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Unidades de conservação na Amazônia “A criação de uma área protegida é uma confissão de suicídio. Uma sociedade que precisa proteger a natureza de si mesma não pode estar certa.” José Lutzemberger

Unidades de conservação na amazônia

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E agora volta o 2º Semestre! E seus trabalhos capengas!

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Unidades de conservação na Amazônia“A criação de uma área

protegida é uma confissão de suicídio. Uma sociedade que precisa proteger a natureza de si mesma não pode estar certa.” José Lutzemberger

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O que são UCs?⊱As unidades de conservação

ambiental são espaços geralmente formados por áreas contínuas, institucionalizados com o objetivo de preservar e conservar a flora, a fauna, os recursos hídricos, as características geológicas, culturais, as belezas naturais, recuperar ecossistemas degradados, promover o desenvolvimento sustentável, entre outros fatores que contribuem para a preservação ambiental.

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⊱A criação dessas unidades de conservação é de fundamental importância para a preservação dos ecossistemas, proporcionado pesquisas científicas, manejo e educação ambiental na busca pela conservação do meio ambiente.

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⊱Atualmente o Brasil possui 728 unidades de conservação, sendo que existem diferentes tipos de unidades, cada uma recebendo classificação de acordo com suas características e objetivos a serem atingidos. Essas unidades podem ser destinadas à exploração sustentável de recursos naturais, preservação total do ecossistema, realização de pesquisas, visitação para promover a educação ambiental etc.

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⊱Elas são classificadas como: Parques Nacionais; Reservas Biológicas; Reservas Ecológicas; Estações Ecológicas; Áreas de Proteção Ambiental; Áreas de Relevante Interesse Ecológico; Floresta Nacional; Reserva Extrativista; Refúgio de Vida Silvestre; Reserva da Fauna; Reserva de Desenvolvimento Sustentável; Reserva Particular do Patrimônio Natural.

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Hoje, 6,96% da Amazônia brasileira está protegida dentro de UCs de

Proteção Integral – principalmente em Parques Nacionais, Reservas

Biológicas e Estações Ecológicas - e outros 13% da floresta se encontram dentro de UCs de Uso Sustentável,

como Reservas Extrativistas e Florestas Nacionais, entre outras

categorias.

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A Floresta Nacional do Tapajós ⊱ A Floresta Nacional do Tapajós é uma

importante unidade de conservação da natureza localizada na Amazônia, mais precisamente às margens do Rio Tapajós, na região do estado do Pará.

⊱ Criada em 1974, a Floresta Nacional do Tapajós é a unidade de conservação federal que mais abriga pesquisa científica no Bioma Amazônia – 91 pesquisas em 2012 (SISBIO, 2012). Com aproximadamente 527.000 hectares – mais de 150 quilômetros de praias – a unidade apresenta grande diversidade de paisagens: rios, lagos, alagados, terra firme, morros, planaltos, floresta, campos, açaizais, etc...

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⊱A cobertura florestal fortemente preservada, o Rio Tapajós com suas águas verdes e mornas, e a enorme beleza cênica da região tornam Floresta Nacional do Tapajós uma das unidades de conservação mais visitadas na região norte do Brasil.

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⊱ Além das qualidades ambientais a Floresta Nacional do Tapajós também apresenta expressiva riqueza sociocultural, representada por aproximadamente 500 indígenas da Etnia Munduruku, divididos em três aldeias – Bragança, Marituba e Takuara. Essa riqueza cultural

também é representada pelos mais de 3000 moradores

tradicionais – populações ribeirinhas com hábitos culturais próprios – que vivem em 23 comunidades na região, desde antes da criação da unidade.

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Área de Proteção Ambiental: Arquipélago do Marajó

⊱ A Área de Proteção Ambiental do Arquipélago do Marajó é a maior unidade de conservação do estado do Pará, com 5.500.000 hectares ou 55.000 quilômetros quadrados, e também considerada a maior unidade de preservação do Brasil. O limite da área é com o oceano Atlântico, o rio Amazonas e a baía do Marajó .

⊱ Ilha de Marajó tem cerca de 42 mil quilômetros quadrados e é a maior ilha fluvial do mundo, que se estende desde a foz do rio Amazonas, entre a Linha do Equador e o Oceano Atlântico, com a subdivisão política em dezesseis municípios.

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⊱São cerca de 2 500 ilhas e ilhotas periféricas espalhadas por todos os meandros insulares e flancos de contorno da Ilha de Marajó, pertencentes a jurisdições geopolíticas de diversos municípios marajoaras e estuarinos continentais da periferia do Delta, sendo 46 ilhas de tamanhos grandes e médios.

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Desafios enfrentados pelas UCs ⊱O desmatamento predatório ainda é a

ameaça mais temerária que paira sobre as Unidades de Conservação da Amazônia. A exploração madeireira e a pecuária ilegais mostram-se como atividades determinantes neste processo e responsáveis pela indução de uma série de outros processos degenerativos, como a descaracterização ambiental, perda da qualidade de vida e aumento da violência.

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⊱Ao mesmo tempo em que o país coloca em marcha o plano de ocupação hidrelétrica dos rios amazônicos, fundamental para saciar a sede de energia de uma economia cada vez mais fundamentada na exportação de produtos primários ou semielaborados, estes notoriamente intensivos no uso de energia, é também implementada uma ambiciosa política de conservação da biodiversidade nessa mesma região.

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⊱Percebe-se, portanto, uma nítida disputa entre duas políticas de grande importância para a vida nacional: a de produção de energia e a de proteção da biodiversidade. Ambas centraram seus planos de expansão sobre a região amazônica, em alguma medida pelas mesmas razões (esgotamento de áreas aproveitáveis no centro-sul do país, grande disponibilidade de terras públicas, existência de grandes “jazidas” intocadas), embora com objetivos diametralmente opostos.

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⊱O garimpo na Amazônia representa uma importante fonte de renda e de geração de riqueza, muitas vezes, desrespeitosa com a natureza. Na cidade de Itaituba, por exemplo, a atividade ligada à mineração existe desde os anos 1950, atualmente, o garimpo corresponde a 60% do PIB da cidade. A atividade gerou degradação do meio ambiente, erosão do solo e assoreamento do leito de igarapés. Além do impacto que a exploração causa ao solo e ao ecossistema envolvido, a corrida pelo “ouro” causa a ocupação humana desordenada, gerando acúmulo de lixo e doenças.

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Autor:

Vítor Oliveira