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TRAUMA ABDOMINAL DOCENTE: DR. JAURY ENGERS Julho 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS Internato Interinstitucional UFT Módulo Cirurgia

TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

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Page 1: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

TRAUMA ABDOMINAL

DOCENTE: DR. JAURY ENGERS Julho 2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

Internato Interinstitucional UFTMódulo Cirurgia

Page 2: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Introdução

• Número expressivo de mortes evitáveis;

• Abdome Choque hemorrágico;

• Lesão visceral abdominal Hemoperitônio Oligossintomático.Importante:

Avaliação rigorosa

TRAUMA ABDOMINAL

Page 3: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Abdomen Superior

Fígado

Baço

Estômago

Cólon Transverso

Diafragma

Abdomen Inferior

Intestino delgado

Cólon ascendente

e descendent

e

Espaço RetroperitonealAorta

Veia Cava

Inferior Pâncre

as RinsUretere

s Duoden

o

ABDOME

Page 4: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

SX

REGIÕES ANATÔMICAS

Page 5: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Classificação

• Há solução de continuidade na parede abdominal.

Aberto

• Hà integridade da pele, sendo que os efeitos do agente agressor são transmitidos às vísceras e órgãos internosFechado(Contuso)

TRAUMA ABDOMINAL:

Page 6: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Classificação

• Penetrante: A penetração limita-se à parede do abdômen sem provocar lesões internas.

• Perfurante: Quando há envolvimento visceral (víscera oca ou maciça))Aberto

• Direto (Ex: impacto Direto)

• Indireto (Contusão)(Ex: aceleração/ desaceleração)

Fechado

TRAUMA ABDOMINAL:

Page 7: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

História e mecanismo do trauma

INFORMAÇÕES VALIOSAS:

História colhida da vítima ou socorristas;Biomecânica do trauma;Tempo decorrido;Estado inicial da vítima;Diagnósticos realizados;Resposta à infusão de fluidos no início;

TRAUMA ABDOMINAL:

Page 8: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

História e mecanismo do trauma

Deformidade externa Cinto segurança Mortes

Tipo da colisão Vítimas ejetadas

Colisões automobilísticas

INFORMAÇÕES SÃO FUNDAMENTAIS PARA SE ANTECIPAR O PADRÃO DE LESÕES

Page 9: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Colisões motociclísticasHistória e mecanismo do

trauma

Nas colisões motociclísticas são importantes as informações sobre o uso e tipo de capacete pela vítima, a superfície onde ocorreu o trauma e outros eventos relacionados ao trauma, como a ejeção e atropelamento

subseqüente

Page 10: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Queda

AlturaSuperfície Anteparos Parte do corpo

História e mecanismo do trauma

INFORMAÇÕES SÃO FUNDAMENTAIS PARA SE ANTECIPAR O PADRÃO DE LESÕES

Page 11: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Ferimentos penetrantes

Arma branca ou de fogo

Sexo agresso

r

Número de

lesões

Locais do

corpo

Entrada e saída

História e mecanismo do trauma

INFORMAÇÕES SÃO FUNDAMENTAIS PARA SE ANTECIPAR O PADRÃO DE LESÕES

Page 12: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Sinais/sintomas

Dor abdominal(Devido)

Trauma direto;Irritação peritonial (difusa);

Presença de sangue e conteúdo das visceras ocas. Rigidez abdominal “Abdome em tábua”

Peritonite: Espasmos Musculares Involuntários, descompressão dolorosa

TRAUMA ABDOMINAL:

Page 13: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

TRAUMA ABDOMINAL:Sinais/sintomas

Quadro clínico mais frequente: choque hemorrágico!

Deve-se excluir: Outras causas de c. hemorrágico (tórax, retroperitônio,

bacia, ossos longos) Choque não hemorrágico.

• Palidez• Sudorese Fria

• Pulso rápido ou Ø• Cianose de extremidades

• Hipotensão postural

Page 14: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Exame Físico

Importante, mas não confiável;• Achado positivo x

achado negativo

Os sinais podem não ser aparentes:• 40% dos pacientes com

hemoperitônio sem manifestações clínicas!

