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GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz
ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D
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PROJETO DE ESGOTO
AGOSTO
2014
GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz
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MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO
PROJETO DE INFRAESTRUTURA
REDE COLETORA DE ESGOTO SANITÁRIO
CIFRATER – FAZENDA DA FRATERNIDADE
ORGANIZAÇÃO SOCIAL CRISTÃ “ANDRÉ LUIZ”
ALTO PARAÍSO DE GOIÁS - GO
AGOSTO 2014
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ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D
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1- Objetivo do Projeto:
Dimensionar a rede de coleta de esgoto sanitário da Comunidade Cifrater
localizada no município de Alto Paraíso de Goiás - GO.
2- Normatização:
NBR 9649/86 – Projeto de Rede Coletora de Esgoto Sanitário. 3- Memorial de Cálculo: Dados:
População (fixa+flutuante): 300 pessoas
Contribuição per capita: q = 150 litros / pessoa / dia
Coeficiente de retorno de esgoto: 0,80
Taxa de infiltração T = 0,3 l/s.km
Coeficiente do dia de maior consumo (demanda): K1 = 1,2
Coeficiente da hora de maior consumo, do dia de maior consumo: K2 = 1,5
- Vazão de Esgoto – coeficiente de retorno = 0,8
smQ
slQ
xxxxQ
KKqPQ
/00293,0
/93,2
86400
5,12,12008808,0
86400
.8,0
3
21
Q infiltração = 0,0005 l/s.m Q total = 2,93 + 0,0005 x Comprimento da rede Q trecho = Qmáx total/L = (l/s.m)
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4- Rede Coletora de Esgoto Sanitário: O projeto de esgotamento sanitário, em questão, será do tipo separador
absoluto com previsão de tratamento em nível secundário.
A tubulação da rede coletora de esgoto será em PVC rígido com junta elástica
integrada.
Conforme a NBR 9649/86 – Projeto de Rede Coletora de Esgoto Sanitário, os
diâmetros a empregar devem ser os previstos nas normas e especificações
brasileiras relativas aos diversos materiais, o menor não sendo inferior a DN 100.
Ainda conforme a NBR 9649, as lâminas d‟água devem ser sempre
calculadas admitindo o escoamento em regime uniforme e permanente, sendo o seu
valor máximo, para vazão final (Qf), igual ou inferior a 75 % do diâmetro do coletor.
A fim de evitar o remanso deve-se estabelecer que a cota de saída em uma
inspeção qualquer seja tal que a altura da lâmina na tubulação de saída esteja no
máximo 1 cm superior à lâmina da mais baixa tubulação de entrada, para as vazões
finais de dimensionamento.
A verificação em cada inspeção deve ser feita segundo a expressão: h = hj−
hm
Sendo:
h = desnível entre a lâmina da mais baixa tubulação de entrada e a tubulação de
saída, em m;
hj = cota da lâmina líquida da tubulação de entrada mais baixa na inspeção, em m.
hm = cota da lâmina líquida da tubulação de saída na inspeção, em m.
Para:
h < 0 não ocorre remanso;
0 < h < 1 cm remanso aceitável;
h > 1cm a tubulação de saída deve ser rebaixada a fim de eliminar o remanso,
sendo adotado o desnível h encontrado.
Todo o esgoto coletado será direcionado para a ETE – Estação de Tratamento
de Efluentes.
Serão construídos poços de visita (PV) em todos os pontos singulares da rede
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coletora, tais como no início de coletores, nas mudanças de direção, de declividade,
de diâmetro e de material, na reunião de coletores e onde há degraus.
Conforme a NBR 9649, o recobrimento não deve ser inferior a 0,90 m para
coletor assentado no leito da via de tráfego, ou a 0,65 m para coletor assentado no
passeio. Recobrimento menor deve ser justificado.
A vazão média diária totaliza para toda a comunidade 0,75 litros/ segundo.
O comprimento da rede coletora, os diâmetros dos trechos, as declividades e
demais informações constam no projeto.
_______________________________________________ Engª Civil/Sanitarista: Carolina Colucci de Castro Candiá CREA: 100281/D
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ESPECIFICAÇÕES
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ÍNDICE 1.0 INTRODUÇÃO
2.0 ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
3. EQUIPAMENTOS - RELAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS
4.0 QUALIDADE DO EFLUENTE
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1. INTRODUÇÃO
O Sistema de Tratamento de Efluente - Estação de Tratamento de Efluentes
Doméstico-Sanitários será do tipo Tratamento Anaeróbio.
