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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – [email protected]
Informativo Nr. 1.028 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
( Florianópolis SC ) - quinta-feira, 27 de junho de 2013
Índice: Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião - Ir Almir de Araújo Oliveira - Inoperante - (Correio Filosófico )
Bloco 3 - Ir Mário Jorge - " Os Jardineiros da Rosa: Os primeiros Maçons do Rito Escocês
Bloco 4 - Ir Luís Felipe Tavares - " Symanencia, uma visão renovada da existência "
Bloco 5 - Ir Juarez de Oliveira Castro - " Comprometimento "
Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - "Posicionamento Irmãos e Luvas para as Cunhadas "
Bloco 7 - Destaques JB
Pesquisas e artigos:
Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org
- Imagens: próprias e www.google.com.br
Hoje, 27 de junho de 2013, 178º dia do calendário gregoriano. Faltam 187 para acabar o ano.
Dia do Vôlei Brasileiro
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
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Para quem quer ser bem informado, aqui estão, dia a dia,
os fatos maçônicos registrados na data em que aconteceram.
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É Leitura para o ano inteiro
livros & revistas
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678 - É eleito o Papa Agatão. 1358 - A República de Ragusa é fundada.
1709 - Pedro I da Rússia derrota Carlos XII da Suécia na Batalha de Poltava. 1929 - Primeira demonstração de TV em cores no Laboratório Bell em Nova York.
1954 - Abertura da primeira usina nuclear em Obninsk, perto de Moscou.
1967 - Instalação do primeiro caixa automático em Enfield, Londres. 1972 - Fundada a empresa de jogos Atari.
1977 - Independência do Djibouti.
1977 - Joseph Ratzinger (futuro Papa Bento XVI) era feito Cardeal pelo Papa Paulo VI. 1981 - O Sporting Clube de Portugal vence a Taça das Taças de Hóquei em patins.
2002 - É lançada a cédula de 20 reais, no Brasil.
2006 - Joschka Fischer, antigo contestador dos anos 60 que se tornou ministro das Relações
Exteriores da Alemanha, anuncia que se retira da vida política. 2007 - Tony Blair renuncia ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido. Assume no seu lugar
Gordon Brown.
2008 - Bill Gates se retira da Microsoft para se dedicar à filantropia.
Brasil
Dia do Mestiço - Amazonas - Evento oficial e local.
Dia Nacional do Vôlei - Brasil - Evento oficial.
Dia Nacional do Progresso - Brasil - Evento oficial.
Religioso - Católico
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
São Cirilo de Alexandria
Religioso - Neopaganismo
O Dia do Imperador Juliano, considerado o padroeiro de todos os neopagãos - Religioso -
Neopaganismo.
1 - Almanaque
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
Eventos Históricos
feriados e eventos cíclicos
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(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1844 Joseph Smith Junior Precursor do Evangelho Restaurado, tradutor do Livro de mórmon,
profeta, vidente e revelador. Também serviu em várias atividades seculares, por exemplo, como Tenente Geral da Legião de Nauvoo, Prefeito de Nauvoo, etc. Joseph Smith foi apresentado à
augusta ordem por Mestre Abraham Jonas, sendo iniciado como um Aprendiz no dia 15 de março
de 1842 e, no dia seguinte foi elevado nos Graus da Arte Real. Ele foi martirizado em uma Prisão de Cartago no dia 27 de junho de 1844.
1890 Fundação da Grande Loja da Tasmânia.
1927 Unem-se os dois Grandes Orientes da Dinamarca e formam a Grande Loja da Dinamarca.
1990 Reinstalada a Grande Loja da Iugoslávia
2010 Fundação da Loja “Cidade de Canoas” nr. 238, de Canoas (GLMERGS)
Chapecó nos espera!
fatos maçônicos do dia
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InOpErAntE
Almir de Araújo Oliveira
Correio Filosófico - Nr. 56,
maio de 2013
“O homem que está muito ocupado em
censurar os outros está sempre pouco ocupado
em examinar a si próprio”. (Thomas Lye)
Constantemente observo Irmãos criticarem a Maçonaria acusando-a de inoperante, ou seja, de não produzir o que se espera. Esta análise possui como cerne, via de regra, desapontamentos verificados no âmbito da Instituição. Existem adeptos que querem fazer Maçonaria ao seu bel prazer, desprezando as normas vigentes. Ao observarem que suas aspirações não se materializam, utilizam-se desta maledicência para satisfazer respectivos egos, menosprezando a Ordem e, consequentemente, seus membros. Alguns se consideram Super Maçons, donos da verdade. Companheiros se intitulam maçonólogos, experts nos diversos seguimentos maçônicos, não admitem opiniões contrárias e exigem que respectivos posicionamentos se tornem expressões absolutas. Permanecer regulamente na Entidade exige coisas simples como amor à família, fidelidade e devotamente à Pátria, obediência à lei e perfeito comportamento moral na vida profana. A Maçonaria também demanda que seus membros estejam em constante aprendizado, devendo repassar aos seus pares, nos fóruns apropriados, os conhecimentos adquiridos, quer na vida profana ou na senda maçônica.
2 - Opinião - " Inoperante " - Ir Almir de Araújo Oliveira
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Estes ensinamentos devem ser realizados de forma disciplinada sempre observando os ditames legais, não se admitindo didáticas esdrúxulas ou formas mirabolantes. Exigir que seus membros cumpram as obrigações acima torna a Maçonaria uma associação ineficaz? Por agirem conforme os preceitos estabelecidos tornam os Franco-maçons homens improdutivos? O ensino, no âmbito da nossa Associação, propaga instruções com história, ritos, ritualística, liturgia, símbolos, alegorias, emblemas, legislação maçônica e ética. Também são desenvolvidas ações visando discutir e propor melhorias para o dia-a-dia da população. Estes detratores precisam ser lembrados que a nossa Entidade também desenvolve atividades filosóficas, filantrópicas e sociais que visam amainar a situação dos menos favorecidos e aumentar o cabedal dos seus partidários. As Potências combatem a ignorância, a superstição e a tirania. Será que estes descontentes possuem a noção que citadas características são vícios, portanto, contrários a Virtude que se constitui na disposição constante de praticar o bem e evitar o mal, particularidade da Maçonaria. Maçons em constantes litígios com seus pares estão preparados para exercitar a virtuosidade? Ou será que é mais cômodo o exercício da critica destrutiva? A nossa Entidade não foi criada para satisfazer desejos dúbios dos seus associados. Sua finalidade é contribuir para que seus partidários evoluam com o fito de melhorar a sua vida, dos seus entes queridos e da humanidade em geral. Com a finalidade de tornar a sua Obediência cumpridora de sua missão, os Irmãos devem procurar exercer com plenitude sua Cidadania Maçônica, engajando-se na administração destes entes deixando de lado metodologias infrutíferas. Inútil é o Maçom indisciplinado, incapaz de trabalhar em grupo e inapto para os desafios propostos pela nossa excelsa agremiação, que livremente aceitou ser introduzido.
