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Docente:
Milene Lança
Discente:
Ricardo António
Aluno n.º 43043
ESE – UALG
FARO, JUNHO 2011
1º ano – 2º semestre
Rural VS Urbano
Sociologia do Território Complementaridade ou dicotomia?
Introdução O presente trabalho enquadra-se no conteúdo programático da Unidade Curricular de
Sociologia do Território, do 1º ano – 2.º semestre do Curso de Educação Social (pós
laboral), orientada e coordenada pela professora Milene Lança, e trata-se de uma
recensão crítica à obra do autor João Ferrão, Geógrafo e Investigador do Instituto de
Ciências Sociais, sobre o artigo: “RELAÇÕES ENTRE MUNDO RURAL E MUNDO
URBANO: evolução histórica, situação actual e pistas para o futuro”, publicado na revista
Sociologia, Problemas e Práticas, n.º 33, 2000, CIES-ISCTE, (pp. 45-54).
Este artigo, objecto de recensão, divide-se em quatro pontos, incluindo o resumo
introdutório, que sintetiza o sentido das diversas visões sobre as relações entre o rural e
o urbano, situações dominantes nos dias de hoje e propostas de linhas estratégicas de
intervenção. O primeiro ponto aborda as relações rural-urbano, numa perspectiva
histórica, salientando as principais alterações ao longo dos tempos. No segundo ponto, o
autor apresenta uma visão da actual relação entre urbanidade e ruralidade, interpretando-
a à luz da evolução histórica e as situações mais marcantes e que hoje prevalecem. Num
terceiro ponto, destacam-se algumas orientações estratégicas que apontam para uma
futura relação de complementaridade entre o mundo rural e o mundo urbano.
A actualidade do tema, a sua importância e a sua simplicidade, influenciaram a escolha
deste artigo.
Quanto ao presente trabalho, este divide-se em quatro partes (capítulos): a introdutória,
que sintetiza o objecto de recensão; o desenvolvimento, que incide sobre a evolução
histórica das relações sociais existentes entre o mundo rural e urbano; as suas práticas e
toda a complementaridade e/ou dicotomia resultante dessas mesmas relações; e a
crítica/conclusão fase ao assunto e qual a contribuição do mesmo artigo para o
conhecimento, quer científico quer literário/sociológico.
Propõe-se assim evidenciar e analisar os pontos mais relevantes, procurando, de forma
simples mas objectiva, contribuir positivamente para uma melhor elucidação quanto às
diferenças e às semelhanças sociais, culturais e económicas entre ruralidade e
urbanidade, permitindo-nos ainda reflectir sobre a valorização territorial e patrimonial, a
sua reestruturação e estratégias, baseadas no simbolismo, representações e práticas
sociais, no sentido de contribuir para uma boa política de desenvolvimento do mundo
rural.
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1 - Perspectiva histórica
Longe vão os tempos em que o mundo rural arcaico prevalecia pela sua centralidade
económica, social e simbólica. Esta centralidade, segundo Ferrão (2000), veio a perder
fôlego com a chegada da Revolução Industrial no século XVIII, onde as aglomerações
urbano-industriais passam a ter, por excelência, um papel de progresso e onde a
produção agrícola e o papel de refúgio das áreas rurais passam a desempenhar, ou a ter
como função principal, o fornecimento de mão de obra desqualificada e barata para as
actividades económicas com vista a empolgar o crescimento nas cidades.
O autor refere ainda que, após a 2ª Guerra Mundial e com a industrialização da
agricultura, surgiu uma nova dicotomia entre o meio rural: o rural moderno e o rural
tradicional, levando a que a oposição entre rural e urbano começasse a ser vista não
como a mais decisiva dada a “perda” da exclusividade do modernismo nas áreas
urbanas.
“A mudança operada nas relações cidade/campo, traduzida em
alargamento e diversificação, era acompanhada pela emergência do
espaço social urbano/industrial, o qual, na sua lógica de afirmação e de
inovação, se guindava a posição dominante e subordinava a si o espaço
social rural” (Barros, 1990:46.).
Barros (1990), refere que a revolução industrial veio trazer profundas mudanças no
mundo rural. A transferência das actividades para a cidade veio tornar a produção
agrícola do meio rural totalmente dependente da indústria da cidade e cada vez mais
orientada para a cidade e pela cidade. Não só o factor económico foi afectado. A nível
social, quebra-se a integração no espaço rural, levando ao êxodo, e deste modo ao
rompimento do espaço social rural.
