33
HISTÓRIA DE CAMPO BOM Pesquisa Fabriela Mengue Rosmeri Marmitt Colaboração Simone Silva da Silva Sônia Padilha Supervisão geral Rosmeri Marmitt

Campo Bom[2]

Embed Size (px)

Citation preview

HISTÓRIA DE CAMPO BOM Pesquisa

Fabriela Mengue Rosmeri Marmitt

Colaboração Simone Silva da Silva

Sônia Padilha

Supervisão geral Rosmeri Marmitt

CAMPO BOM TERRA DE UM POVO

CONTENTE

O nome Campo Bom foi dado por tropeiros que viviam na região dos Altos de Cima da Serra. Ao transportarem o seu gado em direção a Porto Alegre e cidades vizinhas do Vale do Rio dos Sinos, encontraram nesta região campos apropriados para o gado, motivo da cidade chamar Campo Bom.

Embora nos pareça despercebido o Rio dos Sinos foi o

fator essencial para o as aglomerações de populações

ribeirinhas que aqui se desenvolveram: Desde os índios até a chegada de imigrantes e tropeiros

que buscavam como fonte de sobrevivência as águas deste rio.

E mais tarde é o Rio dos Sinos que oferece a primeira atividade econômica do município: As

Olarias.

Diz-se que imigrantes foram roubados e os ladrões levaram um sino de uma igreja. Diz a lenda que o sino está afundado no rio e que em noites de ventos revoltosos, o soar do sino é ouvido por pescadores e moradores. Fala-se também que um casal de enamorados resolveu selar sua união no rio, ao subirem o rio em um pequeno barco,ouviram o som do sino e tiveram certeza que seu matrimônio duraria para sempre. Alguns pescadores vêem a imagem de uma mulher quando estão pescando no rio, muitos atribuem que essa mulher seja Nossa Senhora dos Navegantes, que protege e auxilia nas pescarias.

Por aqui habitavam os índios Coroados e Minuanos.

Em 1814 imigrantes europeus de origem portuguesa receberam do governo imperial sesmarias junto ao Rio dos Sinos.

No ano de 1825, os primeiros imigrantes alemães chegam e encontraram na região terras férteis tanto para agricultura como para a pecuária.

Inicialmente as populações coloniais sobreviveram em sua maioria da extração de barro e da produção de couro.

O barro e o couro deram origem a curtumes, industrias de calçados e olarias.

O imigrante Johannes Blos iniciou a produção de cerâmica e, a partir daí, surgiram várias olarias.

Surgiu mais tarde a industrialização do couro para a fabricação de chinelos, sapatos e tamancos.

Esses empreendedores eram: Blos & Cia, Strassburguer & Cia e Vetter S/A.

A ferrovia cortou a cidade ao meio, e mesmo antes de ela estar pronta, o comércio já se revigorava devido a facilidade do acesso à Campo Bom. O impulso na economia da região foi imediato. No início, a estação foi criticada por ser pequena demais, ela era conhecida como "velho galpão", e sua substituição era pedida com mais intensidade. Finalmente, em 1934, com o terreno doado pela família Vetter, uma nova estação ferroviária foi construída.

AS OLARIAS E AS PRIMEIRAS INDÚSTRIAS Elas renderam, para a então

“vila Campo Bom” que era um dos distritos de São Leopoldo, um considerável aumento na

economia local.

Os recursos econômicos arrecadados não eram repassados a Campo Bom.

Políticos locais articularam com o governo uma possível emancipação

que não se realizou pela insuficiência de votos da população. Porém

Campo Bom conseguiu se emancipar, pois possuía uma alta receita. A emancipação aconteceu

em 31 de Janeiro de 1959.

Campo Bom na época de sua emancipação - 1959

CAMPO BOM É PIONEIRA EM CICLOVIAS

Teve o início de sua construção no governo de Nestor Fips Schneider, teve sequência nas administrações

posteriores e é considerada a primeira ciclovia oficial da América

do Sul

Desde 1890, Campo Bom já iniciava sua fabricação de chinelos e beneficiamento de couros. Mais tarde, em 1918, a fábrica de calçados Vetter & Cia eram produzidos 300 pares de sapatos e 1.000 pares de chinelos por dia.

Jabuticabeira: É o monumento vivo do passado heróico dos combatentes Campobonenses que participaram da Guerra do Paraguai, e que nos bolsos de suas fardas, trouxeram sementes de jabuticabeira que deram frutos, sombra e história.

Ipê Roxo: Árvore símbolo do município de Campo Bom.

Orquídea: É considerada a flor símbolo de Campo Bom.

O João-de-barro foi escolhido como ave símbolo de Campo Bom este ano

À esquerda, ao fundo, a primitiva estação de

Campo Bom, provavelmente

anos 1920.

AS DUAS ESTAÇÕES: A ANTIGA, EM OPERAÇÃO, E A

NOVA, À SUA DIREITA, SENDO CONSTRUÍDA. FOTO DE 1935.

A ESTAÇÃO DE CAMPO BOMSEM DATA

Antiga estação

ferroviária. Fotografada

em 2006.

IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA

A cidade conta com a primeira igreja de culto evangélico do sul do Brasil e uma das primeiras do país, a Igreja Evangélica Luterana. Fundada em 1828, suas atividades tiveram início em um galpão de madeira, sendo que em 1851, foi construída a igreja em alvenaria.

IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA – FOTOGRAFADA EM 2009

Em novembro de 1930 foi inaugurada a primeira igreja

católica em campo bom "Santa Teresinha do Menino Jesus"

Ela se localizava na esquina da rua Dos Andradas com a rua Padre

Júlio.

A Igreja Matriz Santa Teresinha, que substituiu a primeira capela

da Comunidade Católica de Campo Bom, situa-se à Avenida

Brasil, no centro da cidade.

SOCIEDADE CONCÓRDIA ATUAL CLUBE 15 DE

NOVEMBRO

Armazém de Clementine Schmitt

Fauth, viúva deAugust Fauth,

Campo Bom, 1923

A FÁBRICA DE CALÇADOS

VETTER & CIA

LARGO IRMÃOS VETTER

BIBLIOGRAFIAhttp://www.camaracb.com.br/page_cb_historia.php?title=hist%f3ria&key=b5a14f0392a634c8291b2c76f3d662f4&chk=mdawmdawmza

http://www.campobom.net.br/cbantigo.htm

LANG, Guido. Histórias do cotidiana campobonense. Gráfica e editora Papuesta Campo Bom, 1998.

LANG, Guido. Campo Bom: História & Crônica 1826/1996. Gráfica e editora Papuesta, Campo Bom, 1996.

LANG, Guido. Reminiscências da Memória Comunitária de Campo Bom. Gráfica e editora Papuesta, Campo Bom, 1997.