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Sérgio Savastano
Fev Mar Abr Mai Jun
12 Introdução
05 Forrag. de
inverno
02 Panicum & Paspalum
07 Manejo de pastagens
11
PO
19 Introdução
12 Rhodes & Cynodon
09 Pennisetum &
Setaria
14 Recuperação de pastagens
18
2ª chamada
26 Morfologia
19 Brachiaria &
Digitaria
16 Formação de
pastagens
21 Revisão
25
Reavaliação
26 1ª avaliação
23 2ª avaliação
28 P. substitutivas
30 Apr. trabalho
Plantas Forrageiras & Pastagens
Cronograma da disciplina:
Critérios de avaliação
milhões
de cab:
no
mundo:
Aves
- matrizes alojadas 48,6
- frangos abatidos/ano 6.153,2 3°
Bovinos ......................... 209,5 2°
Suínos ............................ 39,0 3°
Eqüinos ......................... 5,5 4°
Principais rebanhos no Brasil: (FAO, 2010; Sindirações, 2010; MAPA, 2005)
milhões
de cab:
no
mundo:
Búfalos .......................... 1,2 13°
Ovinos ........................... 17,4 18°
Caprinos ........................ 9,3 17°
Principais rebanhos no Brasil: (FAO, 2010; Sindirações, 2010; MAPA, 2005)
0
5
10
15
20
25
30
35
milh
ões
de to
n (M
g)
1990 2010
Aves
Suínos
Bovinos
Outros
Pets
14,8 milhões t
US$ 3,1 bilhões
63,0 milhões t
US$ 17,1 bilhões Pastagens
Consumo de rações no Brasil (Sindirações, 2010)
Grupos de substâncias quimicamente semelhantes,
capazes de fornecer ao organismo substratos ou
energia para as reações metabólicas.
Nutrientes
(nutrimentos):
•Água
•Carboidratos
•Aminoácidos
•Lipídios
•Minerais
•Vitaminas
energia
Oito classes de uso – cada classe reúne alimentos de
propriedades nutritivas similares. Alimentos da mesma classe
podem ser substituídos entre si, na dieta.
Alimento toda fonte de nutrientes, atóxica,
capaz de ser ingerida e digerida.
Composição nutricional dos alimentos: é obtida em
laboratório, mediante a análise bromatológica de uma
amostra. Os valores médios estão disponíveis nas
tabelas de composição dos alimentos.
Alimentos:
Alimentos - classificação:
Oito classes de uso – cada classe reúne alimentos de
propriedades nutritivas similares.
I - volumosos secos (alta % FB, baixa % H2O)
II - volumosos verdes (alta % FB, alta % H2O)
III - silagens convencionais (volumosos fermentados)
IV - concentrados energéticos (baixa % FB, baixa % PB)
V - concentrados protéicos (baixa % FB, alta % PB)
VI - suplementos minerais
VII - suplementos vitamínicos
VIII - alimentos técnicos
Volumosos
(> 18% FB na MS,
> 38% FDN na MS):
• I - volumosos secos (baixa % H2O)
• II - volumosos verdes (alta % H2O)
Silagens: • III - silagens convencionais
Concentrados
(< 18% FB na MS,
< 38% FDN na MS):
• IV - concentrados energéticos
• V - concentrados protéicos
(> 20% PB na MS)
Suplementos: • VI - suplementos minerais
• VII - suplementos vitamínicos
Aditivos (microingredientes
alimentares):
• VIII - alimentos técnicos
Alimentos - classificação:
Conceito de matéria seca (MS)
dos alimentos:
todo alimento compõe-se de duas frações: água e
matéria seca.
todos os nutrientes do alimento estão reunidos apenas
na MS
H2O
MS
carboidratos
proteínas e AAs
lipídios
minerais
% H2O + % MS = 100% do alimento in natura
fibra
CNE
palhadas
fenos
resíduos agroindustriais fibrosos secos - bagaço de cana hidrolisado
- cascas de produtos agrícolas
- (cama de frango – concentrado protéico?)
I - Alimentos volumosos secos (> 18% FB na MS, baixa % H2O):
Palhadas:
Feno:
Feno ou Palha?
