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Resina composta Dentística Operatória Universidade Estadual do Piauí UESPI Clínica Escola de Odontologia - CEO Campus Alexandre Alves de Oliveira Bacharelado em Odontologia Bloco IV PARNAÍBA-PI 2015 1 Orientado pelo prof. Robson Sousa Apresentado por: Adriana Mércia Beatriz Rocha Hilva Stella Jéssica Andressa Maria da Conceição Nayra Rafaelle

Resina composta

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Resina composta

Dentística Operatória

Universidade Estadual do Piauí – UESPI

Clínica Escola de Odontologia - CEO

Campus Alexandre Alves de Oliveira

Bacharelado em Odontologia

Bloco IV

PARNAÍBA-PI2015

1

Orientado pelo prof. Robson Sousa

Apresentado por: Adriana MérciaBeatriz RochaHilva StellaJéssica AndressaMaria da ConceiçãoNayra Rafaelle

- Primeira metade do século XX:

Silicatos

Resinas acrílicas Aparência estética

Insolubilidade em fluidos

Fácil manipulação

Baixo custo

Baixa resistência ao desgaste

Alta contração

Adição de partículas de quartzo Diminuição da expansão

Diminuição da contração térmica

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Histórico

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Histórico

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• Os compósitos de base resinosa (resinas compostas) são formados por:• Matriz resinosa

• Carga

• Agente de união

• Sistema ativador-iniciador

• Pigmentos

• Absorventes ultravioleta e outros aditivos

• Inibidores de polimerização

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Composição

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• Matriz Resinosa

• Resina: componente quimicamente ativo;

• Monômero fluido que é convertido em um polímero rígidoatravés de uma reação de adição por radicais;

• Monômero mais usado: Bis-GMA. Podendo ser substituído pelouretano dimetacrilato (UDMA);

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Composição

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• Matriz Resinosa

• Bis-GMA e UDMA são altamente viscosos devido o alto pesomolecular;

• Adiciona-se, então, monômeros de baixa viscosidade(controladores de viscosidade) são adicionados, tais como metilmetacrilato (MMA), etileno glicol dimetacrilato (EDMA) etrietileno glicol dimetacrilato (TEGDMA).

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Composição

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• Carga

• Quartzo• Quimicamente inerte;

• Alta dureza.

• Sílica amorfa• Sem estrutura cristalina;

• Não é tão duro.

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Composição

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• Carga

• Benefícios da inclusão de carga• Reforço;

• Redução da contração de polimerização;

• Redução da contração de expansão térmica;

• Controle da viscosidade e das características de manipulação;

• Diminuição da absorção de água;

• Radiopacidade.

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Composição

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• Carga

• Benefícios através de cinco potenciais:• Se for incorporado grandes quantidades de partículas de vidro, a

contração de polimerização é muito reduzida porque a quantidade deresina usada é diminuída e a carga não participa do processo depolimerização;

• Monômeros de metacrilato têm um alto coeficiente de expansão térmicaque é reduzido pela adição de partículas cerâmicas, que tem umcoeficiente de expansão térmica similar àquele dos tecidos dentários;

• A carga também melhora as propriedades mecânicas como a dureza e aresistência à compressão;

• O uso de metais pesados como bário e estrôncio incorporados ao vidro,proporciona a radiopacidade;

• A carga também proporciona o meio ideal para o controle de váriascaracterísticas estéticas, como: cor, translucidez e fluorescência.

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Composição

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• Agente de união

• Responsável pela união da carga e da resina.

• Silanos• Mais utilizado: γ-metacriloxipropiltrietoxisilano (γ-MPTS)

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Composição

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• Agente de união

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Composição

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• Agente de união

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Composição

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• Introdução

• Resinas compostas modificadas de modo a serem capazes deliberar significantes quantidades de fluoreto ao longo de umperíodo longo;

• Parte da tecnologia dos cimentos de ianômero de vidro foiincorporada na resina composta.

