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SILVIO EDUARDO TELES DOS SANTOS PSICOLOGIA DAS CORES UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR II Balneário Camboriú 2000

E book em português - psicologia das cores

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SILVIO EDUARDO TELES DOS SANTOS

PSICOLOGIA DAS CORES

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍCENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR II

Balneário Camboriú2000

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SUMÁRIO

1.0 – Introdução --------------------------------------------------------------------------------- 042.0 - Fatores que influenciam nas escolhas das cores -------------------------------- 053.0 - Os estudos de BAMZ -------------------------------------------------------------------- 064.0 - Relação corporal à cor: ----------------------------------------------------------------- 075.0 - Cor e terapia ------------------------------------------------------------------------------- 086.0 - Cor, memória e comunicação --------------------------------------------------------- 087.0 - Significado psicológico das cores ---------------------------------------------------- 10

7.1 - Sensações Acromáticas ------------------------------------------------------- 117.2 - Sensações Cromáticas ------------------------------------------------------- 11

8.0 - Peso das cores --------------------------------------------------------------------------- 139.0 - Teste das cores -------------------------------------------------------------------------- 1410.0 - Cor e Tipologia ------------------------------------------------------------------------ 1511.0 - Influência da cor no campo da medicina --------------------------------------- 16

11.1 - Cor e medicina --------------------------------------------------------------- 1611.2 - Luz Colorida e Medicina -------------------------------------------------- 19

12.0 – Cromoterapia ------------------------------------------------------------------------- 20

12.1 - Processo de cura ------------------------------------------------------------ 2012.2 - Campo eletromagnético --------------------------------------------------- 2012.3 - Aura Humana ----------------------------------------------------------------- 2012.4 - Contra Indicação ------------------------------------------------------------- 21

12.4.1 - Contra-indicação ---------------------------------------------------- 2112.4.2 - Quais casos pode-se identificar este fato de saturação - 21

12.5 - Classificação das cores na cromoterapia ----------------------------- 22

13.0 - Na Arquitetura ------------------------------------------------------------------------- 23

13.1 - Esquemas de cores --------------------------------------------------------- 2413.2 - Cores quente/frias/neutras ------------------------------------------------ 2413.3 - As cores na ambientação da casa -------------------------------------- 2513.4 - Dicas coloridas --------------------------------------------------------------- 25

14.0 – Conclusão ------------------------------------------------------------------------------ 2715.0 – Bibliografia ------------------------------------------------------------------------------28

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SILVIO EDUARDO TELES DOS SANTOS

PSICOLOGIA DAS CORES

Trabalho apresentado à disciplinade Metodologia Visual do curso deDesign, da Universidade do Vale doItajaí, Centro de Educação SuperiorII, sob a orientação da Prof.Regiane Trevisan Pupo

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍCENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR II

Balneário Camboriú2000

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1.0 Introdução:

Desde os primórdios do homem, as cores estão presentes modificandonossos cotidiano, dando vida a formas e exalando emoções. Neste trabalhoiremos mostrar qual é o papel psicológico e envolvente no que se refere as corese sua influência em nossa vidas.

As cores servem como veículo de comunicação, servindo de método deexpressão a inúmeros artistas. É comum , entre os que usam este tipo delinguagem na comunicação humana, a classificação das cores em quentes e frias.

Todo o elemento de aproximação contribui para a comunicação, porexemplo, determinadas cores dão sensação de proximidade, e outras de distância,igual, se compararmos, pessoas falantes e expressivas que tendem a ter maisfacilidade de aproximação do que aquelas que se exprimem ou que um sorriso épouco comum. Assim, poderíamos afirmar que o emprego das cores emdeterminadas superfícies é suficiente para dar determinada impressão deaproximação, mas que por sua vez, é influenciado pela iluminação e saturação.

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2.0 - Fatores que influenciam nas escolhas das cores

Existem numerosos estudos consagrados à análise das preferênciasque os indivíduos manifestam por determinadas cores. Há necessidade, emprimeiro lugar, de se tentar sanar um grande inconveniente: as reações que umamesma cor pode ocasionar e que derivam, às vezes, da utilização que dela sepretende fazer. Se um indivíduo pensa, consciente ou inconsciente, em uma corcom determinado uso que irá fazer dela é evidente que sua relação não é dianteda cor em si mas da cor em função de algo.

Um exemplo prático da idéia proposta anteriormente pode ser analisadapelos costumes sociais, que são fatores culminante. Isso é provado quandorelacionado a situações como a diferenciação de sexo (azul para meninos e rosapara meninas) ou em certos casos, até mesmo a diferenciação de idade entreindivíduos mais jovens e de uma certa idade.

Derivando de hábitos sociais estabelecidos durante o longo espaço detempo, fixam-se atitudes psicológicas que orientam inconscientemente inclinaçõesindividuais.

Analisemos por exemplo, o seguinte quadro abaixo:

Sensações visuais Objeto SignificadoBranco Vestido de noiva PurezaPreto Noite NegativoCinza Manchas imprecisas Tristezas, coisas amorfasVermelho Sangue Calor, dinamismo, ação,

excitaçãoRosa Enxoval de bebê (menina) Graça, ternuraAzul Enxoval de bebê (menino) Pureza, fé, honradez

Esses significados ficam de tal forma enraizados na cultura de um povoque estamos hoje em condições de ver, na cultura de nosso país o emprego, nalinguagem corrente, de sensações visuais para definir estados emocionais ousituações vividas pelo indivíduo. É muito comum ouvirmos frases como estas:

- De repente, a situação ficou preta;- Fulano estava roxo de raiva;- Ela sorriu amarelo;- O susto foi tão grande que ela ficou branca;- Estava vermelha de vergonha;

Para não haver confusão no emprego das cores, foram estabelecidosnomes básico oficiais às cores. Os sinais de trânsito, por exemplo, usam corescom conotações facilmente verificáveis:

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Vermelho – alarme, perigo;Verde – segurança;Amarelo – atenção;

Esses signos visuais realmente só possuem valor real quando podemser facilmente decodificados por aqueles a que se dirige. Por isso são estudadosseus componentes psíquicos, sociais e fisiológicos. Eles visam atingir o indivíduoe impedi-lo à ação rápida, seja esta a obediência ás regras sociais estabelecidas,seja à aquisição de algo.

