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Slide apresentação na aula de Teatro, escola ministrada pela professora Christiane Araújo Montagem em sala de aula: os princípios norteadores de um processo Celida Salume Mendonça Do livro: Pedagogia do Teatro de Narciso Telles
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Os procedimentos escolhidos pelos professores de teatro vem de suas experiências e apropriações entre o diálogo Encenação e Pedagogia vivenciado na universidade, assim como de suas participações em grupos de teatro e atuação em projetos sociais. É importante salientar que nem sempre o professor de teatro está preparado para orientar o desenvolvimento de montagem e/ou diferenciar métodos de preparação.
No Brasil, no que se refere a experiências de montagem com alunos do ensino fundamental e médio, ainda são escassas as pesquisas e bibliografias que abordam o tema e sua relação com exercícios, jogos e técnicas propostos no ensino de teatro na realidade escolar, apesar de elas ocorrerem.
O profissional formado acaba trabalhando com turmas grandes, espaço físico inadequado etc. (124)
Peter Brook e Ariane Mnouchkine: ambos exercitam a prática e não a teoria. Em seus processos, partem da ação, da situação, do jogo, valorizando a construção da imagens.
Isso reflete no perfil professor e perfil artista do profissional... A noção do professor-artista ou artista-docente, aponta para outra possibilidade de formação, na qual é possível o equilíbrio e a articulação entre tais valores. (125)
O PROCESSO CRIATIVO DE MIGUILIM Com jogos que criavam a atmosfera do lugarejo
de Miguilim.
Pré-texto consiste em um roteiro, história do texto que fornece o ponto de partida para o início do processo dramático.
A noção de estímulo composto... permite imaginar personagens e histórias no Drama, com base na combinação de objetos e documentos que sugerem conteúdos e espaços ficcionais nos quais estejam envolvidos (128)
O PROCESSO CRIATIVO DE MIGUILIM A imaginação do aluno-atuante é para ser
cultivada, alimentada por meio da materialidade que lhe é oferecida aos poucos.
Peter Brook, enfatiza a importância de um clima de divertimento que precisa ser constantemente renovado. (129)
O PROCESSO CRIATIVO DE MIGUILIM Imagens pré-selecionadas (fotografias)
Imagens, gravuras e fotografias são usadas de forma diferenciada pelos encenadores em processos de montagem e de criação coletiva. (133)
O PROCESSO CRIATIVO DE MIGUILIM A experiência artística é o resultado da
reorganização de todas as tentativas, de todos os caminhos experimentados. Nela, o elemento mais importante é o movimento, a ação... Não apenas o texto, mas todo o processo é desvelado aos poucos, em ação, movido pelo espírito de ludicidade, gerado pelo jogo como princípio e a fabricação de imagens como catalisador do percurso criativo.(137)
PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
A linguagem de ensaios é como a própria vida: usa palavras, mas também silêncios, estímulos, paródia, riso, infelicidade, desespero, fraqueza e ocultação, atividade e lentidão, clareza e caos.
PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
Brecht tomou consciência disto e nos seus últimos anos de vida surpreendeu seus colaboradores dizendo que o teatro deve ser ingênuo. (137)
PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
“A ação de compor uma peça é sempre uma forma de brincar” (Brook/Brecht){138}
PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
Processo no qual o texto não é decorado – possibilita um percurso mais orgânico, e um processo coletivo com envolvimento e participação de todos. (138)
PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
O jogador é aquele que “se experimenta”, multiplicando suas relações com o mundo. (140)
PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
“O teatro é ação e movimento. Nunca partir, no início, de um texto, mas de um sentimento, de uma situação, de um ato, apelando para a palavra apenas depois de ter assegurado a sintaxe corporal. A literatura é uma arte, o teatro, outra” (Léon Chancerel – 1933)
PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
Ariane Mnouchkine e Peter Brook valorizam a descoberta por meio do outro no processo de construção das cenas e dos ensaios. Mnouchkine prioriza uma aprendizagem coletiva. (141/142)
PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
Para Mnouchkine, a personagem é, antes de tudo, mensageira de uma narrativa, ela pertence à coletividade e todas são igualmente importantes. (142)
A imaginação do aluno é para ser cultivada, instigada, alimentada pelas anotações do processo, palavras proferidas em improvisos, concepções e colagens propostas. A formação artística e docente dos profissionais do teatro se faz pela sedimentação, pelo acúmulo de certas experiências de jogo: são espaços de desenvolvimento do atuante em que a aprendizagem artística é acompanhada de um caminho pessoal que nos toca. (147)
OBRIGADO!