1. EXAME CLNICO EM REUMATOLOGIAProfessor Eraldo dos Santos Departamento de Clnica Mdica da F.T.E.S.M.

2. Impacto das atividades clnicas no diagnstico em reumatologia Diagnstico: impacto da anamnese 20%10% 70%ANAMNESE EXAME CLNICO EXS. COMPLSPinckney RE,Pinckney C.The Sciences 1989;29:20-7 3. DIAGNSTICO DAS DOENAS``Escutai o paciente, que ele de certo lhe dar o diagnstico`` sir Williams Osler 4. Concluso O valor da anamnese bem conduzida e do, exame clnico bem praticado garantem a qualidade da informao que a base da semiologia e seu resultado final :O DIAGNSTICO 5. A DOENA ARTICULAR:Primrias com ou sem manifestaes sistmicas ou como expresso clnica de vrias doenas Manifestaes clnicas: articular e/ou periarticular com ou sem sinais inflamatrios com ou sem manifestaes sistmicas 6. PORTANTO... O exame clnico do paciente com dor ou qualquer queixa articular deve ser minucioso e completo, no se limitando somente as articulaes. 7. ANAMNESE 8. IDENTIFICAO IDADE FR: 5 15 anos AR: em qualquer idade,maior pico 20-40 anos EA: jovens com lombalgia LES: mulheres jovens Artrose: aps os 40 anos Gota: 30 40 anos 9. IDENTIFICAO SEXO LES mulher Gota homem Lombalgia homem N. de Heberden mulher 10. IDENTIFICAO ETINIA Coxartrose em europeus Gota em europeus da pennsula Febre do mediterrneo - judeus 11. IDENTIFICAO PROFISSO 12. H.D.A.: Manifestaes articulares Artropatias Agudas Crnicas articulaes, quais? quantas? No inflamatrias forma de incioInflamatrias caractersticas Poliartropatias Monoartropatias/ padro de envolvimento oligoartropatias padro de evoluoMigratria / cumulativa grau de comprometimento funcional Incapacitantes e/ou deformantes 13. H.D.A. Traumas recentes ou passados Uso de medicaes anticonvulsivantes, antiarrtmicos, antibiticos, anticoagulantes, diurticos,etc. 14. H.D.A.: manifestaes extra-articulares Cutneas Fotossensibilidade Ulceraes, gangrenas,fenmeno de Raynaud Elasticidade e endurecimento Ressecamento , descamaes Rarefao e queda de cabelos Manchas, ndulos,etc. 15. H.D.A.: manifestaes extra-articulares Ap.Respiratrio dispnia, tosse, expectorao, hemopticos, sibilncia, dor torcica Ap.Cardiovascular dispnia, edemas, palpitaes, precordialgia pericardites, endocardites, miocardites, H.A.S 16. H.D.A.: manifestaes extra-articulares Ap.Digestivo aftas, disfagia, diarria, dor abdominal Oftlmicas conjuntivite, uvete, irites, iridociclite, retinopatias 17. H.D.A.: manifestaes extra-articulares Ap.genito - urinrio dor lombar, edemas, corrimentos, uretrites, lceras genitais, litase urinria Sistema nervoso psicoses, alts.conscincia, alts.motoras, parestesias Gerais febre, perda de peso, astenia, anorexia 18. H.P.P. diabetes mellitus, hiperuricemia, psorase, D.I.I., alergia, leses cutneas, inf. de garganta, DST H.Familiar diabetes mellitus, gota, anemia falciforme, talassemia, febre do mediterrneo 19. H.Social comportamento sexual uso drogas alcoolismo dieta colcho, travesseiro, modo de dormir, esforo, postura 20. ETIOLOGIA 21. ETIOLOGIA INFECCESAUTOIMUNES- BACTRIAS- ARTRITE REUMATIDE- MICOBACTRIAS- LPUS ERITEMATOSO SISTMICO- FUNGOS - VRUS METABLICAS- ESPONDILOARTROPATIAS SORO (-) TRAUMTICAS- INDUZIDA POR CRISTAIS- HEMOARTROSES- HIPOTIREOIDISMO DEGENERATIVAS- FRATURAS, DESORDENS INTERNAS NEOPLASIAS- OSTEOARTROSE- TUMOR SINOVIAL- OSTEONECROSE- ARTRITE & LEUCEMIAS, METASTASES