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RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

D E S E N V O LV I M E N T O S U S T E N T Á V E L E O SR E S Í D U O S D A C O N S T R U Ç Ã O C I V I L

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

• Curso: Engenharia Ambiental• Disciplina: Tratamento e Disposição de Resíduos Sólidos• Professora: Yara Tarragó Vargas• Alunos(as): Adécio Rodrigues;

Carolina Fernandes;

Thaís Bomfim.

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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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Desde a culminação da revolução industrial até os dias atuais, o modelo de desenvolvimento implantado pelas nações sempre foi idealizado sem se levar em conta o respeito à natureza, à qualidade de vida da humanidade e do impacto causado por este sobre a realidade e as condições sociais das populações envolvidas, levando o nosso planeta a atual situação de degradação e devastação ambiental, pobreza e miséria, espalhando assim um imenso caos, principalmente nos países subdesenvolvidos, que ao longo da história foram explorados por tecnologias ambientalmente poluentes e desastrosas, pensadas e testadas pelos países exploradores nessas nações pobres, que diante das suas restrições, foram utilizadas como "cobaias" durante todo este século que agora se encerra.

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Ao se pensar em um modelo de desenvolvimento que não repita os males e práticas ainda existentes e que possa amenizar os danos causados ao planeta terra no decorrer da história, temos que colocar acima de tudo e principalmente, o ser humano, o ambiente e a sociedade, pois só assim poderemos atingir os outros aspectos que permeiam todos estes (o social, ambiental, econômico, político, institucional, tecnológico e o cultural), utilizando-os como referenciais e pontos de partida, já que são as ferramentas e elementos necessários que devem ser considerados na construção de qualquer modelo de desenvolvimento sustentável que sirva para todas as gerações, não deixando que apenas as gerações atuais usufruam dos seus frutos, mas que estes também sejam garantidos aos que ainda estão por vir, possibilitando a continuidade dos recursos naturais disponíveis e consequentemente da vida em nosso planeta.

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RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

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RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

• São os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos.

• São eles: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, etc. (Resolução 307/CONAMA)

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As causas da geração destes resíduos são diversas, mas podem-se destacar (LEITE, 2001):• A falta de qualidade dos bens e serviços, podendo isto dar

origem às perdas de materiais, que saem das obras na forma de entulho;

• A urbanização desordenada que faz com que as construções passem por adaptações e modificações gerando mais resíduos;

• O aumento do poder aquisitivo da população e as facilidades econômicas que impulsionam o desenvolvimento de novas construções e reformas;

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• Estruturas de concreto mal concebidas que ocasionam a redução de sua vida útil e necessitam de manutenção corretiva, gerando grandes volumes de resíduos;• Desastres naturais, como avalanches, terremotos e tsunamis;• Desastres provocados pelo homem, como guerras e

bombardeios.

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CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Os resíduos sólidos podem ser classificados de acordo com a origem, tipo de resíduo, composição química e periculosidade conforme abaixo:

De acordo com a ORIGEM:• “Resíduo Industrial”: são originados dos processos industriais.

Possuem composição bastante diversificada e uma grande quantidade desses rejeitos é considerada perigosa. Podem ser constituídos por escórias (impurezas resultantes da fundição do ferro), cinzas, lodos, óleos, plásticos, papel, borrachas, etc.

• “Entulho”: resultante da construção civil e reformas. Quase 100% destes resíduos podem ser reaproveitados embora isso não ocorra na maioria das situações por falta de informação. Os entulhos são compostos por: restos de demolição (madeiras, tijolos, cimento, rebocos, metais, etc.), de obras e solos de escavações diversas.