“Se você acha que a instrução é cara,
experimente a ignorância”. (Benjamin Franklin)
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]
O Ir Mário Jorge é Presidente
do Sindicato dos médicos da Zona Sul
e vice-presidente da Federação Nacional
dos Médicos. É membro da R:. L:.
Salvador Allende do Grande Oriente Lusitano (GOL)
Lisboa - Portugal
Os graus escoceses existiam já antes de 1743, mas eram
sobretudo graus isolados ou pequenos sistemas de alguns graus, não constituindo verdadeiros ritos ordenados numa progressão iniciática reflectida. É óbvio, que desde essa altura até aos nossos dias os rituais foram reescritos, modificados e actualizados. As pesquisas mais recentes sugerem que os rituais ligados aos graus escoceses foram uma elaboração colegial no seio das lojas. Uma carta de Petit de Boulard refere precisamente este tipo de processo. Independentemente desta base eventual de elaboração colegial, houve contributos e empenhos pessoais que determinaram a decisiva dinamização do subsequente processo mais alargado de participação. Os autores dos rituais dos graus do Rito Escocês Antigo e Aceito foram designados por várias referências documentais, nomeadamente a Colecção Sharp, como os Jardineiros da Rosa. Não se encontram referências pessoais concretas em torno da elaboração e consolidação desses rituais, colocando-se a necessidade de formular algumas pistas que possam ajudar a situar esta pesquisa. Múltiplos estudos reconhecem no conteúdo dos rituais influências judias, do protestantismo francês, concretamente o calvinista, das lojas militares e dos burgueses como classe social. Por exemplo, o conceito de “Eleito” é de inspiração calvinista e o carácter salomónico do Antigo Mestrado revela a influencia judia que é ainda sublinhada pela abundância de hebraísmos. Não existem hoje dúvidas, com o mínimo de fundamento, quanto ao facto dos graus escoceses e dos seus rituais terem origem em França. Trata-se de uma evidência histórica marcante.
3 - os jardineiros da rosa: os primeiros maçons do rito escocês - " Ir Mário Jorge "
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Neste contexto, assume particular importância a Loja “ Os Eleitos Perfeitos”, em Bordéus, também designada “ Loja Escocesa de S. João de Jerusalém”. Os regulamentos adoptados a 8 de Julho de 1745 possuem as assinaturas de Étienne Morin, Lamolère de Feuillas, Raoul, Lavie e Riboutet. De acordo com uma carta de Dupin Deslezes, que foi venerável em 1750, dirigida a Pierre-François Roussillon a 24 de Maio de 1759, o fundador da loja foi Étienne Morin. Nos membros identificados desta loja figura um maçon de nome Peres, negociante, referido como português. Importa ter em conta que em 1750 a população judia em Bordéus era predominantemente portuguesa e dispunha de 6 sinagogas e várias escolas básicas e superiores. Os membros desta loja pertenciam às diferentes lojas simbólicas de Bordéus e foram, como tudo indica, a primeira Oficina de graus superiores. Entre 1742 e 1762 foram criadas 19 lojas com o título distintivo de S. João de Jerusalém em vários locais de França, nomeadamente em Toulouse, Paris, Nantes, Toulon, Marselha, Avignon e Lyon. “ Os Eleitos Perfeitos” já possuíam nessa altura um verdadeiro rito constituído por 10 graus e iniciaram a criação de várias lojas, em diferentes locais, designadas “ Perfeitas Lojas da Escócia”, nomeadamente em Paris, Toulouse, Marselha e na ilha de S. Domingos. Existem múltiplos factos que demonstram que eles conheciam antes de 1750 os graus e respectivos rituais do Cavaleiro do Oriente, do Cavaleiro do Sol e do Cavaleiro Rosa- Cruz. Os últimos documentos oriundos dos “ Eleitos Perfeitos “ datam de 1760. Não se conhecem dados rigorosos e concretos que permitam avaliar quais as razões que levaram ao desaparecimento desta importante loja. No entanto, vários testemunhos da correspondência trocada entre membros da loja apontam para aspectos de absentismo e de uma enorme restrição das admissões, que lhe foram fatais. Existem dados documentais que nos permitem verificar as qualidades profanas da maior parte dos membros dessa loja. São, no essencial, negociantes e ainda que a sua ligação religiosa não seja nunca mencionada é possível reconhecer a presença de alguns protestantes como Goudal, Draveman ou La Neufville de Frémicourt.
