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Aula Apresentada(Camila e Danilo) na GASTROLGIA sobre TRAUMA ABDOMINAL II no dia 14.03.14
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Trauma Abdominal IILesões Órgãos Específicas
Membros:
Danilo Lopes Castro
Camila Lima Alves
Lembrando...
Trauma Aberto:
Lesões por arma de fogo
1. Intestino Delgado 50%
2. Cólon 40%
3. Fígado 25%
Lesões por arma branca
1. Fígado 40%
2. Intestino Delgado 30%
3. Diafragma 20%
Trauma Fechado
1. Baço 40-50%
2. Fígado 35-45%
3. Intestino Delgado 5-15%
QUAL ORGÃO QUE FOI LESADO
?????????????
Órgão comumente mais lesado nos traumas abdominais fechados;
• Fraturas de arcos costais à esquerda;• Dor subescapular à esquerda ( SINAL DE KEHR);Quando suspeitar?
• Principal produção de IgM importante na opsonização de bactérias capsuladas;
• Complicações devido lesão Principalmente nos pediátricos sepse fulminante pós-esplenectomia. Agentes etiológicos: S. pneumoniae, H. influenzae.
Funções do Baço:
• 1. Estabilidade hemodinâmica• 2. Exame abdominal negativo p/ irritação peritoneal;• Ausência de indicações de laparo ou lesões que
necessitem de intervenção cirúrgica;• Ausência de condições clinicas que aumentem o risco
de sangramentos;• Lesões esplênicas graus I-III.
Indicações de conduta
conservadora:
TRAUMA ESPLÊNICO
Classificação das lesões esplênicas
TRAUMA ESPLÊNICO
TRAUMA ESPLÊNICO
TRAUMA ESPLÊNICO
TRAUMA ESPLÊNICO
Condutas ...• Internação na UTI por 48-72h;• Repouso absoluto;• Cateter nasogástrico posicionado;• Acompanhamento: Ht seriado + avaliação
clínica + exame abdominal• OBS: queda do Ht nova TC
• Estabilidade do quadro unidade intermediária iniciar deambulação + dieta.
Doentes não
candidatos à cirurgia:
• Estabilidade hemodinâmica + sinais de peritonite;
• Instabilidade hemodinâmica com LPD ou FAST +;
• Lesões esplênicas graus IV e V.• Presença de coagulopatia.
Quando indicar a laparo??
LESÃO ESPLÊNICAEpiplonplastia de Graham
Imersão em solução de Ringer lactato á 0ºC
TRAUMA ESPLÊNICOAuto implante
Implante de fragmentos esplênicos
no omento maior.
Confecção da bolsa omental.
TRAUMA HEPÁTICO E VIAS BILIARES
Aspectos gerais
É o segundo órgão mais acometido nos traumas abdominais fechados.
O fígado é subdividido em segmentos, tendo
como base as ramificações da tríade
portal ramo da v. porta, ramo da artéria hepática
e ducto biliar.
• Segmentos de Couinaud.Principal vaso que chega
no fígado
v. porta.
Classificação do trauma hepático
Condutas...
Quando deverá ser tratamento
Conservador??
Quando deverá ser tratamento cirúrgico
1. estabilidade
hemodinâmica;
2. Nível de consciência
preservados;
3. ausência de indicações
claras de laparotomia
peritonite;
4. lesões hepáticas
graus I-III;
Aqueles que não
se enquadram no
descrito acima;
Lacerações Manobra de
Pringle (clampeamento da a.
hepática, v. porta + colédoco);
OBS: sangramentos oriundo da V.
HEPÁTICA e V. CAVA INFERIOR
(Segmento retro-hepático) NÃO
PARAM DE SANGRAR.
•Então o que fazer?????
TRAUMA HEPÁTICO
LESÃO HEPÁTICA EPIPLONPLASTIA DE GRAHAM
Trauma de Duodeno
Aspectos gerais e diagnóstico
Cerca de 75% dos casos são devido trauma penetrantes;
Colisões automobilísticas SEM uso de cinto de segurança respondem pela maioria dos traumas fechados.
Quando suspeitar??
• Sinais e sintomas de retropneumoperitôneo;• Dor lombar e em flancos irradiação para escroto e crepitação ao toque retal.
