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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA – UFRA
Engenharia AgronômicaPlantas Medicinais e Aromáticas
Prof.: Dr: Lucila Elizabeth Fragoso Monfort
Identificação Botânica, Indicação terapêutica e Cultivo das plantas: Matricaria recutita L; Melissa
officinalis; Mentha x piperita L.
CAPITÃO POÇO – PAFEVEREIRO/2017
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA – UFRA
Engenharia AgronômicaPlantas Medicinais e Aromáticas
Prof.: Dr: Lucila Elizabeth Fragoso Monfort
CAPITÃO POÇO – PAFEVEREIRO/2017
ARIADNE LIMA DE SOUSA AMORIM EMANUEL BONFIM DE A. FRANÇA.JERRY ADRIANE DE SOUZA BISPO.
JÚLIO BARRETO SOARES.NAYARA CAROLINE DA SILVA PEREIRA PONTES
RAIMUNDO ELINALDO ALVES COREIA.
Introdução • As plantas medicinais e aromáticas possuem grande
importância tanto social como econômica são fonte de renda para o agricultor familiar e movimenta milhões nas mãos e grandes produtores, e ainda são o único terapêutico para muitos grupos éticos
CamomilaEmbrapa
Hortelã-pimenta Embrapa
Erva-CidreiraEmbrapa
Imagens: Embrapa
Introdução
• Auto custo de medicamentos modernos e efeitos colaterais.
• A Importância da fitoterapia
• Cuidados e vantagens.
Objetivo
Fornecer conhecimento sobre as plantas medicinais: Matricaria recutita L., Melissa officinalis e Mentha x piperita L , tão essencial para sua boa utilização, esse conhecimento pode evitar enganos que por vezes pode ser fatal ou ainda evita falhas no cultivo das mesmas.
Matricaria recutita L.• Originaria da Europa e
Norte da África, essa asteraceae é comumente encontrada em quintais. É popularmente chamada de Camomila
Fonte: Embrapa
Matricaria recutita L.Identificação Botânica • Planta anual• 20 a 50 cm de altura.• Caule.Ereto muito ramificado, desprovido de pêlos• FolhasVerdes, lisas na parte superior, recortadas em segmentos estreitos e pontiagudos; flores• Flores.organizadas inflorescências (flores sem pedúnculos), brancas, amarelas no centro, sobre receptáculo cônico e oco; flores centrais hermafroditas• Frutos.tipo simples, secos, com uma única semente, cilíndricos, arqueados, pequenos e truncados no ápice.
Imagem: reprodução da internet
Matricaria recutita L.Indicação terapêutica
• Cólicas intestinais. • Quadros leves de ansiedade, como calmante suave Parte utilizada
Forma de utilização Posologia e modo de usar
Via Uso
Flores Infusão: 3 g (1 col sopa) em 150 mL (xíc chá)
Utilizar 1 xíc chá de 3 a 4 x ao dia
Oral A/I
Contra indicações Efeitos adversos Referências
Não descrito Podem ocorrer reações alérgicas ocasionais . Em caso de superdose, pode ocorrer o aparecimento de náuseas, excitação nervosa e insônia
RDC 10 - 2010 - Anexo I
Matricaria recutita L.
Cultivo : Adubação e Clima • Reproduz bem em clima temperado com elevada
umidade relativa do ar. • Não tolera excesso de calor. • Resistente às geadas no período vegetativo.
Prefere solos férteis, estruturados e permeáveis com pH entre 6 e 7,5, ricos em matéria orgânica. Recomenda-se uma adubação com esterco de gado bem curtido, compos
Matricaria recutita L.
Cultivo: Colheita As flores devem ser colhidas quando estiverem totalmente abertas; devendo ser bem secas. Recomendações • Efetuar a colheita manual e diária para
selecionar melhor o material a ser colhido.
Melissa officinalis • Lamiaceae, Originária da
Ásia-Europa, adaptada a climas temperados e temperaturas amenas(CARVALHO, 2015).
• Conhecida como Melissa ou Erva-cidreira é comumente confundida com a Lippia alba (Falsamelissa).
Reprodução da Internet
Melissa officinalis Identificação Botânica • Plantas perene• Até 100 cm de altura. • CauleQuadrangular, herbáceo, ereto, piloso e aromático, ramificando-se a partir da base formando touceiras. • FolhasVerde-escura na parte superior e verde-clara na parte inferior, com 5 a 8 cm de comprimento, pecioladas, opostas, ovais, pilosas e com nervuras bem salientes. • FloresQuando são brancas ou amareladas, reunidas em fascículos de 2 a 6.