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À excepção de Peres, não se identificam membros da comunidade judia de Bordéus. As Perfeitas Lojas da Escócia, ao contrário de muitas outras lojas, não praticavam qualquer discriminação religiosa com os judeus. De acordo com a evolução histórica verificada, podemos dizer que os herdeiros directos dos Eleitos Perfeitos são hoje os Supremos Conselhos do Rito Escocês Antigo e Aceito. Eles não foram os inventores de graus como Mestre Eleito dos Nove ou Mestre Perfeito ou do Intendente dos Edifícios. É possível encontrar os primeiros esboços destes graus noutros Orientes, mas pertenceram-lhes a ordenação harmoniosa e coerente, bem como a estruturação dos rituais em grande parte baseados no texto hebreu da Bíblia, onde foram buscar a inspiração esotérica. O autor Pierre Chevalier, num livro publicado em 1975 (A história da Franco- Maçonaria francesa) fala de um Grande Oriente de Bouillon e de grandes lojas que terão existido cerca de 1750 em Rouen, Lyon e Paris, dispondo já de um sistema de Altos Graus. Os Escoceses Trinitários são um bom exemplo de graus de origem quase exclusivamente parisiense. Em 1765, um grupo de maçons dirigidos por Pirlet organizou um terceiro sistema de graus de que faziam parte o Mestre Inglês, o Grande Escocês, o Grande Arquitecto, o Mestre Inglês Trinitário e o Escocês Trinitário. O organismo regulador destes sistemas de graus era o Globo da Santa Trindade. Nas suas Constituições são identificados nomes destacados como Bacquet, Couteux, Mery d’Arcy, Leroy e Jean-Pierre Moet. Em 1758 foi fundado em Paris um Capítulo designado dos Imperadores do Oriente e do Ocidente e os seus membros intitulavam-se “ Soberanos Príncipes Maçons, Substitutos Gerais da Arte Real, Grandes Vigilantes e Oficiais da Grande e Soberana Loja de S. João de Jerusalém” atribuindo aos Imperadores a titularidade retomada da Patente de Morin pelos membros do Grande Conselho dos Graus Eminentes de Chaillon de Jonville. No período que se segue a 1763, o facto dos Imperadores serem recrutados na aristocracia determina, segundo o autor Pierre Chevalier, a criação do Conselho Soberano dos Cavaleiros do Oriente formado sobretudo por burgueses. O Conselho dos Imperadores funde-se, cerca de 1772, com o Grande Oriente. Em 25 de Setembro de 1763, foi eleito para dirigir o Conselho Soberano dos Cavaleiros do Oriente, Jean Pierre Moet, tornando-se o primeiro “Soberano”.
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O trabalho e a personalidade de Moet fazem dele um dos candidatos perfeitos a “Jardineiro da Rosa”, tendo publicado diversas obras entre 1742 e 1769 de grande inspiração filosófica e moral, colocando aí os seus profundos conhecimentos esotéricos. Durante cerca de 20 anos, Moet foi o mais fiel tenente de Chaillon de Jonville, sendo nessa altura que foi efectuada a “Síntese Escocesa” conhecida hoje pelo nome de Antigo Mestrado Parisiense. Por evidentes razões históricas é possível verificar que o sucessor legítimo do Grande Conselho dos Graus Eminentes de Chaillon de Jonville é o Conselho Soberano dos Cavaleiros do Oriente de 1763. É, pois, entre os membros deste conselho que se situam os nossos Jardineiros da Rosa e entre os quais há que sublinhar como os mais prováveis Le Lorrain, Moet, Pingré e Puisieux. Os Jardineiros da Rosa foram homens em busca de um ideal, procurando encontrar na Maçonaria qualquer coisa que nem o catolicismo oficial da Igreja nem a “filosofia das Luzes” lhes podiam dar. Possuíam uma vasta cultura clássica, conheciam bem a Bíblia e o hebreu, havendo entre eles quem tivesse grandes conhecimentos da literatura esotérica e soubesse praticar a “disciplina do arcano”, bem como algumas formas de misticismo. Os Jardineiros da Rosa foram os maçons que entre 1740 e 1760, na França, conceberam e elaboraram os Graus Escoceses, sendo claro que não constituíam um grupo único e homogéneo. No século XIX, as gerações seguintes introduziram múltiplas modificações nos rituais procurando retirar-lhe diversos aspectos considerados de maior pendor místico e até esotérico. Uma das mensagens fundamentais que os Jardineiros da Rosa nos transmitiram é que a verdadeira tolerância não é praticada no silêncio mas no respeito pelo outro, como bem atesta a forma de integrarem maçons de várias tendências religiosas. Na essência, o projecto destes obreiros permanece válido e transporta em si a esperança que se chama Iniciação. Estão na origem do Rito Escocês Antigo e Aceito e foram eles que introduziram na Maçonaria as tradições esotéricas, de que a alquimia e o hermetismo são dois exemplos. Lembrar o seu trabalho heroico é também uma forma de mantermos a nossa identidade como maçons e como homens de tolerância na procura permanente da elevação fraterna e humanista. (Mário Jorge)
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O Ir Luis Felipe Brito Tavares, médico e escritor, é Obreiro da Loja Luz do Planalto nr. 76
São Bento do Sul – SC
Contato: [email protected]
Uma formiga que percorre a superfície de um elefante, sem que desta superfície
estivesse à parte,não conseguiria apreender a ideia da integralidade do elefante, pois
que esta extrapolaria, como um todo apreensível, sua capacidade de percepção.
Se tal formiga considerasse em sua imaginação, a ideia de um criador e de que tal
criador constituísse o todo, ou seja, que tal elefante pudesse ser seu criador, esta
formiga passaria a compreender-se naturalmente como parte da criação, uma criação
que se perde na extensão; Tal criador seria apenas enquanto sua totalidade extensiva
de ser.
De fato esta percepção de Deus é comum a crentes e descrentes. Digo também dos
descrentes, pois que para sustentar sua descrença devem formatar alguma ideia a
respeito de um pretenso criador que pusesse ser descartada.
De fato muitos buscam provar a existência de Deus a partir do universo apreensível. E
doutra parte muitos buscam desacreditar a ideia de Deus, baseados nos mesmos
pressupostos.
O pressuposto de que Deus é em sua infinda extensão pode ser didática, mas apresenta
uma série de objeções.
Tal percepção em meu entendimento remete a falha importante. Se apenas o todo em
sua extensão pode constituir Deus e sua obra, cada parte desta extensão, justamente
por ser contingente e, portanto um fragmento em si,circunscreveriae limitaria Deus em
sua plenitude possível. Tal por si contradiz a ideia de plenitude potencial Divina.
A ideia de totipotencia apenas ganha viabilidade ao admitirmos que cada ponto do todo
existencial, ou do tecido da existência, possua em si todas as possibilidades passíveis
4 - Symanencia, uma visão renovada da existencia. " Ir Luís Felipe Tavares "
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de existência. Cada parte representaria o todo e não uma parte do todo. Cada ponto
seria herdeiro da totipotencia, ou seja, seria em si totipotente,
Embora possa ser razoável pensar que cada ponto do todo reflita o todo em si, tal ideia
acaba por chocar-se com nossa percepção habitual e mundana do universo, uma
percepção de finitude, fragmentação e de contingencia; concepção esta confeccionada a
partir de um mundo concebido como exterior a nós mesmos, onde existimos como parte
e onde acontecimentos extrínsecos teriam lugar.Porém como fragmentos podem em si
ser plenos em potencia?
