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Grande Florianópolis • Dezembro de 2009 • Ano XIX • Edição 101 • [email protected] IPTU MAIS CARO EM PALHOÇA O Executivo exigiu e a Câmara aprovou reajuste de até 100 por cento PÁG. 7 Pitanta denuncia irregularidades e pede investigação na Apae de Palhoça Pintor autodidata encanta o público e sonha com exposição de quadros PÁG. 10 Associação Viva o Verde lança campanha de conscientização PÁG. 14

Jornal O Metropolitano - Edição 101

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Grande Florianópolis • Dezembro de 2009 • Ano XIX • Edição 101 • [email protected]

IPTU MAIS CARO eM PAlhOçAO Executivo exigiu e a Câmara aprovou reajuste de até 100 por cento

PÁG. 7

Pitanta denuncia irregularidades e pede investigação na Apae de Palhoça

Pintor autodidata encanta o público e sonha com exposição de quadros

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Associação Viva o Verde lança campanha de conscientização

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Grande Florianópolis • Dezembro de 2009 • Edição 101O Metropolitano2 Opinião

editorial tugisilveira.blogspot.comCharge do Tugi

Artigo

ANUNCIeAQUI

48 3344.0247

O IBI – Instituto Brasilei-ro da Impunidade – é uma das mais promis-

sores instituições brasileiras. Se ações forem lançadas na Bolsa, aparecerão, de imediato, como um alto e rentável negócio.

Contribuem, para o sucesso do IBI, a corrupção, a falta de ética e dignidade, a ausência total de algumas au-toridades cara-de-pau, que se amotinam nas trincheiras da in-competência. Para fugir da res-ponsabilidade, colocam toda a culpa nas leis. É claro que a legislação é branda, e quase inútil. Mas o pouco que temos, é suficiente para levar os réus à cadeia.

Tomemos como exem-plo dois crimes de homicídio muito semelhantes em alguns detalhes. Parecidos em certos aspectos, mas punidos diferen-temente.

Nos anos 70, Doca Stret matou Leila Diniz. Crime que provocou violenta comoção popular. Playboy famoso, rico e colunável, mesmo assim, Doca foi condenado e cumpriu a pena. As leis penais daquela época são as mesmas de hoje. Mas os juízes eram mais rigoro-sos na aplicação da pena e na execução da sentença. O Esta-do / Nação de então protegia a vítima.

Situação, que se inver-teu, com o advento do IBI, con-sagrado pela tese do direito hu-manitário, que, antes de tentar punir o criminoso, busca atenu-antes e excludentes de culpa, com base numa sociologia ta-canha, enraizada em teorias de proteção aos criminosos.

As leis de agora são as mesmas, que num passado nem tão distante, levaram cri-

minosos à cadeia e exigiram o cumprimento de sentenças. Fo-ram os homens que executam as leis, que mudaram. Mudou o Estado / Nação, com suas teorias sócio-criminais embasa-das na brandura e na compla-cência com o crime. Governos e executores da justiça, antes escrita com jota maiúsculo, que se curvaram às teorias do direi-to humanitário.

Admito é claro, que a Constituição de 1968 nos im-pôs um rosário de direitos. Mas, também ela se enquadra na tese de que os homens públicos mudaram, tornaram-se menos éticos. Pois foram homens-legisladores que redi-giram o texto da “Constituição Cidadã”.

Doca Stret e outros cri-minosos de então foram para a cadeia. Nos dias de hoje, assassinos, réus confessos, mesmo quando condenados, permanecem em liberdade, enquanto aguardam recursos que tramitam, lentamente, nas instâncias superiores da (in)jus-tiça. Justiça, que de tão lenta, perde corrida para tartaruga perneta.

Um desses exemplos de impunidade, pode ser retratado pelo caso do jornalista Pimen-ta Neves. Ele assassinou, com tiros à queima roupa, pelas cos-tas, diante de testemunhas, a

ex-namorada, também jornalis-ta, Sandra Gomides. Réu con-fesso, mesmo condenado, está em liberdade total.

A justiça de agora permi-te largamente as manobras dos advogados, pratica as teses do direito humanitário, e facilitam para que bandidos, assassinos, réus confessos, permaneçam eternamente em liberdade.

Querem mais exemplos? Estão se tornando comuns as notícias de que bandidos são li-bertados, por falta de vagas nas delegacias, cadeias e presídios de Santa Catarina e de outros estados.

O que não se pode ad-mitir é que os governantes, os políticos se amotinem nas trincheiras da incompetência, apara soltar bandidos. Os ca-tarinenses, como de resto os brasileiros, que já vivem enjau-lados atrás das grades, não su-portam mais tanta impunidade e incompetência.

A continuar essa farsa praticada pelas “otoridades” cara de pau, os brasileiros vão esboçar algum tipo de reação. O que já vem ocorrendo. Em vários pontos do País, indepen-dentemente do tamanho da cidade, populares exaltados es-tão queimando prefeituras, ca-sas de prefeitos e vereadores, delegacias, fóruns de (in)justiça e outros departamentos do IBI.

Se as “otoridades” bra-sileiras não mudarem certas atitudes, provavelmente essa escaramuça, essa rebeldia, vai se espalhar Brasil afora. Inclu-sive, em Palhoça, já está acon-tecendo. Tem um ditado muito antigo que diz: “A voz do povo é a voz de Deus”. Eu costumo dizer: A voz do povo é a voz do povo.

Reação popular à impunidade

Neste período que antecede o natal, somos todos convidados a uma pro-funda reflexão. A preparação, con-

versão, esperança e vigília, fazem parte do natal permanente de Jesus.

Nosso Mestre nasceu Rei e também pobre, para confundir os apegados à ma-téria. Da maneira mais simples, ensinou a verdadeira sabedoria, mesmo aos que se diziam mais sábios.

É preciso recuperar a imagem cristã do presépio, na humildade de São José, na obediência generosa de Maria e na benevo-

lência do Menino Jesus. Que a energia da Sagrada Família inunde os corações e afaste de nós a tendência ao consumismo exacer-bado, à competição desenfreada e ao indivi-dualismo excessivo.

A época natalina é um período de re-novação da fé, de intensificação da solidarie-dade e da fraternidade. Nesta época, renova-se o verdadeiro sentido do perdão e cada ser é um novo irmão.

Todos os sacrifícios feitos por Jesus em prol da humanidade, devem nos inspirar a repelir toda a ganância que só nos leva à

deterioração dos valores humanos e à de-gradação do meio ambiente.

A cada natal, renova-se a necessidade de um reencontro com nossos próprios va-lores e uma reavaliação de nossas atitudes para com o mundo e nossos semelhantes. Cada gesto, cada mão estendida ao irmão menos favorecido, cada gentileza que não impõe retribuição, enfim, cada gesto que comprova que fomos feitos à imagem e se-melhança de Deus, faz com que o espírito do natal dure o ano todo. Somos tão peque-ninos perante o universo, mas quando imbu-

ídos do verdadeiro amor cristão, nos torna-mos imensos aos olhos do Criador.

O natal só tem sentido se nos corações que o comemoram houver o compromisso com a proliferação do amor e do respeito ao próximo, como quem ama e respeita a si mesmo.