PARANEOPLASIASMEDICAMENTOS - DIURTICOS - ANTICOAGULANTES,ANTIBITICOS NEUROPTICAS - DIABETES- TUMORES DE PULMO, PNCREAS LABORATIVAS - LESES POR ESFORO 22. MONOARTRITES AGUDAS NO INFLAMATRIASINFLAMATRIAS- TRAUMAS- ARTRITE REUMATIDE JUVENIL- OSTEONECROSE- ARTRITE POR CRISTAIS - INFECES ( STAFILOCOCOS )MONOARTRITES CRNICAS NO INFLAMATRIASINFLAMATRIAS- DEGENERAO MECNICA- ARTRITE REUMATIDE- TRAUMAS- ARTRITE POR CRISTAIS- OSTEONECROSE- INFECES( BK, D. LYME ) - ESPONDILOARTROPATIAS 23. POLIARTRITES AGUDAS NO INFECCIOSASINFECCIOSAS- DOENAS DO TEC. CONECTIVO- FEBRE REUMTICA- SARCOIDOSE- DOENA DE LYME- LEUCEMIAS(Borrelia burgdorferi)- OSTEOARTROPATIA HIPERTR.- Neisseria specie, Stafilococos - ARTRITE VIRAL 24. POLIARTRITES CRNICAS - ARTRITES POR CRISTAIS - HIPOTIREOIDISMO - HIPERPARATIREOIDISMO - DIABETES - DOENAS INFILTRATIVAS - LUPUS - ARTRITE REUMATIDE - ESCLERODERMIA - DERMATOMIOSITE - ESPONDILOARTROPATIAS 25. ARTRITES INTERMITENTES MECNICAS - FRAGMENTOS SSEOS - RUPTURA PARCIAL MENISCAL - INCOMPETNCIA LIGAMENTAR INFECCIOSAS - DOENA DE LYME POR CRISTAIS - GTA - PSEUDOGTA OUTRAS - SARCOIDOSE - ARTRITE REUMATIDE - FEBRE DO MEDITERRNEO 26. DOR LOMBAR espondilite anquilosante sndrome de Reiter sacroilete infecciosa hrnia de disco doena degenerativa 27. EXAME FSICO 28. INSPEO GERAL INSPEO MUSCULOESQUELTICA INSPEO ARTICULAR- ativa MOBILIDADE ARTICULAR - passiva PALPAO E MANOBRAS ESPECFICAS EXAME CLNICO COMPLETO 29. INSPEO GERAL- atitude / decbito/ marcha - estado mental - fascies - estado geral - pele, fneros e mucosas 30. INSPEO GERAL 31. INSPEO GERAL 32. INSPEO GERAL 33. INSPEO MUSCULOESQUELTICA Observar comparativamente simetria Deformidades, aumento de volume Atrofias musculares, contraturas Mobilidade, alteraes funcionais 34. PALPAO Dor Crepitaes, estalos Derrames articulares Alteraes de temperatura Pulsos 35. MOS 36. MOS: inspeo 37. MOS: inspeo 38. MOS: inspeo 39. MOS: inspeo 40. MOS: inspeo 41. MOS: inspeo 42. MOS: inspeo 43. MOS: inspeo WILLIAM HEBERDEN (1710-1801)CHARLES JOSEPH BOUCHARD (1837-1915) 44. MOS: inspeo 45. MOS: inspeo 46. MOS: inspeo 47. MOS: inspeo 48. MOS: inspeo 49. MOS: inspeo 50. MOS: mobilidade 51. MOS: mobilidade e fora muscular 52. MOS: palpao metacarpofalangeanas Comparar as duas mos com os punhos fechados Palpao em bloco Flexo da mo a + / 30 graus, palpa-se uma a uma 53. PUNHOS 54. PUNHOS: inspeo 55. PUNHOS: cisto sinovial 56. PUNHOS: Mobilidade Movimentos de flexo e extenso Palpao 57. PUNHOS: anatomia do tnel do carpo 58. PUNHOS: sndrome do tnel do carpo 59. PUNHOS: sndrome do tnel do carpoManobra de Phalen - Flexo forada dos punhos ( 1 minuto ) 60. PUNHOS: sndrome do tnel do carpoManobra de Tinnel - Percusso sobre o tnel do carpo 61. PUNHOS: tenossinovite de De Quervain* ( tendinite do abdutor longo e extensor curto do polegar )abdutor longo do polegarextensor curto do polegar*FRITZ DE QUERVAIN(1868-1940) 62. PUNHOS: tenossinovite de De QuervainManobra de Finkelstein - desvio ulnar forado - haver dor sobre o punho: processo estilide do rdio ( projeo do local por onde passam os tendes ) 63. PUNHOS: tenossinovite de De QuervainManobra de Eichoff 64. COTOVELOS 65. COTOVELO Vistas Lateral e Medial das Estruturas Articulares do CotoveloNETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 66. COTOVELO Inspeo Mobilidade: movimentos de flexo e extenso