Sinais radiológicos
• Discreta escoliose;• Apagamento da sombra do psoas;• Ausencia de ar no bulbo duodenal• Ar no retroperitôneo delineando os rins ( contraste com a cápsula renal)• Imagem em mola em espiral ou moeda empilhada hematoma duodenal.
Classificação
Condutas...
• rafia simples e reforço do omento;Lesões simples graus I-II
com menos de 6h de evolução:
• Necessitam de descompressão duodenal realizada por sonda nasogástrica transpilórica, jejunostomia ou duodenostomia.
Lesões graus I-II > 6h:
• Reparo primário do duodeno exclusão pilórica, gastroenteroanasomose e drenagem (cirurgia de Voughan);
Lesões grau III:
• Acometimento da maior parte da segunda porção do duodeno, da ampola de Vater e do colédoco distal;
• Reparo difícil, com colocação de um tubo em T; • coledocoenterostomia após reparo das lesoes duodenais e
ducto biliar comum.
Lesões grau IV:
• Duodenopancreatectomia.Lesões grau V:
• CONSERVADOR dieta zero + cateter nasogástrico + suporte parenteral
• Resolução 10-15 dias.
HEMATOMA DUODENAL:
Trauma de Pâncreas
Aspectos gerais
Localização retroperitoenal; Raramente acometido; Dividido em porção proximal:
Cabeça e processo uncinado à direita da mesentérica superior íntima relação com o colédoco e duodeno.
Corpo e cauda
Principais causas AA e FAF.
Exame diagnóstico (gold standard) TC helicoidal com contraste
Classificação
Tratamento• CONSERVADORA• OBS: em lesões grau II com laceração do parênquima debridamento + hemostasia local + drenagem.
Lesões graus I-II sem laceração:
• Com envolvimento do ducto pancreático abordagem mais agressiva.
• Lesões do corpo e cauda pancreatectomia distal com esplenectomia.
Lesões grau III:
• Lesões IV hemostasia do parênquima pancreático + drenagem ampla.Lesões grau IV:
• Em casos de hemorragia de difícil controle, lesões graves de duodeno e pâncreas associadas e destruição maciça da cabeça do pâncreas Ressecção da cabeça do pâncreas + duodeno + coledoco distal Cirurgia de Whipple ( duodenopancreatectomia)
Lesões grau V:
Trauma de Cólon e Reto
Aspectos gerais
Mais frequentes
nos traumas penetrantes;
Importante lembrar reto pode ser lesado
por espículas ósseas
(fratura de pelve);
Risco aumentado
de infecções ideal de
intervenção 2h do trauma.
Segmento mais acometido:
1.transverso
2.cólon direito e ceco
3.cólon esquerdo
4.sigmóide
5. reto.
Condutas...
• 1- Reparo primário sutura da lesão;• 2- Ressecção do segmento envolvido com
anastomose primária;• 3- Anastomose primária tardia;• 4- Colostomia com reconstrução do trânsito em
uma segunda operação.
Quando acomete o
cólon e reto proximal
• 1- Comprometimento de menos de 50% da circunferência da alça;
• 2- Paciente deve se encontrar estável hemodinamicamente;
• 3- Diagnóstico precoce nas primeiras 4-6h;• 4- Ausência de lesão vascular colônica;• 5- Necessidade de menos de 6 unidades de
concentrado de hemácias durante a reanimação.
Para realizar o reparo primário
todos os critérios abaixo
devem ser preenchidos:
Trauma no reto
Reto intraperitoneal:
Segue os mesmos parâmetros para lesões no
cólon;
Colostomia proximal de proteção;
Reto extraperitoneal:
Reparo primário
Debridamento
Drenagem pré-sacra dreno de Penrose;
Colostomia proximal de proteção deve ser
obrigatoriamente realizada.