Pode ser subestimado(Não Confiável)• nível de consciência

alterado (álcool, drogas, TCE); lesão cervical; fratura costal ou pélvica.

TRAUMA ABDOMINAL:

Page 15: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Exame Físico

O paciente deve ser completamente inspecionado.

Face anterior e posterior do abdome, nádegas e região perineal

Escoriações, contusões, hematomas localizados e ferimentos abertos.

TRAUMA ABDOMINAL:

Page 16: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

A ruptura traumática do diafragma é resultante de impacto, com distorção da parede torácica e aumento da pressão intra-abdominal.

Abdome escavado

Sinal de lesão em diafragma

Investigar Sinais indicativos de lesão abdominal (EXEMPLO):

Page 17: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Lesões penetrant

es = +

Evidentes!!

Saída de vísceras

abdominais• Arma Branca

(+causa)

Evisceração:

Em outras casos, essas lesões estão em locais menos visíveis, como no dorso, nas nádegas ou a transição do tórax com o abdômen

Page 18: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Exame Físico

Presença ou ausência de RHA.

Sangue ou conteúdo gastrintestinal íleo paralítico.

Percussão Timpânico em QSD (dilatação gástrica) ou Maciez (hemoperitoneo) Rigidez involuntária da musculatura abdominal (irritação peritoneal)

TRAUMA ABDOMINAL:

Page 19: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Exame Físico

Toque Retal• Sangue na luz• Fragmentos ósseos• Crepitação da parede posterior

(retropneumoperitôneo)• Atonia esfincteriana (lesão

medular).Toque Vaginal• Sangue • Espículas ósseas• Violência sexual

TRAUMA ABDOMINAL:

Page 20: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Exame Físico

Períneo e pênis• Uretrorragia• Hematoma

escrotal• Lesão uretral

TRAUMA ABDOMINAL:

Page 21: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Medidas auxiliares

Sonda nasogástrica Sonda vesical

TRAUMA ABDOMINAL:

Page 22: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Instabilidade Hemodinâmica

e sinais óbvios de

trauma abdominal

Exploração cirúrgica imediata

Paciente consciente e

sem achados suspeitos de

trauma abdominal

Observação clínica

Não precisam

ser investigad

os

RNC, sinais positivos no

exame físico ou mecanista de

trauma suspeitosInvestigaç

ão diagnóstic

a(2

situações Clinicas)

Prox. Slide:

DIAGNÓSTICO

SE :

Page 23: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Investigação diagnóstica

Instabilidade após

agressiva reposição de fluidos

Lavado peritoneal Diagnóstico

USG de abdome

DIAGNOSTICO: TRAUMA CONTUSO

Situação clínica 1 :

Page 24: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Investigação diagnóstica

Estabilidade após reposição de fluidos

Tomografia computadorizada

Estadiamento Anatômico

DIAGNOSTICO: TRAUMA CONTUSO

Situação clínica 2 :

Page 25: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Diagnóstico

Trauma Penetran

te

TRAUMA ABDOMINAL:

Page 26: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Os pacientes com instabilidade hemodinâmica e sinais óbvios de trauma abdominal, tais como a evisceração com exposição de alças intestinais ou epíplon e a peritonite generalizada devem ser submetidos à exploração cirúrgica imediata!

Page 27: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Arma branca – parede anterior

Exploração local do

ferimento(Digital)

Laparoscopia

Laparotomia exploradora

(difícil reconhecer o trajeto e a

violação peritoneal )

Redução do número de laparotomias negativas

DIAGNOSTICO: TRAUMA PENETRANTE

Page 28: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

EXPLORAÇÃO DIGITAL DE FERIMENTO POR ARMA BRANCA NA PAREDE ABDOMINAL ANTERIOR

Arma branca – parede anterior

TRAUMA PENETRANTE

Page 29: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Arma branca – flanco ou dorso

TC contrastado

(TRIPLO)