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De acordo com o TIPO:• “Resíduo Reciclável”: papel, plástico, metal, 

alumínio, vidro, etc.• “Resíduo Não Reciclável” ou “Rejeito”:

resíduos que não são recicláveis, ou resíduos recicláveis contaminados;

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De acordo com a COMPOSIÇÃO QUÍMICA:• Orgânicos: restos de alimentos, folhas, grama, animais mortos, esterco,

papel, madeira, etc.. Muita gente não sabe, mas alguns compostos orgânicos podem ser tóxicos. São os chamados “Poluentes Orgânicos Persistentes” (POP) e “Poluentes Orgânicos Não Persistentes”.

• - “Poluentes Orgânicos Persistentes” (POP): hidrocarbonetos de elevado peso molecular, clorados e aromáticos, alguns pesticidas (Ex.: DDT, DDE, Lindane, Hexaclorobenzeno e PCB`s). Estes compostos orgânicos são tão perigosos que foi criada uma norma internacional para seu controle denominada “Convenção de Estocolmo”.

• - “Poluentes Orgânicos Não Persistentes”: óleos e óleos usados, solventes de baixo peso molecular, alguns pesticidas biodegradáveis e a maioria dos detergentes (Ex.: organosfosforados e carbamatos).

• Inorgânicos: vidros, plásticos, borrachas, etc.

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De acordo com a PERICULOSIDADE:

Essa classificação foi definida pela ABNT na norma NBR10004: 2004 da seguinte forma:• Resíduos Perigosos (Classe I): são aqueles que por suas

características podem apresentar riscos para a sociedade ou para o meio ambiente. São considerados perigosos também os que apresentem uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e/ou patogenicidade. Na norma estão definidos os critérios que devem ser observados em ensaios de laboratório para a determinação destes itens. Os resíduos que recebem esta classificação requerem cuidados especiais de destinação.

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• Resíduos Não Perigosos (Classe II): não apresentam nenhuma das características acima, podem ainda ser classificados em dois subtipos:

• - Classe II A – não inertes: são aqueles que não se enquadram no item anterior, Classe I, nem no próximo item, Classe II B. Geralmente apresenta alguma dessas características: biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água.

• - Classe II B – inertes: quando submetidos ao contato com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, com exceção da cor, turbidez, dureza e sabor.

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Q U A D R O 1 - C L A S S I F I C A Ç Ã O D O S R E S Í D U O S D A C O N S T R U Ç Ã O C I V I L P E L A R E S O L U Ç Ã O 3 0 7 D O

C O N A M A .

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• Tipos de resíduos

Os tipos de resíduos sólidos da construção civil podem variar de acordo com o tipo de construção realizada. Essa identificação dos RCC é essencial para analisar qual deverá ser o acondicionamento inicial, transporte e a destinação final que deve ser dada a cada tipo de resíduo de maneira ambientalmente correta. A identificação prévia e caracterização dos resíduos a serem gerados são fundamentais no processo de reaproveitamento dos RCC, pois esse conhecimento leva a se pensar maneiras mais racionais de se reutilizar e/ou reciclar o material.

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Abaixo segue alguns tipos resíduos:• Blocos de concreto, blocos cerâmicos, argamassas, outros componentes

cerâmicos, concreto, tijolos e assemelhados;• Madeira;• Plásticos (sacarias de embalagens e aparas de tubulações);• Papelão (sacos e caixas de embalagens dos insumos utilizados durante a

obra) e papéis (escritório);• Metal (ferro, aço, fiação revestida, arame etc.);• Serragem;• Gesso de revestimento, placas acartonadas e artefatos;• Solos;• Telas de fachada e de proteção;• EPS (Poliestireno expandido) – exemplo: isopor.

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NORMAS TÉCNICAS/ASPECTOS LEGAIS

As normas técnicas foram elaboradas pelos Comitês Técnicos e publicadas pela ABNT em 2004, conforme sintetizado no Quadro 2.

Estas normas envolvem as diretrizes para implantação de áreas de transbordo e triagem, de aterros de inertes e de reciclagem dos RCD, além de procedimentos para a execução da pavimentação com agregados reciclados e de concreto sem função estrutural.

