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Como cultivar interações com confiança Um esforço para a sustentabilidade dos sistemas interativos @ Sónia Sousa, 2015 1 UAb

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@ Sónia Sousa, 2015 1

Como cultivar interações com confiança

Um esforço para a sustentabilidade dos sistemas interativos

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O Contexto• O papel dos sistemas informáticos na aprendizagem– Ambientes de aprendizagem colaborativa suportados por

computador • Computer Suported Collaborative Learning

– Plataformas de gestão da aprendizagem • Learning Management Systems

– Ambientes de aprendizagem personalizada• Personal Learning Environment

• Implicam mudanças de paradigmas de ensino e aprendizagem.

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O contexto

• Fazem surgir novas abordagens– No uso dos espaços de informação e comunicação;– Na partilha e participação; e– Na interação em comunidade e em rede.

• Ou mudam a forma como...– Encaramos o papel da tecnologia; – Agimos em sociedade;– Nos relacionamos em grupo ou individualmente; – Partilhamos informação e conhecimento; e– Aprendemos em contextos a distância.

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O contexto

• Aumentando a relevância de elementos como:– A construção social do conhecimento;– Concepção de ações que fomentem...

• A predisposição para cooperar; e• A participação dos seus atores na resolução de problemas.

• Fazendo surgir no processo de ensino e aprendizagem– A centralidade do(s) aprendente(s);– A especificidade do(s) contexto(s).

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Porquê a confiança?

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Objectivo

• Contribuir para – A redução do insucesso na aprendizagem;– A diminuição do abandono dos programas

educativos. • Usar como alavanca para – A promoção do sucesso;– A participação efetiva.

• Diminuir o insucesso e o abandono.

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Porquê a confiança?

• Porque é um fator estruturante de uma relação, em contextos online esta – Suporta atividades de partilha e colaboração;– Incentiva a vontade de interagir e aprender em

rede;– Facilita a adopção dos artefactos tecnológicos; – Proporciona mais concentração nos conteúdos.

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O problema

• O foco de ação... – A relação entre confiança e os processos de

interação leva a• Estimular a predisposição para a cooperação;• Fomentar a intenção de partilha online.

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Como…

• Primeiro: – Estudamos a relação entre a confiança e as

comunidades de aprendizagem;• Com o intuito de – Perceber a confiança como uma construção

conceptual; e– Estabelecer um modelo sociotécnico que • Representa a relação entre a confiança e os sistemas

sociotécnicos.

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Ainda em falta

• Transpor o conhecimento adquirido – Da teoria para a prática• Uma forma pragmática de cultivar interações com

confiança.

• Criar um procedimento adequado através de– Estratégias de investigação que resultem no• Desenho, implementação e avaliação dos instrumentos

facilitadores da partilha e da cooperação.

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Objetivos do workshop

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Pretende-se perceber...

• A confiança na experiência: utilização como – Dimensão subjetiva; – Mediação interpessoal.

• A apresentação de metodologias de suporte ao desenvolvimento de software interativo–Métodos de análise e avaliação de que ajudem a

encontrar práticas que incentivem• A partilha; e • A cooperação.

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Terminamos

• Refletindo sobre novas abordagens de desenho de interação que– Permitam cultivar interações com confiança;– Promovam atitudes de cooperação e partilha em

contextos de aprendizagem online e a distância.

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O conceito confiança

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O conceito confiança

• Difícil de se perceber ou definir... • Não é um estado "estático" e

“restrito”. • Assume... noções e abordagens

distintas difíceis de comparar.• É um conceito intangível e dinâmico,

logo difícil de medir. • Depende do contexto de análise.

1[O conceito]

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O conceito confiança

• Uma noção interdisciplinar– Sociologia, biologia social (e.g. Good, 1998; Dasgupta, 2000;

Batenson, 1998). – Economia, ciência política (e.g. Dasgupta, 2000; Luhmann,

2000).– Psicologia, ciências cognitivas (e.g. Bachrach and Gambetta,

2001)– Educação (e.g. Hoy and Tschannen-Moran, 2003).– Ciência da computação (e.g. Mcknight, H., and Chervany, N. L.,

1996; Preece and Shneiderman, 2009).

1[O conceito]

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O conceito confiança

• Os esforços incidem em perceber a confiança como elemento facilitador – Dos processos económicos e políticos;– De atitudes cooperativas e de relacionamento

social; e– Da criação de• Protocolos de Segurança e privacidade.

1[O conceito]

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O Modelo Sociotécnico de Confiança

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O Modelo Sociotécnico de Confiança

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Como se estabelece

• O processo de confiar depende – Da vontade de acreditar que...• Alguém ou algo se irá comportar de acordo com o

esperado; e– De um entendimento claro e transparente • Entre todos elementos envolvidos.

• As noções de confiança envolvem – Uma implícita permissão e vontade das partes

envolvidas para se relacionarem.