Acompanhamento

Laparotomia exploradora

Achado positivo (CD = LE):Evidência de violação peritoneal

Lesões de estruturas retroperitoneaisCólon, vasos calibrosos e trato urinário

DIAGNOSTICO: TRAUMA PENETRANTE

Page 30: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Arma de fogo

Exame físicoTC

LPDLaparoscopia

Tratamento não

operatório(↑Selecionad

os)

Laparotomia exploradora

Imediata

Redução do número de laparotomias negativas

DIAGNOSTICO: TRAUMA PENETRANTE

Page 31: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Transição toracoabdominal

A transição toracoabdominal (TTA) tem como limite superior uma linha que passa anterior-mente, na altura dos mamilos, e se continua posteriormente por sobre a ponta das escápulas (parte mais inferior da escápula). Como limite inferior, temos as margens costais inferiores

TRAUMA ABDOMINAL

Page 32: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Transição toracoabdominal

Estrutura + Acometida (T. Penetrantes) = Diafragma

Causa: Hérnias traumáticas do diafragmaAnalisar Lesão: Dependência do

Trajeto e Ciclo RespiratórioDiagnostico Pacientes ESTAVEIS:

Exame físico seriado; Radiografia seriada do tórax;

Toracoscopia; LAPAROSCOPIA; TC

Pacientes Instável: Laparotomia

DIAGNOSTICO

Page 33: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Trauma Transição toracoabdominal

Page 34: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Trauma Abdomina

l(ARSENAL

)

Radiografia Simples

Radiografia Contrastada

Exames Laboratoriais

TCUSG

LPD

Laparoscopia

Exames ComplementaresTRAUMA

ABDOMINAL:

Page 35: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Exame de Sangue

Exame de Urina

• Ht/Hb• Leucometria• Amilase• Drogas• Gravidez

• Micro-hematúria

Exames LaboratoriaisTRAUMA

ABDOMINAL:

Page 36: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

- radiografia simples de abdome é de pouca contribuição diagnóstica no trauma abdominal

- Somente em algumas ocasiões é Util:

EXAMES COMPLEMENTARESRadiografias Simples

Presença de pneumoperitônio em radiografia simples de tórax com

cúpulas. (trauma contuso de abdome)

Page 37: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

A radiografia simples do abdome, em posição ortostática e supina, pode identificar a presença de ar retroperitoneal (retropneumoperitônio), geralmente, pela melhor definição dos rins ou da sombra do músculo psoas

EXAMES COMPLEMENTARESRadiografias Simples

Page 38: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Outra utilidade da radiografia simples de abdome é para detectar a presença de corpos estranhos radiopacos

Presença de clips metálicos indicando os orifícios de entrada e saída do projétil de arma de fogo em radiografia simples de pelve para definir a trajetória

EXAMES COMPLEMENTARESRadiografias Simples

Page 39: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

EXAMES COMPLEMENTARESRadiografias contrastadasUretrocistografia injetora (lesão uretral )

Cistografia (Lesão de bexiga)A urografia excretora(Trauma Renal)

Page 40: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Ultrassonografia FAST

• Objetivo: Hemoperitôneo• Indicações:

• 1) Vítimas de contusão abdominal, para as quais o exame físico não é confiável devido a rebaixamento do nível de consciência.

• 2) Circunstâncias em que o abdome pode ser uma das possíveis fontes de hemorragia (pacientes politraumatizados com contusão abdominal e fraturas pélvicas).

• 3) Hipotensão ou choque no politrauma sem causa aparente.

• Locais: Pelve / Fossa esplenorrenal Saco pericárdio / Fossa hepatorrenal

EXAMES COMPLEMENTARES

Page 41: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL (FAST)

41

ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL (FAST)

EXAMES COMPLEMENTARES

Page 42: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

• Detecção de hemorragia; • Rápido e simples;

• Pequenas Lesões x Significantes• Localização e extensão;• Retroperitônio;• PAF;

Lavado Peritoneal Diagnóstico (LPD)

Vantagens

Desvantagens

Indicação:

Impossibilidade de seguimento clínicoInterpretação duvidosa

EXAMES COMPLEMENTARES

Page 43: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Lavado Peritoneal Diagnóstico (LPD)