Advento Cristão

GIlbERtO DOs PAsssOs AGuIARengenheiro eletricista

Estão se tornando comuns as notícias

de que bandidos são libertados, por falta de vagas nas delegacias,

cadeias e presídios

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Grande Florianópolis • Dezembro de 2009 • Edição 101 O Metropolitano 3Opinião

Baby espindola

serenidadeMissão quase impossí-

vel, recaiu sobre os ombros do vereador Isnardo Brant (PMDB). Na função de líder do governo na Câmara, ficou com a tarefa de defender os interesses do Executivo, prin-cipalmente, em momentos delicados, como durante os debates para votação do au-mento do IPTU. Não é fácil, defender argumentos quase indefensáveis. Mas, há que se admitir, Brant foi determinado e manteve a serenidade ne-cessária a um líder.

O Parque (des)EcológicoSituado a 200 metros da

Praça 7 de Setembro, o Par-que (des)Ecológico continua abandonado pela adminis-tração pública. Da Prefeitura, muitas vozes já anunciaram obras de revitalização, proje-tos que nunca saem do papel. Como está, é um ótimo ponto para reunião de drogados e desocupados.

Maestro da oposiçãoToninho Pagani pode até não en-

tender de notas musicais. Mas, na foto acima, está orquestrando, ou ajudando a orquestrar, uma trincheira de resistência, contra o poder totalitário da Casa Verme-lha.

Nos últimos meses de 2008, Toni-nho assistiu a todas as sessões da Câma-ra, todas elas tumultuadas por protestos, de munícipes descontentes com fatos deploráveis.

Como o aumento do IPTU em cem por cento, ou o sepultamento da “CPI do Sorvete”, criada para investigar a constru-

ção de um galpão empresarial, do prefei-to Ronério, sobre uma rua, bem como a falsificação de um projeto de lei na Câma-ra e da correspondente lei, na Prefeitura, para acobertar a invasão da via pública. E também o fur to de uma pasta de do-cumentos, na Câmara, com o mesmo propósito.

Porém, o mestre dos ensaios da ópera de protestos, na Câmara, tem sido Fábio Martins, editor do Jornal Indepen-dente. Todos, porém, precisam entender que as confusões que estouram no Legis-lativo, são geradas no Executivo.

Águas turvasNa primeira quinzena

de janeiro, O Metropolita-no vai mergulhar nas águas turvas desse mega negócio, que durante três décadas foi explorado pela Casan, mas, que, recentemente, o pre-feito Ronério Heiderscheidt (PMDB) municipalizou. Mu-nicipalizou, ou privatizou? Temos entrevistas especiais com a direção do Sintaema, que é o sindicato do setor de água e esgoto, com o deputado Renato Hinnig, e com a direção da Águas de Palhoça. Vereadores tam-bém serão ouvidos.

ligeirinho no Alto Vale

Através de contatos mantidos com amigos de Rio do Sul, Ituporanga e outras cidades do Alto Vale do Itajaí, detectei que o pa-lhocense Gilberto Rosa, pré-candidato a deputado esta-dual, pelo PSB, está muito bem cotado na região.

Pesa, a seu favor, o apoio do presidente da sigla, prefeito de São José, Djalma Berger, que é natural de Al-fredo Wagner.

Curso de OratóriaRadialista J C Sanchez manda avisar que deu

férias para professores e alunos do “Curso Básico de Oratória”, que vem sendo ministrado nas dependên-cias do Colégio Bom Jesus. As aulas serão retomadas no dia 13 de janeiro. O curso é ministrado por: Juliana Schuambach (fonoaudióloga), Elisa Schleger (psicólo-ga), Rosemere Luzzi (professora de português), e J C Sanchez (locução em rádio). O curso tem duração de três meses.

Professoras Rosemere Luzzi, Juliana Schuambach e Elisa Schleger

Mistérios das águasDepois das festas, o deputado Lício

Mauro da Silveira (PP) pretende endurecer o discurso e adotar atitudes, para desvendar os mistérios em relação à empresa Águas de Palhoça. “Estou interessado em conhecer os fatos”, declarou. O parlamentar disse que sempre que visita Palhoça, “o povo cobra uma posição, sobre possíveis desmandos administrativos”.

Hinnig pede explicações Na verdade, Lício Mauro da Silveira

não é o único descontente. O deputado Renato Hinnig (PMDB) está cobrando, da administração da Casan, explicações sobre o relacionamento jurídico e financeiro da es-tatal com a Águas de Palhoça. “É tudo muito confuso, e os palhocenses, como os catari-nenses de modo geral, exigem explicações”, argumenta Hinnig.

O trio do dia 7 Três aniversariantes do dia 7 de dezembro: este co-

lunista, Marcos Vinícius, funcionário da Câmara, e Alberto Prim, presidente do Instituto de Previdência de Palhoça. Nosso amigo, o prefeito Dário Berger, também do dia 7, não chegou a tempo para a foto, porque estava tentando acender a árvore da for tuna, na Beira Mar, em Florianópolis. Ironias a parte, feliz aniversário, DB, o diabo loiro.

PHOtOlEGENDAContador Sergio da Silva (o terceiro a partir da esquer-

da), diretor fundador da Sercontábil, cercado por colabora-dores e amigos, na festa dos 25 anos da empresa, que é destaque no mercado. Foi uma festa de contadores, com o glamour de eventos cinematográficos.

Contra a corrupçãoA Maçonaria Cata-

rinense está espalhando milhares de adesivos para veículos, propa-gando, claramente, uma campanha contra a cor-rupção, que não tem nada de secreto. “Esta-mos de olho nos corrup-tos”. É preto no branco. Boa iniciativa. Outras atitudes serão adotadas. Lugar de corrupto é na cadeia.

DIsK PEÇAs9997.0866

AniversárioCamila dos Santos

Oliveira, estudante de Fisioterapia, festejou ani-versário, no último dia 15, entre familiares, amigos e amigas. A simpática Camila é filha do nosso amigo Rogério Edmilson Oliveira, funcionário da Câmara Municipal de Palhoça.

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Grande Florianópolis • Dezembro de 2009 • Edição 101O Metropolitano4 Publicidade

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Grande Florianópolis • Dezembro de 2009 • Edição 101 O Metropolitano 5Publicidade

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Grande Florianópolis • Dezembro de 2009 • Edição 101O Metropolitano6 Política

| Publicação legal |

Novo PV propõe desenvolvimento sustentávelPOlÍTICA AMBIeNTAl

Na última quinta-feira, dia 17, o Partido Verde (PV) de Palhoça homologou a nova comissão provisória do partido na cidade.

PALHOÇA - A Convenção Municipal ocorreu no Centro Comunitário São Tomé, na Barra do Aririú, e contou com o comparecimento de um bom número de filiados, de-monstrando a nova fase que o PV vive. O Coordenador Re-gional Altair Silva esteve pre-sente representando o Presi-dente Estadual Mauro Beal.

Palhoça é um dos mu-nicípios que mais cresce na

região. A proposta do novo Partido Verde de Palhoça se-gundo o presidente da sigla Allan Pyetro, é oferecer me-canismos para que o cresci-mento não seja freado, mas que se tenha uma atenção para o desenvolvimento sus-tentável.