Palpao da articulao - pesquisa de edema articular - edema localizado em processo olecraniano ( bursite olecraniana) - crepitao - ndulos reumatide (regio extensora do antebrao) 67. COTOVELO 68. COTOVELO 69. COTOVELO 70. COTOVELO 71. COTOVELO: mobilidade 72. COTOVELO: tendo do bcepes 73. COTOVELO: epicondiliteCotovelo de tenista 74. COTOVELO: epicondiliteCotovelo de golfista Dor palpao sobre o epicndilo medial 75. OMBROS 76. OMBRO Seco Coronal (Frontal) Acrmio-clavicularSub-acromialGleno-umeralEscapulo-torxicaEsterno-clavicular 77. OMBRO Seco Coronal (Frontal) do OmbroNETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 78. OMBRO: bursite 79. OMBRO: luxaoOmbro em dragona deformidade caracterstica da luxao escpulo-umeral 80. OMBRO: luxao 81. OMBRO: luxaoLuxao voluntria do ombro 82. OMBROFlexo e extenso contra-resistncia Rotao externa e internaAduo e abduo contra-resistncia 83. OMBRO: articulao gleno-umeral 84. OMBRO: bloqueio gleno-umeral 85. OMBRO: exame do manguito rotador 86. OMBRO: exame do tendo bicipital Palpao do tendo do bceps Dor em casos de tendinite bicipital 87. OMBRO: exame do tendo bicipitalManobra de Yergason Flexo do cotovelo + supinao da mo + resistncia Dor sobre o tendo do bceps 88. OMBRO: exame do tendo bicipitalManobra do arco giro 180o com o brao (abduo e elevao) dor entre 60 e 120 graus 89. OMBRO: exame do tendo do supra espinhoso Palpao do tendo do supra-espinhoso na regio do deltide: Dor localizada (tendinite) Na bursite sub-acromial a dor mais difusa 90. QUADRIL E COXO-FEMURAL 91. QUADRIL Teste de Galeazzi: detecta deslocamento unilaterais congnito do quadril em crianas. A criana posicionada em DD com os quadris fletidos a 90 e os joelhos completamente fletidos. O teste positivo se um joelho estiver mais alto que o outro. 92. QUADRIL Ortolani testBarlow test 93. QUADRILSinal de Trendelenburg* A - lado do quadril direito luxado B - encurtamento do M.I.D C - ereta no esquerdo (lado quadril normal) ABC*FRIEDRICH TRENDELENBURG (1844-1924) 94. QuadrilPaciente com desvios no plano frontal e sagital da coluna vertebral: luxao congnita do quadril 95. COXO-FEMURAL E SACRO-ILACADor palpao sobre o trocanter pode ser bursite trocantrica 96. COXO-FEMURAL E SACRO-ILACAManobra de Patric Flexo,abduo e rotao externa( fazer um quatro) Presso sobre o joelho: dor em coxo - femural Presso sobre o joelho e crista ilaca ant. sup.: dor em sacro - ilaca 97. JOELHOS 98. JOELHOS: inspeo alinhamento da articulao avaliao da musculatura de coxa flexo e extenso 99. JOELHOS: inspeo Edema, creptaes, sinais inflamatrios - aumento de volume do co poplteo ( cisto de Baker ) - aumento de volume localizado nos 2/3 inferiores da patela ( bursite pr-patelar ?) 100. JOELHOS: inspeo 101. JOELHOS: inspeo NORMALVALGOVARO 102. JOELHOS: inspeoVAROVALGO 103. JOELHOS: inspeo 104. JOELHOS: inspeoLuxao do joelho 105. JOELHOS: anatomiaLCP MIMEPTPTLCA forma em meia lua os dois meniscos, interno (MI) e externo (ME), so firmemente fixados ao plat tibial (PT) pelos cornos meniscais ao centro da articulao pode-se ver a insero tibial do ligamento cruzado anterior (LCA) e a projeo do ligamento cruzado posterior (LCP) 106. JoelhosBloqueio meniscal (ou bloqueio verdadeiro): a impossibilidade de estender completamente o joelho durante um tempo superior a alguns minutos (flexo passivo). Existe um obstculo mecnico, que impede o joelho de se estender completamente. O doente anda na "ponta dos ps". Causas : menisco em ala de balde( luxao anterior ) , corpo estranho ou coto do LCA. 107. JoelhosFlexo 108. Joelhos: Exame dos meniscosManobra de Mac Murray : flexo forada em rotao externa com compresso da inter-linha articular interna, desperta dor no menisco interno. pode-se perceber um estalido com o dedo que palpa a inter-linha. a manobra oposta permite testar o menisco externo. 