3.0 – Os estudos de BAMZ

Bamz, fez uma pesquisa muito interessante no que se refere amanifestação de um indivíduo a determinada cor. Esse estudo pode conduzir aresultados eficazes no campo mercadológico. Vejamos:

Vermelho Corresponderia ao período de 1 a 10 anos – idade daefervescência e da espontaneidade;

Laranja Corresponderia ao período de 10 a 20 anos – idade da imaginação,excitação e aventura:

Amarelo Corresponderia ao período de 20 a 30 anos – idade da força,potência, arrogância;

Verde Corresponderia ao período de 30 a 40 anos – idade da diminuiçãodo fogo juvenil;

Azul Corresponderia ao período de 40 a 50 anos – idade dopensamento e da inteligência;

Lilás Corresponderia ao período de 50 a 60 anos – idade do juízo, domisticismo, da lei;

Roxo Corresponderia ao período além dos 60 anos – idade do saber, daexperiência e da benevolência;

De fato, os idosos preferem cores escuras, onde as preferências dosadultos refere-se ao azul e ao verde; acrescentando também o vermelho, comoreminiscência do seu primeiro período, o infantil.

Uma criança absorve 10% da luz azul, enquanto que um anciãoabsorve cerca de 57%. Nos primeiros meses, a criança enxerga bem e prefere overmelho, o amarelo, o verde, no mesmo nível preferencial , e depois o azul.Notaremos que o azul vai, na escala de preferência, subindo proporcionalmentede acordo com a idade do indivíduo.

Se observarmos os adultos quando efetuam compras para a família,notaremos que os mais idosos preferem comprar produtos contidos emembalagens em que predomina o azul. A preferência nesse caso, leva vantagemde cerca de 50% na venda em relação a produtos com outras cores. Está provado

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que o indivíduo mais jovem prefere cores fortes, o vermelho, por exemplo, e comuma vantagem de 50% nas vendas em relação as outras cores.

4.0 – Relação corporal à cor:

No âmbito da psicologia podemos citar a experiência de Fère, queconcluiu que “a luz colorida intensifica a circulação sangüínea e age sobre amusculatura no sentido de aumentar sua força segundo uma seqüência que vai doazul, passando pelo verde, o amarelo e o laranja, culminando no vermelho”.

Apesar de não definidas cientificamente, sabe-se que as cores podeminfluenciar e auxiliar no âmbito educacional e terapêutico. O efeito produzido pelacor é tão direto e espontâneo que se torna difícil acreditar que ele conote apenasexperiências passadas. Entretanto, cientificamente, nada comprova a existênciade um processo fisiológico que explique o porquê dessa reação física do homemà estimulação da cor.

Segundo Atirma Lüscher, experiências com vermelho purocomprovaram que se o indivíduo ficar por algum tempo o observando,desencadeia funções corporais, e estimulações em todo o sistema nervoso: háuma elevação da pressão arterial e nota-se que o ritmo cardíaco se altera.Segundo ele, o vermelho puro atua diretamente sobre o ramo simpático dosistema neurovegetativo. O contrário ocorre quando a cor é o azul. Finalmenteconclui-se que o azul é psicologicamente calmante e atua principalmente atravésdo ramo parassimpático do sistema neurovegetativo.

A verdade é que todas as experiências comprovam a validade do usoda cor na terapia ou a importância de não usar determinadas cores quando sedeseja evitar certos efeitos psíquicos ou fisiológicos. Por exemplo, recomenda-senão pintar de branco o teto do quarto onde um doente tenha de permanecer pormuito tempo. Como o branco reflete intensamente a luz, pode ocorre o fenômenode ofuscamento, que tem o propriedade de ocasionar no doente uma sensação decansaço e de peso na cabeça, considerando o fato de ele, na maior parte dasvezes, ser obrigado a repousar de costas e inevitavelmente, fixar os olhos no teto.O cansaço que parecia ilógico para o indivíduo em repouso encontra assim umaexplicação.

O uso do azul no forro, em substituição ao branco, e que confere um asensação de calma, tranqüilidade e bem estar, vem corrobar a opinião de Lüschersobre as reações corporais do indivíduo a determinadas cores, e a de Léger, quejá dizia:

“(...) o hospital policromo, a cura pelas cores, um domínio desconhecidoque começa a apaixonar os jovens médicos. Salas repousastes, verdes e azuispara os nervosos, outras vermelhas e amarelas para os deprimidos e anêmicos(...) e a influência da luz-cor agiu sobre eles”

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No campo da Neurologia, podemos citar a experiência de Goldsteincom uma de suas pacientes, cuja qual possuía uma parte do cérebro afetada eque quando se vestia de vermelho, perdia o sentido de equilíbrio e sentia enjôos,ao contrário com vestimentas de coloração verde, onde os mesmos sintomasdesapareciam. Este tipo de experiência apenas comprova que as corescorrespondentes a um comprimento de onda maior ( por exemplo, o vermelho)produzem reações expansivas, já o verde e o azul, corresponde a comprimentosde onda mais curtos, o que tendem a produzir reação de contração.

5.0 – Cor e terapia:

A cor possui um vínculo muito forte com a terapia (arteterapia).Numerosos psicólogos aliam seu trabalho a ateliers artísticos, tentandodescarregar as tensões do indivíduo pela cartase que a prática artística oferece.

Um exemplo foram as experiências feitas pela psicóloga Janie Rhyne,onde utilizara a arte em seu intento de reafirmação e conscientização do seupróprio eu de cada indivíduo. As sessões por ela dirigidas constituem experiênciasterapeuticamente orientadas em que os participantes trabalham com materiaisartísticos para criar pinturas e formas esculpidas como um meio de se tornaremcônscios de si próprio e de seu meio, num nível percentual.

Realmente por sua expressividade, a cor tem a capacidade de mais quequalquer outro elemento, liberar as reservas criativas do indivíduo. Essa liberaçãoé fator decisivo na auto-afirmação e auto-aceitação, que, em última análise, é oque visa o terapeuta.

Na ludoterapia, terapia pelos brinquedos, por exemplo, a cor tem papelrelevante.

6.0 – Cor, memória e comunicação:

A melhor definição de memória dentro de toda a imprecisão científicaque o termo acarreta é a que encontramos num artigo de Gérard. Diz ele que a“memória é a modificação do comportamento pela experiência”. As interpretaçõesdo meio ambiente se realizam no homem em uma determinada parte de seucérebro, o córtex, par onde são conduzidos os estímulos visuais. Isto acontecetambém com a visão cromática.

Outros cientistas provaram, em 1953, por experiências, que a distinçãodas cores, sua identificação, sua denominação e quaisquer reações estéticas aelas são todas funções do córtex.

O córtex, como sabemos, é a parte do cérebro que se ocupa dassensações conscientes, de onde se conclui que a visão cromática resulta dodesenvolvimento e da educação do indivíduo.

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Entretanto , isso não está científica ou totalmente comprovado, pois há,no processo, um reflexo instintivo que não parece se fundamentar apenas naeducação e no desenvolvimento do homem.

