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E.E Profª Irene Dias Ribeiro Urupês Monteiro Lobato Diego Ferreira Lacerda Diogo Ferreira Lacerda Douglas Luiz Passos 3ª Série B - 2011

Urupês - 3ª A - 2011

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Pré-Modernismo

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Page 1: Urupês - 3ª A - 2011

E.E Profª Irene Dias Ribeiro

Urupês Monteiro Lobato Diego Ferreira Lacerda Diogo Ferreira Lacerda Douglas Luiz Passos

3ª Série B - 2011

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Biografia• Nasceu em Taubaté, São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Em

homenagem ao seu nascimento, neste dia comemora-se o Dia Nacional do Livro Infantil.

• Era filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Augusto Lobato. Seu nome verdadeiro era José Renato Monteiro Lobato, mas em 1893 o autor preferiu adotar o nome do pai por desejar usar uma bengala do pai que continha no punho as iniciais JBML.

• Juca, apelido que Lobato recebeu na infância, brincava em companhia de suas irmãs com legumes e sabugos de milho que eram transformados em bonecos e animais, conforme costume da época. Uma forte influência de sua própria experiência reside na criação do personagem Visconde de Sabugosa.

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• Ainda na infância, Juca descobriu seu gosto pelos livros na vasta biblioteca de seu avô. Os seus prediletos tratavam de viagens e aventuras. Ele leu tudo que lá existia, mas desde esta época incomodava a ele o fato de não existir uma literatura infantil tipicamente brasileira.

• Um fato interessante aconteceu ao então jovem Juca, no ano de 1895: ele foi reprovado em uma prova oral de Português. O ano seguinte foi de total estudo, mergulhado nos livros. Notável é o interesse de Lobato escritor no que diz respeito à Língua Portuguesa, presente em alguns de seus títulos. É na adolescência que começa a escrever para jornaizinhos escolares e descobre seu gosto pelo desenho.

• Aos 16 anos perde o pai e aos 17 a mãe. A partir de então, sua tutela fica a encargo do avô materno, o Visconde de Tremembé. Formou-se em Direito pela faculdade de seu estado, por vontade do avô, porque preferia ter cursado a Escola de Belas-Artes. Esse gosto pelas artes resultou em várias caricaturas e desenhos que ele enviava para jornais e revistas.

• Em 1907, 3 anos após sua formatura, exerceu a promotoria em Areias, cidadezinha do interior. Retirou-se depois para uma fazenda em Buquira que herdou do avô, falecido em 1911. Este município, onde surgiu um Lobato fazendeiro, recebeu seu nome em sua homenagem.

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• Casou-se com Maria Pureza da Natividade, em 28 de março de 1908. Do casamento vieram os quatro filhos: Edgar, Guilherme, Marta e Rute.

• Em 1918 lançou Urupês, e o êxito fulminante desse livro de contos colocou-o numa posição de vanguarda. Neste mesmo ano, vendeu a fazenda e transferiu-se para São Paulo, onde inaugurou a primeira editora nacional: Monteiro Lobato & Cia. Até então, os livros que circulavam no Brasil eram publicados em Portugal. Por isso, as iniciativas de Lobato deram à indústria brasileira do livro um impulso decisivo para sua expansão.

• Em 1926, foi nomeado adido comercial da embaixada brasileira nos Estados Unidos, de onde trouxe um notável livro de impressões: América. Usou, assim, suas principais armas em prol do nacionalismo no tocante à exploração de ferro e petróleo no Brasil: os ideais e os livros.

• Preocupado com o desenvolvimento econômico do país, chegou a fundar diversas companhias para a exploração do petróleo nacional.. O fracasso dessa iniciativa deu-lhe assunto para um artigo: O Escândalo do Petróleo. Já sob o Estado Novo, sua persistência em abordar esse tema como patriota autêntico valeu-lhe três meses de prisão.

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• No público infantil, Lobato escritor reencontra as esperanças no Brasil. Escrever para crianças era sua alegria, por isso adorava receber as cartinhas que seu pequenino público escrevia constantemente. Achava que o futuro deveria ser mudado através da criançada, para quem dava um tratamento especial, sem ser infantilizado. O resultado foi sensacional, conseguindo transportar até hoje muitas crianças e adultos para o maravilhoso mundo do Sítio do Pica-pau Amarelo.