Resina composta

Modificada por poliácido

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• Composição

Resina composta

Modificada por poliácido

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• Desde a introdução do sistema de monômeros no início da década de 60,as resinas compostas vêm sofrendo diversas alterações na suacomposição, bem como no sistema de ativação da reação depolimerização;

• Uma polimerização adequada torna-se de fundamental importância, para obter-se uma restauração que desempenhe ótima performance clínica.

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Reação de polimerização

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Polimerização da matriz resinosa monomérica: o processo pelo qual um compósito na forma de pasta se torna um material duro.

• Inicialmente as resinas compostas apresentavam ativação por reação química:

• Na década de 70 o sistema de ativação química das resinas compostas foi substituído pelo sistema de ativação física:

• Surgiu no início da década de 80 a primeira resina composta ativada pelo sistema de luz visível provocando uma verdadeira revolução na Odontologia;

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Reação de polimerização

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Pasta catalisadora Pasta base

Luz ultravioleta

Luz visível

• Profundidade da polimerização:

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Reação de polimerização

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Fatores de afetam a profundidade da polimerização:

• O tipo de compósito;

• A qualidade da fonte da luz; comprimento de 450-500nm.

• O método usado;

• Tempo de exposição; Mínimo 40-60s

Portanto, o processo de polimerização das resinas compostas fotopolimerizaveisocorre somente onde a luz alcança.

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Reação de polimerização

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Fatores que influenciam a polimerização ativadas pela luz visível:

• Intensidade da luz

• Polimerização incompleta:

Poder de penetração insuficiente da luz;

Fonte de luz imprópria Tempo curto de exposição Interferências externas, como as estruturas

dentais.

Contração de polimerização:

• Contração molecular dos monômeros em si, durante a formação da cadeia polimérica;

• Quanto maior a conversão dos monômeros em polímeros, maior a contração de polimerização;

• Pode acarretar na formação de um espaço entre o material restaudador e o dente: microinfiltração.

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Reação de polimerização

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Sistema ativador/iniciador

É necessário para converter a resina de uma pasta maleável em uma restauração hígida e durável;

Monômeros metacrilato e dimetacrilato polimerizam por um mecanismo de adição iniciados por radicais livres em polímeros odontológicos;

Radicais livres podem ser gerados através da ativação química, ou através de um gatilho energético externo;

Compostos odontológicos para uso direto são polimerizados por ativação química, por luz ou uma combinação das duas.

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Reação de polimerização

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Resinas Quimicamente Ativadas

São apresentadas em duas pastas:

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Reação de polimerização

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Peróxido de

benzoíla

Amina terciária

aromática

Radicais livres

Resinas Fotoativadas

Nos primeiros sistemas fotoativados formulados, a luz no comprimento de onda UV era usado para iniciar a produção de radicais livres;

Houve a substituição por sistemas ativados por luz visível no comprimento de onda azul;

Os compósitos odontológicos fotopolimeralizáveis são apresentados em seringa única à prova de luz;

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Reação de polimerização

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Resinas Fotoativadas

Na pasta está contido uma molécula fotossensível e uma amina iniciadora;

Desde que não sejam expostos à luz, os componentes não interagem;

A exposição à luz na região azul do espectro irá produzir um estado excitado da molécula fotossensível, proporcionando a interação com a amina.

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Reação de polimerização

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Resinas Fotoativadas

Aparelhos fotopolimeralizadores:

• Instrumentos capazes de gerar e transmitir com alta intensidade uma luz azul, com comprimento oscilando entre 400 e 550 nm;

• Variam muito quanto à forma e o numero de dispositivos, entretanto deve possuir pelo menos três componentes básicos: fonte de energia luminosa, um filtro seletor da faixa do comprimento de onda e um condutor de luz.