EXAMES COMPLEMENTARES

Page 44: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Lavado Peritoneal Diagnóstico (LPD)

LPD +> 10 ml de sangue;

> 100.000 hemácias/campo ou 500 leucócitos;

Restos alimentares, bile e material fecal;

EXAMES COMPLEMENTARES

Page 45: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

TC abdominal

• Trauma fechado ;• Estável;• Exame físico

normal ou não confiável;

• Trauma duodenal e pancreático.Indicaç

ão

• Laparotomia;• Instável;• Agitação;• Alergia ao

contraste.Contra-Indicação

EXAMES COMPLEMENTARES

Page 46: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

TC abdominal

• Estabilidade ;• Especificidade;• Não invasivo;• Tratamento não-

cirúrgico de órgãos sólidos.

Vantagem

• Alto custo;• Lesão de víscera

oca.

Desvantagem

EXAMES COMPLEMENTARES

Page 47: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Izabela Augusta Medeiros 47www.radiologyassistant.nl

POSSÍVEIS ACHADOS DA LESÃO ABDOMINAL (TC)

EXAMES COMPLEMENTARES

Page 48: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

EXAMES COMPLEMENTARES

Page 49: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Laparoscopia Diagnóstica • Limitado, dispendioso e invasivo;

(mudança de panorama)• Mais valor no trauma

penetrante;• Melhor exame para lesões

diafragmáticas (TORACOABDOMINAL).

• Diagnóstica e/ou terapêutica

EXAMES COMPLEMENTARES

Page 50: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Tratamento

Cirúrgico Não Operatório

Page 51: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Tratamento não operatório

Observação clínica (Monitorização)

12h não deve receber analgésico nem antibióticos e estar em jejum

Repetir exame físico (mesmo Observador)

Dosagens hematimétricas seriadas

ATENTO à hipotensão arterial, taquicardia, febre ou dor à palpação abdominal

TRATAMENTO

Page 52: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

NoTraum

a contus

o

Tomografia computadorizada(lesões do fígado, baço e rins ..)

+ Exame Físico(decisão de

indicação cirúrgica)

Tratamento não operatório

TRATAMENTO

Page 53: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

NoTrauma

penetrante

(SELETIVO)

Assintomáticos:Exploração local, LPD e TC

No Subgrupo:Sem penetração na cavidade abdominal

Tratamento não operatório

TRATAMENTO

Page 54: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Tratamento cirúrgico

Exploração cirúrgica• Irritação peritoneal;• Instabilidade

hemodinâmica;• Sangramento retal;

Os pacientes com instrumentos empalados

no abdome devem ser submetidos à laparotomia

exploradora para a retirada do mesmo sob

visão direta

TRATAMENTO

Page 55: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Tratamento cirúrgicoTRATAMENTO

Page 56: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Laparotomia exploratória• Instabilidade hemodinâmica;• LPD positivo c/ hipotensão;• Irritação peritoneal;• Empalamento no abdome;• Sangramento no estômago e reto;• Hipotensão recorrente;• Pneumoperitôneo;• Lesão diafragmática;• Evidência radiológica;

Indicação

TRATAMENTO

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CONTROLE DE DANO (Damage control)

Hiportemia (T<34)

Acidose Metabólica

pH<7.3

CoagulopatiaT.P >16’’ PTT

>55

Tríade Mortal

Laparotomia abreviada Tratamento clinico em UTI Reoperacao planejada24-48h

Tratamento cirúrgico

Page 58: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA
Page 59: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA
Page 60: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

LESÕES ORGÂNICAS ESPECÍFICAS

Izabela Augusta Medeiros 60

1.Trauma Penetrante do Estomago2.Lesões hepáticas3.Lesões esplênicas4.Lesão do Duodeno5.Lesão pancreática6.Ruptura ou perfuração do intestino delgado7.Laceração do Mesentério8.Lesão do Colón9.Traumatismo de bexiga e uretra10.Trauma Renal e de Vias urinairas11.Fraturas pélvicas...

