Apresentao do PowerPoint
RESSONNCIA MAGNTICA
COLUNA LOMBAR PATOLOGIA: HRNIA DE DISCO
HEITOR LEANDROTcnico em Radiologia
CAPRICHO Fazer o teu melhor, na condio que voc tem, enquanto voc
no tem condies melhores, para fazer melhor ainda!"(Mrio Sergio
Cortella)
ndiceAnatomia;Patologia;Fisiopatologia;Sintomas;Diagnostico:Clnico;RX;Eletromiografia;Mielografia/Mielotomografia;Tomografia;RESSONNCIA
MAGNTICA;Tratamento;Curiosidades.Concluso
ANATOMIA
ANATOMIA A coluna vertebral composta por vrtebras, cujo interior
existe um canal por onde passa a medula espinhal ou nervosa. Entre
as vrtebras cervicais, torcicas e lombares, esto os discos
intervertebrais, estruturas em forma de anel, constitudas por
tecido cartilaginoso e elstico cuja funo evitar o atrito entre uma
vrtebra e outra e amortecer o impacto.
PATOLOGIAOs discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o
uso repetitivo, o que facilita a formao de hrnias de disco, ou
seja, parte deles sai da posio normal e comprime as razes nervosas
que emergem da coluna.O problema mais frequente nas regies lombar e
cervical, por serem reas mais expostas ao movimento e que suportam
mais carga.
F IS IO PA TO LO GI A
Principais causas:Predisposio gentica a causa de maior
importncia para a formao de hrnias discais, seguida do
envelhecimento, da pouca atividade fsica e do tabagismo. Carregar
ou levantar muito peso tambm pode comprometer a integridade do
sistema muscular que d sustentao coluna vertebral e favorecer o
aparecimento de hrnias discais.
F IS IO PA TO LO GI A
F IS IO PA TO LO GI A
SINTOMASA hrnia de disco pode ser assintomtica ou, ento,
provocar dor de intensidade leve, moderada ou to forte que chega a
ser incapacitante.Os sintomas so diversos e esto associados rea em
que foi comprimida a raiz nervosa.Os mais comuns so: parestesia
(formigamento) com ou sem dor; dor na coluna; na coluna e na perna
(e/ou coxa); apenas na perna ou na coxa; na coluna e no brao;
apenas no brao.A hrnia de disco acomete mais as pessoas entre 30 e
50 anos, o que no quer dizer que crianas, jovens e idosos estejam
livres dela.Estudos radiolgicos mostram que depois dos 50 anos, 30%
da populao mundial apresentam alguma forma assintomtica desse tipo
de afeco na coluna.
DIAG N C L S T N I I C C O OO diagnstico pode ser feito
clinicamente, levando em conta as caractersticas dos sintomas e o
resultado do exame neurolgico.O teste de elevao da perna retificada
o mais significante teste para diagnstico de hrnia discal lombar e
avaliao da progresso desta condio.O Teste de Lasgue, publicado em
1881 por Forst, discpulo de Charles Lasgue, composto de duas
etapas: primeiramente, realiza-se o TEPE.Segue-se, ento, a flexo do
quadril com o joelho fletido, diferenciando a dor citica da dor da
articulao coxo-femoral.
RX
A Radiografia convencional (Rx) utilizado para a investigao
inicial de um paciente com dor na coluna vertebral. Ele um timo
exame em uma primeira abordagem, demonstrando principalmente as
estruturas sseas. Entretanto, NO consegue delimitar de forma
adequada as estruturas nervosas e os defeitos no disco
intervertebral, dessa forma, no est indicado na investigao
especfica da hrnia de disco.
MIELOGRAFIAAmielografia uma tcnica atravs da qual se tira uma
radiografia da medula espinal aps uma injeo de um meio de contraste
radiopaco na zona que se pretende examinar. Amielografiapermitir
analisar as anomalias do interior da coluna vertebral, como uma
hrnia discal ou um tumor canceroso
DESVANTAGEMUSO DE CONTRASTE NO CANAL MEDULAR
MIELOTOMOGRAFIA
Tomografia do espao medular aps opacificao com meio de
contraste.DESVANTAGEMUSO DE CONTRASTE NO CANAL MEDULAR
TOMOGRAFIAA Tomografia tem grande utilidade na avaliao de leses
envolvendo as estruturas ssea como tumores sseos, estenose do canal
lombar e alteraes sseas degenerativas.Limita-se atualmente a
pacientes contra indicados para realizao de RM. Nesses casos,
frequentemente a TC combinada com Mielografia, permitindo a deteco
das estruturas neurais.DESVANTAGEMUSO DE CONTRASTE NO CANAL
MEDULAR
ELETROMIOGRAFIA
A eletromiografia um exame dediagnstico, utilizado na avaliao da
conduo nervosa e do estado dosmsculos. O exame visa verificar os
sinais eltricos emitidos pelos nervos a determinados grupos
musculares e a corrente eltrica gerada pelos msculos durante sua
contrao.No caso da hrnia de disco, pode ser feita uma
eletromiografia para determinar exatamente a raiz de nervo em
questo.