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Reação de polimerização

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Reação de polimerização

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Técnicas de Fotopolimerização

Convensional Step

Ramp Pulso tardio

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Reação de polimerização

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Convensional

• Intensidade constante;

• Potência máxima do aparelho;

• 20 a 40 segundos;

• Não estende a fase Pré-gel;

• Gera um maior stress na interface adesiva

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Step

• A resina é fotopolimeralizada em uma potência mais baixa, e subitamente emprega-se a potência máxima do aparelho;

• Tempos pré-definidos pelo aparelho;

• Estende a fase pré-gel;

• Gera um menor stress na interface adesiva

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Reação de polimerização

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Ramp

• A luz é aplicada em baixa intensidade e, gradativamente a intensidade é aumentada, chegando a uma alta intensidade por mais um tempo específico;

• Tempos pré-definidos pelo aparelho;

• Estende a fase pré-gel;

• Gera um menor stress na interface adesiva;

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Pulso tardio

• Cada incremento é fotopolimeralizado por 5 segundos em baixa potência;

• Banho de luz ao fim da restauração de 1 minuto por face, em potência máxima;

• Técnica que gera menor stress de contração de polimerização e melhor adaptação marginal;

Resinas Fotoativadas

Fontes de energia:

Há quatro tipo de lâmpadas que podem ser usadas para fotoiniciação do processo de polimerização:

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Reação de polimerização

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LEDLâmpadas halógenas

Arco de plasma de

xenônio

Lâmpadas de laser argônio

LED( light-emitting diode, na sigla inglês)

• Os primeiros aparelhos emitiam uma baixa intensidade;

• Polimerizam apenas resinas a base de canforoquinoma;

• Mais leves que os aparelhos halógenos;

• Produzem menos calor que as outras fontes de luz;

• São silenciosas, não requerem sistema de ventilação.

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Reação de polimerização

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Luz halógena

• Fonte mais utilizada nos últimos anos;

• Produz calor considerável;

• Vida útil de cerca de 30 horas, podendo alcançar 40 horas de uso;

• Radiômetro é o aparelho que mede a intensidade de luz halógena;

• Tempo de exposição varia de 20 a 40 segundos.

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Reação de polimerização

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Reação de polimerização

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Arco de plasma de xenônio ( PAC, na sigla inglês)

• Utiliza gás xenônio que é utilizado para produzir um plasma;

• Produz calor maior que a fonte halógena;

• Vida útil de cerca de 5 anos;

• Alto custo.

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Reação de polimerização

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Reação de polimerização

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laser de argônio (alta potência)

• Apresenta intensidade mais alta entre todas as fontes de luz disponíveis:

• Emitem um único comprimento de onda;

• Os aparelhos atualmente no mercado emitem luz no comprimento de onda de aproximadamente 490 nm.

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Reação de polimerização

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Reação de polimerização

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CARACTERÍSTICAS DE TRABALHO

• Condicionamento ácido + ácido fosfórico + aplicação de adesivodentinário;

• A realização de restaurações com resina composta podedemorar três vezes mais que a execução de uma restauração emamálgama de tamanho semelhante;

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Propriedades

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Propriedades

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CARACTERÍSTICAS DE TRABALHO

• Melhorar a adaptação marginal das restaurações com compósitos

Compósitos de baixa viscosidade;

Compósitos compactáveis;

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Propriedades

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CARACTERÍSTICAS DE TRABALHO

• Compósitos de baixa viscosidade:

Redução do conteúdo de carga;

Aumento do tamanho das partículas de carga de vidro;

Compósitos de baixa viscosidade podem ser difíceis de

ser controlados;

Adequados para preparos pequenos: preparos feitos por

abrasão a ar, reparos de margens e restaurações preventivas

com resina.

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Propriedades

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CARACTERÍSTICAS DE TRABALHO

• Compósitos compactáveis:

Pequeno aumento no conteúdo de carga para 1-2% volume;

Mudanças na reologia da matriz resinosa;

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Propriedades

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CARACTERÍSTICAS DE TRABALHO

• Compósitos compactáveis:

A viscosidade aumentada pode ser executada de maneiras

diferentes:

I. Pelo aumento da variação do tamanho das partículas de

carga;

II. Pela modificação da forma das partículas de carga de

modo que elas tivessem a tendência de se unir;

III. Pela modificação da matriz de resina de modo que fortes

atrações intermoleculares sejam criadas;IV. Pela adição de dispersantes(aditivo de controle reológico);

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Propriedades

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CARACTERÍSTICAS DE TRABALHO

• Aumento do conteúdo de carga:

Materiais mais opacos;

Superfície de acabamento inferior;

Propriedades mecânicas não são diferentes daquelas dos

compósitos universais;

Escala limitada de aplicações: mais adequados para região

posterior (preparos de classe II de tamanho pequeno a

moderado).