Page 61: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

LEMBRANDO...

Trauma Aberto:(ATLS)

Lesões por arma de fogo

1. Intestino Delgado 50%2. Cólon 40%3. Fígado 25%

Lesões por arma branca

1. Fígado 40%2. Intestino Delgado 30%3. Diafragma 20%

Trauma Fechado(ATLS)

1. Baço 40-50%

2. Fígado 35-45%

3. Intestino Delgado 5-15%

Page 62: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA
Page 63: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Órgão comumente mais lesado nos traumas abdominais fechados;

• Fraturas de arcos costais à esquerda;• Dor subescapular à esquerda ( SINAL DE KEHR);

Quando suspeitar?

• Principal produção de IgM importante na opsonização de bactérias capsuladas;

• Complicações devido lesão Principalmente nos pediátricos sepse fulminante pós-esplenectomia. Agentes etiológicos: S. pneumoniae, H. influenzae.

Funções do Baço:

• 1. Estabilidade hemodinâmica• 2. Exame abdominal negativo p/ irritação

peritoneal;• Ausência de indicações de laparo ou lesões que

necessitem de intervenção cirúrgica;• Ausência de condições clinicas que aumentem o

risco de sangramentos;• Lesões esplênicas graus I-III.

Indicações de conduta

conservadora:

TRAUMA ESPLÊNICO

Page 64: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Conduta conservadora

Page 65: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES ESPLÊNICAS

Page 66: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

CONDUTAS ...• Internação na UTI por 48-72h;• Repouso absoluto;• Cateter nasogástrico posicionado;• Acompanhamento: Ht seriado +

avaliação clínica + exame abdominal• OBS: Se Queda do Ht ou alteração

Nova TC• SE Estabilidade do quadro unidade

intermediária iniciar deambulação + dieta.

Doentes não

candidatos à

cirurgia:• Estabilidade hemodinâmica + sinais de

peritonite;• Instabilidade hemodinâmica com LPD ou

FAST +;• Presença de coagulopatia.• Lesões esplênicas graus IV e V.

• = Rafia simples ou Esplenectomia ou parcial/total

Quando indicar a laparo??

Esplenectomizados devem ser submetidos à imunização (H,M,P) após 14° PO

Page 67: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

ASPECTOS GERAISÉ o segundo órgão

mais acometido nos traumas abdominais

fechados.O fígado é

subdividido em segmentos, tendo

como base as ramificações da

tríade portal ramo da v. porta, ramo da

artéria hepática e ducto biliar.

• Segmentos de Couinaud.

Principal vaso que chega no fígado

v. porta.

Page 68: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Classificação do trauma hepático

As lesões dos graus I, II e III são consideradas simples, correspondendo a 80% do total; nestes casos, a mortalidade é diretamente relacionada ao traumatismo associado de outros órgãos e não ao trauma hepático propriamente dito. Embora menos freqüentes, as lesões complexas (graus IV, V e VI) respondem por metade dos óbitosNa escala do Trauma Hepático da AAST, o acometimento das veias hepáticas e da veia cava inferior (de localização retro-hepática) representam as formas mais graves de lesão do órgão, encerrando naturalmente um pior prognóstico

Page 69: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

CONDUTAS...

Quando deverá ser tratamento Conservador??

Quando deverá ser tratamento

cirúrgico

1. estabilidade hemodinâmica;

2. Nível de consciência preservados;

3. ausência de indicações claras de

laparotomia peritonite;

4. lesões hepáticas graus I-III;

Aqueles que não se

enquadram no descrito acima;

Page 70: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

TRATAMENTO CIRÚRGICO.

