35
A importância da Teoria do Hipertexto Por um ‘novo’ modelo de produção de conteúdo – digital

Teoria do Hipertexto

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Base de toda a forma de comunicação em ambientes digitais, a Teoria do Hipertexto é subestimada por importantes players, como os Portais de Informação.Compreender o seu significado poderá mudar o status de consumo do conteúdo, de um momento de simples navegação (noção de superfície) para outro, de aprofundamento, contextualização e relacionamento.

Citation preview

Page 1: Teoria do Hipertexto

A importância da Teoria do HipertextoPor um ‘novo’ modelo de produção de conteúdo – digital

Page 2: Teoria do Hipertexto

suporteGRAPHIC USER INTERFACE

Page 3: Teoria do Hipertexto

Interfaces governam nosso cotidianoRelacionar-se bem com ela = relacionar-se bem com conteúdo

Page 4: Teoria do Hipertexto

PENSEMAS ANTES,

Page 5: Teoria do Hipertexto

Em algum lugar do passado...Philip K. Dick projeta o mundo intermediado por interfaces touch

Page 6: Teoria do Hipertexto

Trecho do filme Minority Report [http://vimeo.com/1739970]

Page 7: Teoria do Hipertexto

O primeiro ano do resto de nossas vidasMicrosoft (quem diria?) aposta alto na visão futurista de K. Dick

Page 8: Teoria do Hipertexto

Vídeo de apresentação do Project Natal, do XBox (Microsoft)

Page 9: Teoria do Hipertexto

De volta para o futuroOu novos horizontes para as relações mediadas pela interface

Page 10: Teoria do Hipertexto
Page 11: Teoria do Hipertexto

HIPERTEXTO?OK. MAS E O

Page 12: Teoria do Hipertexto

HIPERTEXTO?CERTO. E O

Lévy e o Princípio do EncadeamentoMetáfora do Dicionário: a definição de uma palavra leva a outra

Page 13: Teoria do Hipertexto

A memória humana é estruturada de tal forma

que compreendemos bem melhor tudo que esteja

organizado de acordo com relações espaciais

Page 14: Teoria do Hipertexto

O conceito, para Pierre LévyHipertexto é um conjunto de nós ligados por conexões

Page 15: Teoria do Hipertexto

Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos

ou partes de gráficos, seqüências sonoras, documentos

complexos que podem eles mesmo ser hipertextos “

Page 16: Teoria do Hipertexto

O enorme poder de construir relaçõesPotencial hipertextual está na capacidade de construir nós

Page 17: Teoria do Hipertexto

Construir nós implica conhecer o MeioQuanto maior a intimidade, maior capacidade de transcendência

Page 18: Teoria do Hipertexto

PAUSAUMA NOVA

Page 19: Teoria do Hipertexto

The Machine is Us/using Us, de Michael Wesch [http://www.youtube.com/watch?v=NLlGopyXT_g]

Page 20: Teoria do Hipertexto

Então, Meio e Interface são importantesNo Digital, a relação é menos nuclear e mais distribuída

Page 21: Teoria do Hipertexto

Rede de nós da WikipediaNós formam centros que se ligam a outros nós por conexões

Page 22: Teoria do Hipertexto

Os itens de informação não são ligados linearmente, como

em uma corda com nós, mas cada um deles, ou a maioria,

estende suas conexões em estrela, de modo reticular“

Page 23: Teoria do Hipertexto

Hipertexto | Nova forma de ESCRITALinear vs Multilinear: autor delega poder de escolha ao leitor

Page 24: Teoria do Hipertexto

Novas condições de produção-consumo

Conjunto de nós forma um novo texto: novos significados

Links se convertem em extensões de microconteúdo (chunk)

Leitura se constrói a partir da ligação de fragmentos (nós)

Page 25: Teoria do Hipertexto

A Galáxia de Gutenberg | 1962Invenção dos tipos móveis ‘inaugura’ a figura da audiência

Foco e atenção no texto do leitor

E o texto só se torna texto na relação construída com o leitor

É a artificialização da leitura que constrói o texto

Texto não tem um sentido que pré-exista à leitura

Page 26: Teoria do Hipertexto

Sistema hipertextual é dependenteAprendizado do produtor estimula novas ações no receptor

Page 27: Teoria do Hipertexto

Hipertexto | Nova forma de PONTUAÇÃOHiperlink é a materialização dos nós através das conexões

Page 28: Teoria do Hipertexto

A Galáxia de Gutenberg | 1962

O Link e a atribuição de significado

Contribuição para o processo de entendimento do texto

Primeira forma de pontuação a surgir em séculos

Ao criar um link, um novo sentido é atribuído à palavra

Page 29: Teoria do Hipertexto

Hipertexto = Ligações SemânticasForma e ordenamento modificam resultado final da leitura

Page 30: Teoria do Hipertexto

EXEMPLOVEJA + NO

Page 31: Teoria do Hipertexto

Texto do jornal FSP no site do FSPTransposição de suporte, sem operação hipertextual

Page 32: Teoria do Hipertexto

Texto do blog de Steven Johnson‘Stories like this one’ ganha reforço no significado a partir do link

Page 33: Teoria do Hipertexto

Uso enciclopédico do HipertextoMúltiplas operações ‘apagam’ valor das Ligações Semânticas

Page 34: Teoria do Hipertexto

Este conteúdo pode ser amplamentedistribuído desde que seja citada a autoria