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Propriedades

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CARACTERÍSTICAS DE TRABALHO

Os compósitos não representam um grande avanço no

contexto de suas propriedades físicas e mecânicas.

• Compósitos de baixa viscosidade: propriedades mecânicas

inferiores;

• Compósitos compactáveis: estética inferior, comparados acompósitos universais;

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Propriedades

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BIOCOMPATIBILIDADE

Materiais liberados: resina não polimerizada;

Aditivos (estabilizadores de UV; plastificadores

e iniciadores);

Bisfenol-A: capacidade de induzir mudanças em células e órgãos

sensíveis ao estrogênio.

Os monômeros de baixo peso molecular são os mais liberadores ao

invés dos monômeros de elevado peso molecular;

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Propriedades

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ABSORÇÃO DE ÁGUA E SOLUBILIDADE

Absorve água absorve outros fluidos da cavidade oral descoloração;

• A carga de vidro não absorve água no interior da massa do material,

mas pode adsorver água sobre sua superfície.

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Propriedades

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ABSORÇÃO DE ÁGUA E SOLUBILIDADE

Indica quando o conteúdo de carga de um material restaurador é considerado,

diferenças marcantes entre valores de absorção de água para uma variedade de

compósitos se tornam aparentes.

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Propriedades

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ABSORÇÃO DE ÁGUA E SOLUBILIDADE

• Possibilidades:

Fração solúvel elevada;

Bolhas de ar;

Quebra hidrolítica da união entre a carga e a resina

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Propriedades

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ABSORÇÃO DE ÁGUA E SOLUBILIDADE

• Consequências da quebra hidrolítica da união entre a carga e a

resina:

I. Como união entre as partículas de carga e a resina é perdida, a

carga perderá sua efetividade como um agente de reforço;

II. As partículas de carga perdem a sua coesão;

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Propriedades

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COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICA

Cargas de vidro Resina

Quanto maior o conteúdo de carga inorgânica, menor

será o coeficiente de expansão térmica.

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Propriedades

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RADIOPACIDADE

• A detecção de lesões de cárie sob um compósito não radiopaco é

praticamente impossível e permitiria a progressão do processo carioso

por um longo período;

• A radiopacidade excessiva pode potencialmente mascarar lesões de

cárie que ocorrem atrás da restauração.

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Propriedades

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ESTABILIDADE DE COR

• Formas de descoloração:

Descoloração marginal;

Descoloração da superfície em geral;

Descoloração do corpo;

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Propriedades

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ESTABILIDADE DE COR

• Formas de descoloração:

Descoloração marginal: presença de fenda marginal

. A eliminação da fenda marginal deveria acabar completamente com a

pigmentação marginal indesejável;

. Emprego de condicionamento ácido e adesivo para esmalte: margem

em esmalte;

. Adesivo entre esmalte condicionado e compósito: bom selamento

marginal e evita a penetração de detritos;

. Agente adesivo sem carga: auxilia na adaptação marginal;

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Propriedades

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ESTABILIDADE DE COR

• Formas de descoloração:

Descoloração da superfície: detritos ficam retidos nos espaços das

partículas de carga protuberantes e não são prontamente removidos

pela escovação;

. Pastas de óxido e alumínio: removem essa pigmentação da superfície;

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Propriedades

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ESTABILIDADE DE COR

• Formas de descoloração:

Descoloração de corpo ou profunda: a cor da restauração muda

lentamente por um longo período de tempo, dando uma aparência

amarelada distinta à restauração.