Melissa officinalis
Indicação terapêutica• Cólicas abdominais. • Quadros leves de ansiedade e insônia, como calmante
suave.Parte utilizada
Forma de utilização Posologia e modo de usar
Via Uso
Sumidades floridas
Infusão: 2 a 4g (1-2 col sobremesa ) em 150 mL
(xíc chá)
Utilizar 1 xíc chá de 2 a 3 x ao dia
Oral A
Contra indicações Efeitos adversos Referências Não deve ser utilizado por pessoas com hipotiroidismo (redução da função da tireóide)
Utilizar cuidadosa mente em pessoas com pressão baixa
RDC 10 - 2010 - Anexo I
Melissa officinalis
Cultivo: Adubação e Clima
Melissa officinalis Cultivo: Colheita
Mentha x piperita L• Segundo a Embrapa, essa
Lamiaceae também conhecida como Hortelã-pimenta, é um híbrido, originário do cruzamento entre diversas espécies, provavelmente Mentha spicata L., Mentha aquatica L., Mentha longifolia Huds. e Mentha rotundifolia Huds.
Embrapa
Mentha x piperita LIdentificação Botânica • Herbácea Estolonífera, aromática, anual, de 30 a 60 cm de altura. • Folhas oval-lanceoladas e serradas, de cor verde-escura a roxa-purpúrea, ligeiramente aveludadas, haste quadrangular.• Flores A inflorescência se dá em espiga terminal de flores violáceas, numerosas, curtamente pedunculadas, reunidas em verticílios separados. Embrapa
Mentha x piperita L
Indicação terapêutica• Cólicas, flatulência (gases), problemas hepáticos
Parte utilizada
Forma de utilização Posologia e modo de usar
Via Uso
Folhas e sumidades
floridas
Infusão: 1,5 g (3 col café) em 150 mL (xíc chá)
Utilizar 1 xíc chá de 2 a 4 x ao di
Oral A/I
Contra indicações E. adversos Referências Não deve ser utilizado em casos de obstruções biliares, danos hepáticos severos e durante a lactação. Na presença de cálculos biliares, consultar profissional de saúde antes de usar
Não descrito RDC 10 - 2010 - Anexo I
Mentha x piperita L.
Cultivo: Adubação e Clima • Facilidade de hibridação Não se recomenda o cultivo de diversas espécies de hortelã na mesma área.• PropagaçãoPor rizomas, com cerca de 10 cm, plantando-se no final das chuvas, no espaçamento de 0,6 x 0,3m.
Mentha x piperita LCultivo: Colheita Colheita
A partir do quarto mês de plantio, faz-se a colheita das folhas. São as últimas folhas do galho. Colher no momento da floração (SUMIDADE FLORIDA )Como é uma planta produtora de óleos essenciais, recomenda-se colher bem cedo ou à noite, para não haver perda de óleo existente na planta.
• SecagemSombra ou em secador a 40º C no máximo.
Manejo de pragas e doenças
• Segundo Carvalho (2015), Além dos parasitas como ácaros, nematóides e fungos, como oídio e míldio, entre outros. As doenças fúngicas destacam-se dentre os fatores que mais prejudicam a produção de plantas medicinais e aromáticas. Elas ocasionam para a murcha e queda de folhas, redução na produtividade e afetam a qualidade das substâncias biologicamente ativas presentes nessas plantas.
Manejo de pragas e doenças
• Não há pesticidas registrados para o controle.Tecnologias agroecológicas que ajudam evitar a infestação de doenças e o ataque de insetos-pragas.
• Barreiras de vento;• Uso de cobertura de solo;• Consorciação de culturas;• Inserção de espécies companheiras e repelentes de
pragas• Rotação de culturas;• Adubação equilibrada e cultivo mínimo do solo;• vegetação espontânea.
Manejo de pragas e doenças
• Recomendação do desenho da área de plantio
Fonte: CARVALHO
Manejo de pragas e doenças
• Segundo Carvalho (2015), tam sido testado pesticidas naturais no cuidado dessas plantas, como extratos de nim, de pimenta-do-reino, entre outras plantas, e o uso de óleos vegetais (especialmente o de algodão). Já foram constatados efeitos positivos, com desestímulo à predação e inibição da germinação de esporos fúngicos. Mas os estudos ainda são poucos e os resultados, muitas vezes, empíricos.
Considerações Finais• As plantas medicinais representam uma excelente
alternativa aos medicamentos modernos, com mais vantagens e menos desvantagens, desde que, o devido conhecimento sobre cada espécie vegetal seja adquirido.
Referências• EMBRAPA, identificação e tecnologia de plantas
medicinais da flora de clima temperado. 61, ed, pelotas: Embrapa 2007, 29 p.
• CARVALHO, Luciana Marques de. Orientações Técnicas para o Cultivo de Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares. 70. ed. Ajarcaju: Embrapa, 2015. 11 p.
• BRASIL. Constituição (2010). Lei nº 10, de 09 de março de 2010. Rdc.
•Obrigado