31
SÍNDROMES SÍNDROMES MEDULARES MEDULARES Marcus Petindá Marcus Petindá Estagiário Estagiário Neurologia infantil Neurologia infantil HBDF HBDF

Síndromes medulares

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Síndromes medulares

SÍNDROMES SÍNDROMES MEDULARESMEDULARES

Marcus PetindáMarcus PetindáEstagiárioEstagiário

Neurologia infantilNeurologia infantilHBDFHBDF

Page 2: Síndromes medulares

Medula espinhal

Níveis medulares

≠Níveis vertebrais

Page 3: Síndromes medulares

SÍNDROMES MEDULARES

QUADRO CLÍNICO

Manifestação clínica local da lesão

Instalação e

evolução clínica etiologia (causa)

Page 4: Síndromes medulares

Secção transversa completa

•Interrupção dos tratos motores, sensitivos e autonômicos•Lesão das raízes nervosas no segmento da secção

Page 5: Síndromes medulares

Secção transversa completa

FASE AGUDA CHOQUE MEDULAR Paralisia flácida Arreflexia Perda total da sensibilidade Ausência de função autonômica Bexiga atônica Relaxamento dos esfíncteres

Page 6: Síndromes medulares

Secção transversa completa

FASE CRÔNICA Paralisia espástica (i.e. com hipertonia) Hiperreflexia Perda total da sensibilidade Alterações autonômicas

Sudorese exagerada Piloereção exacerbada Alterações vasculares cutâneas Hipertonia vesical e dos esfíncteres

Page 7: Síndromes medulares

Lembrete - Espasticidade

Hipertonia elástica: Espasticidade; Aumento do tônus é velocidade e comprimento

dependente (sinal do canivete); Indica disfunção da motricidade voluntária no sistema

nervoso central (córtex motor primário e/ou trato corticoespinal = trato piramidal);

Hipertonia plástica: Sinal da roda denteada, que está associada a lesão

do sistema extrapiramidal (núcleos da base).

Page 8: Síndromes medulares

Lembrete

Síndrome de liberação piramidal: Hipertonia elástica (espasticidade); Hiperreflexia; Clônus; Sinal de Babinski; Reflexos cutâneoabdominais abolidos

(conforme topografia da lesão).

Page 9: Síndromes medulares

Secção transversa completa

ETIOLOGIAS TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR

Estável com possibilidade de melhora

MIELITE TRANSVERSA INFECCIOSA AUTOIMUNE Estável com possibilidade de melhora ou em

surtos

Page 10: Síndromes medulares

Síndrome do cone medular

Incontinência anal Paralisia flácida da

bexiga Impotência sexual Anestesia em sela Abolição dos reflexos

anais Preservação dos reflexos

profundos dos membros inferiores

Page 11: Síndromes medulares

Síndrome do cone medular

Etiologias Tumores; metástases

Progressiva

VascularEstável com possibilidade de melhora ou progressiva

Page 12: Síndromes medulares

Hemissecção medular

Page 13: Síndromes medulares

Hemissecção medular SÍNDROME DE BROWN-

SÉQUARD Paresia espástica ipsilateral Hiperreflexia ipsilateral Perda das sensibilidades

proprioceptiva e vibratória ipsilateral

Perda tato discriminativo ipsilateral

Perda das sensibilidades termoalgésica contralateral

Lesão das raízes nervosas no nível e ipsilateral à lesão Sensibilidade profunda e motricidade

Sensibilidade superficial

Page 14: Síndromes medulares

Hemissecção da medula

ETIOLOGIAS TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR

Estável com possibilidade de melhora

Page 15: Síndromes medulares

Hemissecção da medula

COMPRESSÃO EXTRÍNSECA LATERAL Neoplasia – progressiva Lipoma – lentamente progressiva ou estável Abscesso – possibilidade de melhora com

tratamento Sintomas se iniciam nas camadas mais externas dos

tratos medulares longos; Lesão cervical: sintomas sensitivos contralaterais

(espino-talâmico) e motores ipsilaterais (corticoespinal) com características “ascendentes”.