O município é sede do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, maior reserva de mata atlântica do sul do

país. E tem mais de 15% do seu território coberto por áre-as de mangue. “O potencial ambiental de Palhoça é im-pressionante. A Pedra Bran-ca, Parque Municipal dos Manguezais, Cambirela, o Rio Cubatão – que abastece toda a Grande Florianópolis, Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, enfim, fora as dis-cussões sobre a exploração de mineradoras em nosso ter-

ritório e a falta de saneamento básico serão as bandeiras do PV palhocense”. Afirmou o Presidente Allan Pyetro.

No encontro, também foram discutidos, entre outros assuntos as eleições de 2010, pré-candidatura à deputado federal e estadual, o Cômite Marina Silva e o planejamento estratégico que será colocado em ação no próximo ano.

A nova Comissão Exe-cutiva Municipal ficou assim composta: Allan Pyetro – Presidente; Thiago Espín-dola – 1º Vice-Presidente; Fernando Takemura - 2º Vice-Presidente; Rafael de Souza – Secretário de Orga-nização; Luiz Paulo Kniss Ju-nior – Secretário de Finanças; Aurélio Prim – Secretário de Formação; Leonardo da Silva Demétrio – Secretário de As-suntos Jurídicos; Guilherme de Oliveira – Secretário de PV Jovem; Laureci Gorretti Stein-bach – Secretária do PV Mu-lher; Jean Amaral Espíndola, Angélica Terezinha da Silva e Aloísio da Silva compõem o Conselho Fiscal.

COMISSÃO EXECUTIVA | O PV pretente colocar em prática ações ambientais a partir de 2010

O presidente do PV de Palhoça Allan Pyetro, não perdeu tempo, após assumir a presidência da sigla no município. Visitou junto com o vice-presidente Thiago Espíndola, na terça-feira (22/12), o Secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável Onofre Agostini.

Em uma conversa rápida, Allan e Thiago pediram informações sobre projetos ambientais da Secretaria, para Palhoça.

O secretário Onofre prontamente informou que passará, em janeiro ao PV palhocense, um relatório completo das ações da Secretaria, no município nos últimos 2 anos, e os investimento para 2010.

Visita ao Secretário de Desenvolvimento Sustentável

VISITA | O presidente do PV Allan Pyetro, o Secretário Onofre Agostini e o vice-presidente Thiago Espíndola.

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Grande Florianópolis • Dezembro de 2009 • Edição 101 O Metropolitano 7Política

IPTU 100 % mais caro em PalhoçaEm alguns casos, índice pode chegar a 200 por cento, denunciam vereadores.

Baby Espíndola

PALHOÇA - Com três votos contrários – dos vereadores Nirdo Artur Luz (Pitanta - DEM), Nilson João Espíndo-la (PR) e Leonel José Pereira (PDT), e sob protestos de munícipes indignados, que lotaram as galerias do ple-nário, a Câmara Municipal aprovou, na noite de segun-da-feira, 21 de dezembro, os índices de reajuste para pa-gamento de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), com validade para o ano de 2010.

Na média, o reajuste ficará em torno de cem por cento, mas os vereadores, que tentaram rejeitar o au-mento, denunciam que, em alguns casos, o índice pode chegar a 200 por cento, muito além da expectativa. Esse é, sem dúvida, o pior presente de Natal que uma cidade pode receber.

Votaram pela aprova-ção: Isnardo Brant (PMDB), Cláudio Ari Leonel (Biriba

– PSDB), Adelino Machado (Keka- PMDB), Ademir Fa-rias (DEM), e Otávio Martins Filho (Tavinho – PMDB). An-dré Machado (PSDB) deu seu voto para aprovar os pa-receres das comissões, mas, na hora de decidir o reajuste do IPTU, sumiu do plená-rio. Arcendino José Cerino (Zunga – PR) não apareceu para votar. O presidente da Câmara, Nazareno Martins (DEM) só vota em caso de empate.

Os três “mosquetei-ros”, resistentes ao império da Casa Vermelha, se reve-zaram na tribuna da Câma-ra, tentando convencer os colegas sobre “o absurdo do aumento do IPTU”, que, acreditam, “vai causar um impacto muito grande no bolso dos munícipes de menor poder aquisitivo”. Segundo os vereadores, o reajuste da carga tributária municipal, que também in-clui o aumento das Taxas de Licença Ambiental da FCAM, e da Taxa de Conser-

vação de Ruas (que nunca são conservadas), deverá provocar um crescimento do índice de inadimplência.

Graças à pressão dos vereadores Pitanta, Leonel e Nilson, os projetos de au-mento da taxa da Cosip (160 %) e do lixo (150 %) não en-traram em votação. Portanto, não poderá haver aumento da cobrança desses servi-ços, no ano de 2010.

Os vereadores que vo-taram contra ao projeto de aumento do IPTU, estudam a possibilidade de entrar, na Justiça, com uma Ação Civil Pública, suspendendo a co-brança, por ser considerada abusiva. Basta considerar que nenhum índice econô-mico alcançou tal patamar, muito menos os salários.

sIlÊNCIO COMPROMEtEDOR

Pitanta, Nilson e Leonel fizeram de tudo para aler tar os apoiadores do prefeito. Usaram até palavras agressi-

vas, buscando uma reação. Mas os vereadores submis-sos à Prefeitura mantiveram-se calados e predetermina-dos em aprovar o aumento da cobrança do IPTU. Nem mesmo os insultos, gritados pelos munícipes, atingiram a dissimulada tranqüilidade dos defensores dos aumen-tos propostos pelo Executi-vo.

O projeto de reajuste foi elaborado pelo Executivo Municipal, que age como um Pilatos tributarista: joga a batata quente para a Câ-mara e lava as mãos. O pre-feito Ronério Heiderscheidt (PMDB), que conta com a confortável maioria de seis vereadores submissos, para

aprovar tudo o que bem de-sejar, qualifica o IPT de Pa-lhoça como “o mais barato do Brasil”.

“O MAIs bARAtO DO bRAsIl”Dias antes da aprova-

ção do aumento ao IPTU, o prefeito Ronério Heiders-cheidt, manifestou, publica-mente, sua posição sobre o assunto. Em matéria publica-da no jornal Palavra Palho-cense, com o título “Esclare-cimento sobre aumento do IPTU”, o prefeito disse que “a média do IPTU pago na nossa cidade é de R$143,94 e é, sem dúvida, o mais ba-

rato do Brasil”. Argumentou que,

“com o projeto de lei (...) te-remos um reajuste médio de R$62,3, passando a média do IPTU de R$143,94 para R$233,61.

O líder do governo na Câmara, vereador Isnardo Brant (PMDB), considera o aumento do IPTU tecnica-mente justo. Disse que, na média geral, o reajuste foi de 62 por cento, admitindo, po-rém, que, em alguns casos, como no Loteamento Paga-ni, o índice pode chegar a 99 por cento.

Mas justificou o au-mento, argumentando que em algumas áreas, conside-radas nobres, os imóveis fo-ram muito valorizados.