Peixoto (s.d.), refere que, em alguns meios rurais, a substituição da agricultura tradicional
pela agricultura produtivista e industrial veio não só a quebrar o factor de subsistência em
que a dependiam as sociedades rurais como a quebrar os laços afectivos existentes que
a comunidade camponesa tinha com a terra e a perda de um bem comum e um
património a transferir de geração para geração. Estas quebras foram em grande medida
derivadas da proximidade dos meios urbanos, levando a práticas comerciais e industriais
e também, num contexto imobiliário, a uma fonte de rendimento, onde sobressaia o factor
económico, perdendo-se assim as dimensões sociais e culturais.
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1.1 Ruralidade como ponto marcante da urbanidade
Com Wirth (1928, cit. in Bógus, 2009) surge a ideia que o urbano e o rural não são
opostos, mas que na realidade estão em contacto permanente. Ele afirma que o processo
de urbanismo transpõe as fronteiras das cidades, uma vez que os camponeses que
migram para o interior da malha urbana trazem as suas influências rurais, as quais se
fundem com os valores e comportamentos ali existentes. Afirma igualmente que a cidade
produz características distintas no modo como os seus ocupantes se organizam em
agrupamentos.
Na cidade, emerge a individualidade, com o respectivo enfraquecimento de vínculos aos
grupos sociais. Contudo, os indivíduos, que assumem uma multiplicidade de papéis
sociais, sentem as dificuldades existentes no relacionamento com o seu semelhante,
levando a que certos grupos sociais se liguem ao associativismo para colmatar interesses
específicos, que individualmente não conseguiam alcançar. Bógus (2009), apoiando-se
na obra de Durkheim (1960), refere que a noção de segregação é a localização
específica de determinado grupo social em relação a outros, de onde surge a ideia de
distância espacial como expressão da distância social. O estudo da segregação inicia-se
com a Escola de Chicago, nas primeiras décadas do Século XX, tendo dois dos seus
autores, Park e Burgess, adoptado como ideia de partida as “áreas naturais”, em torno
das quais se constituíam comunidades homogéneas, com sistemas de valores próprios e
relações simbólicas específicas. Este modelo “ecológico” seria a principal característica
das cidades, que se organizariam em círculos concêntricos, começando com as unidades
administrativas e comerciais no centro e acabando nas zonas residenciais na periferia.
Este factor leva a que os indivíduos se agrupem por afinidades, quer sejam elas raciais,
étnicas ou por status, de forma a se protegerem dos efeitos fragmentadores que o
individualismo do mundo urbano provoca (Durkheim, 1960).
Também Guerra (2001) reconhece a cidade como sendo dual cada vez mais, fazendo
emergir problemas urbanos específicos e inúmeras desigualdades sociais que coexistem
nesse meio. A crescente mobilidade do capital gera novas variáveis de competitividade
económica que tem a ver com a qualidade de vida local e do espaço urbano.
Guerra (2001:49) indica que “70% a 80% da população mundial está «arrumada» em
contextos dominados pela urbanidade.” Em Portugal, quase metade da população habita
nas das grandes regiões metropolitanas de Lisboa e Porto. Verifica-se pois, que as
cidades ocupam um lugar e um papel central na organização e transformação dos países
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europeus. O futuro dos países, das suas economias e das legitimidades governativas,
dependem do que se passa nas cidades, visto que estas concentram, os fluxos de
mercado, os capitais de informação, as instâncias de decisão e de regulação, e aí se
manifestam os mecanismos de democracia política e de justiça social.
1.2 – A globalização no processo de transformação
Com isto, a globalização, no sentido da mobilidade social, tem provocado mudanças nas
grandes cidades o que leva a um aumento das desigualdades sociais, devido a uma
diversidade dos fenómenos económicos e sociais, como por exemplo a transformação
das estruturas públicas com impactos nas formas de intervenção; o desenvolvimento dos
fenómenos migratórios que alteram as identidades nacionais e as mudanças nas
estruturas sociais; e nas formas de organização familiar e fenómenos de individualização
e de enfraquecimento dos laços familiares. Estas transformações envolvem
oportunidades e riscos, benefícios e incertezas que atingem diferentemente os vários
grupos sociais inseridos nas cidades. A sua localização espacial não é indiferente, pois o
próprio espaço pode contribuir para aprofundar as dimensões de exclusão social (Guerra,
2001).