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Norma Título

NBR 15112 (ABNT, 2004b) Resíduos da construção civil e resíduos volumosos _ Áreas de transbordo e triagem – Diretrizes para projeto, implantação e operação;

NBR15113 (ABNT, 2004c) Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes – Aterros – Diretrizes para projeto, implantação e operação;

NBR 15114 (ABNT, 2004d) Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem- Diretrizes para projeto, implantação e operação;

NBR 15115 (ABNT, 2004e) Agreagados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos;

NBR 15116 (ABNT, 2004f) Agragados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Requisitos.

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• Legislação Ambiental referente aos resíduos de construção e demolição;• Lei Federal Nº 12.305/2010 – PNRS.

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PERDAS E DESPERDÍCIOS

Os desperdícios da Construção Civil não ocorrem apenas no momento da execução de uma obra. São decorrência de um processo formado de várias etapas que são: planejamento, projeto, fabricação de materiais e componentes, execução e uso e manutenção.

O conceito de desperdício, geralmente é associado ao conceito de perdas na construção civil, porém deve-se entender como perda à ineficiência causada no uso de equipamentos, materiais, mão-de-obra e capital (BOGADO, 1998, p. 18).

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RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO

Os resíduos de construção são considerados todo e qualquer resíduo oriundo das atividades de construção, sejam eles de novas construções, reformas, ampliações, demolições, que envolvam atividades de obras de arte e limpeza de terrenos com presença de solos ou vegetação. (ÂNGULO, 2005, p.27 )

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TIPOS DE RCC

• Limpeza de terreno: solos, rochas e vegetação;• Montagem do canteiro: blocos cerâmicos, concreto, areia,

brita, madeira;• Fundação: solos, rochas; • Estrutura: concreto, areia, brita, madeira, ferro;• Alvenaria: blocos cerâmicos, blocos de concreto, argamassa,

papel, plástico.

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• Instalações Elétricas: blocos cerâmicos, conduites, mangueira, fio de cobre;• Reboco Interno/Externo: argamassa;• Revestimentos : pisos e azulejos cerâmicos, piso de madeira,

papel, papelão, plástico;• Forro de Gesso: placas de gesso; • Pinturas: tintas, seladoras, vernizes, texturas;• Coberturas: madeiras, telhas.

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ÍNDICES MÉDIOS DE PERDA DOS MATERIAIS NAS EDIFICAÇÕES

___________________________________Materiais Perdas (%) Areia 39 Cimento 33Concreto 01Aço 26Tijolos/Blocos 27 Argamassas 91___________________________________Fonte: Adaptado de Pinto, 1995.

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FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A GERAÇÃO DE RESÍDUOS

• Layout do canteiro de obras;• Falha na construção e retrabalho;• Falta de planejamento; • Baixa qualidade dos materiais adotados;• Transporte ou armazenamento inadequado dos

materiais.

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IMPACTOS AMBIENTAIS

A destinação inadequada dos resíduos de construção civil, em terrenos baldios, áreas de preservação permanente, vias e logradouros públicos, causam impactos, que podem trazer danos ao meio ambiente e a qualidade de vida da população.

A expressão impacto ambiental, segundo a Resolução n° 001 do Conselho Nacional do Meio Ambiente, de 23 de setembro de 1986 (CONAMA) é definida como: Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem estar da população, as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais. (CONAMA, 1986)

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IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELOS RESÍDUOS

Proliferação de vetores de doenças

RCC misturados com resíduos domésticos em áreas irregulares

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Entupimento de galerias e bueiros

Disposição irregular de RCC obstruindo rede de drenagem

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Assoreamento de córregos e rios

Disposição irregular as margens do córrego

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Degradação da vegetação

Grande volume de RCC depositado causando degradação da vegetação

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Obstrução de vias Poluição visual

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO RCC

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Conforme a resolução nº. 307/02 do Conama (Brasil, 2002), define-se gerenciamento de

resíduos como o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo

planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e

implantar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos

(Brasil, 2002).