Deverá ser implantado, levando em conta o atendimento a legislação e
as normas ambientais Normas NBR 7.229/93 e NBR 13.969/97 da ABNT As tancagens utilizadas devem ser todas em PEMD garantia de não
vazamento e a praticidade:
2. ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS Unid. Quant.
Uasb e filtro biologico
un 1
Sistema de desinfecção – Bomba Dosadora
Eletromagnética (de 0 a 5,0L/h)
Tanque de secagem
un 1
Tanque de reuso
1
Quadro Comando Elétrico para proteção e
acionamento dos equipamentos
un 1
3. EQUIPAMENTOS - RELAÇÃO E ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS
A- ETE: está constará de uma unidade UASB com FILTRO BIOLOGICO. O
detalhamento desta encontra-se na prancha - Estação de Tratamento
de Efluente, Planta baixa, perfil hidráulico, detalhes- 01/01 B- BOMBA DOSADORA: eletromagnética de diafragma com velocidade variável –
Cabeçote em polipropileno / fibra de carbono e diafragma de Teflon, resistente a
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ataque de produtos químicos, para dosagem do alcalinizante (barrilha) e Cloro, com
vazão de 05 L/H – para pressão de injeção de até 8 BAR. 230 V, com regulagem
manual (0-100%), luz indicadora de pulso, força e escala selecionada. Painel em
filme de Policarbonato resistente a produtos químicos, gabinete em plástico
reforçado de alta resistência. Podendo ser o Modelo: Kompact, Tipo 200, Pressão
[bar] 8; Vazão [l/h] 5, ou similar.
Deverão acompanhar os seguintes acessórios:
01 Válvula de pé com filtro e retenção; 01 Válvula de Injeção anti-retorno; 02 Mangueiras em PVC Cristal com 2 metros cada 4x6 mm (sucção / alívio); 01 Mangueira em polietileno com 2 metros 4x6 mm (descarga).
C-TANQUE DE SECAGEM, TANQUE DE REUSO, ACESSORIOS/COMPONENTES
O detalhamento destes encontra-se na prancha - Estação de Tratamento de
Efluente, Planta baixa, perfil hidráulico, detalhes- 01/01
OBSERVAÇÃO: TUBULAÇÕES, CONEXÕES E VÁLVULAS – PVC soldável
4.0 QUALIDADE DO EFLUENTE:
A implantação do projeto, atenderá um efluente final viável de ulitização como
irirgação para culturas, exceto em hortaliças.
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Estimativa de Custos
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MANUAL DE OPERAÇÃO
EQUIPAMENTOS:
UASB E FILTRO BIOLOGICO
SISTEMA DE DESINFECÇÃO – BOMBA DOSADORA
TANQUE DE SECAGEM
TANQUE DE REUSO
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1) Fluxograma ETE / CIFRATER
Entrada efluente
CAIXA GRADEAMENTO
Elevatória do esgoto bruto
RAFA-Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente
Filtro Anaeróbio de Fluxo Ascendente
Caixa cloradora
Elevatória de esgoto tratado
Efluente Tratado – segue para tanque de reuso.