Feno x palha
corte
Resíduos agroindustriais:
pastagens
cultivos forrageiros de inverno
capineiras / legumineiras
II - Alimentos volumosos verdes (> 18% FB na MS e alta % H2O):
Pastagens e capineiras:
Legumineiras:
alfafa guandu
Cultivos forrageiros de inverno:
azevém aveia forrageira
Silagens convencionais (volumosos, parte aérea):
III – Silagens (alimentos fermentados em anaerobiose):
• milho • girassol • capim • sorgo • cana-de-açúcar
Silagens – padrões de qualidade:
• Teor de MS: 33 a 35%
fermentação aeróbica
temperatura se eleva (60 – 70ºC)
reação de Maillard (escurecimento não enzimático)
formação de complexo fibra-proteína
- material muito úmido (20% MS) lixiviação
- material muito seco (50% MS) má compactação
• Energia para potencializar a fermentação
Tipos de silo:
trincheira poço encosta
superfície
bunker
Silagem de sorgo convencional:
Pré-secados (haylages):
• Categoria animal
• Requisitos nutricionais
Outros conceitos:
Alimentação
Genética
Saúde
Reprodução
Manejo
O conceito de
Sistema de Produção (SP):
SP intensivo
SP extensivo (free range):
maior desempenho
por área
maior controle das
variáveis
menor custo de
produção
menor desempenho por
animal (?)
maior impacto
ambiental
menor bem-estar
dos animais
SP intensivo:
menor impacto
ambiental
maior bem-estar
dos animais
maior desempenho
por animal (?)
suprimento de um
nicho de mercado
menor desempenho por área
menor controle das variáveis
maior custo de
produção/unidade produzida
SP extensivo (free range):
SP intensivo Fazendas Almarai – Arábia Saudita (42.000 vacas)
SP intensivo ou extensivo?
SP intensivo ou extensivo?
Depende da eficiência e do
fator de produção considerado:
área
mão-de-obra (trabalho)
capital
tecnologia
Plantas forrageiras comuns em nosso meio
Gramíneas (Poaceas)
(capins, gramas) Leguminosas
(Fabaceas)
milho
cana de açúcar
c. elefante
c. colonião
braquiárias
g. batatais
g. estrela
pangola
bermudas
setaria
rhodes
c. buffel
c. gordura
c. Jaraguá
quicuio
alfafa
calopogônio
siratro
estilosantes
guandu
centrosema
lab lab
kudzú tropical
Leucena
soja perene
Gramíneas Leguminosas
muitas espécies nativas
maior qualidade nutricional
menor produção
pouca dispersão nas pastagens
poucas espécies nativas
menor qualidade nutricional
maior produção
grande dispersão nas pastagens
Características de crescimento
das plantas forrageiras
perenes anuais semi-perenes
estivais ou hibernais
Sazonalidade (estacionalidade) das plantas forrageiras perenes estivais
J F M A M J J A S O N D
ton
MS/ha
IMS do
rebanho estável déficit
forragem
excedente forragem
excedente
primavera e verão = 85% da prod. anual forragem excedente
outono e inverno = 15% da prod. anual déficit de forragem
Causas da estacionalidade
fotoperíodo
temperatura
disponibilidade de água
dormência fisiológica da planta após sementear
Consequências da estacionalidade
escassez de forragens no outono - inverno (fome)
desperdício de forragens nutritivas na primavera - verão
Estratégias para a gestão da estacionalidade
suplementar o déficit com capineira, silagem, feno, outros volumosos conservados etc.
armazenar a forragem excedente nas “águas”, antes que perca sua qualidade nutritiva.
reduzir o rebanho na seca (vendas, abates, confinamento etc).
Unidade – animal (1 bovino pesando 450 kg PV)
categoria UA/cab
vacas e bois adultos 1,00
♀ e ♂ 2-3 anos 0,75
♀ e ♂ 1-2 anos 0,50
♀ e ♂ 0-1 ano 0,25
touros 1,25
Capacidade de suporte da pastagem (UAs/ha/ano)
Em SP = 1,0 UA/ha/ano
• compromete a rentabilidade de todo o sistema de produção
• grave impacto ambiental (degradação das pastagens → sistema insustentável)
• torna o sistema de produção pouco competitivo com outras atividades
Qualidade das forragens (Van Soest)
planta jovem:
planta velha:
pouca parede celular (fibra)
muito conteúdo celular
alta qualidade nutritiva
muita parede celular (fibra)
pouco conteúdo celular
baixa qualidade nutritiva
• parede celular: digestibilidade nula ou baixa
• conteúdo celular: digestibilidade alta
Importante:
conciliar qualidade
com quantidade da MS
conteúdo
celular
conteúdo
celular
parede celular
(fibra)