, contínua, especializada):

Ver oportunidades (dependerá dos modos de desenvolvimento)

Agenda Literacias 2009-2013, incluindoLeitura e Literacias (plural): estímulos, recursos, dinâmicas de envolvimento e superação de

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environment e a knowledge society. O foco mudou da informação para o conhecimento

Aler+, SeguraNet, Bibliofilmes, Palavras Andarilhas, F. C. Gulbenkian

segmentos de mercado sobre a Escola, no sector das TIC e da edição livreira

como abordar/influenciar a abordagem?Medidas relativas à avaliação dos alunos: como se obtêm boas notas, e que peso tem nesse processo o maior ou menor domínio da leitura e das literacias?

obstaculos

BE/ PTE e os novos ambientes digitais.

Mais equipamentos e mais tecnologias, provocam maiores expectativas, e nem sempre se está a altura A velocidade de desactualização das tecnologias pode ser um problema.

Desp. 700/2009 – Equipa do PT na Escola/AE integra obrigatoriamente o coordenador da BE

Dificuldades de comunicação com coord. TIC em alguns casosNecessidade de apoio perante as novas funções

Apoiar os coordenadores perante este novo desafioPoder reforçar a confiança da direcção da Escola/AE na BE, neste campo

Bloqueios em alguns casos

Actualizar recursos TIC das BibliotecasAmpliar produtos e serviços Web das BE: Moodle, Sites, Blogs, Wikis, Catálogos online, etcDiferenciar as equipas das BE com perfis de docente/coordenador distintos

Gestão de evidências/

Foco: que diferença faz o que fazemos na

Em algumas escolas há experiências

Paramos pouco para pensar, se não houver

Ausência de referência aos

Ganhar confiança nos processos de

BenchmarkingLocal-Regional-

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avaliação. aprendizagem do aluno aprenda? A forma como nos valorizam depende de conseguirmos uma prática diária fundamentada em evidências, que consiga demonstrar o papel da biblioteca na concretização dos objectivos da escola, em termos de aprendizagens dos alunos, em que a construção do conhecimento e a compreensão das pessoas serão sempre essenciais.A investigação tem de fazer parte da nossa vida normal, nas escolas, e de forma desdramatizada.

anteriores de investigação-acção, que facilitam esta temáticaAs coordenadoras que já testaram em 2007/2008 partilharam com mais colegas as suas experiências, o que foi positivo

estímulos externos a essa práticaContaminação de linguagens: avaliação de desempenho (docente) – sinais exteriores de rituais +/- formais de avaliação vs avaliação para transformação de práticas – formatos partilhados entre vários actores

resultados da testagem do Modelo de autoavaliação RBE na avaliação de desempenho dos docentes que o estão a aplicar – este aspecto quanto a mim é favorável ao bom sucesso da aplicação do Modelo.

recolha de evidências relacionadas com a prática do dia-a-dia.Criar serenidade para a análise dos resultados e a proposta de decisões adequadas

NacionalConfirmação/comparação de dados com standards (nacional? Internacional - ex. AASL?)Visualização de tendências (maioritárias, minoritárias)Contextos de expressão autónoma de reflexão de cada actor envolvido a partir do ponto crítico: que tem tudo isto a ver com a aprendizagem dos alunos (saberes, atitudes, o que são e no que se tornam), que DECISÔES tomáos a parrir das evidências que fomos recolhendo? O que mudou? O

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que esperamos que mude?

Gestão da mudançaSÍNTESE

Factores de sucesso Obstáculos a vencer Acções prioritárias

Agir de modo a que a(s) biblioteca(s) escolar(es) contribua(m), de modo efectivo e reconhecível, para que todos(as) os(as) alunos(as) da nossa escola tenham melhores resultados académicos, aprendam mais, cresçam melhor

Ser cada vez mais capaz de gerir

1. Desenvolvimento profissional de professores bibliotecários e elementos das equipas das bibliotecas escolares/RBE

2. Sustentabilidade da RBE e seu desenvolvimento

3. Formalização de práticas de trabalho em rede, internamente (escola/agrupamento) e externamente (local – concelhia, SABE/RBE – regional, nacional, internacional)

4. Imagens/referências positivas da biblioteca escolar na web, em desenvolvimento – também em língua portuguesa…

5. Trabalho colaborativo com docentes na escola/agrupamento (histórias positivas)

6. Envolvimento de parceiros locais (histórias positivas)

Culturais – a biblioteca ainda é um conceito relativamente novo, assente muitas vezes em estereótipos do séc. XX; há choques, por vezes inter-geracionais, entre decisores e educadores com diferentes experiências de/com bibliotecas, escolares ou outras, potenciais obstáculos que cumpre aproveitar como ocasiões de progresso;

Sociais – algum deslumbramento com sinais exteriores de domínio da tecnologia, desassociado da percepção da necessidade de conhecimento para rentabilizar o acesso a fontes de informação (ou o aparente acesso), e, ou, lidando mal com a necessária e normal

1. Consolidar a perspectiva pessoal e do pessoal (staff, equipa) sobre a biblioteca escolar e o seu papel. Acentuar o sentimento de “pertença” mútua (Bibliotecas Escolares / RBE)

2. Apostar em práticas sustentadas por evidências (o modelo de autoavaliação RBE ajudará), que se devem ir revendo e modificando regularmente

3. Clarificar a dimensão essencial da biblioteca em estratégias promotoras da Literacia da Informação, e do uso educativo das TIC, com qualidade

4. Tornar visíveis as ligações entre o que se faz todos os dias na

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Conhecimento na área Bibliotecas escolares que cada um acompanha

expectativas face à biblioteca, e de intervir na evolução dessas mesmas expectativas, quer internamente (equipa, RBE) quer na Comunidade Educativa, sempre a partir de evidências recolhidas sobre a prática, e por diversos meios de comunicação

coexistência de meios e suportes (livro, web, áudio, video, etc);

Institucionais – a biblioteca é ainda por vezes considerada na escola como investimento sem retorno, não contemplada regularmente no orçamento, dependendo de outros centros de gestão orçamental na escola, e, ainda, como um lugar de menor exigência em termos de competências educativas e técnicas do pessoal a ela afecto; as orientações RBE ainda não evoluíram para standards, trabalho que terá de se ir preparando de forma a promover a apropriação de conceitos e prioridades pelos diferentes “actores” envolvidos, incluindo decisores, profissionais, famílias e público em geral

biblioteca e o que ajuda os alunos a conseguir bons resultados escolares

5. Preparar linhas de trabalho com os professores reais de cada escola/agrupamento, a partir dos seus interesses e necessidades

6. Envolver alunos nas estratégias a desenvolver, incluindo a reflexão sobre o que se vai fazendo

7. Começar por acções pequenas, pouco ambiciosas. Avançar passo a passo.