. Causas da descoloração: colapso dos componentes químicos dentro

da matriz resinosa e absorção de fluidos do ambiente oral.

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Propriedades

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ESTABILIDADE DE COR

• A variedade de cores é ampliada e está disponível, tais como de

palheta de cores e translucidez de um artista;

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Propriedades químicas

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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

A resistência a compressão de um material é mencionada com

frequência. Mas, é também uma propriedade difícil de ser interpretada,

devido aos possíveis modos de falhas sob compressão:

• Materiais dúcteis podem se achatar diagonalmente, muito

semelhantes a uma massa densa;

• Materiais friáveis, semelhantes ao vidro e pedra, podem fraturar em

todas as direções;

• Amostras longas e finas podem entortar;

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Propriedades

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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

• É mais provável que as restaurações falhem sob tensão, uma vez

que compósitos possuem muito baixa resistência à tração;

• A resistência à compressão é mais um fraco indicador de resistência

do material a falha, uma vez que não existe uma relação simples entre a

resistência à compressão e a tração.

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Propriedades

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RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DIAMETRAL

• A mensuração da resistência à tração de materiais friáveis é muito

difícil, e provoca uma grande divergência de resultados.

• A resistência à tração dos compósitos é dependente da qualidade

da superfície final.

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Propriedades

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RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DIAMETRAL

Teste de tração diametral: a resistência à tração diametral é com

frequência especificada nos materiais odontológicos. E esse teste é

frequentemente aplicado em materiais friáveis.

• Se a resistência à tração diametral é citada ao invés da resistência à

tração convencional, isso indica que o material é friável e, portanto,

sofre de ausência de tenacidade.

A dureza superficial de um material odontológico pode ser mensurada porvárias técnicas, resultando num valor de dureza que pode, então, serusado para comparar compósitos diferentes.

As resinas acrílicas originais eram materiais muito macios, mas suadureza e resistência ao desgaste foram bastante melhoradas pela adiçãodas partículas de carga.

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Propriedades Químicas

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Dureza

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Propriedades Químicas

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É um processo pelo qual os materiais são deslocados ouremovidos pelas forças da interface que são geradas em duassuperfícies que entram em atrito.

Desgaste

Por Abrasão

Por Fadiga

Por Corrosão

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Propriedades Químicas

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Quando duas superfícies entram em atrito, o mais duro dos doismateriais pode perfurar, produzir buracos ou remover material daoutra superfície.

Desgaste por Abrasão

Abrasão a dois corpos

Abrasão a três corpos

A repetida carga sobre os dentes produz tensões cíclicas que pode, em determinado tempo, levar ao crescimento de falhas por fadiga.

Essas falhas se formam a baixo da superfície, e no início se propagam paralelamente, desviando em direção à superfície ou se unindo a outras trincas.

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Propriedades Químicas

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Desgaste por Fadiga

Hidrólise da resina

Quebra da interface carga-resina

Erosão da superfície devido ao ataque ácido

Nas áreas de contato oclusal, os principais mecanismos de desgastesão abrasão a dois corpos e fadiga, enquanto abrasão a três corpospredomina nas áreas de ausência de contato.

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Propriedades Químicas

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Desgaste por Corrosão

Quando em combinação com condições de tensão, pode levar à fraturacorrosiva por tensão. Esse processo envolve o crescimento lento dafalha, que poderá, finalmente, tornar-se grande o bastante para causarfraturas catastróficas.

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Propriedades Químicas

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Desgaste por Corrosão

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Compósitos odontológicos de uso laboratorial

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Facetas, Inlays e Onlays de Compósitos

São restaurações indiretas de compósito.

Os inlays de compósitos são idealmente adequados para aquelassituações onde existe a necessidade de se efetuar múltiplasrestaurações em dentes posteriores de um único quadrante ou

substituição de cúspides não funcionais.

A profundidade de polimerização

é assegurada.