MANIFESTAÇÃO POPULAR | Munícipes protestam, na Câmara de Vereadores, contra o aumento do IPTU e pela continuidade da CPI do Sorvete.

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Grande Florianópolis • Dezembro de 2009 • Edição 101O Metropolitano8 especial

ReVIRAVOlTA NO CASO APAe

Pitanta denuncia irregularidades e pede o afastamento da presidente e do tesoureiroBaby Espíndola

PALHOÇA - O vereador Nir-do Artur Luz, Pitanta, que por suas ações em defesa da respeitável instituição, é chamado “o pai da Apae”, pelos próprios alunos, for-malizou as denúncias e pedido de providências, na sessão ordinária de segun-da-feira, 21 de dezembro, no plenário da Câmara. De-pois de uma avaliação pro-funda dos fatos, o que fez, ao lado da família e alguns colaboradores, Pitanta deu entrada, na Câmara Muni-cipal, com requerimento,

que foi aprovado pelos co-legas, solicitando, à Mesa Diretora do Legislativo, que envie expediente ao presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, conselheiro José Carlos Pacheco, ao Promo-tor Público da Moralidade Administrativa de Palho-ça, João Carlos Teixeira Joaquim, ao presidente da Assembléia Legislativa, deputado Jorginho Melo, e ao prefeito de Palhoça, Ro-nério Heiderscheidt.

O requerimento so-licita a imediata abertura de “processo de investi-

gação”, para descobrir o destino de R$ 25 mil, sen-do R$ 15 mil enviados à Apae de Palhoça, através de uma subvenção social da Assembléia Legislativa, e R$ 10 mil liberados pela Prefeitura Municipal, tudo devidamente aprovado pela Câmara Municipal.

Pitanta, um veterano com mais de três décadas no Legislativo de Palhoça, fez essa declaração aos jornais Palavra Palhocence e O Metropolitano, respec-tivamente, representados por João José da Silva e Baby Espíndola.

ATUALMENTE | O prédio da Apae, reformado e ampliado, após incêndio criminoso. Os muros e um vigia aumentam a segurança

A DENÚNCIA O vereador denuncia

que esses recursos, legalmen-te depositados na conta da Apae de Palhoça, “foram des-contados, na boca do caixa do Banco do Brasil, em dois che-gues da entidade, assinados pela presidente da instituição no município, Márcia Muri-ta Jansen, e pelo tesoureiro (também da Apae), Renato Wagner”. Segundo denuncia o vereador, “os chegues fo-ram descontados, na boca do caixa, pela funcionária da Pre-feitura, Márcia Pamplona”.

Pitanta também infor-ma que a funcionária Márcia Pamplona “exerce cargo de confiança do Prefeito Roné-rio e trabalha com o tesourei-ro, na Assistência Social. Por essa razão, fico muito surpre-so, quando leio, na imprensa, declaração do prefeito, dizen-do que ‘lamenta muito pelas

irregularidades ocorridas na Apae’. Como o prefeito pode lamentar, se dois dos princi-pais envolvidos, no sumiço dos R$ 25 mil, são pessoas de sua total confiança?”, questio-na o vereador.

Afirma, ainda, o vere-ador, que, à medida em que os empresários e os palho-censes, que contribuem para manter a Apae funcionando, vão ficando sabendo do que realmente aconteceu, de-monstram muita revolta. “De fato, é muito revoltante. Sumi-ram com o dinheiro e não dão explicações”, denuncia.

Ele se refere à subven-ção social da Assembléia Le-gislativa, no valor de R$ 15 mil, que teria que ser aplicado, ex-clusivamente, na reforma dos banheiros da entidade. “Coi-sa que não aconteceu e não se sabe onde foi parar esse recurso”, enfatiza. Da mesma forma, Pitanta reclama por-que os R$ 10 mil, do convênio

assinado com a Prefeitura de Palhoça, “também não foram aplicados devidamente”.

– Todas as denúncias contra a Ritinha (diretora Rita de Cássia Campos) começa-ram, depois que eu, como ve-reador e amigo da Apae, pas-sei a exigir explicações sobre o destino do dinheiro. Queria e quero, exijo explicações, disse que queria saber o que foi feito com esse dinheiro”, revela.

Segundo o vereador, “a presidente da Apae, ela pró-pria fez todo o rolo e resolveu denunciar a diretora Ritinha, para me atingir. Todo mundo sabe que eu fiz de tudo para aprovar uma CPI contra o pre-feito Ronério. Também é do conhecimento de todos que eu exijo explicações da Prefei-tura, sobre a Águas de Palho-ça, que não presta contas.

Também cobro presta-ções de contas, da Prefeitu-ra, em relação à arrecadação

com multas de trânsito. Com tantos escândalos e denún-cias, os envolvidos precisavam desviar a atenção da imprensa e do público. Por isso denun-ciaram a Ritinha e envolveram o meu nome”.

“suRPREsO E MAGOADO”Sobre o cheque, no va-

lor de R$ 10 mil, cujo valor foi emprestado pelo engenheiro João Carlos Dorigoni, Pitanta tem uma explicação bastante clara. Disse que foi procurado pela presidente da Apae, que explicou que a entidade esta-va necessitando, urgentemen-te, de dinheiro, para saldar compromissos. Então, Pitanta – conforme revelou – procu-rou Dorigoni, que já ajudara a Apae em outras oportuni-dades. Dorigoni emprestou o dinheiro, por um período de

30 dias, e não cobrou juros. Pediu o razoável: um cheque da entidade, assinado pela presidente Márcia Murita Jan-sen, e pelo tesoureiro Renato Wagner, que foi endossado pelo vereador Pitanta. (Assim o parlamentar narrou os fatos, aos dois jornais).

– O cheque não foi de-positado em banco, permane-ceu na gaveta do engenheiro, e, ao final dos 30 dias, a pró-pria presidente da Apae tratou de resgatá-lo, após pagar a dívida, em dinheiro, contou Pitanta. “Magoado e surpre-so”, pelo fato da presidente da Apae Palhoça ter “pedido ajuda e depois armado toda a confusão”, Pitanta questio-na: “Será que cometi algum crime, em tentar ajudar a ins-tituição, mais uma vez, em um momento de dificuldades financeiras?”.

Ele desabafa: “Isso é um grande absurdo. O che-gue não foi trocado, com um

agiota, como diz a presidente Márcia Murita Jansen. Foi tro-cado com um empresário, que já ajudou a Apae muito mais do que ela, que é presidente há dois anos. Até porque nin-guém na Apae a conhece”.

Sobre a forma como o dinheiro foi emprestado à Apae, Pitanta explica: “Agio-ta cobra juros e mais juros. O empresário (Dorigoni) não cobrou juros, fez um favor para a Apae. Outro detalhe importante: como a senhora Márcia (Murita Jansen) pode-ria fazer uma denúncia desse tipo, se o chegue, endossado por mim, estava devidamen-te assinado pela presidente, ela, Márcia, e pelo tesoureiro, Renato Wagner”, argumenta o vereador. E tem mais: “Se fosse uma troca ilegal, para alguém ficar com o dinheiro, a presidente da Apae não te-ria ido até o empresário, para resgatar o chegue, pagando em espécie”.