Este fenómeno da globalização, apesar de suscitar alguns desequilíbrios sociais e
económicos entre o local e o global, pode, de uma forma articulada, contribuir
positivamente para a (re)conservação de equilíbrios sociais, principalmente em épocas
de crise. A produção de bens primários para consumo do mercado interno servem de
“amortecedor” às disfuncionalidades geradas pelas crises que afectam a economia, onde
a produção de bens em regime familiar e a baixos custos de produção assumem
relevâncias significativas quanto à manutenção da economia rural (Martins, 2000).
2 – Perspectiva Social
“Enquanto nos interessarmos pelo rural é porque nos interessamos
pelas pessoas, pelos territórios, pelas sociabilidades, pela proximidade
relacional, pelas capacidades que originam ancoragens qualificantes
dos processos de desenvolvimento”. (Reis, 2001:11).
Esta perspectiva de Reis (2001) vai de encontro à reflexão de Ferrão (2000) quanto à
redescoberta do mundo rural, apostando nas competências e valorizações das pessoas e
motivando-as a encarar o território como património. O reaproveitamento e valorização do
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território, centrado na renaturalização – conservação e protecção da natureza; a procura
de autenticidade – com vista a criar identidade própria e privilegiar a conservação e
protecção do património histórico, com capacidade de suportar as tendências actuais da
globalização; e a comercialização das paisagens – valorizando as actividades de turismo
e lazer (turismo rural, por exemplo), num sentido de resposta à expansão de novas
práticas de consumo, são medidas que, não só promovem o território em si, tornando-o
multifuncional e com valor patrimonial, como fomentam a pluriactividade das famílias
camponesas, levando a que estas contribuam na manutenção e expansão do mundo
rural, quer em termos económicos quer também em termos sociais e ambientais (Ferrão,
2000).
Mas, a sobrevivência do mundo rural não passa apenas por esta função não agrícola. A
agricultura, é ainda uma actividade a preservar! Quer por motivos económicos, uma vez
que este sector primário é imprescindível para a manutenção de uma série de indústrias
e serviços, quer por motivos sociais porque torna vantajosa a qualidade de vida de quem
lá reside, criando postos de trabalho, permitindo assim a fixação das populações, tendo
em conta a não absorvência de todos os grupos sociais nos sectores secundário e
terciário (Martinho, 2000).
Segundo Carneiro (1998), “Abrir novas alternativas de trabalho no campo é um projecto
que surge em função da perspectiva de estreitamento dos laços com a cidade, favorecido
pelas facilidades dos meios de comunicação. É nesse contexto que os ideais da
juventude rural apontam para uma síntese, que definimos como projecto de vida
«rurbano»”.
3 – Conclusão
Os argumentos de “refuncionalização” por os espaços rurais serem considerados
inferiores em relação aos urbanos vão sendo acompanhados pela diminuição das
possibilidades de um mundo rural com características centradamente agrícolas, aquelas
que lhe garantiram sustentabilidade ao longo de centenas de anos e que ainda hoje são
determinantes nos modos de vida daqueles que sempre aí habitaram. O conjunto de
elementos de um modelo de desenvolvimento, ou de não desenvolvimento, tem
conduzido ao abandono continuado dos espaços rurais e à desvalorização social e
económica da agricultura. O espaço rural é assim denominando de baixa densidade,
onde crescem as distâncias físicas e aumentam as desigualdades no acesso a bens e
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serviços. Verifica-se, em parte, algum cepticismo quanto às novas tendências de
reaproveitamento do território, quer por motivos económicos, dada a débil conjuntura
financeira actual, quer por motivos sociais, pela dificuldade em cativar e fixar pessoas nos
meios rurais. Contudo, há o factor cultural. A cultura agrícola herdada dos nossos
antepassados é um factor determinante nesta “ponte” entre o mundo rural e o urbano. O
“voltar às origens” como objectivo definido de reaproveitamento territorial não pode ser
visto como aspecto negativo, inglório ou até de desânimo por não se ter conseguido os
objectivos pretendidos enquanto cidadão urbano, mas sim como um aspecto dinâmico e
de desenvolvimento, mostrando as capacidades produtivas e dando a conhecer ao
mundo urbano que o rural faz parte integrante da identidade de uma comunidade (região,
país). Neste sentido, existindo deste modo condições físicas (quanto ao espaço) e sociais
(quanto à mão de obra; as pessoas) de manter a aproximação entre o mundo rural e
urbano, haverá necessidade de uma maior sensibilidade político-governamental quanto à
criação de metodologias de valorização patrimonial, com vista à dinamização desta
dimensão não agrícola do mundo rural. Tais medidas, partindo da formação de novos
agentes de desenvolvimento rural, no sentido de se desenvolverem projectos de
cooperação além-fronteiras a fim de se trocarem experiências e desencadear processos
de desenvolvimento nos mundos rurais e deste modo procurar-se acabar com a (ainda)
separação entre o rural e o urbano e entre o campo e a cidade, tendem a criar condições
de acesso a infra-estruturas e contribuir para uma melhoria da baixa densidade física e
social do mundo rural. O acesso a equipamentos e serviços, irá permitir o
desenvolvimento de uma maior proximidade entre a cidade e o campo, conciliando e
articulando territorial e funcionalmente estes dois extremos.