Lembrar da cor seria resultante da experiência já vividas earmazenadas, mas que, segundo Gérard, prescindem de intervenção daconsciência , pois o homem pode se lembrar e relatar, sob hipnose, inúmerosdetalhes que sua consciência nunca percebeu.

Assim chegamos à conclusão de que um fato é inevitável: mesmo quehaja uma parte instintiva na reação da cor, é indiscutível que o homem vaiacumulando em sua memória experiências que o definem e o fazem agir dedeterminadas maneiras no decorrer de sua vida. Essa constatação é importantepara o publicitário.

Através de pesquisas locais e estudos motivacionais, ele pode orientara sua publicidade de maneira que ele atinja raízes nativas do indivíduos queintegram o grupo a quem ele dirige a mensagem publicitária. É óbvio, porexemplo, que os nordestinos reagem à cor influenciados pelas experiênciasvividas sob um Sol radiante, que dá aos objetos uma luminosidade vibrante,experiências que não possuem os que vivem em lugares onde os raios solaresnão tem a mesma intensidade. A memória da cor é diversa nos dois casos, masambos reagem a ela, a maior parte das vezes sem que a parte consciente de seucérebro participe .

A inclinação das pessoas de clima quente ao se expressarem mais pordeterminada cor (especialmente as cores puras) e as de clima frio, ao optarempela forma e pelas cores frias, talvez esteja ligada ao fato de que, a umailuminação maior, corresponde a uma recordação mais viva da cor.

De qualquer forma, no Brasil, isso é uma realidade facilmente verificávele pode ser fator importante a explorar numa propaganda bem orientada.

Em geral nos lembramos das cores que mais nos impressionaram. Nãoexiste, praticamente, uma cor, que por si, se fixe mais no nosso subconsciente.Por ser uma sensação, a cor que mais nos alertou numa definida circunstância,qualquer que seja ela, se fixa facilmente.

Não obstante, algumas cores que possuem grau de contraste com suascongêneres apresentam às vezes certa memorização. É o caso de letras e formasem azul, mas não essa cor como fundo, como também a cor amarela em si, fácilde memorizar, com exceção dessa cor aplicada a formas, resultando fraca. Olaranja e o violeta são mais fáceis de memorizar, assim também o vermelho bempróximo do violeta, mas bem menos o verde.

Uma combinação de verde e amarelo resulta um tanto fraca, mas, selhe acrescentarmos o laranja ou o vermelho, revigora. Isso é muito importante em

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termos de Comunicação e especificamente na impressão gráfica de embalagensde produtos, que hoje representam verdadeiros objetos promocionais.

A combinação verde e rosa é muito delicada, agradável. Mas difícil dememorizar. Porém se lhe for acrescentado vermelho ao lado do verde, noslembraremos muito mais. Parece comprovado ser o verde um bom ativante damemória.

Não há dúvida de que existe certa relatividade nessa exposição, pois osseres humanos são diferentes, como diferente é o mundo de suas sensações.

7.0 – Significado psicológico das cores

A mais de cem anos a humanidade vem usando a cor com aintensidade que vem usando hoje. O número de cores e pigmentos conhecidosantes do século XIX eram muito reduzido, e tinham origem orgânica. Por essaração eram de difícil aquisição, e somente aqueles com bons fundamentosfinanceiros poderiam adquiri-los.

A utilização de derivados do alcatrão, bem como de óxidos metálicos,alteraram bastante o processo de elaboração das cores.

Cada indivíduo reage de diferentes formas a determinada cor,dependendo de sua intensidade, luminosidade e saturação. Entretanto ospisicólogos estão de comum acordo quando atribuem certos significados adeterminadas cores que são básicas para qualquer indivíduo que vive dentro denossa cultura.

As cores constituem estímulos psicológicos para a sensibilidadehumana, influindo no indivíduo, para gostar ou não de algo, para negar ou afirmar,para se abster ou agir. Muitas preferências sobre as cores se baseiam emassociações ou experiências agradáveis tidas no passado, e portanto, torna-sedifícil mudar a preferência sobre as mesmas.

A ciência experimental permitiu determinar fatos, formular hipóteses eteorias, solucionar problemas atribuídos à natureza humana, seja no seu aspectopsíquico, seja no fisiológico.

As cores fazem parte da vida do homem porque são vibrações docosmo que penetram em seu cérebro, para continuar vibrando e impressionandosua psique, para dar um som e um colorido ao pensamento e às coisas que orodeiam; enfim, para dar sabor à vida, ao ambiente. É uma dádiva que lhe oferecea natureza na sua existência na terrena.

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Portanto eis o que os cientistas estabelecem a respeito do significadopsicológico das cores:

7.1 – Sensações Acromáticas

Branco:- Associação material: batismo, casamento, cisne, lírio, primeira

comunhão, neve, nuvens em tempo claro, areia clara.- Associação afetiva: ordem, simplicidade, limpeza, bem,

pensamento, juventude, otimismo, piedade, paz, pureza, inocência,dignidade, afirmação, modéstia, deleite, despertar, infância, alma,harmonia, estabilidade.

- A palavra banco nos vem do germânico blank (brilhante). Simbolizaa luz, e nunca é considerado cor, pois de fato não é. Se para osorientais é a morte, o fim, o nada. Representa também, para nósocidentais, os vestíbulo do fim, isto é , o medo ou representa umespaço (entrelinhas).

Preto:- Associação material: sujeira, sombra, enterro, noite, carvão, fumaça,

condolência, morto, fim, coisas escondidas.- Associação afetiva: mal, miséria, pessimismo, sordidez, tristeza,

desgraça, dor, temor, intriga.- Deriva do latim niger (escuro, preto, negro). Nós utilizamos o

vocábulo “preto”, cuja etimologia é controvertida. É expressivo eangustiante ao mesmo tempo. É alegre quando combinado comcertas cores. As vezes tem conotação de nobreza, seriedade.

Cinza:- Associação material: pó, chuva, ratos, neblina, máquinas, mar sob

tempestade.- Associação afetiva: tédio, tristeza, decadência, velhice, desânimo,

seriedade, sabedoria, passado, finura, pena, aborrecimento,carência vital.

- Do latim cinicia (cinza) ou do germânico (gris, cinza); nós utilizamoso termo de origem latina. Simboliza a posição intermediária entre aluz e a sombra. Não interfere junto as cores em geral.

7.2 – Sensações Cromáticas

Vermelho:- Associação material: rubi, cereja, guerra, lugar, sinal de parada,

perigo, vida, Sol, fogo, chama, sangue, combate, lábios, mulher,ferida, rochas vermelhas, conquista, masculinidade.