• Faleceu em São Paulo, no dia 4 de julho de 1948, aos 66 anos de idade, por causa de um derrame.

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URUPÊS

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Resumo• UrupêsUrupês – Monteiro Lobato personifica a figura do

cabloco, tal como Jeca Tatu que vive de côcoras, dependendo da natureza e tendo uma vida alheia que representa a ignoração e o atraso do homem do campo.

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Personagens• Jeca Tatu - É uma personificação do homem caboclo,

uma maravilhosa epítome de carne, que nele se resume tudo sobre a sua espécie

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Tempo

Tempo Cronológico• “Pelo 13 de maio, mal esvoaça o florido decreto da

Princesa e o negro exausto larga num uf! O cabo da enxada, o caboclo olha, coça a cabeça ‘magina e deixa que do velho mundo venha quem nele pegue de novo.

• “A 15 de Novembro, troca-se um trono vitalício pela cadeira quadrienal. O país bestifica-se ante o inopinado da mudança.²

Tempo Psicológico• “Anos atrás, o orgulho estava numa ascendência de

tanga, inçada de penas de tucano, com dramas íntimos e flechaços de curare.

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Espaço• “Jeca Tatu é um piraquara do Paraíba.”

• O espaço do conto Urupês, baseia-se no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo ou seja onde Jeca Tatu vive.

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Foco Narrativo

• “Jeca Tatu é um piraquara do Paraíba, maravilhoso epítome de carne onde se resumem todas as características da espécie.”

• “Ei-lo que vem falar ao patrão. Entrou, saudou. Seu primeiro movimento após prender entre os lábios a palha de milho, sacar o rolete de fumo e disparar a cusparada d’esguicho, é sentar-se jeitosamente sobre os calcanhares, Só então destrava a língua e a inteligência.”

• É narrado em 3ª pessoa, pois ele apenas narra a história, mas sem participar dela.

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EstiloParadoxo• “Pobre Jeca Tatu ‘ Como és bonito no romance e feio

na realidade”

Hipérbole ou Auxese • “A roupa, guarda-a no corpo.”

Linguagem Coloquial• “d’alma”,”d’esguicho”,”T’esconjuro”,”d’água.”

Linguagem Culta ou Formal• “Às vezes surge numa família um gênio musical cuja

fama esvoaça pelas redondezas.”

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Verossimilhança• O caboclo de antigamente que era

marginalizado, excluído da sociedade, considerado como um “tatu”, existe ainda hoje; pois, há pessoas com a cultura do caboclismo que sofre com os preconceitos.”

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Movimento Literário• O pré-modernismo (ou ainda estética

impressionista) foi um período literário brasileiro, que marca a transição entre o simbolismo e modernismo e o movimento modernista seguinte. Em Portugal, o pré-modernismo configura o movimento denominado saudosismo.

• O termo pré-modernismo parece haver sido criado por Tristão de Athayde, para designar os "escritores contemporâneos do neo-parnasianismo, entre 1910 e 1920", no dizer de Joaquim Francisco Coelho.

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Conclusão• No conto URUPÊS Monteiro Lobato mostra

como é a vida do cabloco, como é a casa, a forma de se alimentar, os riscos a saúde e a exposição a várias doenças, onde o personagem Jeca tatu tem cócoras.

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Os Faroleiros

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Resumo Os FaroleirosOs Faroleiros – Dois amigos sentados perto do mar

conversando algo, um é o narrador e o outro Eduardo, Eduardo olha para o farol e lembra do passado, em que tinha dois amigos, um era Gerebita e o outro Cabrea. Na conversa de Gerebita e Eduardo, Gerebita pergunta a ele sobre assassinatos, premeditando o que ele ia fazer; depois de algum tempo Cabrea aparece morto, na qual, Gerebita o matou, porque Cabrea tinha roubado Maria Rita (mulher de Gerebita) e Gerebita alega que o crime foi em legitima defesa.

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Personagens• Narrador - O narrador é quem narra o conto e

Eduardo é quem conta a história do farol a ele.• Eduardo - É um homem que conhece Gerebita e

Cabrea no farol.• Gerebita - Um homem de feições duras e pele

encorreada, que tinha uma mulher chamada Maria Rita.

• Cabrea - Era considerado por Gerebita como um mau companheiro, mau homem.