RESSONNCIA MAGNTICAAressonncia magntica, ouressonncia
nuclearmagntica(RM), um mtodo de diagnstico por imagem que usa
ondas de radiofrequncia e um forte campo magntico que interagem com
os tomos de hidrognio presentes no organismo para obter informaes
detalhadas dos rgos e tecidos internos do corpo, sem a utilizao de
radiao ionizante.
Prton +
Eltron -TOMO DE HIDROGNIO H
O hidrognio o mais abundante dos elementos qumicos, constituindo
aproximadamente 75% da massa elementar do Universo.Corresponde a
mais de dois teros do nmero de tomos encontrados em nosso corpo.
Hidrognio altamente magntico, o que o torna extremamente sensvel a
RM.
RESSONNCIA MAGNTICAA Ressonncia Magntica considerada o exame
mais completo para a investigao das patologias da coluna vertebral.
Embora muitas vezes no seja superior a TC no que diz respeito as
estruturas sseas excelente para mostrar as chamadas partes moles,
ou seja os nervos, vasos sanguneos, ligamentos, discos
intervertebrais, medula espinhal e principalmente na investigao de
compresses nervosas, infeces da coluna vertebral, desgastes,
tumores e hrnias de disco.
EXAME PADRO
RESSONNCIA MAGNTICAVANTAGENS DA RM:
No usa radiao ionizante;Apresenta sensibilidade de 91,7% para o
diagnstico da hrnia discal.;Informaes detalhadas dos tecidos moles
ajudam no diagnstico correto, e tambm na proposta teraputica, tudo
isso a torna indispensvel para a correta avaliao do paciente;
Devido a sua sensibilidade, possvel verificar os diversos graus de
leses do disco,
DESVANTAGENS
Embora esse tipo de exame seja ideal para diagnosticar e avaliar
vrios problemas, ele tem suas desvantagens. H muitas pessoas que no
podem fazer esse exame por questes de segurana (por exemplo,
pessoas com marca-passos) e h pessoas que so grandes demais para
entrar na mquina. O nmero de pessoas com claustrofobia no mundo
muito grande. E estar em um aparelho de ressonncia magntica uma
experincia muito incmoda para elas.
PROTOCOLOCOLUNA:Cervical, Torcica , Lombar ou Lombo-sacra.Cada
segmento um exame e varia de 20 a 40 minutos.
Coluna Lombar Obteno de imagens no plano sagital;Visualizao de
espaos discais;Estudo abrangendo L1 a S1;Visualizao de medula e
canal raquidiano.
PROTOCOLO
ANAMNESEA Anamnese deve ser realizada com a finalidade de ser
obter informaes sobre o paciente, qual ser a rea de estudo, se h
alguma contra indicao para realizao do procedimento.
Relaxao simultnea
yx
z
B0MzMxy
RELAXAO 63% LONGITUDINAL Z:IMAGEM T1
DECLINIO 37% TRANSVERSAL X,Y:IMAGEM T2
IMAGEM T2FISIOPATOLOGICA
LIQUIDOS: BRANCAGORDURAS: ESCUROS TECIDOS: CINZA
IMAGEM T1ANATOMICA
LIQUIDOS: ESCUROS GORDURAS: BRANCATECIDOS: CINZA
IMAGEM DP - DENCIDADE DE PRTONS: ESCUROS
+ DENCIDADE DE PRTONS: BRANCA
PROTOCOLO
Ponderao T2
PROTOCOLO
Ponderao T1
PROTOCOLOPonderao T1/STIR
PROTOCOLO
Ponderao T2
TRATAMENTOCONSERVADOR MEDICAMENTOSO
CIRURGICO
CURIOSIDADESA USP adquiriu, com auxlio de US$ 3 milhes da Fundao
de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (Fapesp), o primeiro
equipamento de ressonncia magntica 7 tesla da Amrica Latina.No
utilizado para fins clnicos.Suas potencialidades e perigos ainda no
foram mensurados pelos cientistas.O campo magntico do aparelho e a
temperatura so extremamente altas.As imagens so 10 vezes melhores
do que o padro 3 Tesla.Os testes esto sendo realizados em cadveres,
animais e voluntrios.
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CONCLUSOA radiografia por ser rotineira e de baixo custo deve
fazer parte da avaliao por imagem.A mielografia um procedimento faz
uso de contraste, invasivo e com um custo baixo, capaz de
evidenciar bloqueio no canal medular.Mielotomografia pode avaliar o
canal medular fazendo uso de meios de contraste e tendo as
vantagens da tomografia, mas que no se aproxima da sensibilidade da
RM para avaliao do canal medular.A CT melhor utilizada na avaliao
ssea.A RM pode classificar as patologias discais, um exame padro
ouro na avaliao do disco e suas complicaes
Quo difcil avaliar o carter subjetivo de algum! At a prpria luz
parece padecer deste mal, pois ora se comporta como onda; ora como
partcula. Assim ningum em essncia de todo bom ou mau, como se nada
fosse solido, mas sim tonalidades entre seus extremos.Heitor
Leandro