- Associações afetivas: dinamismo, força, baixeza, energia, revolta,movimento, barbarismo, coragem, furor, esplendor, intensidade,paixão, vulgaridade, poderio, vigor, glória, calor, violência, dureza,

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excitação, ira, interdição, emoção, ação, agressividade, alegria,comunicativa, extroversão.

- Vermelho nos vem do latim vermiculos (verme, inseto). Desta seextrai uma substância escarlate, o carmim, e chamamos a cor decarmesim [do árabe : qimezi (vermelho bem vivo ou escarlate)].Simboliza uma cor de aproximação, de encontro.

Laranja (corresponde ao vermelho moderado):- Associação material: outono, laranja, fogo, pôr do Sol, luz, chama,

calor, festa, perigo, aurora, raios solares, robustez.- Associação afetiva: força, luminosidade, dureza, euforia, energia,

alegria, advertência, tentação, prazer, senso de humor.- Laranja origina-se do persa narang, através do árabe naranja.

Simboliza o flamengar do fogo.

Amarelo:- Associação material: flores grandes, terra argilosa, palha, luz,

topázio, verão, limão, chinês, calor de luz solar.- Associação afetiva: iluminação, conforto, alerta, gozo, ciúme,

orgulho, esperança, idealismo, egoísmo, inveja, ódio, adolescência,espontaneidade, variabilidade, euforia, originalidade, expectativa.

- Amarelo deriva do latim amaryllis. Simboliza a cor da luz irradianteem todas as direções.

Verde:- Associação material: umidade, frescor, diafanidade, primavera,

bosque, águas claras, folhagem, tapete de jogos, mar, verão,planície, natureza.

- Associação afetiva: adolescência, bem estar, paz, saúde, ideal,abundância, tranqüilidade segurança, natureza, equilíbrio,esperança, serenidade, juventude, suavidade, crença, firmeza,coragem, desejo, descanso, liberalidade, tolerância, ciúme.

- Verde vem do latim viridis. Simboliza a faixa harmoniosa que seinterpões entre o céu e o o Sol. Cor reservada e de paz repousante.Cor que oferece o desencadeamento de paixões.

Verde Azulado:- Associação afetiva: persistência, arrogância, obstinação, amor

próprio, elasticidade da vontade.

Azul:- Associação material: montanhas longínquas, frio, mar, céu, gelo,

feminilidade, águas tranqüilas.- Associação afetiva: espaço, viajem, verdade, sentido, afeto,

intelectualidade, paz, advertência, precaução, serenidade, infinito,medição, confiança, amizade, amor, fidelidade, sentimento profundo.

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- Azul tem origem no árabe e no persa lázúrd, por lazaward (azul). É acor do céu sem nuvens. Dá a sensação de movimento para oinfinito.

Roxo:- Associação material: noite, janela, igreja, aurora, sonho, mar

profundo.- Associação afetiva: fantasia, mistério, profundidade, eletricidade,

dignidade, justiça, egoísmo, grandeza, misticismo, espiritualidade,delicadeza, calma.

- Roxo nos vem do latim russes (vermelho-carregado). Cor que possuium forte poder microbicida.

Marrom:- Associação material: terra, águas lamacentas, outono, doença,

sensualidade, desconforto.- Associação afetiva: pesar, melancolia, resistência, vigor.- Marrom, do francês marron (castanho)

Púrpura:- Associação material: vidência, agressão, furto, miséria.- Associação afetiva: engano, calma, dignidade, auto controle, estima,

valor.- Púrpura deriva do latim purpura. Simboliza a dignidade real,

cardinalícia.

Violeta:- Associação afetiva: engano, miséria, calma, dignidade, auto

controle, violência, furto, agressão.- Violeta é diminutivo do provençal antigo viula (viola). Essa cor

possui bom poder sonífero.

Vermelho alaranjado:- Associação material: ofensa, agressão, competição,

operacionalidade, locomoção.- Associação afetiva: desejo, excitabilidade, dominação, sexualidade.

8.0 – Peso das cores:

As cores exercem diferentes efeitos psicológicos sobre o organismohumano e tendem, assim, a produzir vários juízos e sentimentos.

Aparentemente, damos um peso as cores. Na realidade , olhando parauma cor, damos um valor-peso, mas é somente um peso psicológico.

Em experiência realizadas, foram atribuídos pesos diferente a objetosiguais, mas cada um desses pintados numa cor: preto, vermelho, púrpura, cinza,

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azul, verde, amarelo, branco. Colocaram-se, a certa distância um do outro, os oitoobjetos, quase iguais na composição, mas todos do mesmo tamanho, sendo cadaum deles de cor diferente. As pessoas presentes foram informadas de que osobjetos expostos possuíam um peso que variam de 3 a 6 quilos. O resultadoprovou a existência de um peso aparente, devido à cor. Entre o preto e o branco,colocados nos dois extremos, registrou-se a diferença de 2,5 Kg. Na realidadetodos os objetos eram do mesmo peso: 4 Kg

- Amostra: sete recipientes iguais com tampa, pintados com “branco”,“preto”,”cinza”, vermelho, amarelo, verde e azul.

- Peso informado: de 50 a 300 gramas cada.

Resultado da escolha dos recipientes e na ordem do mais pesado aomais leve, pelos entrevistados (1.000)

+ pesado + leve

“preto” verde Azul Vermelho “Cinza” Amarelo “Branco”(300g) (250g) (200g) (150g) (100g) (80g) (50g)

Porcentagem de escolha do mais pesado ---------------------83% “Preto”Porcentagem de escolha do mais leve -------------------------96% “branco”Cor próxima do mais pesado -------------------------------------33% verdeCor próxima do mais leve------------------------------------------33% amareloOutra cor perto do pesado-----------------------------------------17% azulOutra cor perto do leve---------------------------------------------20% “cinza”Cor no meio da escala de peso aparente----------------------17% vermelho

Todos os recipientes tinham o mesmo peso, ou seja, 200 g, que aspessoas tentavam avaliar visualmente, isto é, sem tocar nos objetos.

9.0 – Teste das cores:

Como já visto anteriormente, cada indivíduo reage distintamente aosimpactos das cores, e apesar das inúmeras dúvidas que a ciência todavia nãosolucionou, algo é inegável: sejam quais os motivos que impulsionam o homem, éimportante, especialmente no campo mercadológico, conhecer as suaspreferências. A publicidade não é feito a esmo. Ela tem um fim: atingir umindivíduo através de uma mensagem para incitá-lo a uma ação.