Trauma uretralAssociada a lesões pélvicas ou a “queda do cavaleiro”
• hematoma perineal, sangue no meato uretral e dor à palpação do períneosintomas:
• uretrografia retrógradaDiagnóstico:
• UretroplastiaTratamento:
Associada a feridas abdominais• incialmente assintomático;• tardiamente há desenvolvimento de fístulas, urinomas e
abscessos intra-abdominaisSintomas:
• TC ou urografia excretora ou urografia retrógradaDiagnóstico:
• Debridamento, anastomose adequada sem tensão e colocação do cateter de duplo j (protege anastomose e diminui incidência de fístulas)
Tratamento:
Trauma de bexigaÉ mais frequente após traumatismo fechado associada à fratura da bacia
Dois tipos de ruptura:
• extraperitoneal – resultado de perfuração de fragmentos ósseos adjacentes;• intraperitoneal – traumatismo localizado no interior da bexiga (bexiga cheia que
sofreu impacto direto)
Diagnóstico:
• cistografia
Tratamento:
• lesões extraperioteais: colocação de cateter vesical tipo foley• lesões intraperitoneais: sutura por planos através de acesso abdominal com
colocação de cistostomia para derivação (no caso de lesões extensas)
Trauma renalAssociada à acidentes automobilísticos, quedas contusões direta e fratura dos
arcos costais inferiores• mais frequente é a hematúria - somada a história de
contusão na região do flanco abdominal ou lombar (comum equimoses).
• Pacientes com lesões mais graves evoluem para quadro de instabilidade hemodinâmica
Manifestação:
• TC (pacientes estáveis hemodinamicamente) com contraste, avaliação da função renal pela captação e excreção do contraste, sua ausência indica lesão da artéria renal;
• diagnóstico intraoperatório (pacientes instáveis hemodinamicamente)
Diagnóstico:
• lesões menores – hematomas subcapsulares e as lacerações ou contusões corticais que não atingem à via excretora;
• lesões maiores – danos à excretora (com extravasamento de urina), explosão renal, trombose vascular e avulsão do pedículo.
Classificação das lesões renais
• lesões menores – repouso por 7 dias e antibioticoterapia; lesões maiores - cirurgia Tratamento:
Classificação
Fraturas pélvicas
Associadas à complicações imediatas e graves como hemorragia
São resultado de forças compressivas externas. Agem na pelve em 3 direções.
FRATURAS ESTÁVEIS: anel pélvico alinhado e abertura da sínfise púbica < 2,5 cm;
FRATURAS INSTÁVEIS: anel pélvico deformado ou abertura da sínfise púbica > 2,5 cm;
Fratura determinada por forças anteroposteriores hemorragia
Fratura determinada por forças laterais ou verticais lesão visceral
Diagnósticos: clínico – contusões ou equimoses em região pélvica; sinais clínicos de lesões de vísceras pélvicas; radiografia simples da pelve
TC pacientes HE (definição do tipo de fratura)
• Fraturas tipo I (estáveis): repouso no leito SEM intervenção cirúrgica
• Fraturas II ou III (instáveis) : cirúrgico – uso de fixador externo anterior, associado ou não à fixação interna ( placas e barras)
Tratamento
Trauma vascular abdominal
Trauma vascular abdominal
Refere-se a lesão de grandes vasos localizados no retroperitônio e nos mesentérios (vasos mesentéricos superior e inferior)
Ocasionados por feridas abdominais principalmente aquelas por PAF (armas de fogo)
Localização do hematoma indica possível vaso lesado para assim determinar a conduta adequada a ser seguida
Hematomas na zona1:
lesões da aorta e seus ramos e VCI; Graves;
Conduta cirurgia
Hematomas na zona 2: Lesões dos vasos renais ou suprarrenais;
Conduta: lesão abdominal penetrante cirurgia;
contusão do abdome (hematoma) não explorar exceto aumento do volume do hematoma ou sangramento ativo
Hematomas zona 3: lesões dos vasos ilíacos ou fratura pélvica (hematoma);
Conduta: não explorar cirurgicamente
• laparotomia exploradora;• paciente estável TC (identifica
hematoma e lesão visceral)
Identificação dos hematomas
ocasionados por ferida abdominal:
Para o tratamento cirúrgico de traumas vasculares deve-se fazer ampla exposição dos vasos com
controle proximal e distal
Manobras para expor os vasos retroperitoniais : Manobra de Mattox, Manobra de Kocher e Manobra
de Cattel-Braasch
FIM!!!!