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2- DADOS TÉCNICOS
Estação de Tratamento de Efluentes Doméstico-Sanitários
Tratamento: Anaeróbio ITEM DADOS REFERÊNCIA / EQUIPAMENTOS DESCRIÇÃO
01 Fornecedor ETE `A DEFINIR
02 “Q” – VAZÃO de esgoto sanitário 0,75 litros/ segundo
03 1 pç CAIXA GRADEADA 1000 litros
04 ELEVATORIA 5.000 LITROS-Limpeza manual periódica - semanal
05 UASB/RAFA 15.000 LITROS-Limpeza manual periódica
06 FILTRO ANAEROBIO 15.000 LITROS
07 CLORADORA 01 pç - Bomba Dosadora
Eletromagnética (de 0 a 5,0L/h) 08 ELAVATORIA 5.000 LITROS
09 TANQUE PARA REUSO 15.000 LITROS
10 LEITO DE SECAGEM 02 DE 10.800 LITROS/CADA
11 Bomba recalque autoescorvante- SUBMERSIVEL
02 Un. de 1,0 CV
12 Bomba recalque autoescorvante- SUBMERSIVEL
02 Um. de 2,0 CV 220V trifásico
13 Bomba Dosadora de pH com controlador/haste
Bomba Dosadora Eletromagnética (de 0 a 5,0L/h)
DADOS DE PROJETO 01 CONTRIBUINTES /C/ REFEITÓRIO 300
USUÁRIOS CONTRIBUIÇÃO „Per-Capta” 70 L/dia
02 Projeto: Eficiência Remoção DBO 80 a 95%
03 Alimentação da ETE DBO – Demanda B de Oxigênio
DBO5,10 = 330 mg/l - contaminante
04 Alimentação da ETE DQO DQO = 750 mg/l - contaminante
05 Alimentação ETE – Óleo & Graxa O&G máx. chegando à ETE =
70 mg/l - contaminante 06 Alimentação da ETE faixa de pH pH = 6,5 a 8,0 Uph 07 08
“Q” máxima por 01/hora “Q” média trabalho recomendado sistema oxidação biológica
0,75 L/s 1,0 m³/h
09 Composição do Esgoto em geral: 99,9% líquido/água e0,1% sólidos
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10 Recomendação para não comprometer a eficiência do tratamento biológico: Ausência de agente tóxico inibidor do processo biológico, assim como produtos a base de desinfetantes, algicidas e afins(sabões,fosfatos, cloro e derivados, peróxidos).
11 Periodicidade de limpeza 01 (uma) vez ao ano quando verificado excesso de lodo, deixando 20 a 30 % do lodo maduro (Colônias funcionaram como sementes para degradar o lodo fresco)
12 Análise periódica dos parâmetros: DBO5dias, 20ºC, DQO, pH, Óleos e Graxas, Sólidos Sedimentáveis e Sólidos em Suspensão
3. Descritivo resumido do processo
O Sistema de Tratamento de Efluente a ser implantado, leva em conta o atendimento a legislação e as normas ambientais Normas NBR 7.229/93
e NBR 13.969/97 da ABNT As tancagens utilizadas devem ser todas em PEMD garantia de não vazamento e a praticidade:
Eficiência Operacional. O sistema anaeróbio com técnicas operacionais modernas evoluiu na eficiência da remoção de carga
orgânica aplicável para o esgoto caracterizado sanitário e de cozinha chegando a 80% a 95% de redução de carga orgânica;
Vantagem de menor custo operacional principalmente no consumo
de energia elétrica quando comparado ao sistema aeróbio, lodo ativado e outros e a simplicidade operacional;
Estabilidade Operacional. A inclusão de acessórios obrigatórios não
foram negligenciados o sistema contém: Caixa de gordura instalado na rede de efluente do refeitório garantindo retenção da
gordura e a tubulação posterior ganha vida útil não reduzindo o diâmetro útil evitando incrustação;
o Limpeza e inspeção da caixa de gordura semanalmente o
resíduo deverá ser acondicionado em separado “orgânico” para destinação correta dos resíduos.
Gradeamento. O resíduo deve ser coletado e acondicionado em
separado em recipiente e ou tambores identificados como Orgânico, reciclável e ou não reciclável conforme cores padrão da
“Coleta Seletiva de Resíduos”
o A limpeza periódica evitará obstrução da bomba e de
tubulações evitando transbordo.
A correção de pH automática por um alcalinizante garantirá parâmetros adequados para uma boa operação, ainda no tanque
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de Equalização;
PV – Poço de visita e ou tanque de recalque com bomba centrífuga auto escovante com controle de nível de bóia (automático),
Garantirá uma transferência do efluente para os reatores em uma vazão controlada evitando picos de vazão.
Tanque Reator – RAFA. Os tanques sépticos unidades pré-moldadas,
de forma cilíndrica os equipamentos fabricados em PEMD, de fluxo horizontal destinadas ao tratamento primário de esgotos, que
cumprem com as seguintes funções:
separação gravitacional da escuma e dos sólidos, em relação ao liquido
afluente, vindo os sólidos a se constituir em lodo;
digestão anaeróbia e liquefação parcial do lodo; armazenamento do lodo.
