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Bibliografia
Joaquin Jordá nasceu a 9 de Agosto de 1935 em Santa Colma de Farnés (Gerona) e viveu até 24
de Junho de 2006. É reconhecido como um dos fundadores da Escola de Barcelona e como o pai do
documentário espanhol.
Licenciado em direito na Universidade de Barcelona, mais tarde transladou-se á escola de
cinema de Madrid e em 1952 viajou a Paris para entrar no entorno da Cinematheque, onde adquiriu a
consciência politica que marcou a sua obra.
Em 1958, ingressou no Instituto de Investigação e Experiências Cinematográficas e colaborou
com as revistas “Acento Cultural”, “Cinema Universitário” e “Nuestro Cine”.
Até 1973 passou a residir em Itália devido às dificuldades económicas e à censura. Lá
realizou variados filmes de carácter militante e alternativo. De regresso a Espanha, dirigiu uma
colecção de livros de cinema, dedicou-se à tradução literária e colaborou como guionista.
A partir de1980 dedicou-se plenamente ao cinema mais concretamente ao documentário. Como
cineasta tinha duas facetas: a de guionista, ou seja, de homem vinculado à indústria em conformidade com
os seus esquemas e de realizador, livre de caminhos habituais do cinema espanhol.
Acabou por falecer sem conseguir completar certos projectos.
Joaquín Jordà(1935–2006)
Técnica e equipamento
A sua obra cinematográfica caracteriza-se pelo género documental, podendo
mesmo denominar-se documental moderno. Apesar disto, a trajectória de Jordá
demonstra que, o seu cinema é um reflexo de modelos de produção díspares. Na sua
filmografia existem documentários, ficção e películas militantes.
A câmara, para Joaquin, implica sempre um intercâmbio de funções, um
relacionamento entre as personagens. Gravava os seus filmes a 35mm.
Usava técnicas empregues no cinema directo, em reportagens e em
documentários. Utilizava a imagem e o som para criar um discurso reflexivo à volta
da realidade representada. Jordá rejeitava a estrutura tradicional que se
caracteriza por mudar o guião a imagens, e defendia este método unicamente como um
ponto de partida ou uma maneira de reorientar-se em plena rodagem.
O género como o documentário, pela sua própria natureza, tem baixos
orçamentos, confrontado com esta realidade, Jordán, por exemplo, produziu o “Numax
presenta” com uma caixa de resistência dos trabalhadores em manifestação na fábrica
Numax.
Día de los muertos (1960)
Primeira curta-metragem de
Jordá. Crónica da celebração do
1 de Novembro, da cidade dos
mortos, na cidade de Madrid
Dante nos es únicamente severo (1967)
Portogallo, paese tranquilo
(1969)
Documentário que retrata o clima
político vigente em Portugal em
1969
Filme oficial sobre Vladimir
Lenin, mais especificamente,
sobre o centenário do seu
nascimento. Este documentário
foi feito com a ajuda da
existência de material de
arquivo e da restauração de todo
o material audiovisual existente
sobre ele.
Lenin Vivo (1970)
Numax presenta… (1979)
Documentário sobre a experiência de
autogestão feita pelos próprios
trabalhadores da fábrica Numax, como
resposta à intenção de encerramento
irregular por parte dos
proprietários.
Filme militante e crítico para uma mudança política de ditadura a
Estado de Direito
El encargo del cazador (1990)
Através das experiências e
recordações da filha e amigos de
Jacinto Esteva, este
documentário é um retrato da
vida deste arquitecto e pintor.
Acaba também por ser uma
reconstrução de Barcelona dos
anos 70.
Cuerpo en el bosque (1996)
Jordán, com este filme, realizou a sua
primeira obra de ficção, como o próprio a
denomina um “thriller rural”. Um cadáver
de uma jovem não muito querida pelas
pessoas é encontrada morta num bosque
junto da localidade onde residia. A
partir do ambiente provinciano catalão,
surge uma metáfora da sociedade
nacionalista hierarquizada e coberta de
corrupção onde só sofrem os que estão
abaixo desta sociedade.
Mones com la Becky (1999)
Documentário sobre a história de
Egas Moniz e as suas
experiências com a lobotomia
para eliminar o comportamento
anti-social.
Penetrante reflexão
sobre a fronteira entre
a normalidade e a
anormalidade psíquica.
De nens (2003)
Neste filme existe uma
conjugação entre duas histórias,
uma de regeneração moral e outra
de regeneração urbana. O seu
enredo passa-se no princípio do
século XXI e em pleno centro de
Barcelona.
Veinte años no es nada (2004)
Longa-metragem documental que
pretende reconstruir a história
dos últimos 25 anos de Espanha a
partir dos percursos de vida das
pessoas que protagonizaram a
experiência de autogestão da
fábrica Numax nos finais dos
anos 70. Ensaio fílmico sobre a
transicção do regime político
sem alterar a sociedade e o
modelo económico.
Más allás del espejo (2006)
"Yo, al mismo tiempo, en aquel momento y todavía ahora, ya no me
veo en los espejos, por esta lesión cerebral. O sea, yo me veo de una manera rara en un espejo,
no me identifico, puedo distanciarme mucho de la imagen
que reflejo."
Joaquim Jordà
Webgrafia
http://es.wikipedia.org/wiki/Joaquim_Jord
http://www.imdb.com/name/nm0430286/
http://www.fidmarseille.org/dynamic/index.php?
option=com_content&task=view&id=146&Itemid=97&lang=e
nglish
http://www.blogdecine.com/noticias/fallece-joaquin-
jorda-tras-presentar-su-biografia
http://www.tijeretazos.net/Cinema/Jorda/Jorda001.htm
Realizado por:
João Gonçalves nº 41028
http://www.youtube.com/watch?v=xgGS6mM1yCg