109. Joelhos: Derrame articularManobra do rechao patela empurrada de encontro a articulao do joelho retorna e bate na mo do examinador (sinal da pedra de gelo = derrame) 110. Joelhos: Derrame articularPequenos derrames Compresso pelo lado medial da articulao Desliza-se a palma da mo no lado externo da articulao Desenha-se uma onda lquida nos derrames 111. TORNOZELO E P 112. Tornozelo e p Inspeo: edema,rubor ``mal perfurante`` deformidades,etc. Mobilidade 113. Tornozelo e p Palpao palpe os metatarsianos em bloco com leve compresso de suas cabeas palpao do tendo de Aquiles: ndulos e dor palpao da poro central da face plantar do calcneo: dor (esporo) 114. Tornozelo e p 115. Tornozelo e p 116. Tornozelo e pLuxao do Tornozelo 117. Tornozelo e p 118. Tornozelo e p 119. Tornozelo e p 120. Tornozelo e p 121. Tornozelo e pArticulao tbio-trsica Movimentos de flexo e extenso do p 122. Tornozelo e pArticulao sub-talar Everso e inverso do calcneo 123. Tornozelo e pArticulaes metatarsianas 124. Tornozelo e pTendinite : tendo de Aquiles Dor a palpao do tendo de Aquiles 125. Tornozelo e pEsporo do calcneo Dor na regio central do calcanhar (insero da fscia plantar) 126. COLUNA VERTEBRAL 127. COLUNA VERTEBRALInspeo Alinhamento da coluna Mobilidade Manobras especiais: elasticidade Palpao: existncia de espasmos musculares Percusso das apfises espinhosas Queixas referentes coluna fazer sempre exame neurolgico 128. Alinhamento da coluna 129. Manobra de Spurling o paciente deve estar sentado em uma superfcie dura faz-se pequena presso no topo da cabea do paciente pinamento radicular: cervico-braquialgia 130. Torcicolo congnito inclinao e rotao da cabea 131. Deformidade no plano frontalEtapas semiolgicas da avaliao da escoliose 132. Deformidade no plano frontalEscoliose idioptica 133. Manobra de Adams 134. Deformidade no plano sagitalcifose juvenil , espondilite anquilosantetuberculose vertebral 135. Teste de Schober posio ortosttica delimitado um espao de 15 cm (10 cm acima e 5 cm abaixo do processo espinhoso de L5) teste considerado positivo se no ocorre um aumento de pelo menos 6 cm na flexo mxima 136. Palpao da coluna lombar 137. Percusso das apfises espinhosas 138. Veja os movimentos de rotao do trax Teste a expansibilidade torcica diferena de dimetro do trax em inspiraoe em expiraonormal = 5 - 6cm 139. Manobra de Lasge 140. Concluses As queixas articulares de um paciente, numa boa parte das vezes vem acompanhadas de manifestaes sistmicas, sendo expresso de doena articular primria ou acompanhando doenas de outros stios do corpo.Portanto... O exame clnico do paciente com queixas articulares deve ser abrangente e minucioso, com exame de pele, mucosas,fundo de olho e de todos os aparelhos e sistemas. 141. DiagnsticoHistria + ex.fsico exs.compl.simpleslquido sinovialexs.compl.complexos radiologiaDiagnstico