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Grande Florianópolis • Dezembro de 2009 • Edição 101 O Metropolitano 9especial

INVEstIGAÇÃOPitanta pede agilidade

do Ministério Público, para apurar suas denúncias, por entender que esse escân-dalo, envolvendo o nome da instituição Apae, vai pre-judicar justamente as crian-ças, jovens e adolescentes, portadores de necessidades especiais, que precisam da-quele espaço, muitas vezes para a própria sobrevivência. “Minha preocupação é que poderá faltar dinheiro para tocar essa obra social tão importante. Tudo precisa ser esclarecido, para não preju-dicar a instituição Apae e os alunos”, disse.

Pitanta arrisca dizer que, ao que parece, “estão tentando desmoralizar a Apae, com objetivos políti-cos. Primeiro, denunciam as pessoas que há anos vem fazendo um excelente traba-lho. Depois, tratam do suca-teamento, para, em seguida, então, tomar toda a direção, com fins eleitoreiros. ‘Nós socorremos a Apae, vão di-zer”.

– “As denuncias pre-cisam ser apuradas, pelo Ministério Público e demais órgãos, para que o empre-sariado se sinta seguro, em continuar apoiando o proje-

to da Apae de Palhoça. Por isso, para facilitar a

apuração dos fatos, o verea-dor Pitanta é de opinião que “a presidente e o tesoureiro também deveriam ser afas-tados, até que se explique o sumiço dos R$ 25 mil”, sugere.

Sobre a denúncia de que a ex-diretora, Rita de Cássia Campos, Ritinha, teria pago contas com um cheque da Apae, Pitanta afirma que “o tal cheque é referente ao salário, pelos serviços prestados. A Riti-nha não pediu nota fiscal em nome da Apae, conforme foi falado. Ela fez compras e pa-gou com o cheque referente ao salário”, afirmou.

Outra denúncia, contra a ex-diretora Ritinha, refere-se à construção de “um ba-nheiro, que custou R$7 mil”, conforme foi noticiado. Na opinião do vereador Pitanta, “isso é um grande absurdo, calúnia de gente irresponsá-vel.

Foram construídos oito banheiros, quatro mas-culinos e quatro femininos. O Castelo cobrou somente R$7 mil, porque é irmão da Ritinha e decidiu ajudar a Apae. Oito banheiros custa-riam, no mínimo, R$30 mil”, calcula o vereador.

Vereador rompe o silêncio e fala sobre o trabalho humanitário, de mais de 20 anos

Pitanta relutou, du-rante dias, em falar sobre o trabalho humanitário que, há mais de vinte anos, vem desenvolvendo, em favor da Apae de Palhoça, sempre com muita discrição. “O que uma mão dá, a outra não deve saber, está na Bíblia. Da mesma forma, sempre evitei publicidade em relação às batalhas e conquistas em favor da Apae. Mas, agora, depois de ouvir minha es-posa, Rita Pagani Luz, e os meus filhos, além de alguns amigos, resolvi contar alguns capítulos da minha relação com a Apae. Isso porque meu nome foi envolvido, por pessoas que agora estou denunciando e exigindo que sejam investigadas”.

– Ajudo a Apae de Palhoça, por acreditar no tra-balho de seus dirigentes em prol de uma vida mais digna, aos portadores de necessi-dades especiais. Minha cola-boração – assim como a de muitos empresários do mu-nicípio, que ajudam a Apae, através dos meus pedidos –, visa, simplesmente, o bem estar dos alunos. Por isso, nunca procurei dar publici-dade aos fatos, aos recursos conquistados e outros bens materiais.

“Mas, agora – que fui provocado e humilhado, che-gou a hora de dizer, para a presidente da Apae de Pa-lhoça, quem eu praticamente

não conheço, pois nunca a vi trabalhando pela entidade –, o que eu já fiz pela entidade. Desafio a presidente a fazer o mesmo, se é que já fez alguma coisa”, desabafou o vereador, que, em seguida, passou a enumerar as prin-cipais conquistas, em favor da Apae.

Incêndio criminoso – No ano de 2005, o prédio da Apae de Palhoça foi alvo de um incêndio criminoso. Quando tudo parecia perdido, quan-do os projetos estavam para-lisando, ou se arrastavam a passos de tartaruga, o vere-ador Pitanta assumiu a lide-rança de uma mobilização, que reuniu empresários de Palhoça e da região (inclu-sive o engenheiro Dorigoni), que, de imediato, passaram a dar sustentação financeira para as obras de reforma e restauração. Além da refor-ma, foram realizadas obras de ampliação, resultando em mais seis salas de aula.

Mais segurança – Também foram levantados os muros, que deixaram a Apae mais segura, com ajuda de empre-sários parceiros. Outra ajuda significativa: Pitanta conse-guiu 250 carradas de barro, para o novo pátio, onde será construído o prédio do giná-sio de esportes.

Ônibus amarelo – E, quando

a Apae enfrentava sérios problemas, para transportar seus alunos, e muitos, inclu-sive, deixavam de freqüentar a entidade, por falta de trans-porte, o vereador Pitanta foi em busca de uma solução. Com a direção da Jotur, con-seguiu um ônibus usado. Em seguida, investindo do próprio bolso e buscando apoio financeiro de empre-sários amigos da Apae, refor-mou e pintou o veículo (cor amarela) instalou bancos restaurados, colocou pelícu-las e adesivos de identifica-ção, e revisou a mecânica. E, para a Apae não esvaziar os cofres, com despesas de combustível, Pitanta liderou uma “vaquinha”, que garante o abastecimento do ônibus, até os dias de hoje. “Graças ao apoio de empresários amigos meus”, faz questão de frisar.

Gabinete odontológico – Com a UFSC, o vereador conse-guiu, a título de doação, um gabinete odontológico, que está instalado na sede da Apae.

Duas Bestas – Quando a dire-ção detectou a necessidade de realizar o transporte dos

alunos, com veículos mais leves, em apoio ao ônibus que realizava outro roteiro, novamente o vereador Pi-tanta foi buscar a solução: dois veículos modelo Besta. Um deles, veio através de convênio com o Governo Fe-deral, com a interferência do Deputado Federal Pedro Bit-tencourt Netto. O outro, foi doada pelo Instituto Gustavo (Guga) Kuerten.

Ford escort – Para o serviço burocrático, Pitanta reivindi-cou – e conseguiu – junto à Procuradoria do Ministério Público de Santa Catarina, um veículo Ford Escort.

Ginásio de esportes – Através do gabinete do ex-Deputado Djalma Berger, em Brasília (hoje, prefeito de São José) Pitanta muito lutou, e conse-guiu, a aprovação de R$150 mil, para a construção de um ginásio de esportes, recursos estes que serão liberados no início de 2010.

Iluminação – Pleiteando jun-to à Prefeitura Municipal de Palhoça, o vereador conse-guiu toda a iluminação exter-na, da área física da Apae de Palhoça.

ÔNIBUS AMARELO | Vereador Pitanta liderou um grupo de empresários e entregou ônibus aos alunos da Apae

PITANTA: “Estou fazendo aquilo que as autoridades do setor esquecem de fazer”.