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TempoTempo Cronológico• “De quinta-feira em diante”

• “Certa tarde, Gerebita chamou minha atenção para o agravamento da loucura de Cabrea, e aduziu várias provas concludentes.”

Tempo Psicológico• “Dava azo à dúvida uma luz vermelha a piscar na

escuridão da noite”

• Céu e mar fundia-os um só carvão, sem fresta nem pique além da pinta vermelha que, súbito, se fez amarela.

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Espaço• “Céu e mar fundia-os um só carvão,sem fresta

nem pique além da pinta vermelha que, súbito, se fez amarela.”

• “Lá mudou de cor. É farol”

• “Certo dia fui aparecer ao cais.”

• A história passa-se no farol, no cais, sendo que esse lugares fica em áreas litorâneas perto do mar.

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Foco Narrativo• “Eduardo interpelou-me de chofre sobre a idéia

que eu deles fazia.”

• “Certo dia fui espairecer ao cais - e lá estava, de mãos às costas, a seguir o vôo joão-grandes e a notar a gama dos verdes luzentes que à sombra dos barcos ondeia na água represada dos portos, quando uma lancha abicou, e vi descer um homem de feições duras e pele encorreada.”

• É narrado em 1ª pessoa, pois ele participa da história sendo o amigo de Eduardo.

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EstiloComparação• “- O farol é um romance”

Linguagem Coloquial• “d’ocasião”,”p’r’a - mor d’amores”, “Tá, tá, tá, foi o

anequim!”

Linguagem Culta ou Formal• “A sua fixidez, o variegado de aspectos, o bulício

humano, a cidade, os campos, a mulher, as árvores...”

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Verossimilhança• Em comparação da obra com a realidade, se vê que

ainda existia a desconfiança dos casais e que a pessoa traída de hoje ou do passado sempre queria vingança.

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Movimento Literário

• O pré-modernismo (ou ainda estética impressionista) foi um período literário brasileiro, que marca a transição entre o simbolismo e modernismo e o movimento modernista seguinte. Em Portugal, o pré-modernismo configura o movimento denominado saudosismo.

• O termo pré-modernismo parece haver sido criado por Tristão de Athayde, para designar os "escritores contemporâneos do neo-parnasianismo, entre 1910 e 1920", no dizer de Joaquim Francisco Coelho.

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Conclusão• Nota-se que o personagem Gerebita

premeditou o crime, pois Cabrea o tinha traído, senso que no passado já existia infidelidade nos casais.

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A Colcha de Retalhos

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Resumo A Colcha de RetalhosA Colcha de Retalhos – Um homem (narrador) vai até

o sítio de José Alvorada para contratar seus serviços. Só que José não estava, então fica conversando com a mulher de José Sinhá Ana, o casal tem uma filha de 14 anos Pingo d’ Água e a avó, Sinhá Joaquina com 70 anos que passava a vida fazendo colchas de retalho, “pedacinhos” que cada vestido Pingo d’ Água vestia. Dois anos ele volta ao sitio e descobre que Sinhá Ana morreu, Pingo d’ Água fugiu com um homem e a sinhá Joaquina triste, magoada e que em pouco tempo ela morreria.

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Personagens• Narrador - Como cliente de José• José Alvorada - Esposo de Sinh’ Ana e pai de Maria

das Dores• Sinh’ Ana - Tinha rugas na cara, uma cor estranha e

ele estava doente.• Maria das Dores (Pingo d’ Água) - Filhas única,

tinha 14 anos. Tinha os pés de avenca virados nas grotas noruegas.

• Sinh’ Joaquina - Uma senhora de 70 anos, mãe de Sinh’ Ana e que guardava pedaços de retalhos de pano.

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TempoTempo Cronológico• “Por estes dias de março a natureza acorda tarde.”

• “Transcorreram dois anos sem que a tornasse aos Periquitos.”

Tempo Psicológico• “Setembro entumecia gomos em cada arbusto.”

• “Este cor de batata foi quando tinha dez anos e caiu com sarampo, muito malzinha.”

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Espaço• “Vejo a orla de capim tufada como debrum pelo

fio dos barrancos; vejo a roxa-terra da estrada esmaecer logo adiante; e nada mais vejo senão, a espaços, o vulto gotejante dalguns angiqueiros marginais.”

• “Ali, a encruzilhada do Labrego”

• “Tomo à destra, em direitura ao sítio do José Alvorada”

• O narrador passa pelos capim, pelas terras roxas, a estrada, até chegar a fazenda de José Alvorada.