Etapas do Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil:

a) Caracterização e quantificação dos resíduos sólidos;

b) Minimização dos resíduos;

c) Segregação dos resíduos;

d) Acondicionamento/armazenamento;

e) Transporte;

f) Destinação dos resíduos.

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CARACTERIZAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Para a caracterização e quantificação dos RCC, é necessário classificar os tipos de resíduos sólidos produzidos pelo empreendimento, adotando a classificação da Resolução CONAMA 307/02 e 348/04, inclusive os resíduos de característica doméstica.

IDENTIFICAÇÃO DOS RCC POR ETAPAS DA OBRA Fase da obra Tipos de Resíduos Possivelmente Gerado Limpeza de terrenos Solos Rocha, Vegetação e Galhos Montagem do canteiro Blocos Cerâmicos, Concreto, areia e brita Madeiras Fundações Solos e Rochas Concreto(areia e brita) Superestruturas Madeiras Sucata de Ferro e Formas Plásticas Blocos Cerâmicos, Blocos de Concreto e Alvenaria Argamassa Papel e Plástico Instalações Hidrosanitárias Blocos Cerâmicos PVC e PPR Instalações Elétricas Blocos Cerâmicos Conduítes, Madeiras e Fios de cobre Reboco Interno/Externo Argamassa Pisos e Azulejos Cerâmicos Revestimentos Piso Laminado de madeira, papel Papelão e plástico Forro de Gesso Placas de Gesso Acartonado Pinturas Tintas, Seladoras, Vernizes, Texturas Coberturas Madeiras Cacos de telhas de fibrocimento

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MINIMIZAÇÃO DOS RESÍDUOS

A estratégia de minimização de resíduos deve ter como prioridade a redução da geração do resíduo

na fonte e o seu reaproveitamento ou reciclagem posterior.

A CIRIA (1999) considera como minimização qualquer técnica, processo ou atividade que

possa evitar, eliminar ou reduzir o volume de resíduo na sua origem ou permitir o reuso ou

reciclagem do resíduo para outras finalidades.

EEA (1999) trabalha a definição de minimização de resíduo através dos seguintes elementos,

organizados por ordem de prioridade:

A EEA conceitua a minimização do entulho através da seguinte hierarquia:

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Para uma boa minimização dos resíduos podemos utilizar as seguintes recomendações:

• Siga as recomendações dos fabricantes(embalagens, folders ou catalogos);

• Descarregar o material com muito cuidado;

• Utilize o carrinho paleteiro ou grua no caso de paletização;

• Prever a utilização de peças modulares;

• Armazenar e utilizar os materiais com cuidado, para não romper peças desnecessariamente;

• Adquirir peças nas medidas. Caso contrario selecionar e coletar as sobras em locais a própria dos no canteiro.

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SEGREGAÇÃO DE RESÍDUOS

É o ato de isolar e separar os resíduos sólidos por classe e tipo. A segregação deve ser segregada na origem ou próxima.

Diante da possibilidade de reciclagem do resíduos, deve-se comprometer em efetivar a separação desse tipo de resíduo durante a execução da obra e em buscar sua adequada destinação.

Abaixo segue alguns procedimentos a serem adotados:

• Separar sacos de cimento e de argamassas de outras embalagens;• Separar as embalagens plásticas contaminadas das não contaminadas;• Aproveitar todas as alternativas possíveis para a recuperação dos

metais, separe-os por tipos, bitolas, acabamento.

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ACONDICIONAMENTO/ARMAZENAMENTO

É o local de disposição temporária adequada para cada classe/tipo de resíduo de forma a garantir a integridade dos materiais, até que sejam transportadas para seus acondicionamentos finais e depois para a sua destinação final.

Deverá acontecer o mais próximo possível dos locais de geração dos resíduos, dispondo-os de forma compatível com seu volume e preservando a boa organização dos espaços nos diversos setores da obra.