“Quero que tudo seja investigado e esclarecido, para que os empresários e os palhocenses continuem

confiando e ajudando a Apae de Palhoça, entidade que presta um excelente trabalho social. Eu nunca

vou deixar de ajudar a Apae. tenho um carinho

muito grande pelos funcionários e, principal-

mente, pelos alunos”, Vereador Pitanta.

As pessoas citadas na entrevista do vereador Pi-tanta – publicada “a pedido” – não foram encon-tradas para falar do caso. A presidente, Márcia Murita Jansen, já usou a imprensa, pelo menos em três oportunidades, para denunciar supostas irregularidades, e inclusive envolveu o nome do vereador Nirdo Artur luz.

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Grande Florianópolis • Dezembro de 2009 • Edição 101O Metropolitano10 Geral

Pintor autodidata encanta o público com cenas do casario açorianoDicas para escrever e

falar bem o Português

Nunca use o verbo fazer indicando tempo, no plu-ral.“ Fazem cinco anos que nos falamos.” (errado)“ Faz cinco anos que nos falamos.” (certo)

Nunca flexione a palavra Meio quando for advér-bio. “A menina estava meia triste”. (errado)“A menina estava meio triste”. (certo) Só deve ser flexionada quando indicar metade ou no sentido de substantivo. “Ela usou meia branca com sapato preto. (certo)“Ela comeu somente meia laranja. (certo)

Utilize sempre a expressão haja vista e não, haja visto “haja visto os acontecimentos, teremos que refor-mular o roteiro”. (errado)“haja vista os acontecimentos, teremos que refor-mular o roteiro”. (certo)

Fale sempre meio dia e meia e, nunca, meio dia e meio. (Meio dia e meia hora, portanto).“É meio dia e meio.” (errado)”É meio dia e meia”. (certo)

Não utilize crase antes de palavras masculinas.“Nas férias andamos à pé e à cavalo” (errado)“Nas férias andamos a pé e a cavalo”. (certo)

Não use crase antes de pronomes de tratamento. “Escrevi à ela e à V.Sa.” (errado)“Escrevi a ela e a V.Sa.” (certo)

E não esqueça que Obrigado, com licença, por favor, ainda são palavrinhas mágicas, especial-mente em uma sala de aula. É impres-cindível mostrar boa educação e ser gentil com as pessoas, em qualquer lugar que se vá.

MARlY ROssEttO

Quadro Negro

Baby Espíndola

O dom artístico surge, geralmente, de maneira ines-perada. Assim aconteceu com “Pepe”, no cartório oficial, re-gistrado como Alexandro da Silva. Há nove anos, responsá-vel pela criação dos cartazes, que anunciam produtos e ofer-tas, nas lojas dos Supermerca-dos Rosa, de repente, Pepe decidiu dar outra dimensão às formas rabiscadas em cartoli-nas, até então objetivas, mas primárias. Trocou o pincel atô-mico por outro, que espalha tintas coloridas e vistosas, e passou a liberar a imaginação.

Nesse processo de transformação, recebeu o incentivo de um colega da empresa, “Bebeto”, que com-prou o primeiro quadro. Desde então, Pepe não parou mais. Continua executando, com de-dicação, a tarefa de anunciar preços e produtos em oferta, e, nas horas de folga, atira-se de corpo e alma à pintura artís-tica. Nesses três anos de amor

à arte, foram produzidos mais de 300 quadros, numa média de cem a cada ano, quase dez por mês, praticamente uma pintura a cada três dias.

Todas as obras foram vendidas, inclusive para outras cidades e até para clientes de outros estados. “Tudo através do boca a boca. Alguém des-cobre a minha arte, e indica para algum amigo, é assim que vem acontecendo”, revela Pepe. Incentivado pela acei-

tação do público, e animado com a renda extra, o artista de Santo Amaro da Imperatriz, que reside no bairro Guarda do Cubatão, em Palhoça, vai pintando cenas do casario açoriano, com um realismo im-pressionante, além de retratar, com olhar de veterano, cenas do “nu artístico”. Como muitos mestres da pintura, também Pepe, que se define como autodidata, nunca freqüentou uma escola de arte. Impulsio-

nado pela magia de um dom, que durante anos esteve apri-sionado, ele se deixa guiar por misteriosas inspirações, e vão brotando os traços na tela, ganhando forma, até o ponto exato, capaz de atrair olhares de admiração. O quadro re-produzido na foto, exposto na recepção da administração do Grupo Rosa, cumpriu sua fun-ção de encantar, permitindo, aos admiradores, uma viagem além paredes. E foi justamente porque encheu a sala de en-canto, que acabou conquistan-do esse espaço no jornal.

Humildemente, Pepe ex-põe no próprio ambiente de tra-balho, para um público reduzi-do, e muitas vezes muito mais preocupado com os negócios do dia a dia e desconectado às belezas das artes. Seu so-nho é realizar uma exposição. Enquanto isso não acontece, temos que nos conformar em conhecer um pouco mais do artista e de sua obra, através da internet, no blog do Pepe: pepepalhoca.blogspot.com.

Marly Rossetto é Professora Pós Graduada em Literatura Brasileira

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Grande Florianópolis • Dezembro de 2009 • Edição 101 O Metropolitano 11Geral

DORI EDsONembaixada do Samba

[email protected]

CONFERENCIA NACIONAl Na conferência Estadual de Cultura fui eleito delega-

do para representar o Estado Santa Catarina, em Brasília. Estarei representando o segmento do Carnaval, na Con-ferência Nacional de Cultura, que acontecerá no mês de março de 2010.

CAMPANHA DE NAtAl A Escola de Samba Palhoça Terra Querida e a Em-

presa TIVIT realizaram, na noite de 17 de dezembro, a Cam-panha de Natal Árvore dos Sonhos. Os funcionários da TI-VIT disponibilizaram os brinquedos e a Escola de Samba selecionou crianças da comunidade, para serem presente-adas. O evento aconteceu no colégio CAIC, no bairro Passa Vinte, em Palhoça.

* Mestre Ango acertou com a Escola de Samba Palhoça Terra Querida.

* Conselho da LIESF tira título da Consulado e Co-loninha festeja muito. É a campeã do Carnaval 2009.

* A Top One de Palhoça, vai participar do desfile da Terra Querida.

* Escola de Samba Terra Querida completa um ano de fundação, e homena-geia colaboradores.

* O diretor da Rádio Cambirela e do Jornal O Metropolitano, Jornalista Baby Espíndola, foi home-nageado no evento, pelo apoio ao Carnaval e às tradições culturais.

* Agradecemos ao João do Jornal Palhocense, que

vem divulgando as notícias do Carnaval de Palhoça.

* Renato, da liga de Blo-cos de Floripa faltou ao de-bate de Carnaval, realizado dia 2 de dezembro. Muito estranho, pois ele era um dos organizadores.* Excelente a palestra de Marcio Schütz, sobre o Carnaval da Grande Floria-nópolis.

* As entidades carnavales-cas de Palhoça precisam de apoio dos empresários locais.

* Bloco Unidos do Madri confirmou a presença no Carnaval de Palhoça, que vai acontecer na Avenida Central do Loteamento Pagani.