Page 16: Síndromes medulares

Compressão medularTraumatismo raquimedular

Page 17: Síndromes medulares

Síndrome da artéria espinal anterior

Paralisia flácida bilateral no segmento da lesão Paralisia espástica bilateral

abaixo da lesão Perda da sensibilidade

termoalgésica bilateral abaixo do nível da lesão

Preservação da sensibilidade profunda

Alterações autonômicas Sudorese exagerada Piloereção exacerbada Alterações vasculares

cutâneas Hipertonia vesical e dos

esfíncteres

Page 18: Síndromes medulares

Síndrome da artéria espinal anterior

ETIOLOGIAS VASCULAR

TromboembolismoVasculiteEstável com possibilidade de melhora

ou em surtos

Page 19: Síndromes medulares

Síndrome siringomiélica

SÍNDROME DO CANAL CENTRAL DA MEDULA ESPINHAL

Page 20: Síndromes medulares

Síndrome siringomiélica

Perda da sensibilidade superficial bilateral e simétrica no nível da lesão, (dissociação siringomiélica = alteração da sensibilidade superficial e preservação da profunda)

Demais sintomas dependem da abrangência da lesão

Sensibilidade superficial

Page 21: Síndromes medulares

Síndrome siringomiélica

ETIOLOGIAS SIRINGOMIELIA

Lentamente progressiva ou estável

HEMATOMIELIA Lentamente progressiva ou estável

TUMORES INTRAMEDULARES Progressiva

Page 22: Síndromes medulares

Síndrome das colunas brancas posteriores

SÍNDROME DOS FUNÍCULOS POSTERIORES TABES DORSALIS = COMPLICAÇÃO TARDIA DA SÍFILIS

Page 23: Síndromes medulares

Síndrome das colunas brancas posteriores

Perda da sensibilidade profunda (cinestesia e vibração) bilateral com ataxia decorrente da perda sensorial (dissociação tabética = alteração da sensibilidade profunda e preservação da superficial)

Disfunção intestinal, da bexiga urinária e sexual

Page 24: Síndromes medulares

Síndrome das colunas brancas posteriores

Dificuldade ou impedimento da marcha devido à ataxia sensitiva

Dificuldades motoras para atividades dos membros superiores pela ataxia

Piora das funções motoras no escuro

Page 25: Síndromes medulares

Síndrome das colunas brancas posteriores

Etiologia Evolução SÍFILIS Lentamente progressiva TRAUMA Estável com possibilidade de

melhora

TUMORES Progressiva

GENÉTICA (ATAXIA Progressiva DE FRIEDREICH)

Page 26: Síndromes medulares

Síndromes combinadas

DEGENERAÇÃO SUBAGUDA COMBINADA DA MEDULA

Page 27: Síndromes medulares

Degeneração subaguda combinada

Síndrome de liberação piramidal bilateral (paresia espástica)

Perda da sensibilidade profunda com ataxia sensitiva

Page 28: Síndromes medulares

Degeneração subaguda combinada

ETIOLOGIA CARENCIAL(deficiência de vitamina

B12) EVOLUÇÃO

Progressiva com possibilidade de melhora com o tratamento

Page 29: Síndromes medulares

QUANDO SUSPEITAR

Disfunções neurológicas que não incluam: Face Funções cognitivas Sentidos especiais

Disfunções neurológicas que apresentem: Nível sensitivo ou motor;

Predominantemente com características centrais; Ocasionalmente periférica.

Acometimento alternado sensibilidade superficial e motricidade

Envolvimento bilateral Disfunção esfincteriana (vesical e anal)

Page 30: Síndromes medulares

Diagnóstico Diagnóstico

Exame neurológico - localizaçãoExame neurológico - localização Exames complementaresExames complementares

Hemograma, VHS, uréia, creatinina, TGO, TGP, Hemograma, VHS, uréia, creatinina, TGO, TGP, provas de atividade reumática, STORCH, PPD, anti-provas de atividade reumática, STORCH, PPD, anti-HIV, EPF(esquistossomose)HIV, EPF(esquistossomose)

LíquorLíquor Rx de tóraxRx de tórax RMRM Mielografia com CT ou CTMielografia com CT ou CT Potencial evocado(esclerose múltipla)Potencial evocado(esclerose múltipla)

Page 31: Síndromes medulares