No RAFA, os sólidos sedimentáveis presentes no esgoto afluente vão ao
fundo do tanque, passando a constituir uma camada de lodo, enquanto que os óleos, graxas e outros materiais leves presentes flutuam até a
superfície do tanque, vindo a formar uma camada de escuma. O líquido, após remoção desse material, torna-se clarificado.
O material orgânico retido no fundo do tanque sofre uma decomposição facultativa e anaeróbia e é convertido em
compostos mais estáveis como CO2, CH4 e H2S. O H2S geralmente não provoca problemas de odor.
Ele atua como um decantador primário de esgotos e como um digestor de lodos. Além disso, realiza um certo tratamento que é
característico do meio séptico. Pela ação séptica, as partículas gelatinosas constituintes dos sólidos em suspensão, de difícil
separação do meio líquido, são transformadas em partículas granulares discretas, cuja separação da massa líquida é
relativamente fácil. Esse fenômeno se dá, provavelmente, devido aos processos anaeróbios que ocorrem no lodo e na escuma,
produzindo um intercâmbio de partículas parcialmente digeridas entre o fundo do tanque e a superfície do líquido.
A eficiência deste é constatada em função das porcentagens de remoção de sólidos em suspensão e também de DBO. Em média, espera-se de uma
fossa séptica, satisfatoriamente operada, cerca de 60% na redução de sólidos em suspensão, cerca de 70% da carga de óleos e graxas e em
torno de 50% da carga de DBO, o que é insatisfatório, em termos de padrões de lançamento. Filtro Anaeróbio
Os filtros anaeróbios se caracterizam pela presença de material empacotamento estacionário, no qual os sólidos biológicos podem aderir
ou ficar retidos nos interstícios. A massa de microorganismos aderida ao
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material suporte, ou retida em seus interstícios, degrada o substrato contido no fluxo de esgotos e, embora a biomassa se solte
esporadicamente, o tempo médio de residência de sólidos no reator é usualmente superior a 20 dias.
A finalidade do meio suporte é reter sólidos no interior do reator, tanto através do biofilme que se forma na superfície do material suporte,
quanto através da retenção de sólidos nos interstícios do meio ou abaixo deste.
No caso de filtros de fluxo ascendente, o líquido é introduzido pela base, fluindo através de uma camada filtrante e sendo descartado pela parte
superior. Tal configuração é indicada, sobretudo, para águas residuais de baixa
concentração, uma vez que maiores cargas podem provocar, em curtos intervalos de tempo, a acumulação de biomassa no fundo dos reatores,
com conseqüente entupimento ou formação de caminhos preferenciais. Em situações em que os filtros anaeróbios são utilizados como unidades
de pós-tratamento de efluentes de tanques sépticos, a eficiência esperada na remoção de DBO varia de 80% a 95%.
Volume de lodo excedente deverá ser removido quando necessário normalmente uma vez ao ano por caminhão limpa-fossa, deixando
20 a 30% do lodo “maduro” para formação de novas colônias, efeito “semente”;
o Destino do Lodo – será lançado nos tanque de secagem.
o O lodo desidratado e estabilizado após caracterização poderá
ser utilizado na área externa de jardinagem compondo junto com terra e serragem parte como adubo orgânico. (ampliação
melhoria do sistema a 2ª fase a ser implantado com re-uso de água para
limpeza de rua e jardinagem)
o Nota: Recomendamos uso de produto bacteriano para
enriquecer a massa.
O líquido clarificado, decantado tratado biologicamente seguirá por gravidade para o tanque de reuso passando antes por uma caixa
de inspeção e coleta de amostra onde por contato sofrerá uma cloração com resídual de cloro muito baixo 0,1 e 0,2mg/L para
zerar micro organismo evitando residual acima de 0,4 mg/L para não afetarem a biota local do corpo receptor.
Dimensionamento conforme Normas
(ETE – Sistema Anaeróbio /Rafa conjugada a Filtro Anaeróbio)
Eficiência mínima = 80%
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.
4) Sistema de Reuso de água para irrigação das áreas ajardinadas e limpeza
de áreas comuns. Após caracterização do efluente tratado poderá ser instalado um filtro
com carvão ativado e um tanque de bombeamento e distribuição de água, a tubulação devidamente identificado por cor diferenciado da
água potável e ou bruta.