* A todos os nosso leitores FELIZ 2010

sÓ PRA DIZER

Crianças guardam, ansiosas, a distribui-ção dos presentes,

na quadra de esportes do CAIC

Gervásio Silva: “estado precisa de medidas preventivas contra enchentes”

O deputado fede-ral Gervásio Silva termina 2009, insistindo no mesmo argumento que defendeu durante todo o ano: conti-nua cobrando, do Governo Federal, medidas preventi-vas que resolvam, definitiva-mente, a situação dos mu-nicípios de Santa Catarina, que sempre sofrem em épo-cas de chuvas. Segundo o parlamentar, se o governo

liberasse e cumprisse tudo que foi prometido, em en-chentes anteriores, o Estado estaria, agora, mais seguro e preparado para enfrentar condições climáticas adver-sas.

“É preciso tomar me-didas preventivas como tirar as pessoas que residem em áreas de risco como morros e margens de rios”, ressal-tou Gervásio Silva.

Recursos para o OesteDeputado federal Gervásio Silva esteve no Oes-

te, na primeira quinzena de dezembro, onde partici-pou de vários compromissos. Num mesmo final de semana, esteve em Xanxerê, onde prestigiou a esco-lha da Rainha da Femi. Depois, visitou Chapecó, onde participou da inauguração da primeira quadra de gra-ma sintética pública do Estado. Também participou da Festa dos Agricultores, em Ipuaçu.

Gervásio Silva é considerado o deputado federal que mais trouxe recursos para o Oeste Catarinense. Uma maneira de agradecer aos mais de 60 mil votos, que recebeu na região.

Deputado na Grande Fpolis O deputado Fede-

ral Gervásio Silva é vis-to, constantemente, em bairros de Palhoça e em cidades vizinhas. Recen-temente, participou do programa Palhoça Vio-leira, apresentado por J. Muller, e transmitido pela Rádio São Francis-co. Na ocasião, o parla-

mentar prometeu, às lideranças do bairro Guarda do Cubatão, empenho na busca de recursos, para resolver graves problemas na região. É claro que, com o ano terminando apressadamente, qualquer iniciativa deverá ser adotada, em 2009.

Deputado Renato é reconduzido ao cargo de Secretário Geral do PMDB

A Convenção Estadu-al do PMDB, realizada no último sábado (12) no Au-ditório Antonieta de Barros da Assembleia Legislativa, reconduziu o Deputado Renato Hinnig ao cargo de

Secretário Geral do parti-do. O evento reuniu mais de 2.000 pessoas, entre militantes e filiados de todo o estado, além da participa-ção de lideranças políticas em nível nacional, como o

senador Pedro Simon e o governador do Paraná, Ro-berto Requião.

Os peemedebistas manifestaram em coro, durante a convenção, o de-sejo de ter Eduardo Pinho Moreira e Requião, como candidatos em 2010 para o Governo do Estado e para a presidência da Repúbli-ca, respectivamente.

Pinho Moreira foi re-eleito presidente estadual do partido.

O Deputado Renato Hinnig se mostrou satis-feito por ser novamente escolhido como porta-voz do PMDB e enumera as realizações feitas em seu

primeiro mandato: “A minha maior con-

tribuição ao partido como Secretário Geral foi organi-zá-lo, com diversas ações.

O novo site é um exemplo de sucesso, com mais de 10 mil acessos ao mês. Também implan-tamos as carteirinhas de identidade partidária, para os diretórios municipais.

E por fim, a campa-nha de cadastramento dos simpatizantes.

É importante lem-brar que hoje somos mais de 150 mil peemedebistas filiados, ou seja, o maior partido de Santa Catarina”, enfatizou.

Que 2010 seja um ano de muita Paz.

E Justiça.

São os Votos doAdvogado José João da Rosa e Família

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Grande Florianópolis • Dezembro de 2009 • Edição 101O Metropolitano12 Geral

Jotur, 47 anos: uma viagem no tempoEmpresa festeja aniversário, numa confraternização entre direção e funcionários

PAINel DO eMPReSÁRIO

PALHOÇA - A Jotur reuniu alguns diretores e funcio-nários (que não estavam em horário de trabalho), na manhã e na tarde de 7 de dezembro, para festejar o 47º. aniversário. A primeira versão da Jotur, com ou-tra denominação, é claro, foi fundada em 1962, pe-los pioneiros, três amigos, José Lino Koerich, Germa-no Spricigo e Jacir Coser.

Hoje, a Jotur, empre-sa de transporte coletivo intermunicipal de caracte-rísticas urbanas, emprega, diretamente, 730 colabo-radores, e transporta 40 mil usuários, diariamente, utilizando uma frota de 160 veículos. Nas linhas munici-pais e intermunicipais (Pa-lhoça, São José, Biguaçu e Florianópolis), esses veícu-los cumprem, diariamente, 1.500 horários.

Antes do nascimento da Auto-Ônibus São José, a empresa que, até então, era responsável pelo trans-porte coletivo da cidade, encerrou suas atividades por falta de condições ope-racionais. Com a fundação da Auto-Ônibus São José, em 1962, os sócios resta-beleceram os serviços de transporte coletivo, para fazer, inicialmente, o trajeto entre Palhoça e Florianópo-lis, uma viagem que tinha duração de quase duas ho-ras. Apesar das inúmeras dificuldades, principalmen-te pelas péssimas estra-das, o negócio prosperou. A empresa segue até hoje

com o sócio pioneiro Jacir Coser e os herdeiros de Germano Spricigo.

Em 1978, uniu-se a eles, Avelino Waldemiro Nienkötter, que comprou a participação de Ary Miguel da Silveira, que por sua vez, tinha adquirido as co-tas do pioneiro José Lino Koerich.

O atual slogan da em-presa Jotur é: “A serviço da comunidade”.

A proposta, baseada na visão estratégica do ne-gócio, seria: “Jotur: encur-tando distâncias”.

Na festa comemorati-va aos 47 anos de ativida-des, teve bolo e palestra, no auditório Germano Spri-cigo, com o tema “Ontem, Hoje e Amanhã”, com pre-leção de Alexandre Sprici-go de Souza. Na platéia, funcionários de vários seto-res (que são chamados de colaboradores), diretores e alguns convidados.

Foi uma confraterni-zação perfeita, para uma empresa que se orgulha do passado, luta, no presen-te, para oferecer a melhor prestação possível, e pla-neja um futuro ainda mais promissor. A partir do se-gundo semestre de 2010, a Jotur vai operar com o sis-tema integrado.

É o que se pode defi-nir como “Um sonho... Uma trajetória. Nossa história... O futuro”, frases for tes, que norteiam a diretoria e incentivam os colaborado-res.

DIRETORES DA JOTUR: Jacir Carlos Coser, Alexandre Spricigo de Souza e Renato Darcílio Christ

Diretores e colaboradores, no auditório Germano Spricigo, durante a palestra

No início, ônibus humilde e estradas precárias José Luiz Spricigo: mudanças para o futuro

Avelino Waldemiro Nienkötter, ao lado de um colaborador

Produção: Report Press Mídia & MarketingTexto e Fotos: Baby Espíndola

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Mobilização em defesa da naturezaAssociação Ambientalista Viva o Verde lança camiseta de conscientização.

