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CRÍTICAS AOS FUNDAMENTOS E À TEORIA POSITIVISTA DA ADMINISTRAÇÃO EDUCACIONAL - PARTE II MESTRANDA MARICLEI PRZYLEPA MARTHA JALALI MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO CURSO DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO DISCIPLINA ELETIVA ESTUDOS EM GESTÃO EDUCACIONAL PROF. DR. PAULO GOMES LIMA

Dissertação jalali - parte ii

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Page 1: Dissertação   jalali - parte ii

CRÍTICAS AOS FUNDAMENTOS E À TEORIA POSITIVISTA DA

ADMINISTRAÇÃO EDUCACIONAL - PARTE II

MESTRANDA MARICLEI PRZYLEPA

MARTHA JALALI

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

CURSO DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO

DISCIPLINA ELETIVA – ESTUDOS EM GESTÃO EDUCACIONAL

PROF. DR. PAULO GOMES LIMA

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Trabalho de Greenfield

Críticas aos fundamentos positivista da pesquisa e a teoria na administração

educacional;

Crítica ao conteúdo da teoria positivista das organizações.

Inadequação da utilização do método científico: método científico positivista no

estudo dos fenômenos sociais e particularmente no estudo da administração

educacional.

O que são as organizações? O que é a teoria organizacional? Como deveriam ser

conduzidas as pesquisa sobre elas?

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O SUBJETIVISMO DE GREENFIELD

Greenfield define seu trabalho como sendo representativo da filosofia

subjetivista e da ciência social interpretativa.

Organizações como resultadas da compreensão subjetiva de indivíduos

que escolhem torná-la real através de sua própria vontade e esforço.

GREENFIELD: As organizações como entidades humanas, não naturais, que

alguns indivíduos criam para conduzir o modo de pensar e agir de outros. Baseada

nos valores, intenção,escolha e ação individual.

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Preocupação de Greenfield: como as organizações podem ser melhor concebidas e

como as pesquisas sobre elas podem ser mais frutíferas. Demonstrar o fracasso do

Movimento Teórico em fornecer uma teoria da administração científica que ajude o

administrador a resolver seus problemas;

A função do teórico da organização: compreender a interpretação que os indivíduos

dão às suas experiências, o significado que dão ao que fazem e ao que lhes acontece,

o que depende dos valores de cada indivíduo e não pode ser medido através da

observação de fatos empíricos;

Para Greenfield: a perspectiva de “validar” uma teoria se torna muito mais um

julgamento moral que um processo empírico.

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• Os ideais (objetivos, perspectivas, tratamento) das

ciências naturais são apropriados para guiar o estudo

sobre as organizações humanas?

• Os fenômenos sociais e naturais são tão parecidos que

a mesma epistemologia pode ser eficiente no avanço do

conhecimento de ambos?

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Para Willower: ao defender os valores e rejeitar os fatos Greenfield se separa do

processo e conhecimento que podem informar o administrador sobre a escolha

de valores em situações práticas.

Para Greenfield: os valores não podem ser derivados de fatos, porque os fatos não

têm existência própria, dependem do significado que os indivíduos lhes dão.

Compreender como as pessoas envolvidas em uma situação compreendem essa

situação fará com que o administrador tenha os resultados desejáveis.

Willower defende a objetividade

Greenfield defende o subjetivismo.

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Para Griffiths não vê no subjetivismo a solução para os problemas da administração

educacional.

Existem três posição em relação a teoria tradicional:

Há aquelas que apóiam o status quo;

Há aqueles que consideram os conceitos utilizados na compreensão das organizações muito

limitado e defendem a adoção de um novo conjunto de conceitos e teorias dentro de uma

perspectiva científica;

Há aqueles como Greenfield que fazem uma crítica radical à teoria tradicional e buscam

novos modelos de pesquisa e teorização para a administração.

Preocupação de Griffiths em relação a Greenfield: Que as organizações não são reais.

Critica a idéia em relação a necessidade de desenvolver teorias que

lidam com as organizações em termos ideológicos.

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Para Evers e Lakomski - o problema é sobre como seria

possível avaliar a qualidade de teorias construídas a

partir da interpretação das intenções e compreensões

humanas.

Defendem o materialismo pragmático para

melhorar as ciências.

Evres e Lakomski: Os julgamentos morais

dependem do complexo contexto empírico social,

histórico, econômico e cultural.

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Para Greenfield deve-se reconhecer que as organizações estão baseadas na

vontade humana e na sua capacidade de escolher. No seu poder de fazer o

mundo à sua volta se conformar com seus desejos e intenções;

A organização não é um sistema, uma estrutura auto-suficiente,

como pretendem as teorias positivistas;

Na teoria alternativa que propõe Greenfield os administradores são ativos, tem

interesses e vontades as pessoas envolvidas na organização sabem o que estão

fazendo: estariam vivendo suas vidas em contextos com outras pessoas.