Penso na ideia de extensão como essencialmente ilusória. De fato a extensão decorre
das lacunas que por sua vez refletem as latências, ou as possibilidades ainda não
ativadas. Sim na raiz apreensível de tudo estão as possibilidades, que se ativas
permitem a manifestação do sentido, constituindo assim uma simetria dentro do universo
conhecido. Possibilidades podem entabular sinergias e assim simetrias podem se
integralizar a um mesmo ponto, decorrendo um incremento do sentido manifesto.
Imaginemos um tecido existencial composto por fibras de possibilidades. Infindas
possibilidades a serem vibradas permitindo a manifestação do sentido. No plano
essencial todas as possibilidades ativas e em plena sinergia umas com as outras
permitindo que o acorde maior abra um portal à plenitude de sentido. De fato esta
plenitude sinérgica sem partes identificáveis, pois que fibras tão ligadas em sentido que
não possam ser identificadas individualmente, abrem uma janela para a plenitude
absolutamente lisa (lisa não em sentido de ausência, mas de presença plena, sem rugas
ou lacunas). Tal o estado fundamental da existência. O estado do qual surgem os outros
estados, onde o pleno origina todas as possibilidades,sem que nada precise originá-lo,
pois que já é liso e sem rugas a serem desfeitas, ou sem latências a serem ativadas.
Sem facetas a serem unidas em sunergia e sem bordas que o delimitem. Um estado de
pureza incompreensível para nós em sua totalidade. Onde até a palavra plenitude e a
palavra absoluto se tornam limitados, pois que tal estado por si não pode ser definido. A
“matriz”, por escolha circunstancial desta palavra, que a tudo dá sentido. Tudo o que
existe,em todos os planos e universos, seriadecorrente de uma dobradura possível
deste estado fundamental; que também não pode ser considerado exatamente como um
estado, pois que apenas É em toda sua magnitude.
Tal estado, por assim dizer, ou tal matriz totipotente não decorre da existência ou da
soma ou da sinergia das fibras particulares, que neste raciocínio mundano se uniriam
para constituir o todo. De fato a matriz das matrizes não é constituída, pois que apenas
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constitui a partir das quebras de simetria, ou a partir das dobras do tecido essencial.
Cada possibilidade surge do todo potencial e não ao contrário.
Nas dobras, quebras de simetria, permitidas pelo todo, sem que o todo deixe de ser em
plenitude por causa disto, o sentido se manifesta através das originadas fibras de
possibilidades, dissecadas e surgidas como realidade circunstancial, entabulando a
partir daí, deste ponto inicial,sinergias com direção ao retorno de um estado pleno. As
possibilidades ao serem ativadas em sinergias saem da latência e diminuem
gradativamente as lacunas. O extensível ilusório se desfaz e o sentido passa a
manifestar-se em maior densidade e realidade.
O todo de possibilidades em seu estado natural É em si O Grande Possibilitador.
Inapreensível em toda sua plenitude para as nossas percepções limitadas. O Grande
Possibilitador, porém não decorre do sentido, pois que Ele é origem do sentido pleno.
Como dito, a palavra plena é por si limitada para se referir à profundidade sem fim de Do
Grande Possibilitador. E de a mesma forma a palavra absoluto também é limitada.
Podemos didaticamente substituir a ideia de quantidade pela ideia de qualidade, onde a
imagem de um tecido sem lacunas e liso pode surgir.
Uma imagem que pode ajudar seria a do gelo cheio de rugas, que com mais energia
tornar-se-ia agua, formando um tecido mais liso. A água em gás e o gás em plasma,
cada vez mais homogêneo, até que apenas campos de energia que se fundem em
sinergia formando um todo que embora não percebido como dissociável, tem muito mais
significado potencial. As facetas unidas em intensidade de sentido, pela sinergia entre si.
Em sua plenitude O Grande Possibilitador é symanente com todas as dobras passíveis
de existirem. Deus imanta constantemente o sentido, vibrado nestas dobras ou planos,
para que o mesmo ganhe em densidade. O faz através das sinergias, agregando eixos
de possibilidades;sinergias estas percebidas pelas simetrias que se dispõem
integralizadas ao redor de pontos congruentes.
Porém qual a razão de tudo isto? Diria eu de forma simples e talvez mesmo
ingenuamente que a própria força sem fim de ser! Imagine o nada e imagine toda a força
do que poderia ser. Tão magnânima que não poderia apenas não ser.
De a mesma forma uma matriz criativa nunca poderia deixar de exercer sua razão de
ser, a de criar. De fato este pensamento é visão do que está contingente, pois que estou
contingente.
A matriz essencial sempre ativa.
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A essência de sentido pode se manifestar no periférico, como tecido puro que se
invagina, ou se hérnia, por orifício (possibilidade estanque), para dentro de um tecido
virtual de latências, onde gradativamente, através do vibrar de sua potencialidade em
sinergia, se avoluma em densidade de retorno ao seu estado natural de plenitude. Neste
processo utiliza-se das fibras de possibilidades para criar seu casulo evolutivo. Torna-se
ente, ou mônada essencial, individualizada e com possibilidades de evolução.
As fibras de possibilidade não se isolam de seu estado de plenitude sinérgica apenas se
permitem vibrar pelas ondas de criação que percorrem o mar. Ondas a percorrer o
grande oceano ativando em maior ou menor grau as fibras de possibilidades em
direções específicas. A criação permite que o sentido pleno seja fértil e como fractal
cresça a partir de si, sem que deixe de ser emplenitude.
A razão de tudo é a possibilidade plena de ser, que impõem a criação constante, a
fertilidade plena. A essência de sentido que se permite individualizar e assim agregar
densidade até que vibre a própria consciência em retorno perene ao pleno. Onda que se
espraia na intensidade do mar pleno de sentido.
Todo o universo conhecido são fibras do pleno sendo ativadas pelas ondas de sentido
que o percorrem, sendo assim uma projeção desta sinfonia.
Somos nós, seres conscientes, mônadas essenciais a evoluir no plano conhecido como
material. Tal plano, no entanto é apenas didático e não existe por si. Não obstante real
enquanto sentido em manifestação. Porém o olhar para entender isto vem do sentido e
não da latência, vem de dentro, por assim dizer, e não da extensão ilusória.
Como mônadas, sementes de sentido, evoluímos a partir do espaço da possibilidade
unitária, e percorremos um túnel de sentido, construindo pela sinergia, que se avoluma
em espaço de possibilidades; possibilidades que se sinergizam abrindo mais espaço de
significado à mônada evolutiva; permitindo que esta vitalize seu potencial de sentido.