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Compósitos odontológicos de uso laboratorial

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Facetas, Inlays e Onlays de Compósitos

Mesmo uma fina camada de cimento resinoso usada para unir arestauração ao tecido dentário pode causar tensões de contraçãoelevada suficiente para causar falha da união adesiva, especialmenteda união a dentina. Assim, problemas com a contração depolimerização não são totalmente eliminados.

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Compósitos odontológicos de uso laboratorial

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Compósitos Reforçados por Fibras

Compósitos resinosos com carga particulada não apresentamresistência e tenacidade suficiente para serem utilizadas paraconstrução de coroas e pontes.

Compósito reforçados por fibras (CRF) oferecem enorme potencialpara produção de materiais de elevada resistência e rigidez, mas compeso muito pequeno.

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Compósitos odontológicos de uso laboratorial

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Compósitos Reforçados por Fibras

As CRFs possuem resistência à flexão e ao impacto significativamentemaior, comparados com resinas com carga particulada, contanto queocorra um bom molhamento da fibra e união da resina e um elevadoconteúdo de fibra seja alcançado.

Aplicações:

Pontes Coroas Prótese Removível

Tamanho das partículas

Características de manipulação

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Classificação

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1. Compósitos macropartículados

• Diâmetro entre 10 e 100 µm;

• Boa resistência a compressão;

• Desintegração superficial;

• Superfície áspera;

• Instabilidade de cor.

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Classificação de acordo com o tamanho das partículas de carga

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2. Compósitos de partículas pequenas (finas)

• Diâmetro entre 0,1 e 10 µm;

• Mais políveis que do que compósitos com macropartículas;

• Conteúdos de carga tão altos ou mais altos que o de compósitos macroparticulados;

• Altos valores de dureza e resistência mecânica;

• Mas torna o material extremamente friável.

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Classificação de acordo com o tamanho das partículas de carga

3. Compósitos microparticulados

• Contêm sílica coloidal com uma média de partículas de 0,02 µm e uma variação de 0,01 – 0,05 µm.

• Pode ser polido Superfície de acabamento muito lisa.

• Área de superfície de carga grande em contato com a resina.

• Difícil obter um elevado conteúdo de carga.

Resina composta

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Classificação de acordo com o tamanho das partículas de carga

3. Compósitos microparticulados

• Para assegurar um adequado conteúdo de carga

Um material com conteúdo de carga muito elevado é primeiro produzido por uma técnica. Esse material é então polimerizado e desgastado em partículas de 10 – 40 µm.

Carga para mais resina

Resina composta

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Classificação de acordo com o tamanho das partículas de carga

4. Compósitos híbridos

• São formulados com sistemas de partículas de carga mistos, contendo partículas microfinas (0,01 a 0,1 µm) e finas ( 0,1 a 10 µm);

• Para obter melhor lisura e manter as propriedades

mecânicas desejáveis.

• A maioria das cargas híbridas consiste em sílica coloidal

e partículas moídas de vidro ( 0,4 a 1,0 µm) contendo

metais pesados;

Resina composta

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Classificação de acordo com o tamanho das partículas de carga

5. Compósitos nanoparticulados/nanocompósitos/compósitos nano-híbridos

• Objetivo de aumentar a lisura superficial e a resistência ao desgaste.

• Têm sido produzidas por um método para prevenir ou limitar a aglomeração das particulas em redes maiores.

• Tamanho das partículas é igual ao encontrado em compósitos microparticulados;

• Partículas individuais e têm efeito mínimo na viscosidade;

Resina composta

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Classificação de acordo com o tamanho das partículas de carga

1. Resinas fluidas (flowable)

• Uma modificação de compósitos de partículas pequenas e compósitos híbridos resulta nos compósitos fluidos.

• Menor viscosidade menor porcentagem de partículas de carga;

• Inferiores em propriedades mecânicas;

• Utilizadas em restaurações classe I, V e em situações de acesso dificultado.

Resina composta

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Classificação de acordo com as características de manipulação

2. Compósitos condensáveis

• Desenvolvidos através de um ajuste na distribuição dos tamanhos de carga para:

Resistência e a rigidez do material não polimerizado;

Produzir consistência e características de manipulação semelhantes às do amálgama de limalha.