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Foco Narrativo• “-Upa!”

• “Cavalgo e parto.”

• “Transcorreram dois anos sem que eu tornasse aos Periquitos.”

• - Este - disse-lhe eu, fingindo recordar-me - é o que ela vestia quando cá estive.

• É em 1ª pessoa, pois ele aparece na história.

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EstiloMetáfora• “Passa as manhãs embrulhada num roupão de

neblina e é com espreguiçamentos de mulher vadia que despe os véus da cerração para o banho de sol.”

Linguagem Coloquial• “dalguns”,”d avenca”,”D’olhos”,”cor’go”

Linguagem Culta ou Formal• “Neste momento entrou a menina de pote à cabeça.

Ao vê-la, o pai apontou para a cuia de mel.”

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Verossimilhança• Isto é raro de ocorrer em que moças fogem de

suas casas para formarem uma família e ainda raríssimo uma velha que guarda retalhos de lembranças da pessoa amada.

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Movimento Literário• O pré-modernismo (ou ainda estética

impressionista) foi um período literário brasileiro, que marca a transição entre o simbolismo e modernismo e o movimento modernista seguinte. Em Portugal, o pré-modernismo configura o movimento denominado saudosismo.

• O termo pré-modernismo parece haver sido criado por Tristão de Athayde, para designar os "escritores contemporâneos do neo-parnasianismo, entre 1910 e 1920", no dizer de Joaquim Francisco Coelho.

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Conclusão• Mostra-se que até naquela época havia fuga

das jovens caboclas e em que uma pessoa guarda pedacinhos de pano de uma pessoa querida a ela.

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Um Suplício Moderno

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Resumo Um Suplício ModernoUm Suplício Moderno - Em Itaoca o Coronel

Evandro deu o rabo na cerca desde que o competidor Coronel Fidêncio guindou a cotação dos votos. Para o cargo de estafeta puseram Izé Biriba, um caranguejo humano, lerdo e atolambado com a política e topete. Biriba tinha seis léguas diárias a fazer hoje e a desfazer amanhã e sem folga em seu serviço. Porém com o peso do trabalho Biriba cansa de seu serviço, fica contra o Coronel Fidêncio, na próxima eleição; Fidêncio perde e estava mal de saúde, logo depois ele morre e a cidade não honrava Biriba, depois da morte de Fidêncio, a cidade queria Biriba de volta ao cargo, pois ele se demitiu, mas em uma certa noite Biriba desaparece e ninguém mais vê ele.

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Personagens• Coronel Evandro - Político que competia com o

coronel Fidêncio• Coronel Fidêncio - Político e também coronel,

oponente do coronel Evandro • Izé Biriba - Era um caranguejo humano, lerdo e

atolambado de idéias e trabalhava para o coronel Fidêncio

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TempoTempo Cronológico• “Teia de Penélope, rochedo de Sísifo, há de permeio entre

o ir e o vir a má digestão do jantar requentado e a noite mal dormida; e assim um mês, um ano, dois, três, cinco, enquanto lhes restarem, a ele nádegas, e ao sendeiro lombo.

Tempo Psicológico• “- Parecia um homem sério, e no entanto roubou-me cinco

alqueires de milho, diz o da venda, calabrês gordo, enricado no passamento de notas falsas.”

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Espaço• “-Não vê” que estou acompanhando a dona

Engrácia, que é parteira em Itaoca.”

• “Pela derradeira vez em Itaoca, Biriba balbuciou o “sim senhor”.

• A história passa-se na cidadezinha de Itaoca, onde essa cidade passa na maioria das histórias do livro URUPÊS.

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Foco Narrativo• “Iniciou Biriba o serviço: seis léguas diárias a

fazer hoje e a desfazer amanhã, sem outra folga além do último dia dos meses ímpares.”

• “Não lhe escapava da boca outro som, embora o exasperasse a contínua repetição do abuso.”

• É narrado em 3ª pessoa pois o narrador, não está na história.

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EstiloMetáfora• “É honra penetrar na falange gorda dos carrapatos

orçamentivoros que pacientemente devoram o país; é negócio lambiscar ao termo de cada mês um ordenado fixo, tenho arrumadinha, no futuro, a cama fofa da aposentadoria.”