Para isso é necessário, conhecer o receptor. Então, neste caso, umteste de cores seria muito interessante, ao qual Lüscher se refere, onde consisteem obter informações psicológicas exatas sobre uma pessoa mediante suaspreferências e rejeições por determinadas cores.

Vantagens desse método:- Fácil aplicação por leigo;

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- O indivíduo pode aplicá-lo a si próprio da mesma forma que o aplicanos outros e os resultados podem ser avaliados rapidamente;

10.0 – Cor e Tipologia:

A tipologia da caracterologia se propõe, ao menos do ponto de vistateórico-estatístico, a unir, a codificar e a classificar os vários traços de caráter,utilizando para isso um esquema qualquer em que vários tipos caracterológicospossam ser integrados para uma compreensão melhor.

Segundo van Kolck, são dois os pólos visados: o eu e o mundo externo.Ele cita Kouwer, que chega afirmar que a “cor é como um elemento base nainteração eu-mundo”, e enumera vários autores que empregam o estímulocromático como elemento diagnóstico para chegar a vários “tipos perceptivos”.Entre eles Jung, que divido os grupos psicológicos em dois, conforme apredominância dos fatores de introversão e extroversão, conferindo ao tipopensador, o azul; ao sensitivo, o verde; ao sentimental, o vermelho; e ao intuitivo,o amarelo. E Lücher, que propõe uma tipologia baseada na combinação de doiselementos básicos do comportamento: a atividade e a passividade, a autonomia ea heteronomia. Daí resultam quatro tipos psicológicos: os que se inclina à cor azul(os heterônomos passivos), os que tendem ao vermelho (os autônomos ativos), osque apreciam o verde (os autônomos passivos) e os que sofrem a influência doamarelo ( os heterônomos ativos).

Van Kolck cita também Rickers Ovsiankina, que havia chagado àconclusão de que os sujeitos que preferem as cores quentes, se caracterizam poruma relação muito íntima com o mundo percebido; são receptivos e abrem-sefacilmente às influências exteriores. Possuem calor humano, sugestionam-sefacilmente, são afetivos e o que caracterizam suas funções mentais é a rapidez.Nas relações sujeito-objeto, a acentuação cai no objeto . Os indivíduos que seinclínam as cores frias nunca se adaptam espontaneamente ao ambiente,possuem sempre uma atitude de distância em relação ao mundo. Emocionalmentesão frios; no relacionamento sujeito-objeto a ênfase cai no sujeito.

É fato comprovado que o comportamento do indivíduo é o resultado deuma interação da personalidade e do ambiente, e ele possui capacidade paranovas adaptações. Se conhecermos os estímulos e o comportamento, a estruturada personalidade poderá ser reduzida.

Os testes aplicados com essa finalidade pressupõem umadeterminação dos melhores estímulos e dos comportamentos julgados maisreveladores. Normalmente os estímulos e dos comportamentos julgados maisreveladores. Normalmente, os estímulos escolhidos são os que correspondem auma necessidade que o indivíduo tem de investir os seus afetos específicos.Segundo Van Kolck, os testes de cores em geral se fundamentam nesse princípio,e ele considera que o mais difundido no Brasil é o teste de cores de Max Pfister.

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11.0 – Influência da cor no campo da medicina:

Dividiremos esta seção nas seguintes áreas: Cor e Medicina; LuzColorida e Medicina. Apesar da existência de um inter-relacionamento entre asáreas, de fato, elas se integram, e o leitor notará que, ao longo do presentetrabalho, os caminhos da exposição lógica de um fato se encontra e reencontramcom outros fatos visíveis de uma maneira diferente, representando, às vezes,contradições inexplicáveis. Na realidade, todos eles levam ao mesmo objetivo: aprocura de encontrar um elo de conexão entre nossa sensação visual e nossocorpo físico e mental.

Já há bastante tempo tem se verificado uma relação entre nossassensações visuais e nosso organismo. Médicos, psicólogos e pesquisadorescientíficos em várias partes do mundo têm intensificado suas pesquisas sobreessa relação aparentemente inexplicável.

Nessa seção, procuramos coletar informações fidedignas, autênticas deinvestigações realizadas isoladamente por inúmeros cientistas de vários países.Descartamos, pois muitas informações de autêntico sabor de fantasia, ousimplesmente literárias. Talvez algumas sejam verdadeiras mas, não havendomenção de sua fonte original, período de investigação, nomes dos integrantes daequipe pesquisadora, responsáveis, etc., perde-se a autenticidade científica dosfatos.

Portanto somos forçados a uma prolixidade em nossa exposição, paraevitar adentramentos por esquemas mentais que, muitas vezes, conduzem, porsimpatia pelo assunto, a dissertar longamente e com perigo de um distanciamentoda realidade científica.

11.1 – Cor e medicina:

Integram o pensamento científico desta exposição grandes mestres damedicina clínica, Psicologia, Neuropsicologia, Psicobiologia, Psiquiatria,Neurofisiologia, bem como de muitos pesquisadores autônomos credenciados devários países, inclusive do Brasil.

Como não existe ainda teorias completamente fixadas, com exceçãode algumas , é nosso dever expor o que se sabe, o que se descobriucientificamente a respeito das sensações visuais. Fazem parte da lista MaxMüsher, Robert Heiss, Hildegard Hiltmann, Max Pfister, Theodorus van Kolck, H.Frieling, Ernest G. Schachtel, Faber Birren, J. Bamz, Kurt Goldstein, Ralph W.Gérard, Adrian Bernard Klein, Saburo Ohba, M. Déribéré , C. J. Kouwer, WilhelmWundt, Edward Grom, G. Losada, William A. Bryan, Reginald Roberts, Plancus,Otacílio de Carvalho Lopes e tantos outros que consultamos e que nos deixaramimpressionados pelas descobertas. Procuraremos então reunir aqui suas

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plataformas científicas, que, ao nosso ver, permitem iniciar um verdadeiro estudoda cromoterapia. Vejamos:

Azul:Seu órgão é a pele. Assim o eczema e a acne, muitas vezes podem

estar associados a relação perturbadoras que envolvem ternura, amor, ou afetoíntimo com a família, o amor jovem e o casamento. Cor sugerida para ospacientes maníacos e violentos. É sedativa e curativa. Indicado para uso medicinal(queimaduras, doenças da pele).

Seu excesso favorece a pneumonia, a tuberculose pulmonar e apleurisia. Ajuda contra doenças de olhos, ouvidos, nariz e pulmões.

Azul-indigo:Indicado para os pulmões, a fim de remover sua congestão. Paralisa

úlceras e inflamações.

Verde-azulado:Seus órgãos são os músculos lisos. Assim as úlceras gástricas e as

perturbações digestivas são associadas à preocupação com a possível perda deposição ou fracassos.