Tudo que apreendemos no universo indica tais movimentos de evolução de sentido.
Somente olhar ao redor e constatar a existência de tais elementos. Extraordinários os
seres e as leis, extraordinária a simetria, o sentido e a sinergia. Não invenções, mas
realidades, apenas aguardando a devida explicação.
Observamos componentes mutáveis e outros imutáveis embora evolutivos utilizando-se
das mudanças para aumentar sua própria resiliência. Mutável a fibra ativada em uma
direção por onda que a percorre, imutável seu estado dentro do pleno. A fibra é
representativa, sendo apenas possibilidade, e não o sentido em si.
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Percebemos o sentido que, em maior ou menor grau, integralizado em centros de
existência, passíveis de observação e constatação. Observamos casulos que se formam
para abrigar incrementos de aglomerados de simetria e observamos que tais casulos
retornam a condições de menor sinergia. Observamos duas setas, a do incremento de
sentido e a do retorno das fibras de possibilidade, após a passagem da onda de
sentido,à níveis de latência. Uma latência dentro do pleno, latência a esperar novas
ondas, mas em plenitude dentro do tecido essencial.
As ondas de criação infindas permitem uma miríade de planos de intermediação. Tudo a
espera da devida elucidação, que muitos pensadores há muito tentam decifrar. (De fato
não espero esgotar o assunto, nem mesmo afirmar que tenho a verdade, mas apontar
caminhos novos).
Um plano essencial pleno em sentido, e dobras permitidas por esta plenitude,
transformadas em tecidos de possibilidades, que da latência se abrem gradativamente,
em sinergia, ao plano symanente de sentido pleno. A symanencia indica a ligação
inalienável de tudo o que existe, onde no ponto essencial pleno, o sentido, em sua lisura
e pureza, sem fissuras ou rugas, se liga a todos os pontos projetados em reverberação.
Não há extremidades, pois que o pleno não é limitado em extensão. Porém de forma
didática podemos articular que, em uma extremidade o sentido pleno e na outra as
possibilidades sendo individualmente ativadas pelo sentido que se recria. O Grande
Possibilitador que permite a dobradura do próprio sentido é symanente em grau pleno de
sentido com sua obra. Nós estamos em symanencia com o pleno, sendo imantados por
ele em nossa evolução.
Em um tecido existencial totipotente, não haveria lacunas ou latências e tudo estaria em
plena sinergia. Porém em planos ou dobras permitidas, dentro deste pleno, muitos
patamares de sentido evolutivo.
Como dito o todo de plenitude permite até mesmo uma miríade de fibras de
possibilidades individuais em estado de virtualidade. Fibras que vibram propriedades.
Propriedade que são o significado manifesto do sentido vivo. Fibras que familiares umas
as outras, irmanadas em sentido, vibram em sinergia, umas com as outras, criando
acordes com propriedades ainda de maior significado. Casulos para a mônada essencial
retornar ao seu estado de plenitude. A essência plena encarna a possibilidade
individualizada e cresce em sentido, enquanto o casulo de fibras de possibilidades
retorna ao estado de latência permitido pela mesma plenitude. A latência ilusória que
serve aos fins do real sentido. O sentido que evolui como fractal, onde nunca deixa de
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evoluir. A percepção ilusória do quanto ainda pode evoluir dentro do que já é pleno nos
dá a falsa percepção da existência de lacunas e latências como reais. Real apenas o
sentido.
Porém como imaginar tal processo de dobrar e desdobrar?
Emprestemos um evento natural hoje já conhecido. Imaginemos uma onda de
possibilidades sem fim, que em equilíbrio total não indique contingencia ou continência,
mas que ao colapsar se divide em simetrias. Uma simetria que se refere à partícula e a
outra contrapartida que diz respeito ao espaço lacunar, decorrente justamente deste
colapso da onda de plenas possibilidades. Sim penso que o espaço conhecido em
extensão está na medida dos colapsos e das partículas então surgidas. Partícula
colapsada simétrica a sua outra face, ou seja, a latência de todas as outras
probabilidades que constituem uma continência exterior.Contingente e continente.
Elementos e espaço exterior que o contém. O elemento é a possibilidade ativa projetada
e o espaço seria a união de todas as possibilidades não ativadas. Sim, pois que tudo é
projetado, tanto o papel quanto o seu carbono.
Surge o centro, as facetas distintas e o espaço que as constitui. Isto tudo sem que o
pleno seja abalado em sua lisura.
Cada ponto desta extensão projetada dentro da tela do pleno, deste plano colapsado,
representa possibilidade a ser ativada. Herança a ser recebida pelos herdeiros do
sentido. O pleno que vibra e ressoa sem fim, onde cada eco ganha sentido próprio e
evolutivo.
Um ponto totipotente é ativo em todas as suas possibilidades, não colapsando ou
abrindo lacunas, mas ativo em todas as sinergias de seus eixos de possibilidade. Um
espaço verdadeiro de possibilidades permitindo o manifestar da plenitude de sentido.
Um ponto sem limites em todas as suas potencialidades, um oceano potencial intenso e
denso ao infinito em sentido existencial, que se dobrará em extensões na medida das
lacunas virtuais aparentes pela latência, e desdobrar-se-á em intensidade na medida da
ativação gradativa dos eixos de possibilidade. Reflexos dentro do oceano.
O espaçototipotentedobrado possui em si uma simetria, essencial com a potencia de
suas infindas possibilidades individuais. As ondas sem fim que percorrem o oceano sem
dele retirar uma gota de potencia.
Nós percebemos o mundo de um patamar de baixa densidade de sentido. Onde existem
muitas lacunas e latências. Onde existem muitos espaços mortos sem vitalidade.
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Interagimos neste mundo a partir das bordas que por si já incluem uma noção, mesmo
que ilusória, da existência de um exterior, mesmo que virtual.
Desta forma fica difícil compatibilizar a ideia de um Grande Possibilitador, profundo e
denso ao infinito em sentido existencial, com a ideia de um espaço exterior de
acontecimentos contingentes, que em sua somatória não permitem a definição Deste
Mesmo Grande Possibilitador.
O Grande Possibilitador se manifesta pelo sentido e, portanto temos que olhar nesta
direção para encontra-lo e não nas lacunas onde nada existe. A formiga nunca O
encontraria se olhasse ao redor.