• Foi necessário incluir partículas de cargas fibrosas, alongadas, com aproximadamente 100 µm de comprimento e/ou superfície rugosa ou com geometrias ramificadas que tendem ao embricamento e se opõe ao escoamento.

Resina composta

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Classificação de acordo com características de manipulação

• Conveniência e simplicidade• Grau de conversão uniforme ao longo

de todo o material;

• Estabilidade de armazenamento de longo prazo

• Menor desenvolvimento de tensões marginais durante a polimerização;menores taxas de formação de ligações cruzadas

• Manipulação do tempo de trabalho de presa através da variação das proporções

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Vantagens e desvantagens

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Vantagens Resinas quimicamente ativadas (autopolimerizáveis)

• A mistura causa incorporação de bolhas de ar;

• Dificuldade de mistura homogênea; baixas propriedades mecânicas

• Formação de porosidade; suscetibilidade ao manchamento

• Instabilidade de cor ; aceleradores de aminas aromáticas oxidam e ficam amareladas

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Vantagens e desvantagens

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Desvantagens Resinas quimicamente ativadas (autopolimerizáveis)

Resina composta

Vantagens e desvantagens

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• Não há necessidade de mistura; pouca porosidade; menos manchamento;

• Tempo controlável pelo clínico

• Melhores propriedades mecânicas;• Pequenos incrementos de compósitos

podem ser polimerizados por vez

• Estabilidade e cor muito melhor; não incluem aceleradores de aminas aromáticas

Vantagens Resinas fotopolimerizáveis (ativadas por luz)

Resina composta

Vantagens e desvantagens

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• Profundidade de polimerizaçãolimitada;(camadas de no máximo 2mm)

• Acesso deficiente da luz em áreas posteriores e interproximais;

• Levemente sensível à iluminação normal do ambiente;

• Cores mais escuras requerem tempo de exposições mais longos;

• Requer uma lâmpada especial para polimerizar o material;

• A polimerização é afetada por aditivos –moléculas que absorvem radiação UV; corantes fluorescentes; excesso de inibidores

Desvantagens Resinas fotopolimerizáveis (ativadas por luz)

Resina composta

Vantagens e desvantagens

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• O reflexo da intensa luz é prejudicial para o pessoal envolvido no tratamento;

• Os fotopolimerizadores geram calor excessivo e causam dor se posicionado 2-3mm de distância dos tecidos depois de apenas 20s; (exceção dos LEDs)

• Lâmpadas QHT (lâmpadas halógenas de quartzo de tungstênio) perdem intensidade com o uso;

• A intensidade da luz diminui com a distância;

• Treinamento adequado;

Resinas fotopolimerizáveis (ativadas por luz)Problemas relacionados com o aparelho fotopolimerizador

Resina composta

Vantagens e desvantagens

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• Estético;

• Não apresenta toxicidade;

• O fato de o preparo cavitário poder ser executado com mínimo sacrifício de estrutura dental sadia;

• Menor corrosão;

• A restauração pode ser concluída em uma única sessão;

Vantagens das resinas em relação ao amálgama

Resina composta

Vantagens e desvantagens

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• Estético;

• Não apresenta toxicidade;

• O fato de o preparo cavitário poder ser executado com mínimo sacrifício de estrutura dental sadia;

• Menor corrosão;

• A restauração pode ser concluída em uma única sessão;

Vantagens das resinas em relação ao amálgama

Resina composta

Vantagens e desvantagens

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• Maior reincidência de cárie;

• Menor resistência mastigatória e ao desgaste;

• Menor durabilidade;

• Maior custo;

• Maior infiltração marginal;

• Maior complexidade de execução;

Desvantagens das resinas em relação ao amálgama

• Estão principalmente associadas à sua capacidade de alcançarexcelente resultado estético.

Idealmente adequados para aplicações em dentes anteriores.

Restaurações de lesões proximais.

Lesões de erosão, abrasão e fraturas de bordo incisal.

