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Luxação de Tornozel o e Pé ANÁLISE DA POSTURA E DO MOVIMENTO HUMANO III EQUIPE ANA LETHICIA, ANA LIVIA, BRUNO DE CASTRO, DANYLLO LUCAS, HELOISA NUNES,JADY BARBOSA,MARA DALILA, MILENA CRUZ, MARYANNA CRYSTYE, NAARA MOURA, NADYELLE LEITE E SCARLLETY.

Luxação de tornozelo e pé

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Luxação de

Tornozelo e Pé

ANÁLISE DA POSTURA E DO MOVIMENTO HUMANO III

EQUIPEANA LETHICIA, ANA LIVIA, BRUNO DE CASTRO, DANYLLO LUCAS, HELOISA NUNES,JADY BARBOSA,MARA DALILA, MILENA CRUZ, MARYANNA CRYSTYE, NAARA MOURA, NADYELLE LEITE E SCARLLETY.

Luxação é o deslocamento repentino, parcial ou completo, das extremidades dos ossos que compõem uma articulação. Isso quer dizer que um osso se separa do outro e desaparecem os pontos de contato entre eles, o que pode provocar lesões nas estruturas próximas (ligamentos, vasos sanguíneos, etc.).

Luxação é diferente da fratura, porque o osso sai do lugar, mas não se quebra nem racha. Ao contrário, permanece inteiro. No entanto, o fato de haver uma luxação, não exclui a possibilidade de também existir uma fratura naquele osso.

Já a subluxação é quando o osso se desloca, mas e puxado pelo ligamento, mas no retorno não encaixa perfeitamente ficando um pouco fora do lugar.

O QUE É UMA LUXAÇÃO?

Constitui-se de 26 ossos, 31 articulações e 20 músculos que lhe são próprios.

O tornozelo é composto pelos ossos: Tíbia, Fíbula, Talús e Calcâneo.

O é pé dividido em: Antepé, mediopé e retropé.

ANATOMIA

LIGAMENTOS:-Região medial: Ligamento deltoide, ligamento tíbio

talar anterior e tíbio talar posterior.- Região lateral: Ligamento talo fibular anterior,

ligamento calcâneo fibular, talo fibular posterior e interrósseo.

ANATOMIA

PRINCIPAIS MÚSCULOS:-Tibial anterior-Tibial Posterior-Tríceps Sural: Gastrocnêmios e sóleo-Fibular Longo-Fibular Curto-Fibular Terceiro

ANATOMIA

PRINCIPAIS ARTICULAÇÕES:-Subtalar-Mediotársea-Tarso metatársea-Metatarsofalangeana-Interfalangeanas proximal e distal.

ANATOMIA

A principal causa de luxação consiste no traumatismo violento que provoca uma insuficiência nos elementos de sustentação da articulação (ligamentos, cápsula articular, tendões e músculos) e a deslocação do osso, que deixa de estar unido à articulação.

Pode ser causada por queda, fratura, lesão congênita, frouxidão ligamentar, capsular ou muscular gerada por doenças crônicas.

MECANISMO LESIONAL

Dor LocalEdemaHematomaProeminência ÓsseaPode haver Fratura Óssea ExpostaDeformidade na Articulação Inchaço Local Incapacidade de Realizar Movimentos

SINAIS E SINTOMAS

Os tipos mais simples de trauma no tornozelo em geral não apresentam complicações, e a função perfeita é restaurada.

É importante que a luxação seja reduzida o mais rápido possível, uma vez que em estado de deslocamento o suprimento sanguíneo à articulação pode ser comprometido.

Porém alguns traumas podem ocorrer as seguintes complicações:

Osso Osteoporótico Rigidez do tornozelo

COMPLICAÇÕES

Pode-se chegar ao diagnóstico de luxação, ao observar a área deformada e através do exame de raio X, que evidencia as alterações ósseas.

A ressonância magnética e a tomografia podem ser realizadas após a redução da luxação para avaliar os danos causados nos músculos, ligamentos e na cápsula articular.

DIAGNÓSTICO

O fisioterapeuta deve conhecer em profundidade a anatomia e a fisiologia do corpo humano, assim como a anatomia funcional e a ginástica analítica do aparelho locomotor, elemento básico sem os quais seria impossível seu trabalho profissional.

Realizar  uma anamnese completa e detalhada ao se avaliar a perna, o tornozelo e o pé. Fazendo perguntar curtas e objetivas, referentes ao trabalho do paciente, como ocorreu a lesão.