A intensidade profunda do sentido Divino não pode se manifestar onde não existe
espaço de manifestação, onde existe apenas latência projetada e ilusória.
Tanto a formiga quanto o elefante são sentido manifesto em graus diversos, em
dobraduras diversas.
A totalidade do sentido presente na totalidade dimensional Divina nunca será neste
estado de inteireza absorvido por planos de dimensionalidade menor.
Uma esfera nunca será entendida pelo plano dos círculos. Nós por nossa parte só
conseguimos alcançar o patamar do etéreo, pois que dele somos constituídos, após
evoluirmos em sentido. Quando abrirmos portais que nos permitam migrar de plano.
Quando deixarmos o escafandro do corpo em que nossa mônada se encontra
temporariamente. Se fossemos o escafandro, se nossa mente decorresse do
escafandro, nunca compreenderíamos uma esfera.
De forma cotidiana o simples fato de intuirmos o que será já indica que não somos o
escafandro. Somos mônadas essências em symanencia com nosso Criador.
Dizer que O Grande Possibilitador não existe por não ser encontrado nas lacunas é, pelo
que penso, falta da visibilidade adequada.
O homem de Há muito tenta compreender O criador e sua relação com a criação. Porém
na maioria das vezes esbarra na ilusão decorrente de uma visão limitada.
Platão considerava duas realidades, as formas ilusórias do mundo e as formas ideais,
uma em um mundo criado e esquecido e outra presente no plano transcendente de
Deus. Em meu limitado entender Platão transportava a ideia de forma, que de fato indica
a existência real de bordas externas, para um plano onde não existem lacunas e,
portanto não poderiam existir bordas. Tal então, em opinião pessoal, um dos enganos de
sua percepção, muito embora promissora para sua época, pois que já apontava para
uma diversidade de manifestações na existência.
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Penso que ao contrário de um plano transcendente, imaginado por Platão, Deus estaria
sim em um plano symanente ao nosso. Deus sempre estará presente no sentido
manifesto.
Aristóteles já autenticava nosso universo como real, e considerava a ideia de um estado
latente e outro de realização, embora que ainda mantivesse Deus em um estado
contemplativo transcendente, e não symanente, sem a constante sinergia com sua obra,
que evoluiria apenas por si, a partir de sua criação. Aristóteles, em meu parco
entendimento, já pressentia uma causa que pudesse transformar o latente em ativo, já
de a mesma forma identificando um processo evolutivo presente, ou seja, um modo
operante. Porém, ao que entendo, não contemplava os planos diversos de sentido e
suas densidades, e não identificava qual a força presente; força esta pelo que
justamente acredito seja a do sentido. De a mesma forma penso que Aristóteles tão
pouco tenha identificado este modo operativo manifesto através das fibras de
possibilidades e de suas sinergias e simetrias possíveis. Não percebeu, acredito, que
tudo se originava do mesmo sentido em suas diversas dobraduras, sentido este pleno na
essência, mas sempre symanente com todos os planos reverberados. Real de fato
apenas o sentido que evolui, porém em modos mil de manifestação. Sim em nosso
plano o real manifesto, mas apenas tenuamente em relação ao seu potencial de
significação.
Aristóteles considerava Deus como o bem, mas bem é uma qualidade, um modo em si,
já decorrente de quebras de simetria, onde uma ilusão nos aponta para a existência de
opostos. O bem apenas decorre de manifestação de sentido ativo, sendo, pelo que
penso, algo limitado para descrever Deus, embora em nossa realidade fragmentada seja
um bom indicativo da direção a seguir.
Aristóteles também já apontava para uma vida virtuosa para se atingir a felicidade, ou
seja, o que considero um estado de sentido em ativa evolução e realização. O bem
existir.
Nosso plano embora com muitas lacunas, e espaços mortos, onde nossos
deslocamentos sejam ilusórios pelas pretensas vastidões, pois apenas representam
estados limitados de sentido e de simetria e,de a mesma forma, de mudanças evolutivas
deste estado de simetrias. Sim o deslocamento em nosso plano representa as relações
de simetria e de mudanças de simetria que se projetam aparentes,nas telas da
percepção, manifestando-se no formada de movimento ou deslocamento físico.
Mudança de referencial de relação.
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Porém quando incrementamos simetrias em níveis de maior sentido, verticalizamos
nosso movimento que se torna real, e não apenas ilusoriamente horizontais. Incremento
de sinergia, ou seja, relação de sentido. Tornam-se então propriedades
manifestas.Observamos tal movimento vivo onde o sentido apresenta incrementos,
criando o verdadeiro caminho para se olhar na direção do Grande Possibilitador.
Nunca encontraremos o Grande Possibilitador nas latências, mas pelo portal do sentido
ativo.
A potência que está em cada um tornar-se-á sentido pleno e consciente, em symanencia
com O Grande Possibilitador.
Nenhuma possibilidade pode existir sem matriz que lhe sustente. Uma criança que traça
rabiscos caóticos em uma tela de computador pode servir de exemplo para aquele que
se pergunta existir ou não um sentido, mas a matrix inteligente, que cria toda a
dimensionalidade potencial, permitindo a criança o traçar das linhas, mesmo que
aparentemente caóticas, responderá a pergunta.
Luis Felipe Tavares
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Comprometimento
Juarez de Oliveira Castro.