4.1 TAREFAS OPERACIONAIS
(Anotar formulário de controle operacional)
ITEM ATIVIDADES OPERACIONAIS FREQUÊNCIA
01 Limpeza gradeamento Diária
02 Análise de sólido Decantáveis 60 min Cone Imhoff saída tratamento
1 x dia
03 Q vazão 1 x dia
04 pH na entrada e saída do sistema 1 x dia
05 Temperatura entrada e saída 1 x dia
Nota: Análise Trimestral laboratório externo credenciado
Saída: SST;
MBAS;
OG
Entrada e Saída: DBO e DQO
.
5 - Cronograma implantação da ETE
Etapas/Mes 01 02 03 04 Lançamento
rede esgoto
Estudo
viabilidade /
Projetos
Compra
Equipamentos
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Chegada
Equipamentos
Obras civis
Montagem
eletromecânica
Testes – Start
Up
Análises –
Relatórios
Operacionais
LABORATÓRIO: Na unidade operacional da ETE – terá um laboratório com Kit de análise
para análise e acompanhamento operacional de rotina.
6 Exemplo – modelo formulário controle operacional – podendo ser adaptado formato padrão Cliente.
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Dia/Mês/Ano: Nº
CIFRATER CONTROLE OPERACIONAL DE ETE
Sistema Anaeróbio
Turno (hh:mm) Nome Operador: Rubrica ETE: CD Bahamas
de às
INÍCIO DE TURNO
Vazão de Entrada Peso Resíduo Gerado
08:00 13:00 17:00 Grad Desaren Chuveu Pluvial
QUALIDADE EFLUENTE ENTRADA
Hora
pH
TEMP.
S. SED.
QUALIDADE EFLUENTE SAÍDA
HORA
pH
Temp
Cloro Res
FECHAMENTO OPERACIONAL DO DIA
DADOS OPERACIONAIS
Média Parâmetros / dia Resíduo Descartados (Kg.):
Temperatura Coleta seletiva (S/N) S
pH saída OCORRÊNCIAS E/OU ANOMALIAS
Turbidez
Sólido Sedim saída
Volume Tratado m³
Q média
PLANO DE AÇÃO
O quê fazer? Quem? Quando? Como fazer? Por quê fazer?
Visto Supervisão: RT
DBO5dias, 20ºC,
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MODELO – formulário - podendo ser adaptado
7) Kit análise –de acordo com cada fabricante
Manual KIT COLORIMÉTRICO PARA ANÁLISES DQO
COMO USAR O TESTE
Para fazer as análises com o Kit devem ser seguidos os seguintes passos:
COMO LER O TESTE
1. O tempo de reação deve ser respeitado para obter a medida correta, dependendo da temperatura da amostra.
2. Após o tempo especificado, compare a cor do tubo com o padrão de cor. A cor desenvolvida indica o valor da demanda química de oxigênio na amostra.
3. Fazer a diluição da amostra quando o resultado obtido for superior a faixa de leitura do kit.
CUIDADOS NO MANUSEIO DO KIT ANTES E APÓS O USO
4. Manter fora de alcance de crianças.
4.1 Manter o kit em local fresco, seco e escuro.
4.2 O frasco do kit vem embalado com o agente dessecante para garantir sua preservação (5 frascos). Quando esta embalagem for aberta os frascos restantes devem ser armazenados na embalagem de preservação (preserving bag) juntamente com o agente dessecante e fechado corretamente.
RISCO DE ACIDENTES
1. Contêm agentes alcalinos nocivos e corrosivos. Sério risco de danos nos olhos.
2. Contato com os olhos: lavar imediatamente os olhos com água por no
(1) Remova a linha inserida na extremidade do frasco.
(2) Retire o ar interno do frasco. Mantendo pressionado.
(3) Mergulhe o frasco pressionado na amostra e solte ligeiramente, fazendo com que a amostra entre até a metade do frasco.
(4) Agite levemente para homogeneizar a solução e aguarde 4 a 6 minutos. Compare o resultado com padrão cor fornecido juntamente com o kit.
GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃO PALMINHA Filiado à OSCAL - Organização Social Cristã Espírita André Luiz
ENGENHEIRO CIVIL: Edmir Magacho CREA – 21.292 / D - MG ENGENHEIRA CIVIL Carolina Colucci de Castro Candiá - CREA – 10.128 / D - MG QUÍMICO TECNÓLOGO AMBIENTAL - GEOGRAFO: CRQ 02.200.334 / CREA – 47.030 / D
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mínimo 15 minutos. Consultar um médico.
3. Ingestão: beber um grande volume de leite ou água. Consultar um médico.
4. Contato com a pele; lavar com água em abundância. Consultar um médico.
PRECAUÇÕES
5. A temperatura da amostra pode influenciar na cinética da reação. Determine o tempo de reação através do gráfico temperatura da água versus tempo de reação.
6. Ajustar o pH<5 para neutralidade com solução diluída de hidróxido de sódio.
7. Inserir a amostra até a metade do frasco de reação. Grandes ou pequenos volumes podem implicar num aumento ou diminuição do valor lido, respectivamente.
8. Realizar a leitura do teste em ambiente de iluminação adequada.
9. Filtrar a amostra contendo excesso de sólidos suspensos para não produzir mudanças significativas nos resultados gerados.
Recomendação – Alternativa para tratamento do lodo gerado no sistema. Para otimizar o sistema e garantir maior proteção aos recursos hídricos poderá ser feita a aplicação do produto Bio-Fossa da Organon Tecnologia para o Meio Ambiente, subsidiária brasileira da empresa Alken-Murray, dos Estados Unidos, pioneira em biotecnologia naquele país. Os produtos Organon são compostos por cepas de bactérias de ocorrência na natureza, não sendo, portanto organismos geneticamente modificados. O que eles têm de distinto em relação às bactérias que existem naturalmente nos esgotos sanitários é que as diferentes espécies que compõem os produtos são especialistas em degradar determinados compostos. Sua altíssima concentração faz com que estes micro-organismos sejam ecologicamente dominantes. Como existe o contínuo descarte deste micro-organismos, depois de uma dosagem de choque há a necessidade de dosagens semanais de manutenção. O resultado desta aplicação é a não geração de resíduo sólido na ETE (lodo), além de eliminar entupimentos – principalmente devido a gorduras, e ainda o mau cheiro.
AGOSTO
2014
05 CONSIDERAÇÕES FINAIS:
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O Projeto Hidro Sanitário ora proposto vem atender uma grande necessidade
do Núcleo Habitacional Rural denominado CIDADE DA
FRATERNIDADE – CIFRATER.
Os riscos de proliferações de vetores e doenças que os
moradores de determinadas áreas sofrem por falta de saneamento
básico, agravado muitas vezes quando associada à baixa renda
familiar e de escolaridade, agrava os problemas de caráter social e
ambiental.
O homem é o grande ator social responsável pelas transformações do
ambiente natural, buscando adaptá-lo às suas necessidades. Assim sendo, não se
pode deixar de levantar o aspecto importante que envolve o meio urbano, pelo qual
se entende “o resultado de aglomerações localizadas em ambientes naturais
transformados, e que para a sua sobrevivência e desenvolvimento necessitam dos
recursos naturais” (PHILIPPI JR, 2004, p.03).
Estudos comprovam que a falta de água limpa mata 1,8 milhão de crianças
com menos de 5 anos de idade anualmente, o que representa uma morte a cada 20
segundos. Grande parte do despejo de resíduos acontece nos países em
desenvolvimento, que lançam 90% da água de esgoto sem tratamento. No Brasil,
uma das maiores causas de morte associada à falta de saneamento é a diarreia. A
doença mata cerca de 2,2 milhões de pessoas em todo o mundo anualmente. Mais
da metade dos leitos de hospital no planeta, diz o estudo, é ocupada por pessoas
com doenças ligadas à água contaminada. Além disso, mais da metade das escolas
primárias em 60 países em desenvolvimento não tem instalações adequadas de
água e 2/3 não tem saneamento apropriado.
Entende-se que a maior contribuição deste projeto é exatamente a valorização
dos moradores do Núcleo Habitacional Rural denominado CIDADE DA
FRATERNIDADE – CIFRATER. Uma vez aplicada as proposta aqui
apresentadas, a comunidade estará distanciando da triste realidade
ainda vigente em nosso país.
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ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
A.R.T.
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