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RINOTRAQUEITE VIRAL FELINA Professor: Danillo Murta Acadêmicas: Claudia Aparecida Rocha Priscila Caldas Rayana Ribeiro Tamiris Ferreira

Seminário de /doencas Infec

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RINOTRAQUEITE VIRAL FELINA

Professor: Danillo Murta

Acadêmicas: Claudia Aparecida RochaPriscila CaldasRayana RibeiroTamiris Ferreira

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INTRODUÇÃO

A infecção pelo Herpesvírus FHV-1Comum entre felinos Filhotes Extremamente contagiosa, Sinais clínicos respiratórios e oculares severos (LAPPIN

et al, 2002). Doença de distribuição mundial.

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INTRODUÇÃO Trato respiratório superior de felinos, Responsável por 40 - 45% das infecções

respiratórias felinas. Espécie doméstica quanto as selvagens. O vírus é transmitido por contato direto Período de incubação geralmente é curto. O quadro pode persistir por até três

semanas

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Patogenia Alem das secreções nasais e lacrimais,

pode ocorrer transmissão pela saliva,

O agente penetra por via nasal, oral ou conjuntival, causando infecção primária do epitélio nasal

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Patogenia Proliferação no saco conjuntival, faringe,

traquéia, brônquio e bronquíolos. Lesões são caracterizadas por necrose

multifocal do epitélio, com infiltração neutrofílica e inflamação (BINNS et al, 2000).

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Patogenia Os vírus se replicam tanto nas células

epiteliais da conjuntiva e do trato respiratório superior como também em neurônios.

A infecção neural permite ao vírus estabelecer longo estado de latência após a infecção primária (GASKELL et al., 2007).

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Patogenia Quase todos os gatos que

experimentaram uma infecção primária se tornarão portadores assintomáticos para o resto da vida;

A reativação do quadro de eliminação:

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TransmissãoAdquirem o vírus na maioria das vezes na

infância;

A principal forma de transmissão direta é por contato com as secreções dos olhos ou nasais, espirros;

Transmissão da mãe para os fetos; sendo comum ocorrer aborto nas gestantes doentes;

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Transmissão Uma vez adquirida a doença, 80% dos gatos tornam-se portadores

do vírus para o resto da vida, mesmo que nunca mais apresente qualquer tipo de sintoma.

O vírus pode voltar a se replicar nesses animais em situações de estresse, que pode ser desde uma simples viagem até uma doença debilitante.

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A reativação da eliminação do vírus

Segundo apontamentos de Ellis (1981).

Reativação do Virus

Glicocorticoides

Lactação

Mudanca Ambiente e/ou proprietario

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Sintomas

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Espirros, Secreção nasal (catarro), descarga serosa nasocular (por

vezes sero-sanguinolenta) Dificuldade de respirar, Febre Desidratação. Olhos fechados e com secreção purulenta. Úlcera de córnea costuma ocorrer com frequência. Depressão, Hiperemia conjuntival Pneumonia primária e estado de viremia, que por sua vez produzirão sinais generalizados e, eventualmente, morte (BINNS et al, 2000).

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Sintomas menos freqüentes

Sialorréia e tosse. Infecções bacterianas secundárias Dermatites perioculares Nas infecções crônicas, ou seja, nos casos de estresse e reativação da replicação do vírus, os sintomas costumam ser mais brandos, com espirros esporádicos e secreção nos olhos e nariz.

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Patognomonicamente são observados corpúsculos de inclusão intranucleares típicos nas mucosas do aparelho respiratório devido às lesões macroscópicas.Porém sua presença dura pouco tempo (BEER, 1999).

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Recentemente . . . Fortes evidências experimentais

sugerem ceratite estromal associada com edema de córnea, infiltrados de células inflamatórias e lises vasculares e, eventualmente, cegueira (NASISSE & WEIGLER,1998 e MAGGS & CLARKE, 2005).

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Diagnóstico

A técnica de PCR é atualmente o método mais específico e sensível utilizada para detectar tanto em gatos infectados de modo agudo como naqueles carreadores crônicos DNA de swab conjuntival, corneal, ou orofaringeano, ou biópsias

Infiltração neutrofílica, inflamação e necrose multifocal no epitélio oral, conjuntival e nasal são observados na histopatologia (BINNS et al., 2000).

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Tratamento

Paliativo; o veterinário prescreverá medicamentos de acordo com os sintomas.

colírios para evitar/tratar úlcera de córnea, antibióticos para prevenir infecções secundárias, fluidoterapia nos casos graves de desidratação, suporte nutricional (sonda para alimentar) e, algumas vezes, o

animal pode precisar de inalação ou oxigênioterapia;

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Prevenção As vacinas disponíveis apresentam efeitos satisfatórios no controle da

doença, evitando o aparecimento dos sinais clínicos, entretanto, nenhuma vacina protege contra a infecção ou estado de portador (GASKELL et al., 2007). As vacinas atualmente disponíveis são compostas por vírus vivo modificado ou vírus inativado, combinando o FHV- 1, a outros agentes (panleucopenia, calicivirose, clamidiose e leucemia).

As vacinas disponíveis para felinos no Brasil são:– Vacina Tríplice: (panleucopenia, herpesvírus e calicivírus);– Vacina Quádrupla: (tríplice + clamidia);– Vacina Quíntupla: ( quádrupla + leucemia felina);– Vacina Antirrábica.

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Protocolo vacinal A vacinação deverá ter início a partir dos 45 dias de vida do animal.

• 1º Mês:- Primeira Quádrupla Felina. • 2º Mês:- Segunda Quádrupla Felina.• 3º Mês:- Terceira Quádrupla Felina;- Anti-rábica.

A vacina Quíntupla Felina protege contra as doenças presentes na Quádrupla além da Laucemia Viral Felina (FeLV). Para ser administrada, o animal não pode ser portador (sintomático ou assintomático) do vírus.

Recomenda-se então um teste sorológico antes da administração. ANUALMENTE deverá ser dada ao animal a dose de reforço de todas as vacinas.

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CONCLUSÃO A Rinotraqueíte infecciosa felina é uma enfermidade respiratória

altamente contagiosa que tem grande importância na clinica de pequenos animais por atingir principalmente filhotes na zona urbana . Com as previsões de crescimento destas areas, os felinos são os animais de eleição para companinha ocorrendo um aumento da população podendo ate se superior ao numero de cães.

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REFERÊNCIAS BISSO, Amanda.BULLING, Ciléia. NICOLODI, Paula.

Rinotraqueíte Infeciciosa Felina- Revisão. 4p.2011.

CASTRO, Marines de. Rinotraqueite Viral Felina: Relato De Caso.2012

http://portalmedicinafelina.com.br/herpesvirus-felino/ http://www.familiabuscapet.com.br/#!/c431 https://blogfelino.wordpress.com/2011/11/15/doencas-

infecciosas-dos-gatos-e-vacinacao/ http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=4033747 http://www.unicruz.edu.br/seminario/artigos/saude/

RINOTRAQUE%C3%8DTE%20INFECICIOSA%20FELINA-%20REVIS%C3%83O.pdf

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