Mestre Maçom Instalado
ARLS Alferes Tiradentes Nº 20 sob a obediência da MRGLSC. Florianópolis/SC. Visite a página: www.alferes20.org Resolvi falar sobre "Comprometimento". Todos sabem que comprometimento é uma promessa, é uma responsabilidade. Como diz o livro que todos nós recorremos o dicionário, é "ação de arcar com a promessa feita a alguém, se utilizando de regras propostas a fim de se alcançar a exatidão do ato ou ação". Aqui quero falar do comprometimento maçônico, ou seja, o juramento que fizemos para atingir um objetivo muito importante do caminho que trilhamos: fazer feliz a humanidade. É preparar o homem para ser colocado na comunidade a fim de que ele a faça mais feliz. Esse é o objetivo maior da Maçonaria. E, para isso, é necessário que o homem, que por sua própria vontade, quis participar dessa caminhada, entrou em uma Loja Maçônica, viu a LUZ, tornou-se um novo homem e se comprometeu. Comprometeu através de sua Loja e seu juramento público e diante de Assembleia de homens, a melhorar a sua comunidade, a melhorar a todos aqueles que lhe cercam. A todos que puder atingir com suas ações. Mas sabemos que não é assim. Porque lembramos o que disse Friedrich Nietzsche: "Os seres humanos são animais que fazem promessas". Não sabem a profundidade de suas promessas e começam a não cumpri-las. Eugênio Mussak em seu livro "Caminhos da Mudança", (2008), refere-se a cinco condições básicas para que ocorra o comprometimento:
5 - Comprometimento - Ir Juarez de Oliveira Castro
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Admiração, Respeito, Confiança, Paixão e, Intimidade. Se uma destas condições básicas enfraquecer, significa que o comprometimento começa, também, a enfraquecer. O comprometimento tem duas vias, no caso maçônico: a Maçonaria que oferece todo o seu cabedal de conhecimentos e filosofias, e o homem que faz a promessa de empenhar-se, de obrigar-se, com admiração, respeito, confiança, paixão e intimidade. Quero finalizar citando a "coach executiva e de equipe" Patricia Wolff, extraído do seu trabalho "Desenvolvimento Humano" que diz: “À medida que assumimos e mantemos nossos compromissos, mesmo os pequenos, fortalecemos a nossa integridade e nos tornamos cada vez mais eficiente. Quando digo integridade quero dizer uma pessoa que tem harmonia entre discurso e prática. Faz exatamente aquilo que diz que vai fazer. Parece simples? Na verdade é, mas não quer dizer que seja fácil. Para que eu tenha harmonia entre discurso e prática eu preciso de: flexibilidade; iniciativa; disciplina; coragem; dedicação e criatividade". Assim, não podemos deixar que nenhuma das condições básicas de nosso comprometimento enfraqueça, sob pena de abandonar a promessa feita através de nosso juramento, e passarmos para o "time" daqueles que nós, usualmente, chamamos de "adormecido".
Sejamos, pois, compromissados com a Maçonaria.
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O presente bloco
é produzido pelo Ir. Pedro Juk.
Loja Estrela de Morretes, 3159 Morretes - PR
posicionamento irmãos e luvas para as cunhadas
Questão apresentada em 04 de outubro de 2.010 e recuperada em 06 de abril de 2.013. O Respeitável Irmão Antônio Raia, GOB, sem declinar o nome da Loja, Oriente (cidade), Estado
de Pernambuco, apresenta a questão que segue: [email protected]
Na página 45 do Ritual de Aprendiz, na verificação pelo Primeiro Vigilante - “Em pé e a Ordem em ambas as Colunas (todos se levantam à Ordem e o Primeiro Vigilante faz a verificação do seu lugar)”. Os Irmãos ficam voltados para onde? Para o eixo da Loja? Para o Oriente? Pagina 29 do Ritual de Companheiro, na verificação se todos os Irmãos são Companheiros (Todos nas Colunas e no Oriente levantam-se, ficam à Ordem e voltam-se para o Oriente)? Pagina 50/51 do Ritual de Mestre também na verificação se os Irmãos são Mestres (os Irmãos das Colunas voltam-se para o Oriente de sorte que nenhum veja o que se passa à sua retaguarda). E os Irmãos do Oriente ficam sentados? Ficam em pé e a Ordem?.... Como ficam? Nas Iniciações é dado ao Irmão Aprendiz um par de luvas destinadas àquela que mais direito tiver a vossa estima e o vosso afeto. E é explicado que: (em caso de emergência) que as portadoras dessas luvas colocariam o par de luvas no antebraço esquerdo e assim ficariam posicionadas até que um Irmão viesse em vosso socorro. Como também, algumas Lojas ensinam que a portadora deveria vestir a luva na mão esquerda e levantar o braço para o alto na espera que algum Irmão viesse ao vosso socorro. Qual a explicação correta?
CONSIDERAÇÕES: No caso da Loja de Aprendiz não existe necessidade alguma de todos os Irmãos se voltarem para o Oriente. Quando da verificação do Vigilante, os Irmãos do Ocidente
6 - Perguntas & Respostas
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simplesmente se levantam, ficam à Ordem de acordo como esteja posicionado o assento. Em linhas gerais representa que aquele que estiver em pé nessa oportunidade, terá logo atrás de si o assento. Assim nos assentos ocupados e que fiquem de frente para o eixo da Loja, os Irmãos assim se posicionam. Nos assentos voltados para o Oriente, os Irmãos assim se distribuem. Na Loja de Companheiro apenas os Irmãos do Ocidente se levantam e ficam de frente para o Oriente. No Oriente não existe telhamento. Todos ficam sentados – o Ritual será arrumado. Estamos orientando que o procedimento seja igual ao do Mestre. Note que no próprio Ritual do Grau de Companheiro, o Venerável comanda “sentai-vos” e não “sentemo-nos”. No Ritual de Mestre as coisas já estão nos seus devidos lugares. Telhamento só no Ocidente. No Oriente todos permanecem sentados e nunca em pé e voltados para a parede ocidental. Quanto à questão das Luvas. Sinceramente eu não sei onde está escrita essa “aberração”. O texto do Ritual é claro (...) àquela que mais direito tiver a vossa estima e o vosso afeto. Nada mais. A lição é a de liberdade e não de libertinagem. Ao Aprendiz é dado o direito de escolher para quem entregar o par. Isso não implica que o recipiendário possa entrega-lo a uma amante, ou concubina, já que o mesmo passou por um processo de avaliação e sindicância e seria de uma inconsequência monstruosa a Loja que iniciasse alguém dado a pratica da imoralidade. Nesse sentido, o novo Irmão poderá optar em entregar, por exemplo, à esposa (se ele for casado), à mãe, à madrinha ou outra que lhe aprouver à vontade. Agora ainda por cima inventar procedimento de socorro para as Cunhadas expondo-as ao ridículo é mero produto de imaginação e desrespeito ao Ritual. Na sua questão do que seria correto, o correto mesmo é não usar prática inexistente. Destas, nenhuma das duas – “não existe sinal de socorro para as cunhadas!”. Aliás, também não existe nenhuma cerimônia de “entrega de luvas” para cunhadas. T.F.A. Pedro Juk -
[email protected] abril/2013
Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )
que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
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Lojas Aniversariantes da GLSC: Data Loja Oriente 01/7 Alferes Tiradentes nr. 20 Florianópolis
07/7 Templários da Nova Era nr. 91 Florianópolis
07/7 Solidariedade Içarense nr. 73 Içara
10/7 Obreiros de Maravilha nr. 96 Maravilha
12/7 15 de Novembro nr. 25 Imbituba
21/7 Liberdade Criciumense nr. 55 Criciúma
RITO BRASILEIRO PRESENTE NA POSSE DO SOBERANO GRÃO MESTRE
Ir.´. TADEU PEDRO DRAGO
Nesta segunda-feira dia 24.06.13 – Dia de São João, nosso padroeiro o
Poderoso Ir.´. Luciano Brasil (Presidente da PALM) declarou aberto os
trabalhos da Poderosa Assembleia Legislativa Maçônica em sessão de
posse do Soberano Grão Mestre e Grão Mestre Adjunto do GOGRS -
COMAB, tendo como 1º Vigilante o Poderoso Ir.´. Eduardo Pizzato e 2º
Vigilante Ir.´. Carlos Oliveira...