Resina composta

Indicações

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Para a região posterior, a aplicação dos compósitos tende a ser maislimitada devido a potenciais problemas como a ausência de selamentomarginal quando a margem não está em esmalte.

Desgaste e fratura são também problemas quando as restaurações sãograndes e são submetidas a elevada carga oclusal, devido ao conatodireto com o dente antagonista.

Resina composta

Indicações

90

Deveriam ser idealmente considerados como materiais restauradores

primários para lesões de cárie pequenas e iniciais.

Deveriam ser em todos momentos consideradas comorestaurações adesivas.

Resina composta

Indicações

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Devem ser usados apenas em situações em que uma boa

qualidade de união adesiva posso ser alcançada.

È mais provável de ocorrer quando do uso dos compósitos em dentesposteriores, onde esses materiais, são frequentemente considerados comosubstitutos de restaurações em amalgama.

Quanto a restauração, é o problema da contração de polimerização eé a chance de se alcançar um selamento marginal.

Resina composta

Contraindicações

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Evitar restaurações grandes

Os compósitos são materiais com baixa resistência e friáveis, e nãopossuem propriedades melhores do que às do amalgama em relação aisso.

A restauração produz resistência da sua capacidade de se aderir aostecidos dentários. Se essa união é rompida, o potencial para fratura é muitomaior, ainda mais se submetida a forças oclusais elevadas.

A segurança e a durabilidade da união adesiva são mais reduzidas se arestauração for aumentada.

Resina composta

Contraindicações

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Evitar restaurações grandes

Restaurações proximais sejam anteriores ou posteriores podem seestender subgengivalmente de modo que a base das cavidades seestenda para a dentina radicular. Em tais situações é muito difícil de nãoimpossivel, assegurara a adaptação marginal e obter um perfeitoselamento marginal, mesmo com o uso de adesivos dentinários.

Resina composta

Contraindicações

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Evitar preparos profundos

subgengivais

O compósito resinoso unido ao esmalte condicionado por um ácido é muito efetivo de modo que a falha de suas margens é improvável.

Quando um dente sofre uma fratura grave, existirá pouco esmalteremanescente para união e a restauração precisa contar mais ainda com àunião a dentina remanescente.

Resina composta

Contraindicações

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Ausência de esmalte periférico

Como essa união já não é muito confiável, além disso aumenta as chances de

insucesso no selamento marginal quando submetida a tensões da contraçãode polimerização, as mudanças térmicas e a carga oclusal.

Em dentes posteriores as cargas em excesso experimentadas pelarestauração aumentarão a chance de fratura de cúspide especialmente seprecedida pela falha da união adesiva.

È impossível obter uma união adesiva entre os tecidos dentários e oscompósitos quando as superfícies dentárias estão contaminadas porumidade.

Resina composta

Contraindicações

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Substituição de Cúspides de

Trabalho ou Onlays

Controle da Umidade Deficiente

Ações de desgaste excessivo associadas ao bruxismo causarão desgastemuito rápido de qualquer restauração que esteja em contato oclusal ou emcontato com algo como um cachimbo.

Resina composta

Contraindicações

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Bruxismo\ Mastigação Habitual

Resina composta

Referências

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1. ANUSAVICE, Kenneth J. Phillips materiais dentários. Elsevier Brasil, 2013.

2. VAN NOORT, Richard. Introdução aos materiais dentários. Elsevier Brasil, 2011.

3. COELHO SANTOS, Maria Jacinta Moraes et al. Novos conceitos relacionados àfotopolimerização das resinas compostas. Jornal Brasileiro de Dentística & Estética,v. 1, n. 1, 2010.

4. RASTELLI, Alessandra Nara de Souza. Avaliação da profundidade de polimerização deuma resina composta, pela técnica trans-dental, utilizando-se três diferentes fontesde luz: halógena, laser de argônio e LEDs. 2002.

5. STOLF, Sheila Cristina. Fotopolimerização das resinas compostas. 2004. Tese deDoutorado.