Linguagem Coloquial• “É filho d’ algo”, “Dest’arte”, “botar p’r’arriba”, “p’ra

trazer uma bala de apito p’r’o seu Juquinha.”

Linguagem Culta ou Formal• “Foi como o conheci, guardando costa às amazonas.”

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Verossimilhança• A comparação pode ser feita através da política,

que antes e hoje os políticos disputam o cargo e desde daquela época havia corrupções e sempre tinham seus caranguejos.

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Movimento Literário• O pré-modernismo (ou ainda estética

impressionista) foi um período literário brasileiro, que marca a transição entre o simbolismo e modernismo e o movimento modernista seguinte. Em Portugal, o pré-modernismo configura o movimento denominado saudosismo.

• O termo pré-modernismo parece haver sido criado por Tristão de Athayde, para designar os "escritores contemporâneos do neo-parnasianismo, entre 1910 e 1920", no dizer de Joaquim Francisco Coelho.

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Conclusão• O coronel Evandro e o coronel Fidêncio eram rivais,

percebendo Izé que ele estava sendo usado, decide então sumir do mapa, para não ser mais um caranguejo dos políticos.

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Bucólica

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Resumo BucólicaBucólica – Um homem (narrador) anda por um

vilarejo, houve e vê intrigas, algumas histórias e andando por lá fica sabendo da morte de uma menina chamada Anica, filha de Pedro Suã, na qual, a preta agregada aos Suãs conta a história e conta a ele que Anica morreu de sede, sua mãe era ruim, desejava sua morte. Um dia Anica ficou doente e não podia sair da cama, então ela pedindo água, sua mãe não dava água, então ela veio a morrer e a Preta Inácia chega a casa de Pedro e vê Anica morta defronte ao pote de água onde se arrastava.

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Personagens• Pedro Suã - Coitado, um bobo que anda pelo

cabestro, alcoólatra.• Maria Veva - Mulher de Pedro Suã,era horrenda,

beiço rachado, olhar mau e um papo daqueles.• Inácia - Preta agregada aos suãs.• Anica - Filha de Pedro e Maria, ela era uma menina

aleijadinha e que estava doente.

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TempoTempo Cronológico• “- Coisa de três dias garrou uma doencinha, dor de

cabeça, febre.”

Tempo Psicológico• “Tanta chuva ontem!...”

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Espaço• “O cedrão do pasto fendido pelo raio - e hoje,

que manhã!”

• “Margeia o rio a estrada, ora d’ ocre amarelo, ora roxa-terra; aqui, túnel sob a verdura picada no alto de nesgões de luz; além, escampa. Nos barrancos há tocos de raízes decepadas pelo enxadão e covas de formigueiros mortos onde as corruíras armam ninho. Surgem casebres de palhas.”

• No espaço passa-se numa vila, com cedros de pasto e casebres de palha.

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Foco Narrativo• “Respiro um ar cheiroso, adocicado, e fico-me

em enlevo a ver as flores que caem regirantes.”

• “Fujo dali com este horrível som a azoinar-me a cabeça. Aquela maleita ambulante é “dona” da árvore.”

• “Sem querer, dirijo-me para a casa dele.”

• O texto é em 1ª pessoa, porque o narrador participa da história.

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Estilo

Metáfora• “Lágrimas escorriam a fio pela cara da preta e soluços

de dor cortavam-lhe as palavras.”

Linguagem Coloquial• “vem pina p’r’arrobas.”,”- Então, Nhá, morreu a

menina ?”,”Olhei p’ra ele: fez jeito de me falar longe da taturana.”

Linguagem Culta ou Formal• “Derreada de flores cor-de-rosa, parece uma só

imensa rosa crespa.”

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Verossimilhança• Apesar de ser não muito raro uma mãe cabocla

que deixa morrer sua filha por ter rancor dela e hoje esses casos são raríssimos.

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Movimento Literário• O pré-modernismo (ou ainda estética

impressionista) foi um período literário brasileiro, que marca a transição entre o simbolismo e modernismo e o movimento modernista seguinte. Em Portugal, o pré-modernismo configura o movimento denominado saudosismo.

• O termo pré-modernismo parece haver sido criado por Tristão de Athayde, para designar os "escritores contemporâneos do neo-parnasianismo, entre 1910 e 1920", no dizer de Joaquim Francisco Coelho.