Acesse o link abaixo para os textos e fotos
http://ritobrasileirors.blogspot.com.br/2013/06/ritobrasileiro-presente-na-posse-do.html
7- destaques jb
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Loja Estrela de Herval nr. 3334 (Joaçaba) Nesta quinta-feira a ARLS Estrela de Herval n° 3.334 Oriente de Joaçaba-SC.,
tem Sessão Magna de Instalação do novo Venerável Mestre. A sessão será às 20:00
horas no Templo da ARLS Ordem e Progresso nº 65 em Joaçaba-SC., Tomarão
posse logo mais os seguintes IIr.’.:
Venerável Mestre – Ir.’. Carlos Rogério Pohl
Primeiro Vigilante – Ir.’. Evandro Didomenico
Segundo Vigilante – Ir.’. Maikel Patrzykot
Orador – Ir.’. Denir Narcizo Zulian
Secretário – Ir.’. Michel Carlesso Avila
Tesoureiro – Ir.’. Jarlei Sartori
Chanceler – Ir.’. Vitorino Proner
Os cumprimentos do JB News.
Encontro da Academia Catarinense Maçônica de Letras
- Data: 28 de junho, amanha, sexta-feira. Horário: 20:00 horas
- Local: Salão de Festas do Edifício APLUB - último andar.
- Traje: Passeio ou Esporte Fino, sem Paramentos.
- Grau: Aprendiz
- Tema: "Como e Porque a Maçonaria passou de Operativa a Especulativa" -
- Palestrante: Ir.: Ademar Valsechi, seguido de debates.
Loja Lédio Martins - Errata O bom Mano Renato Feijó auxiliando-nos na correção: "A título de colaboração,
verificando a nota sobre a Sessão de Mesa da Loja Lédio Martins, consta que os
trabalhos foram dirigidos pelo Ven:.M:. William Reis Medeiros.
Creio que seja um engano, pois o Ir:. citado, é Ven:.M:. da Loja Léo Martins e o
Ven:.M:. da Loja Lédio Martins é o Ir:.Lúcio Nelson Martins Filho.
Os Patronos das duas Lojas, foram irmãos de sangue e por sua vez são irmãos do
Ir:.Lúcio Martins, que vem a ser Pai do atual Ven:.M:. da Loja Lédio Martins,
Ir:.Lúcio Nelson Martins Filho.
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Loja Renovação Catarinense com nova administração (informações do Ir. Paulo Cesar Fiuza Lima MM)
Em Sessão Magna concorrida, realizada na terça-feira (25) tomou posse a nova
administração da BARSLS Regeneração Catarinense, para o biênio 3013/2015.
A nova Diretoria está assim constituída:
Venerável Mestre: Artur José Régis Neto
1o. Vigilante: James Luciani
2o. Vigilante: Osman Rosa
Secretário: José Emílio de Medeiros Filho
Tesoureiro: André José Loureiro
Chanceler: Renato Cândido da Rocha
Cumprimentos e parabéns do JB News.
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Rádio Sintonia 33 & JB News Música e Informação o ano inteiro. Já está saindo o novo site, com o BLOG JB News. www.radiosintonia33.com.br - E vai melhorar ainda mais. Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
1 - Diletos Irmãos;
Encaminho-lhes este excelente link, que lhes dará acesso a tudo o que se discute e escreve no
meio acadêmico brasileiro. É leitura altamente recomendável para os que desejam
embasamento no que há de mais sério produzido no âmbito do pensamento nacional
contemporâneo.
TFA
Fernando Magalhães.
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: CAPES-DPB <[email protected]>
Data: 25 de junho de 2013 19:24
Assunto: Acesse o Portal de Periódicos e explore todo o conteúdo disponível! Para:
Prezado(a) pesquisador(a),
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O Portal de Periódicos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), oferece acesso às mais importantes publicações científicas produzidas no mundo. A partir de quatro tipos de busca – assunto, periódico, livro e base de dados – você pode explorar o universo de informações disponíveis nas diversas áreas do conhecimento para desenvolver e aperfeiçoar sua pesquisa científica.
Além de democratizar e facilitar o acesso à ciência mundial, o Portal de Periódicos possui papel fundamental como política de Estado, estimulando as pesquisas no país e contribuindo para a internacionalização da ciência brasileira, o que tem contribuído para uma maior participação do Brasil no ranking da produção científica internacional. Dessa forma, tanto os pesquisadores quanto suas pesquisas ganham maior visibilidade.
Por se tratar de uma biblioteca virtual, o Portal de Periódicos pode ser acessado por acesso remoto ou a partir de qualquer computador localizado nas mais de 420 instituições de ensino e pesquisa brasileiras. Essas instituições possuem acesso gratuito ao conteúdo de alta qualidade assinado junto às principais Editoras e associações científicas internacionais. Atualmente o acervo do Portal de Periódicos da Capes é composto por:
130 bases de dados de referências e resumos; 96 bases de dados de texto completo, mais de 35 mil
periódicos; 28 bases de dados de livros eletrônicos, mais de 153
mil títulos 33 obras de referência (enciclopédias, dicionários,
compêndios etc.); 67 bases de teses e dissertações; 57 bases de estatísticas; 11 bases de dados de patentes; 2 bases de normas técnicas.
Acesse o Portal de Periódicos no endereço http://www.periodicos.capes.gov.br/ e explore todo o conteúdo disponível.