A forma como os territórios rurais alcançaram a sua resposta ao progresso foi através do
estreitamento das relações com os espaços urbanos e, consequentemente, do aumento
da sua dependência face a esses espaços. Actualmente, o urbano é visto como o espaço
de referência e como modelo de desenvolvimento para o mundo rural e esta referência e
modelo colidem, forçosamente, com o campo das oportunidades, dos recursos e dos
meios aí existentes. O fenómeno da urbanização estende-se sobre a maior parte das
cidades dos países industrializados e podemos afirmar que este território está envolvido
por um tecido urbano, cada vez mais limitado, no entanto apresentando diferenciações
locais. Ao mesmo tempo, esse tecido, vai sendo um grupo de concentrações urbanas e
aglomerados populacionais e esses grupos ou núcleos urbanos, deterioram-se, e as
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pessoas têm de se sujeitar a deslocarem-se para as periferias, formando guetos para os
mais desfavorecidos.
O espaço urbano é inevitavelmente de uma importância global, tanto em termos
económicos, políticos, sociais e de sustentabilidade ambiental, de competitividade e de
diversidade cultural. Segundo estudos, em 2030, três em cada cinco habitantes viverão
nas cidades e este será o culminar do modelo de desenvolvimento que se iniciou com a
Revolução Industrial, mas o processo de industrialização não tem sentido se a sociedade
urbana se resume apenas ao crescimento industrial.
Existem várias estratégias de intervenção no mundo rural, contudo, a nosso ver, há
algumas que se destacam. A visão do “voltar às origens” e (re)aproveitar os recursos
naturais, quer do ponto de vista económico através da mercantilização das terras e
optando por abrir o mundo rural a novos horizontes de mercado, onde a predominância
da produção agrícola passa deixa de ter tanta expressão e passar a considerar os
recursos naturais carregados de simbolismos como património histórico, social e cultural,
como parte multifuncional da realidade actual; quer do ponto de vista social que permite
cativar e fixar pessoas para o meio rural através da criação de infra-estrutras e políticas
sustentáveis gerando de uma forma geral alguns empregos partindo da capacitação das
pessoas, permitindo assim uma participação mais activa e de envolvimento social, são,
em nosso entender, as principais formas de contribuição positiva para o desenvolvimento
rural e deste modo para uma maior ligação entre os dois extremos rural-urbano. É sabido
que, actualmente em Portugal, os índices de produção agrícola não atingem valores
muito satisfatórios, logo, há que apostar nesta dimensão do rural não agrícola.
A presente recensão, visa, de uma forma geral, contribuir para uma visão do actual
conceito “rurbano”, tentando de uma forma objectiva sensibilizar para a reestruturação e
valorização territorial e patrimonial. Entende-se, deste modo, que o mundo rural e o
mundo urbano são indissociáveis e logo complementam-se natural e socialmente.
Pretende-se também estimular o leitor a fazer uma reflexão pessoal sobre as novas
perspectivas de reaproveitamento e valorização do território, baseando esta política de
desenvolvimento territorial como uma mais valia para o património e também não
escondendo o pensamento de que a produção agrícola pode ser uma forma de resposta
à actual situação de crise económica, quer como forma de subsistência quer como forma
de impulso à produção agrícola como “veículo” de dinamização e capacitação social.
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