Os dispositivos de armazenamento mais utilizados na atualidade são as bombonas (figura 1), bags, baias e caçambas estacionárias, que deverão ser devidamente sinalizados informando o tipo de resíduo que cada um acondiciona visando a organização da obra e preservação da qualidade do RCC.

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TRANSPORTE

É o deslocamento que o resíduo percorre até a o seu acondicionamento final. Para alguns resíduos como o perigoso esse transporte deve ser realizada de forma segura para que não venha a ocorrer possíveis vazamentos e consequentemente contaminação do solo.

O transporte interno dos RCC entre o acondicionamento inicial e final pode utilizar os meios convencionais e disponíveis: o transporte horizontal pode ser geralmente realizado por carrinhos ou giricos, transporte manual ou transportes verticais como elevadores de carga, gruas e guinchos.

Já o transporte externo não poderá ser realizado sem um determinado controlado de transporte de resíduo, que deverá ser emitido um documento onde contém a identificação do gerador, do(s) responsável(is) pela execução da coleta e do transporte dos resíduos gerados no empreendimento, bem como da unidade de destinação final. Identificar a empresa licenciada para a realização do transporte dos RCC, os tipos de veículos e equipamentos a serem utilizados, bem como os horários de coleta, frequência e itinerário.

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DESTINAÇÃO DE RESÍDUOSA destinação final dos resíduos só poderá ser realizada para os que não podem ser reutilizados no processo. As soluções para a destinação dos resíduos devem combinar compromisso ambiental e viabilidade econômica, garantindo a sustentabilidade e as condições para a reprodução da metodologia pelos construtores.

Os fatores determinantes na designação de soluções para a destinação dos resíduos são os seguintes:

I - possibilidade de reutilização ou reciclagem dos resíduos nos próprios canteiros;

II - proximidade dos destinatários para minimizar custos de deslocamento;

III - conveniência do uso de áreas especializadas para a concentração de pequenos volumes de resíduos mais problemáticos, visando à maior eficiência na destinação.

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REUTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS

A reutilização de resíduos caracteriza-se por envolver ações que visam o aproveitamento sem a necessidade de descarte. De maneira geral, para que os objetivos da gestão de resíduos sejam alcançados, é necessária a aplicação de técnicas de reutilização no canteiro de obra.

Abaixo segue alguns tipos de reutilização

• Resíduos de concreto: podem ser reutilizados para preenchimentos não estruturais, principalmente para regularização de nível de blocos de fundação;

• Resíduos de argamassa: foram reutilizados para preenchimento não estrutural, elaboração de argamassa para revestimentos (chapisco, reboco, emboço);

• Resíduos de brita, areia, saibro, fibrocimento, tinta, impermeabilizante: as sobras passíveis de posterior utilização foram encaminhadas ao depósito da empresa. Os resíduos que não podiam ser reaproveitados foram ser destinados de acordo com especificações da Resolução CONAMA n º 307/02;

• Resíduos de cerâmica: foram reutilizados para preenchimento não-estrutural, principalmente como aterro em áreas a serem aterradas e regularização de pisos.

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CONCLUSÃO

Considerando que os resíduos da construção civil tem grande participação nos resíduos sólidos de forma em geral, devemos dar total importância sobre a disposição desses RCC.

Com os assuntos que foram abordados nesse trabalho, podemos concluir que é possível existir uma relação harmônica entre o desenvolvimento sustentável e os resíduos sólidos da construção civil.

A partir da implantação de programas que permitem a redução, o controle a reutilização desse material e, por fim, a reciclagem, para que possa servir de matéria-prima a indústria, diminuindo assim o desperdício.

Esses programas podem trazer benefícios econômicos para as construtoras como na forma de redução de custos, ambientais como construções que minimizam a geração desses resíduos que tem grande interferência nos impactos ambientais: poluição da agua, do ar e da agua, e social como na redução de proliferação de vetores e da poluição visual, oriundos da má disposição desses resíduos.

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FIM