Ajuda contra doenças do sistema nervoso e aparelho digestivo. Certasvariações do verde favorecem as doenças mentais e nervosas.

Verde-claro:Tranquiliza os pacientes perturbados.

Verde-nilo:Estimula e tonifica o sistema nervoso.

Laranja:No uso medicinal, é indicado contra baixa vitalidade, tônica baixa. É

tônico e laxativo. Aumenta a vitalidade do sistema nervoso. Também indicado, nouso medicinal, contra venenos, ossos quebrados e subnutrição. É anti-séptico eadistringente.

Vermelho:Estimula as emoções. Perturba o equilíbrio de pessoas normais; produz

nervosismo, mau temperamento, fortes dores de cabeça, morbidez, degeneraçãomoral. Super estimula o sistema nervoso. Perigoso ao aparelho digestivo,principalmente o estômago, por que produz fermentação. Já para outrosespecialistas, essa cor ajuda contra doenças do estômago, fígado e do baço.

A roupa íntima em vermelho parece ser perigosa para os rins. Étambém perigoso para crianças em crescimento.

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Previne contra a pústula, em caso de varíola. Indicação para usomedicinal: anemia, icterícia, amarelão da pele. È efetivo no caso deenvenenamento do sangue.

Variações de cor vermelha favorecem as doenças de coração, bemcomo reflexos sobre a pressão arterial.

Vermelho-alaranjado:Seus órgão são os músculos estriados (voluntários), o sistema nervoso

simpático e o aparelho reprodutor.

Geralmente esgotamento físico e nervoso, os distúrbios cardíacos e aperda de potência ou de desejo sexual se devem ao vermelho e algumas de suastonalidades.

Acelera a pulsação, eleva a pressão sangüínea, aumenta a respiração.Atua sobre os sistemas nervoso e endócrino.

Rosa:Indicado para uso medicinal (anemia e melancolia).

Cereja:Indicado para uso medicinal (palpitações)

Amarelo:Influencia o sistema nervoso simpático e parassimpático.

Fisiologicamente, aumenta a pressão arterial e os índices de pulsação erespiração (como o vermelho, mas de forma menos estável). Seu excessogeralmente produz enjôo nos passageiros quando o interior do veículo(especialmente avião) é pintado nessa cor. É também considerado como umrestaurador dos nervos. Indicado para uso medicinal (nervos e inflamações).

Limão:Indicado para uso medicinal (exaustão). Para efeito anti-séptico e

tônico.

Escarlate:Indicado para uso medicinal (ebulição e inchaço). Efeito narcótico,

hipnótico.

Violeta: Para uso medicinal (febre, congestões, erupções e fraqueza). É

associado com um mal funcionamento da tiróide.

Púrpura:Para uso medicinal (pressão alta). Anti-depressivo.

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Cinza:Diminui nervosismo e insônia.

Vermelho e amarelo:Desperta o paciente melancólico e deprimido.

Marrom: Tal como o amarelo produz, às vezes, enjôo em passageiros, quando o

interior do veículo é pintado nessa cor, principalmente o avião.

Cinza-claro, verde-claro, amarelo:Animam os pacientes, quando os quartos são pintados nessas cores.

Cores alegres: Em geral estimulam o apetite.

Cores suaves: Estimulam o repouso.

11.2 – Luz Colorida e Medicina:

Luz vermelha:Influencia nas refeições, produzindo irritações devido a fermentação

provocada pela luz e consequentemente úlcera estomacal e desordensgastrointestinais. Estimula as funções orgânicas do homem, Favorecem a manchada catapora, do sarampo e da escarlatina.

Vibração azul:Indicado contra histeria nervosa.

Raios vermelhos:Estimulam os nervos de quem sofre de anemia e é debilitado.

Luz Branca:Faz bem ao fígado.

Luz verde e cor verde:Efeito tranqüilizante.

Luz anilada:Possui poder analgésico.

Luz e cor verde:Nas paredes em vibrações, possuem efeitos tranqüilizantes.

Tentativas terapêuticas à base de cores vêm sendo desenvolvidas emalguma clínicas de diferentes países. O doutor William A. Bryan, no WorcesterState Hospital, por exemplo, costuma dar banhos de cores para cura de certos

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pacientes com doenças mentais. Outras tentativas semelhantes são feitas pelodoutor Francis J. Koular, em Los Angeles.

Interessantes experiências sobre curas através das cores sãorealizadas no Denver State Hospital, no Boston Psychopathic Clinic e noSpectrochrome Institut, em Malaga, New Jersey.

12.0 – Cromoterapia:

12.1 – Processo de cura:

O processo de CURA através da aplicação de CROMOTERAPIA,ocorre da seguinte forma: pela projeção colorida junto ao CORPO HUMANO, comuma freqüência maior que o CAMPO ELETROMAGNÉTICO que o envolve, porpenetrar e alterar a AURA e, ao mesmo tempo, o "estado de saúde" do indivíduo,dentro da qualidade da vibração projetada.

Ao penetrar no interior da AURA, no CAMPO ELETROMAGNÉTICO, ascélulas captam e se abastecem das vibrações recebidas e, o excesso, é expulsoatravés da AURA (exsudação ou transpiração)

12.2 – Campo eletromagnético:

Enquanto vivos, formamos um CAMPO ELETROMAGNÉTICO atravésda vibração das bilhões de células existentes em nosso organismo, bem como,pelo compasso do batimento CARDÍACO. Este CAMPO ELETROMAGNÉTICO écriado pela somatória dos fatores acima descritos, uma vez que, tudo que vibracria energia em expansão.

Campo eletromagnético é o resultado da superposição de um "campoelétrico" com um "campo magnético", dando origem a um campo com uma "cargaelétrica" e uma "força" que varia diretamente proporcional à velocidade desta e,que é nula quando em repouso. Como o SER HUMANO só se encontrarelativamente em repouso durante o sono, a velocidade se altera com a variaçãodo seu temperamento.

12.3 – Aura Humana:

Nós também apresentamos um "campo eletromagnético" que podemoscompará-lo a um disco laser, com faixas bem definidas para cada música. AAURA HUMANA, na sua função principal de "campo eletromagnético" e quandoequilibrada, tem a forma de um ovo com a ponta voltada para baixo, cuja funçãoprincipal é prover de energia o corpo FÍSICO e servir de capa magnética protetoracontra energias mais pesadas ou negativas.

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12.4 – Contra Indicação

A CROMOTERAPIA não é uma técnica de cura que apresenta efeitoscolaterais, mas também tem suas contra-indicações.

