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RESPOSTA IMUNE & HIV
Dr. Alexandre M. FuentefriaProf. Adjunto da Universidade Federal do Pampa
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPACURSOS DE ENFERMAGEM E FISIOTERAPIA
DISCIPLINA DE IMUNOLOGIA
QUE TIPO DE VÍRUS É O HIV ?
COMO É A ESTRUTURA DO HIV ?
Retrovírus Glicoproteína transmembrana (TM)= gp41
Glicoproteína de fixação (SU) = gp120
Proteína do capsídeo = p24
# HIV-1 (gp120 e gp41) & HIV-2 (gp130 e 41)
COMO É A ORGANIZAÇÃO DO GENOMA DO HIV ?
# genes retrovirais responsáveis pela infectividade: gag, pol e env, ;
# São os genes pode sofrer mutações rapidamente;
# No interior de pró-vírus de DNA, os genes são flanqueados por
Repetições Terminais Longas (LTR) em ambas as extremidades 5’ e
3’;
COMO É A REPLICAÇÃO DO HIV ?
Fixação
Entrada
TR do RNAv
Integração
Tradução
Montagem
Via fragmento SU = gp120 = (codificado env) nas CD4
Receptor de quimiocina (em CD4) ativa a gp41
TR do RNAv
Integração
Tradução
RNAt do hospedeiro serve como primer
Inserção no DNA cromossômico
Montagem
COMO É A EPIDEMIOLOGIA DO HIV ?
# 1981
# Homossexuaiscom Pneumocystisjiroveci
# 1984 – isolamentodo HIV
# 2005 – 3 milhõesde mortes
COMO É A TRANSMISSÃO DO HIV ?
# A presença de outras DST aumenta em até 100 X o risco de transmissão sexual do HIV.
# As taxas de transmissão vertical variam de 13 a 42%.
# O risco estimado de transmissão após único contato com fluidos infectados pelo HIV é de < 0,1%.
FASES CLÍNICAS DO HIV
1. Inf. 1ária
2. Viremia FA3. Latência 4. AIDS
PATOGÊNESE DO HIV # Há desenvolvimento de respostas humoral e celular contra Ag
virais;
# São produzidos Ac neutralizantes dirigidos principalmente contra
glicoproteínas de envelope (gp120 e gp41);
# Respostas contra o Ag p24 são em geral mais eficientes do que
aquelas dirigidas contra o vírus como um todo.
RESPOSTA IMUNE AO HIV
Depleção de linfócitos CD4;
Aumento de linfócitos T CD8);
Aumento de Ac Anti-HIV;
Aumento do N0 de macrófagos circulantes;
Achados hematológicos;
INFECÇÕES OPORTUNISTAS NO HIV
Herpesvírus
Candidíase
Criptococose
Pneumonia
Toxoplasmose
Micoses SC OP
• Ao longo dos anos, o número TCD4 diminui = imunodeficiência
– imunodeficiência CD4 < 500 cé/mm3
• À medida que o nível de CD4+ diminui = risco de contrair infecções oportunistas
– CD4+ < 200 cél/mm3 = susceptível a infecções oportunistas graves
NEOPLASIAS MALIGNAS NO HIV
SARCOMA DE KAPOSI
# Neoplasia do endotélio dos vasoslinfático
# Infecção pelo vírus Herpes Humano tipo o (HHV8)
# Lesões roxas ou avermelhadas napele
# O que é um proto-oncogene ?
IMUNODIAGNÓSTICO DO HIV
# Na fase inicial da infecção não são detectados Ac contra HIV no soro (janela imunológica), logo pesquisa-se Ag.
# Os Ac IgM, detectados por IF, precedem os Ac IgG detectados porWestern blot;
# Os Ac dirigidos contra proteínas p24 (cerne) e gp41 (transmembranas) podem ser detectados antes dos Ac contra osprodutos do gene pot;
# Em geral, a soroconversão é precedida de antigenemia do HIV (predominantemente a p24 do HIV, determinada por imunoensaioenzimático).
SOROCONVERSÃO
SoroconversãoSoroconversãoÉ a positivação da sorologia. É acompanhada de uma queda expressiva na quantidade de vírus no plasma (carga viral), seguida pela recuperação parcial dos linfócitos T CD4+ no sangue periférico.
Janela ImunolJanela ImunolóógicagicaÉ o tempo compreendido entre a aquisição da infecção e a soroconversão.
É de seis a 12 semanas, com média 2,1 meses.
# ELISA � prova de triagem básica para detecçao de Ac anti-HIV;
# As proteínas do vírus nativas purificadas ou recombinantes são
imobilizadas em pérolas. O soro que contém Ac anti-HIV liga-se a estas
proteínas virais e posteriormente é adicionado o conjugado;
# O ELISA é altamente sensível e específico;
# Deve-se fazer triagem tanto para HIV-1 (gp120) quanto HIV-2
(gp130).
IMUNODIAGNÓSTICO DO HIV TRIAGEM DO HIV
Portaria nº 488/1998 do Ministério da Saúde
Testes de detecTestes de detecçção de anticorposão de anticorpos
WESTERNWESTERN--BLOTBLOT
Testes de detecTestes de detecçção de anticorposão de anticorpos
IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETAIMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETAContagem de cContagem de céélulas CD4+ em sangue periflulas CD4+ em sangue perifééricorico
Podeode--se dividir a contagem de cse dividir a contagem de céélulas T CD4+ em sangue periflulas T CD4+ em sangue periféérico rico em quatro faixas:em quatro faixas:
> 500/mm3: baixo risco de doença.
200 e 500/mm3: surgimento de sinais e sintomas menores. Risco moderado de desenvolvimento de doenças oportunistas.
50 e 200/mm3: alta probabilidade de doenças oportunistas.
< 50/mm3: grave comprometimento de resposta imunitária. Alto risco de D.O.
MonitorizaMonitorizaççãoãoCarga ViralCarga Viral
-- Biologia MolecularBiologia Molecular
AmplicorAmplicor HIV HIV NonitorNonitor TestTest
NASBA (NASBA (nucleicnucleic acidacid sequencesequence basedbased amplificationamplification) ) ��������PCR Real TimePCR Real Time
PCR in PCR in househouse
Testes de amplificaTestes de amplificaçção do genoma do vão do genoma do víírusrus
� Valores elevados de partículas virais estão relacionados com um maior risco de progressão da doença, independente da contagem de células TCD4+.
� Sugere-se sua monitorização a cada 3-4 meses.
� Em caso de início ou mudança de terapia antiretroviral, alguns autores recomendam uma dosagem da carga viral com 1 a 2 meses de tratamento.
Os resultados devem ser interpretados da seguinte maneiraOs resultados devem ser interpretados da seguinte maneira:
< 104 cópias de RNA por ml: baixo risco de progressão ou de piora da doença.
104 e 105 cópias de RNA/ml: risco moderado de progressão ou de piora.
> 105 cópias de RNA por ml: alto risco de progressão ou de piora da doença.
TRATAMENTO DO HIV
Terapia anti-retroviral altamente ativa