Page 55: Urupês - 3ª A - 2011

Conclusão• O autor mostra a vida difícil de constituir uma

família naquela época dos caboclos, em que os pais não cuidavam de seus filhos ou porque não tinham condições.

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O Comprador de Fazendas

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ResumoO Comprador de FazendasO Comprador de Fazendas – Davi Moreira de Sousa, esposo de Dona Isaura, pai de Zilda e Zico. Moreira queira vender a fazenda para pagar as dividas e fica sabendo por um amigo que um comprador chamado Pedro Trancoso de Carvalhais Fagundes está interessado em sua fazenda. A família fez de tudo, comprou comida, arrumou a fazenda; e Pedro conhecendo a fazenda, gostou dela, porém ia dar a resposta depois; porém passou semanas e semanas, Moreira descobre que Pedro é um vigarista. Passado os dias, Pedro Trancoso aposta na lotérica e fica rico e decide comprar a fazenda de Moreira, chegando lá é xingado por Moreira, recebido a cães por Dona Izaura e chutes de Zico, mas Zilda fica chorando e expulsam Pedro, mas ele perdeu um bom negócio que a vida oferecia e o duplo descarte – da filha e da Espiga.

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Personagens• Davi Moreira de Sousa - Esposo de Isaura, dono da

fazenda, estava em divida e estava desanimado da vida.

• Dona Isaura - Tinha perdido a viça do outono e estava magoada devido as dividas.

• Zico - Filho mais velho do casal, levantava as 10 e ficava ate as 11 horas cuidando do sitio, depois ficava com namoricos.

• Zilda - Filha de 17 anos, também filha do casal ,elegante, porém sentimental e em cisma de amores.

• Pedro Trancoso de Carvalhais Fagundes - É um vigarista que se fingiu de rico e queria comprar a fazenda de Davi.

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TempoTempo Cronológico• “Por todos os cantos imperava o ferrão das saúvas, dia e

noite entregues à tosa dos capins para que em outubro se toldasse o céu de nuvens de içás, em saracoteios amorosos com enamorados savitus.”

Tempo Psicológico• “Onde um raio de sol denunciava com mais viveza um

vício da terra, ali o alucinado velho botava a peneirinha...

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Espaço• “Pior fazenda que a da Espiga, nenhuma”• “As capoeiras substitutas das matas nativas

revelavam pela indiscrição das tabocas a mais safada das terras secas

• O conto passa-se nas fazendas do Espigão, onde há as matas nativas e terras secas, talvez em um lugar parecido ao campo rural.

Page 61: Urupês - 3ª A - 2011

Foco Narrativo• “O detentor último, um Davi Moreira de Souza,

arrematara-a em praça, convicto de negócio da China; já lá andava, também ele, escalavrado de dívidas, coçando a cabeça, num desânimo...”

• “Dentro dessa esborcinada moldura, o fazendeiro avelhuscado por força das sucessivas decepções e, a mais, roído pelo cancro feroz dos juros, sem esperança e sem conserto, coçava cem vezes ao dia a coroa da cabeça grisalha.”

• É narrado em 3ª pessoa, pois ele não consta na história

Page 62: Urupês - 3ª A - 2011

EstiloPerífrase• “- Piolhavam os cavalo. Os porcos escopos à peste

encruavam na magrém faraônica das vacas egípcias.”

Linguagem Coloquial• “d’arranjados.”,”ess’hora”,”- O canastrão? Pff!”

Linguagem Culta e Formal• “Já as galerias querem a coisa pelo comprido, a jeito

de aproveitar o rico dinheirinho até o derradeiro vintém.”

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Verossimilhança• No conto fala-se do vigarismo, que não

chegam a matar e sim a roubar, mas hoje existe muito mais, isso é, um mundo em matam um ao outro para conseguir o objetivo.

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Movimento Literário• O pré-modernismo (ou ainda estética

impressionista) foi um período literário brasileiro, que marca a transição entre o simbolismo e modernismo e o movimento modernista seguinte. Em Portugal, o pré-modernismo configura o movimento denominado saudosismo.

• O termo pré-modernismo parece haver sido criado por Tristão de Athayde, para designar os "escritores contemporâneos do neo-parnasianismo, entre 1910 e 1920", no dizer de Joaquim Francisco Coelho.

Page 65: Urupês - 3ª A - 2011

Conclusão• No conto fala-se dos caboclos que eram

vigaristas em que eles roubavam também.

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