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2[O modelo]

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• Em situações que decorrem – De serviços prestados e/ou – De interação em sociedade.

• Desenvolve-se em ambientes que beneficiem os interesses – Individuais e colectivos;– Pessoais, do grupo, da comunidade.

Como se estabelece 2[O modelo]

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• Confiar é um elemento importante – No relacionamento social• Seja este entre pessoas, com um objecto ou um

sistema. – No desenvolvimento comunitário, – No desenvolvimento de capital social; – Na necessidade de partilhar e aprender; e– No uso da tecnologia.

Como se estabelece 2[O modelo]

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Confiança

• Confiar é uma atitude– Facilitadora da interação entre os intervenientes;

• Confiar reflete uma predisposição para acreditar– Nos membros da rede; – Nos conteúdos disponíveis; – Nas atividades proporcionadas; ou– Nos artefactos tecnológicos.

2[O modelo]

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Confiança

• Indica a predisposição para acreditar que certa – Pessoa, tecnologia ou espaço de interação é

confiável.• Como a assumimos? Tentamos equilibrar – Compromissos individuais com benefícios e riscos

que advêm do processo de relacionamento.

2[O modelo]

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Como o fazemos…

• Observamos certos “sinais” que nos levam – A acreditar que certa pessoa, tecnologia ou

espaço de interação é confiável;– A reconhecer os indicadores.

2[O modelo]

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2[O modelo]

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1[O conceito]

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Indicadores

• Expectativas– Incentivar ou motivar• Representa capacidade de acreditar (mesmo em

condições de vulnerabilidade e dependência) que certa pessoa ou artefacto tecnológico tem a capacidade de realizar as ações esperadas.

– Fomentar a disposição para interagir• Reflete vontade de usar determinado artefacto para

execução de uma determinada ação (após considerando o riscos e incentivos).

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Indicadores

• Percepção racional– Competência• Viabiliza ações que demonstram a eficácia e eficiência

do artefacto tecnológico como meio de mediação.– Previsibilidade• É a capacidade de prever o comportamento de um

artefacto digital.

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Indicadores

• Percepção emocional– Benevolência

• Reflete a necessidade de perceber se a maioria das pessoas com quem interagimos partilham comportamentos e valores semelhantes.

– Reciprocidade• Representa a necessidade de, ao nos sentirmos parte de um

grupo, nos sentirmos estimulados pela ação de fazer algo com retribuição.

– Honestidade• Reflete uma qualidade que diminui a apreensão/medo da

possibilidade de ser enganado.

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Software interativo

Metodologias de suporte ao desenvolvimento

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O Desafio na concepção de SW…

• Está na interdisciplinaridade do conceito.– Duas abordagens distintas:• Abordagem operacional

– associada a uma análise de risco; • Abordagem social/cognitiva

– Associada à qualidade individual.

• Apesar das 2 abordagens parecerem distintas estas complementam-se– Sistemas sociotécnicos.

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O Desafio…

• Tendência para – Associar a confiança como uma dimensão

puramente técnica• Ignorando a componente social dos sistemas.

– Ignorar a noção de confiança como dimensão subjetiva • Associando-a à Interação Humano computador (HCI)

que– Fomenta experiências de utilização positivas; e – Incentiva a mediação interpessoal.

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Interação Humano computador

• Interação Humano computador – Ou interação homem-computador – Estuda metodologias de concepção de SW que: • Facilitam a mediação entre o humano e a tecnologia; • Facilitam a mediação interpessoal; • Proporcionam experiências de utilização positivas e

usáveis, isto é, a usabilidade.

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A mais valia da confiança…

• Confiar é um elemento que reforça segurança

Só acontece se percebermos certo objecto ou pessoa como confiável; infelizmente isso nem sempre acontece pois os SW não são desenhados com o intuito de fomentar a confiança nos utilizadores mas sim para

• Tornar a tecnologia mais segura; e/ou• Aumentar a sua privacidade.

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Complemento social

• Conceber ferramentas que– Cultivem interações com confiança;– Incentivem os seus utilizadores a acreditar que

certo objecto ou pessoa é confiável.

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Metodologias

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Metodologias

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Metodologias

• Heurísticas– Semelhante às criadas por Jakob Nielsen• 10 Heuristics for User Interface Design

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Metodologias

• Persona (5 minutos)– Para escolher um estudante tipo• Pensa em duas ou três características:

– a tecnologia que usa; – as preferências que manifesta;– os seus padrões de aprendizagem.

– Para escolher um tópico, lição ou tema• Pesquisa, seleciona e partilha recursos na internet.

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Recursos• Value creation through trust in technologically-mediated

social participation. – Technology, Innovation and Education, 1 - 9.

• Cultivar interações confiáveis. – CISTI 2014 - 9th Iberian Conference on Information Systems

and Technologies. I.E.E.E. Press, 2014.• Blog: – https://humancomputertrust.wordpress.com

• Artigos – https://www.researchgate.net/profile/Sonia_Sousa6

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