A Associação Ambientalista Viva o Verde, do bairro Ponte do Imaruim, Palhoça, reuniu ex-pre-sidentes e membros de diretorias anteriores, ambientalistas convic-tos e simpatizantes, para debater sobre problemas que afetam as comunidades, e tratar de projetos de preservação. O “Encontro Am-bientalista”, que serviu de “Lança-mento da Camiseta da Campanha de Conscientização e Preservação Ambiental”, aconteceu na sede da Associação dos Pescadores da Ponte do Imaruim (Região da Praia), na noite de quarta-feira,16 de dezembro.

O presidente da Associação Ambientalista Viva o Verde, Cláu-dio Silva, e outras lideranças co-munitárias, denunciaram a degra-dação ambiental da Comunidade da Praia, na foz do Rio Imaruim, a destruição do Morro Cambirela, símbolo da região, e outras fontes de poluição ambiental.

Fundada em 31 de julho de 2002, a Associação Ambientalista Viva o Verde vem se destacando nos últimos dois anos. O criador é um idealista, um ambientalista: Ju-arez Vieira”.

Após o encontro dos ambien-talistas, a Rádio Cambirela (www.radiocambirela.com.br) encheu o

ambiente de música, com o pro-grama Rádio Saudade.

A seguir, trechos do pronun-ciamento do presidente da Viva o Verde, Cláudio Silva:

MORRO CAMbIRElA“Devemos cobrar, dos nos-

sos governantes – o Executivo, a Câmara, os órgãos ambientais, inclusive o Ministério Público do Meio Ambiente – iniciativas, proje-tos, leis, para proteger a montanha, que é um símbolo de Palhoça e da região. Porque estão destruindo o completamente o Cambirela, sem

licença e sem compensação. E que as leis se-jam aplicadas, não só para os pobres, mas, a rigor, contra os ricos, os pode-rosos, pois estes é que conseguem licenças ambientais, para destruir a natureza”.

A PRAIA AbANDONADA“Há muito tempo, a Comu-

nidade da Praia vêm fazendo reu-niões e reivindicando obras, para sanear e urbanizar a região, que é muito carente. Mas, até agora, nada aconteceu. Temos uma pro-messa do Secretário Regional, Val-ter Gallina, gravada em fita casse-te, prometendo a liberação de 350 mil reais, para resolver os graves problemas ambientais, de polui-ção, e urbanizar a área degradada. Mas, até agora, dois anos depois da promessa, não se sabe notícia do dinheiro”.

POlÍCIA AMbIENtAl“Faltam projetos, faltam inves-

timentos. O Planeta Terra está pas-

sando por uma violenta transforma-ção, que é resultado da agressão à natureza. Na minha opinião, cada um de nós deve ter consciência da necessidade de preservar, respei-tar o meio ambiente, no nosso dia a dia”.

A CAMPANHA“A logomarca estampada na

camiseta é uma árvore estilizada, representando o verde, a natureza na sua essência. Traz a proposta de conscientização e preservação ambiental.

Nosso projeto é vender cen-tenas de camisetas, talvez, milha-res, justamente, para dar suporte financeiro à campanha de cons-cientização e preservação”.

EX-PREsIDENtEsPela ordem cronológica,

presidiram a Viva o Verde: Carlos Marcelino da Silva, José Ângelo Ramos, e Djalma da Luz

DIREtORIA AtuAlPresidente: Cláudio Osmar

da Silva, eleito em 25 de junho de 2009; Vice-Presidente: Nuri Kuci; Primeiro Secretário: Antônio de As-sis Medeiros; Segunda Secretária: Andréia Rosângela Pereira Rosa; Tesoureira: Silvana Conceição Ju-tel; Segundo Tesoureiro: Gabriel Martins da Rosa; Relações Públi-cas: José Ângelo Ramos (Mani-nho); Conselho Fiscal: (Titulares): Rolnei Teodoro Broering, Luiz Bar-cellos, Manoel Laurindo (Juca Tro-vador). Suplentes: Adriano da Silva

Mattos, Irmã Santina Parmegiane, e Ademar Euzébio.

EM DEFEsA DA NAtuREZA

Sempre buscando o apoio de membros das diretorias anterio-res, a atual diretoria vem fazendo um trabalho de conscientização e preservação, que, inclusive, é reconhecido e respeitado por ou-tras entidades ambientalistas da região.

REIVINDICAÇÕEsAlém de defender o meio am-

biente, a Associação Ambientalista Viva o Verde é porta voz do bairro Ponte do Imaruim, junto às auto-ridades. Agindo em acordo com outras entidades, que representam as comunidades, principalmente o Conselho Comunitário da Ponte do Imaruim, a Viva o Verde vem co-brando, da Prefeitura Municipal, as promessas de campanha (do pre-feito Ronério Heiderscheidt), em relação às obras de infra-estrutura e pavimentação de 43 ruas e servi-dões do bairro.

A CAMIsEtAÉ muito fácil defender o meio

ambiente. Para adquirir a camise-ta da Associação Ambientalista Viva o Verde, basta ligar para (48) 8407.6030. O presidente da entida-de, Cláudio Silva, espera sua liga-ção.

Fotos e Textos: Baby Espindola

CLÁUDIO SILVA | “Estão destruindo nossa natureza”

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Grande Florianópolis • Dezembro de 2009 • Edição 101 O Metropolitano 15economia

RDO lança o Apoena Residencial, em PalhoçaeMPReeNDIMeNTO

PALHOÇA - O primeiro empreendimento da Cons-trutora RDO, em Palhoça, no Loteamento Pagani, ao lado do Supermercado Giassi e Shopping Via Ca-tarina, é aguardado com muita expectativa. O Apoe-

na Residencial terá aparta-mentos de dois e três dor-mitórios, com suíte e itens de conforto e segurança, e deverá marcar a história da empresa, ao longo de seus 25 anos de atividades.

Na cerimônia de lan-

çamento do empreendi-mento, que contou com a presença do prefeito Roné-rio Heiderscheidt, vereado-res, secretários municipais, lideranças empresariais, os diretores da RDO, Roberto e Nestor Deschamps, fala-

ram, de forma entusiasma-da, sobre o projeto.

A empresa respon-sável pelo empreendimen-to, RDO, é uma das mais tradicionais da Grande Florianópolis, tendo sido fundada pelo empresário Osvaldo Deschamps e por seus filhos, há 25 anos. Com equipe própria e al-tamente especializada, a RDO procura adequar solu-ções personalizadas, para

ÓTIMA LOCALIZAÇÃO | Ao lado do Giassi Supermecado e do Shopping Via Catarina

que os clientes realizem o sonho de aquisição do imóvel desejado. Além dos cinco empreendimentos em andamento, incluindo o Apoena, a RDO planeja, para o bairro Kobrasol, em São José, a construção do moderno Centro Empresa-rial Osvaldo Deschamps, com salas comerciais e lojas, localizado numa das principais vias do bairro, a Rua Koesa.

NESTOR DESCHAMPS“conforto e segurança”

LANÇAMENTO | Apoena, em Palhoça: apartamentos de dois e três dormitórios

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