12.4.1 - Contra-indicação

É aplicar uma COR, quando o paciente já há tem em demasia em seu CORPO.Para este fato, dá-se o nome de SATURAÇÃO.

12.4.2 - Quais casos pode-se identificar este fato de saturação:

Primeiramente, sempre há a necessidade de estudar-se a CROMOTERAPIA, paraque não cometamos nenhum erro, embora, o que se chama de erro nesta técnicaalternativa, não tem a mesma conotação que aquela conhecida na MedicinaOficial. Para corrigir um erro na aplicação de uma determinada COR, pode-seutilizar das CORES COMPLEMENTARES, ou, dispersar aquelas aplicadas (videCOR Complementar; Dispersão).

Posteriormente, dentro de uma correlação COR / Efeito, não aplicar:

• VERMELHO - em hipertensos; pessoas de tez avermelhada;ruivas; temperamento colérico.

• ROSA - pessoas com comportamento "infantil".

• LARANJA - em pessoas com excesso de autoconfiança; nacabeça (*).

• AMARELA - em casos de inflamação aguda, febre, cólera,estados de excitação mental, histeria, bactérias patogênicas, alcoolismo,nevralgias e palpitação cardíaca.

• AZUL - depressivos, sonolentos, muito quietos.

• ÍNDIGO - pessoas extremamente introspectivos, meditativos,sonhadores.

• VIOLETA - naqueles com mentalidade pouco desenvolvida,com dificuldades de raciocínio.

(*) A COR LARANJA não deve ser aplicada junto à cabeça / cérebro,por ser uma COR muito intensa, considerada a mais física das CORES.

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12.5 – Classificação das cores na cromoterapia:

As CORES dentro da CROMOTERAPIA se classificam em doisgrandes grupos, a saber: QUENTES e FRIAS.

As QUENTES estão representadas pela VERMELHA, LARANJA eAMARELA; e as FRIAS pela AZUL, ÍNDIGO e VIOLETA. A COR VERDE tambémé FRIA, mas prefiro mantê-la à parte, classificando-a como uma COReminentemente de equilíbrio e que harmoniza o HOMEM, a NATUREZA e aambos.

Um primeiro toque para você que está se interessando agora pelaCROMOTERAPIA: se não souber o que fazer diante de uma situação e desejafazer para si mesma ou para uma determinada pessoa vibre VERDE.

A busca do equilíbrio está dentro de uma luta entre duas grandesforças, representadas pela ação das CORES QUENTES e FRIAS. Precisamosencontrar um meio termo entre elas, pois as QUENTES estão associadas aoelemento FOGO, enquanto que as FRIAS com o GELO ou o FRIO. O FOGO, ouseja, o calor é expansivo enquanto que o FRIO é restritor, comprimi.

Então vemos: não devemos usar CORES FRIAS em pessoas tristes edepressivas, pois com isso estaremos aprofundando seu estado geral. Por outroslado, não devemos aplicar junto às pessoas febris as CORES QUENTES, uma vezque elas já se encontram com grande quantidade destes raios junto delas.Portanto, devemos aplicar nas pessoas febris as CORES FRIAS e nas tristes edepressivas as QUENTES.

Porquê que as CORES são QUENTES ou FRIAS?

Por uma razão muito simples: é que as QUENTES são lentas e asFRIAS rápidas, velozes. Isto dito em relação à amplitude e comprimento de uma"onda" eletromagnética, sendo que, quanto mais alta maior a força.

Devido a lentidão do raio VERMELHO, por exemplo, ele esquenta. Jáas FRIAS são espertas e vibram tão depressa que não dá tempo de aquecer olocal. Agora, é importante ter-se em mente que, ao aplicar-mos a LUZ através doimpulso elétrico e com lâmpada incandescente, todas as CORES se tornamQUENTES pelo calor que a lâmpada proporciona. Isso não tira a qualidade deuma COR FRIA.

Ao entrarem em contato com a técnica da CROMOTERAPIA,automaticamente ficarão conhecendo as qualidades que cada uma das COREStem de per si, ou seja: como cada uma age ao seu redor e em seu organismo. Aose dar este fato, com certeza estarão perdendo a inocência com relação àsCORES. Ao olharem para um objetivo, não mais o farão sem analisar o por quêestão fazendo tal ato. Ou seja, se desejar comprar uma roupa COLORIDA, sem

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que assim se apercebam, julgarão se a COR é adequada para os fins propostos.As pessoas acreditam que não terão muitas surpresas na vida, mas, aocomeçarem a desvendar os tópicos contidos na teoria da CROMOTERAPIA aidéia que passarão a fazer de cada COR será bem diferente, pode crer.

13.0 – Na Arquitetura:

Os pigmentos conferem cor à tinta; a percepção da cor é uma dasmaneiras fundamentais pelas quais tomamos consciência das coisas ao nossoredor.

Quando uma luz branca atravessa um prisma, ela se decompõem, num fenômenoconhecido como dispersão da luz e os diversos comprimentos de ondas mostramas cores primárias e secundárias.

As cores primárias, também chamadas de cores puras, são AMARELO,CIAN e MAGENTA, e dão origem as demais, denominadas secundárias. As coressecundárias são: VERDE, VIOLETA e LARANJA. Agrupando-se todas estascores, teremos as cores primárias e suas combinações.

Podemos obter outras cores a partir da combinação de uma corprimária com uma secundária, ou de duas secundárias. São as corescomplementares.

Quando uma superfície absorve toda a luz visível ao olho teremos a corpreta e, quando a superfície refletir toda esta luz, teremos a cor branca.As cores influenciam psicologicamente as pessoas em um ambiente.

VERMELHOEstimula com poderosa ação sobre o estado de ânimo, devendo ser usado comcautela; nas áreas muito extensas, é opressivo e irritante, usado adequadamentetende a dar vida e alegria às superfícies causando a sensação de aumento devolume, peso e calor.

VERDETem um efeito calmante, relaxante, usado em excesso torna o ambientemonótono, fisicamente causa a impressão de leveza e distância.

AZULTambém é uma cor calmante, repousante, vitalizante, usado em excesso torna oambiente frio e vazio, fisicamente causa a ilusão de um ambiente refrescante, dá asensação de distância e diminuição de peso; tem como particularidade afastar osinsetos.

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AMARELOEstimula o sistema nervoso central, encorajando à ação e ao esforço. Pode seruma cor de alta luminosidade; é usado com vantagens em ambientes com poucaluz natural e para sinalizações, causa fisicamente a sensação de calor e aumentode volume.

LARANJAQuando usado em pequenas áreas é estimulante, provoca bem estar e alegra oambiente, porém se usado em excesso torna-se irritante, causa a sensação físicade aumento de calor e volume.

