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EÇA DE QUEIRÓS BIOGRAFIA & BIBLIOGRAFIA

Trabalho de pesquisa

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Eça de Queirós

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EÇA DE QUEIRÓS BIOGRAFIA & BIBLIOGRAFIA

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• José Maria Eça de Queirós nasceu na Póvoa de Varzim, a 25 de Novembro de 1845, filho de José Maria Teixeira de Queirós, magistrado judicial, e Carolina Augusta Pereira d'Eça, natural de Viana do Castelo. Por se tratar de uma ligação amorosa irregular, o pequeno José Maria foi registado como filho de "mãe incógnita".

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• Em 1867 fundou e redigiu integralmente, durante perto de meio ano, o jornal "O Distrito de Évora", com o qual fez oposição política ao governo. Meses depois instalou-se em Lisboa, passando a colaborar com maior regularidade na "Gazeta de Portugal", para a qual começara a escrever no ano anterior. Os textos desta época ,publicados posteriormente com o título Prosas Bárbaras, reflectem ainda uma acentuada influência romântica.

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• Em 1869 fez uma viagem ao Egipto e Palestina, tendo na ocasião assistido à inauguração do canal de Suez. Acompanhava-o o conde de Resende, com cuja irmã, Emília de Castro Pamplona, viria a casar em 1886. As impressões dessa viagem ficaram registadas nos textos que integram o livro O Egipto e forneceram o ambiente para o romance A Relíquia.

• Ainda em 1869, de parceria com Antero de Quentale Batalha Reis, cria a figura de Carlos Fradique Mendes, que mais tarde transformaria numa espécie de alter-ego.

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• Em 1870 escreveu de parceria com Ramalho Ortigãouma série de folhetins a que deram o nome de O Mistério da Estrada de Sintra. A colaboração entre os dois continuou no ano seguinte com uma publicação de crítica política e social - "As Farpas". Os textos de Eça de Queirós viriam a ser publicados em livro com o título Uma Campanha Alegre.

• Durante a sua estada em Lisboa reencontrou Antero de Quental e outros jovens intelectuais e juntos formaram o grupo do Cenáculo, de onde partiu a ideia das Conferências do Casino. O próprio Eça pronunciou uma das palestras, em 12/6/1871, sobre "O Realismo como nova expressão de arte".

• Em 1870 havia sido nomeado administrador do concelho de Leiria. Essa curta estadia forneceu-lhe o material para imaginar o ambiente provinciano e devoto em que decorre a acção de O Crime do Padre Amaro.

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• Em 1861 matriculou-se em Coimbra, no curso de Direito, que concluiu em 1866. Foi aí que conheceu Antero de Quental e Teófilo Braga mas não se envolveu na polémica conhecida por Questão Coimbrã (1865-66), que opôs os jovens estudantes a alguns dos mais conhecidos representantes da segunda geração romântica.

• Após a formatura, chegou a estabelecer-se como advogado em Lisboa, mas rapidamente desistiu dessa carreira, que lhe parecia pouco promissora

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• Entretanto ingressou na carreira diplomática, tendo sido nomeado cônsul em Havana (Cuba, na altura colónia espanhola), em 1872. Durante a sua estada procurou melhorar a situação dos emigrantes chineses, oriundos de Macau, colocados numa quase escravidão. Durante esse período, fez uma longa viagem pelos Estados Unidos e Canadá. Foi nesta fase que redigiu o conto Singularidades de uma rapariga loura e a primeira versão de O Crime do Padre Amaro.

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• Em Dezembro de 1874 foi transferido para Newcastle, onde escreveu O Primo Basílio, e mais tarde para Bristol (1878). Dez anos depois (1888) foi colocado em Paris, onde permaneceu até à sua morte.

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• Na sequência das Conferências do Casino, em 1877 Eça projectou uma série de novelas com que faria uma análise crítica da sociedade portuguesa do seu tempo, com a designação genérica de "Cenas Portuguesas". Mesmo sem obedecer com rigor a esse projecto, muitos dos romances escritos por Eça até ao fim da sua vida nasceram dele: O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, A Capital, Os Maias, O Conde de Abranhos e Alves e C.a.

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• Entre 1889 e 1892 dirige a "Revista de Portugal". Ao longo dos anos colaborou em muitas outras publicações, tendo esses textos sido publicados postumamente.

• Pouco depois da publicação de Os Maias, que não obteve o sucesso que o autor esperava, nota-se na produção romanesca de Eça de Queirós uma significativa inflexão. Essas últimas obras (A Ilustre Casa de Ramires, A Cidade e as Serras e Contos) manifestam um certo desencanto face ao mundo moderno e um vago desejo de retorno às origens, à simplicidade da vida rural.

• Eça de Queirós morreu em Paris, a 16 de Agosto de 1900.

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• Bibliografia:O Mistério da Estrada de Sintra (1870)O Crime do Padre Amaro (1875); versão definitiva em 1880O Primo Basílio (1878)O Mandarim (1880)A Relíquia (1887)Os Maias (1888)Uma Campanha Alegre (1890-91)A Ilustre Casa de Ramires (1900)A Correspondência de Fradique Mendes (1900)A Cidade e as Serras (1901)Contos (1902)Prosas Bárbaras (1903)Cartas de Inglaterra (1905)Ecos de Paris (1905)Cartas Familiares (1907)Bilhetes de Paris (1907)Notas Contemporâneas (1909)Últimas Páginas (1912)A Capital (1925)O Conde de Abranhos (1925)Alves e C.ª (1925)Correspondência (1925)O Egipto (1926)Cartas Inéditas de Fradique Mendes (1929)Páginas Esquecidas (1929)Eça de Queirós entre os seus - Cartas íntimas (1949)Folhas Soltas (1966)A Tragédia da Rua das Flores (1980)Dicionário de MilagresLendas de SantosEdições críticas:A Capital (1992)O Mandarim (1993)Alves e C.ª (1994)Textos de Imprensa VI (1995

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• FIM

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