O tornozelo deve ser inspecionado pela frente e por trás, primeiro com o paciente em pé, depois andando e finalmente deitado. Verificar se há algum tipo de edema sinovial, pois podem complicar as lesões do tornozelo.

A inspeção deve ser realizada a partir das vistas anterior, posterior e lateral.  Avaliação da atrofia ou hipertrofia muscular e edema. Avalie quanto ao edema de tecido mole extra-articular e intra capsular.

AVALIAÇÃO

Palpação deve sentir a pele e tecido subcutâneo notar a temperatura, edema e textura; músculos, tendões e inserções, observem o tônus, hipersensibil idade, pontos de desencadeamento e contraturas, perceber crepitações; art iculações percebam efusões, mudanças de posição, tais como l igamentos.

Amplitude ativa e passiva de movimento é avaliado quanto à contribuição primaria ou secundaria das art iculações. Observe a resposta á dor durante a amplitude de movimento passiva ao aplicar super pressão, observe também a sensação terminal. Avalie os movimentos art iculares acessórios, sua sensação terminal e a resposta á dor. Avaliação da amplitude de movimento do tornozelo, usando um goniômetro testando a dorsiflexão, flexão plantar, inversão, eversão .

Fazer uma completa avaliação de força, através da resistência manual ao segmento corporal a ser avaliado, observe a dor a partir da resistência manual aplicada aos tecidos contrateis. Conduza uma avaliação geral da força para os segmentos corporais relacionados à área que apresenta lesão primária. Observe a existência de movimentos compensatórios do tronco ou membros, em presença de fraqueza muscular. Quanto apropriado, avalie as capacidades de torque muscular. Deve ser uti l izada a tabela de Oxford.

AVALIAÇÃO

Sinal de Gaveta Anterior e Posterior do Tornozelo Teste para avaliar a estabilidade da articulação tibiotalar, paciente em D.D, com a perna estendida, fisioterapeuta com uma das mãos fixa a porção distal da tíbia e com a outra segura o calcâneo fazendo o deslocamento anterior e ou posterior na região tarsometatarseana. Positivo se sentir dor ou folga acentuada. Teste de estresse em Valgo;

Linha de FEISS Determinação da Torção Tibial. Goniométria do Tornozelo

Flexão plantar:45 dorso flexão: 20Inversão: 40

Eversão: 2

AVALIAÇÃO

Tratamento Crônico A fase crônica é uma fase que já se pode fazer movimentos na articulação luxada com mais segurança. Visando reabil itar os movimentos, fortalecer os músculos e a articulação. Reforço muscular ativo, trabalho de estabil ização dinâmica e

propriocepção. Treino de equil íbrio e coordenação (em atividades que envolvam

esforço equivalente em ambos os membros inferiores) Pode uti l izar-se um pé elástico para dar suporte enquanto o

paciente não for capaz de realizar os exercícios com segurança. Introduzir caminhadas, escadas e corrida progressivamente. Devem ser dados conselhos sobre o calçado mais adequado,

inclusive para a prática desportiva, e possível uso de palmilhas. Exercícios funcionais, relacionados com as competências

necessárias durante as atividades da vida diária (gesto específico do trabalho/desporto praticado)

Seguir um plano de exercícios terapêuticos efetuado em casa ao mesmo tempo que retorna à atividade.

TRATAMENTO

Propriocepção do tornozelo

Em pé, apoiado na perna lesada e com esse joelho ligeiramente dobrado. Tente manter o equilíbrio sem apoiar os braços e olhando em frente. 

Flexão/extensão do péDeitado, com o calcanhar fora da cama, puxe a ponta do pé e dedos para si, depois empurre pé e dedos para baixo

TRATAMENTO

Subluxação Imobilização em bota gessada até o joelho.6 semanasCirurgia x Imobilização

Subluxação Recidiva Incapacidade pequena Fortalecimento dos eversores (fibulares) Incapacidade grande Reconstrução do ligamento por cirurgia (Utilização do tendão do fibular)

TRATAMENTO

Entorse Fratura Luxação

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ENTORSE, LUXAÇÃO E FRATURA?

Caso Clínico 2 Um paciente relatou que flexão plantar forçada por topada em caçada íngreme. Apresentou dor, edema e hematoma na porção póstero-superior ao calcanhar, à frente do tendão de Aquiles. Ao raio X, evidenciou-se fragmentos ósseos localizados. Classifique, segundo a CIF.

CASO CLÍNICO

CIF