BRANCOÉ estimulante e expressivo, clareia os ambientes e quando usado em excessoforça a vista e promove o cansaço; fisicamente cria a ilusão de aumento devolume.

PRETOÉ uma cor sóbria, séria, normalmente é usado em combinações com outras cores,fisicamente cria a ilusão de aumento de calor e peso e diminuição de volume.

13.1 – Esquemas de cores:

Monocromático - utilização de uma só cor e seus diversos tons e semitons. Comele obtém-se um resultado simples e sóbrio.

Cores análogas - utilização de duas ou três cores aproximadas, criando sempreum clima alegre e descontraído.

Complementar - utilização de cores opostas. Proporciona uma idéia demovimento ao ambiente.

13.2 – Cores quente/frias/neutras

Cores quentes - vermelho, amarelo e laranja, que por serem fortes e excitantesdevem ser utilizados em ambientes que não recebam luz natural, já que"aquecem" e iluminam os ambientes.

Cores frias - tons de azul, verde e violeta, que são mais repousantes e devem serutilizados em ambientes luminosos, com muitas janelas, para que não se corra orisco de criar uma sensação de frio e solidão.

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Cores neutras - branco, preto e cinza, em suas diversas graduações.

13.3 – As cores na ambientação da casa:

Vermelho Tons avermelhados são ideais para salas de estar e jantar.

AmareloTodos os ambientes em que se pretende estimular acomunicação e as atividades mentais. Na cozinha, favorecereuniões familiares.

LaranjaSalas de estudo, de reuniões ou locais onde a família seencontra para conversar, como sala e cozinha. Aconselhávelpara quartos de crianças.

Verde

Indicada para todos os ambientes. No banheiro, em especial,é aconselhável ter toalhas, plantas ou detalhes deacabamento em verde vivo, pois é ali que se purifica o corpo ese renova as energias.

Azul Nos tons suaves, acalma a energia dos quartos de crianças eadultos hiperativos. Ideal também para banheiros e lavabos.

Lilás

Não é aconselhável pintar um ambiente inteiro de lilás forte,pois ele tem o dom da dispersão. O melhor é diluir a cor combranco, até chegar a um tom quase azulado. Ideal para locaisde meditação e quartos de quem está convalescendo.

Branco

Ótimo para qualquer ambiente, principalmente cozinhas ebanheiros. Porém, numa casa onde paredes, móveis e tapetessejam 100% brancos, o resultado pode estar em ambientesfrios e hostis.

PretoA predominância do preto em paredes ou pisos pode tornar oambiente escuro, opressivo e deprimente. Por isso, a cor éindicada apenas para objetos ou detalhes de acabamento.

13.4 - Dicas coloridas:

1 ENCURTANDO O AMBIENTE.

Para uma sala retangular muito comprida, por exemplo, pinte as paredes menorescom uma cor mais escura.

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2 ALONGANDO AMBIENTE QUADRADO.

Aplique coe mais escura em duas paredes, uma de frente para outra.

3 ESCONDENDO OBJETOS.

Pinte a parede no mesmo tom do objeto que você quer esconder.

4 DESTACANDO OBJETOS.

Aplique uma cor intensa ou contrastante na parede de fundo.

5 REBAIXANDO O TETO.

Pinte o teto com uma cor mais escura do que a das paredes.

6 ELEVANDO O TETO.

Pinte o teto com uma cor mais clara que a das paredes.

7 ALARGANDO O CORREDOR.

Pinte as extremidades do corredor (paredes menores) e o teto com uma cor maisescura do que a das paredes que acompanham o sentido do corredor.

8 ALONGANDO A PAREDE.

Nesse caso, é fundamental que a parede seja bicolor, com a divisa entre as duascores à meia altura (nessa separação, pode-se inclusive aplicar um barrado). Naparte de cima da parede, o tom deve ser mais claro do que a cor da parte debaixo.

9 ENCURTANDO A PAREDE.

Exatamente a situação inversa do item acima. A parte de cima da parede deve serde um tom mais escuro que a cor da parte de baixo.

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14.0 - Conclusão:

Quem está deprimido ou de baixo astral não deve usar roupas pretas,pois elas acentuam o desânimo. Em contrapartida, quem quiser atrair a atençãode sexo oposto deve exibir alguma peça vermelha. Mas sem exageros porque oexcesso pode causar irritação em quem se quer conquistar. Já nos ambientes, ascores verde, violeta e azul têm o poder de diminuir o estresse. O lilás e o brancofavorecem a paz de espírito, enquanto o amarelo e as cores vibrantes estimulam acriatividade e as atividades mentais.

Estes são alguns dos preceitos da cromoterapia, o estudo da utilizaçãoterapêutica das cores. Sua teoria tem fundamentos científicos. Sabe-se, porexemplo, que cada cor provoca estímulos variados no nosso sistema nervoso,afetando nossas emoções e até mesmo o nosso humor. Assim, as cores atuamsobre a parte psicológica e no corpo, podendo alterar os estados de saúde einterferir diretamente no estado de espírito. Uma prova de que as coresinfluenciam no estado psicológico é o uso da cor vermelha em algunsrestaurantes: ela induz as pessoas a comerem mais depressa e com maiordisposição.

No campo da saúde, os cromoterapeutas utilizam as cores em conjuntocom massagens e alimentação equilibrada para conseguir resultados na cura dedoenças. Normalmente, empregam banhos de luzes coloridas sobre as regiõesafetadas e recomendam a utilização das mesmas cores no ambiente em que opaciente vive. Elas podem estar em uma parede, um sofá, um vaso ou mesmouma cortina da casa.

Para gastrite, enxaqueca ou doenças do fígado, por exemplo, as coresindicadas são o amarelo e o violeta. Para os resfriados, o verde. A tendinite,melhora com a aplicação de luzes azuis, verdes e laranja. Já para a insônia ou oestresse, o ideal é o azul ou o verde claro, que têm efeito calmante sobre oambiente. O lilás, diluído com o branco, é indicado para o quarto de quem estáconvalescendo.

Até para quem tem excesso de peso, a cromoterapia tem sua receita:nada de azul - cor fria que não ajuda na queima de gorduras. A recomendação écaprichar nas cores quentes como o laranja ou amarelo.

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15.0 - Bibliografia:

SUVINIL, “Suvinil Express”. In: http://www.suvinil.com.br. Ano 1 - n° 6 – novembro/97

CORAL, “Guia de Orientação para o Uso da Cor.”. In:http://www.tintascoral.com.br.

ELETRÔNICA, “Teoria da Cor”. In: http:// www.eletronica.com/art/cor/index.htm