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FRATURAS FEMORAIS
Acadêmico: Danyllo Lucas de Lima Rodrigues
Universidade de Fortaleza - 2016
Fratura do Colo Femoral
São fraturas intra capsulares
Localizacao anatômica subcapital ou mediocervical
Vascularização dessa regiao relaciona-se a evolucao da
fratura
Incidência em mulheres acima de 60 anos
Mecanismo Lesional:
- Trauma direto: Queda
- Trauma indireto: Força rotacional lateral
Principais Complicações:
1. Alto risco de obstrucao trombotica pos-traumatica
2. Necrose Avascular
3. Não Consolidação: - Irrigação sanguínea inadequada
- Imobilização completa
- Inundação do hematoma da fratura
HEBERT, Sizínio K. et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 4. ed.Porto Alegre, RS: Artmed, 2009.
Classificação de Garden (1961)
(A)Grau 1 corresponde as fraturas incompletas ou impactadas em ligeiro valgo
(B)Grau 2, as fraturas completas nao desviadas
(C)Grau 3, a fratura esta parcialmente desviada
(D)Grau 4, o desvio e completo
*As fraturas de Graus 1 e 2 tem melhor prognostico no que diz respeito a preservacao da irrigacao da
cabeca femoral, ao contrario daquelas de Graus 3 e 4, em que ha maior probabilidade de lesao vascular.
Fratura do Colo Femoral
HEBERT, Sizínio K. et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 4. ed.Porto Alegre, RS: Artmed, 2009.
Fratura Transtrocantérica
(A e D)– Fraturas simples, estaveis
(B e E)– Fraturas desviadas e
fragmentadas, instaveis
(C e F) – Fraturas intertrocantericas
com traco invertido
Situa-se na região localizada entre os
trocanteres maior e menor do femur
Localização extra capsular
Área altamente vascularizada
Predomínio de osso esponjoso
Bom prognóstico de consolidação
Incidência mulheres acima de 75 anos
Baixo risco de necrose
Característica Clínica:
Membro encurtado com rotação lateral
HEBERT, Sizínio K. et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 4. ed.Porto Alegre, RS: Artmed, 2009.
Intervenção Cirúrgica
(A) Mecanismo e efeito do sistema DHS(B) Fratura transtrocanterica(C) Fixacao com DHS (D) Consolidacao
*Sistema DHS = placas com parafusos deslizantes acoplados
HEBERT, Sizínio K. et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 4. ed.Porto Alegre, RS: Artmed, 2009.
Cuidado na Intervenção Fisioterápica
Perda da fixacao – Cut Out
HEBERT, Sizínio K. et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 4. ed.Porto Alegre, RS: Artmed, 2009.
Fratura da Cabeça Femoral Incidência nos acidentes de trânsito e populacao juvenil
Sao lesoes pouco frequentes
Causadas por traumas de alta intensidade
Pode ser presente em politraumatismos
Pode associar-se a luxacao coxofemoral e fratura do acetabulo
Classificacao de Pipkin (1957):
Tipo1–Fratura caudal a fossa
Tipo2–Fratura acima da fossa
Tipo3–Tipos 1 ou 2,com fratura do colo femoral
Tipo4–Tipos 1 ou 2,com fratura do acetabulo
HEBERT, Sizínio K. et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 4. ed.Porto Alegre, RS: Artmed, 2009.
Fratura Diafisária Femoral
Incidência para qualquer faixa etária
Ocorre em maior parte em acidentes de trânsito
Desvio pronunciado dos fragmentos com
angulação e cavalgamento
Músculo pode estar interposto entre os
fragmentos
Complicações:
1. Luxação simutânea do quadril
2. Lesão a artéria principal (A. Femoral)
3. Lesão nervosa
4. Infecção
5. Retardo de consolidação
ADAMS, J. C.; HAMBLEN, D. L. Manual de fraturas. 10. ed. São Paulo:
Artes Médicas, 1994.
Fratura Supracondilar Femoral
Fratura é proximal ao ponto onde o
cortéx medial e lateral do fêmur se
estendem para formar os côndilos
Principalmente do tipo transversa
Fragmento distal angulado
anteriormente
Sem grave perda de aposição
terminal
Complicações:
1. Consolidação viciosa
2. Rigidez do joelho
ADAMS, J. C.; HAMBLEN, D. L. Manual de fraturas. 10. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1994.
Fratura Condilar Femoral
Trauma direto na região do joelho
Fratura pode ser um traço sem desvio
Fratura com separação completa dos
côndilos com desvio pronunciado
Complicações:
1. Rigidez do joelho
2. Osteoartrose do joelho
3. Lesão da artéria ou nervo (A. Poplítea)
ADAMS, J. C.; HAMBLEN, D. L. Manual de fraturas. 10. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1994.
Atuação Fisioterapêutica
Dentro do plano de tratamento pode ser incluso:
Exercícios isométricos para membros inferiores
Mobilizações articulares
Pompages
Exercícios resistidos
Treinos de marcha
Treinos de Propriocepção
É importante análise da fase que o paciente se encontra naquele momento, mediante a isso o arcabouço do
plano de tratamento utilizados pela fisioterapia, fará com que haja uma redução do quadro clínico doloroso
ou incapacitante. Levando a isso um avanço da eficácia no pré e no pós cirúrgico, levando o paciente de
maneira mais facilitada a sua condição de saúde.