O CIRURGIÃO PODE ABORDAR AS LACERAÇÕES HEPÁTICAS UTILIZANDO VÁRIAS TÉCNICAS, DEPENDENDO DA LOCALIZAÇÃO E

GRAVIDADE DA LACERAÇÃO:1. SUTURA, 2. APLICAÇÃO DE CLIPES CIRÚRGICOS SOBRE OS VASOS SANGRANTES, 3. DISPOSITIVOS QUE COAGULAM O SANGUE EMPREGANDO FEIXES DE

ARGÔNIO, 4. USO DE COLÁGENO MICROFIBRILAR, 5. TAMPONAMENTO COM COMPRESSAS, 6. LIGADURA VASCULAR,7. CIRURGIA PARA CONTROLE DE DANO E RESSECÇÃO.8. ATUALMENTE, DESBRIDAMENTO DO PARÊNQUIMA, LOBECTOMIA E

LIGADURA DEFINITIVA DA ARTÉRIA HEPÁTICA SÃO PROCEDIMENTOS RARAMENTE EMPREGADOS.

Page 71: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Manobra de Pringle: com o uso de pinça vascular o cirurgião clampeia

a veia porta,artéria hepática e colédoco no nível

do ligamento hepatoduodenal.

Lacerações Manobra de Pringle (clampeamento da

a. hepática, v. porta + colédoco);

OBS: sangramentos oriundo da V.

HEPÁTICA e V. CAVA INFERIOR (Segmento retro-hepático) NÃO

PARAM DE SANGRAR.•Então o que fazer?????

Shunt atriocaval. Neste procedimento, o cirurgião comunica o segmento infra-hepatico da veia cava inferior diretamente com o atrio direito, desviando sangue do segmento retro-hepatico da veia cava inferior.

Page 72: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Cerca de 75% dos casos são devido trauma penetrantes;

- Colisões automobilísticas SEM uso de cinto de segurança respondem pela maioria dos traumas fechados.- Acidentes com bicicletas em que há trauma abdominal pelo guidão

Quando suspeitar??• Sinais e sintomas de retropneumoperitôneo;• Dor lombar e em flancos irradiação para escroto e crepitação ao toque

retal.• Contusão: Aumento dos níveis de amilase (em 50%)

Sinais radiológicos• Discreta escoliose;• Apagamento da sombra do psoas;• Ausencia de ar no bulbo duodenal• Ar no retroperitôneo delineando os rins ( contraste com a cápsula renal)• Imagem em mola em espiral ou moeda empilhada hematoma duodenal.

TRAUMA DE DUODENO

Page 73: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Imagem em “mola em espiral” na seriografia de um paciente pediátrico

Ar no retroperitôneo delineando os rins ( contraste com a cápsula renal)

Page 74: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

CLASSIFICAÇÃO

Page 75: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

CONDUTAS...

• rafia simples e reforço do omento;Lesões simples graus I-II com menos de 6h

de evolução: • Necessitam de descompressão duodenal

realizada por sonda nasogástrica transpilórica, jejunostomia ou duodenostomia.

Lesões graus I-II > 6h:

• Reparo primário do duodeno exclusão pilórica, gastroenteroanasomose e drenagem (cirurgia de Voughan);

Lesões grau III:

• Acometimento da maior parte da segunda porção do duodeno, da ampola de Vater e do colédoco distal;

• Reparo difícil, com colocação de um tubo em T; • coledocoenterostomia após reparo das lesoes

duodenais e ducto biliar comum.

Lesões grau IV:

• Duodenopancreatectomia.Lesões grau V:

• CONSERVADOR dieta zero + cateter nasogástrico + suporte parenteral

• Resolução 10-15 dias.HEMATOMA DUODENAL:

Page 76: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Cirurgia de exclusao pilorica (Vaughan). Neste procedimento, o cirurgiao realiza o reparo da lesão em duodeno. Para que o alimento nao entre em contato com o reparo, o piloro e “fechado”, ou seja, e feita a cerclagem do piloro (B). Por ultimo, o transito do alimento se faz atraves de uma gastrojejunostomia

Page 77: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

ASPECTOS GERAIS

• LOCALIZAÇÃO RETROPERITOENAL;• RARAMENTE ACOMETIDO;• DIVIDIDO EM PORÇÃO PROXIMAL:

• CABEÇA E PROCESSO UNCINADO À DIREITA DA MESENTÉRICA SUPERIOR ÍNTIMA RELAÇÃO COM O COLÉDOCO E DUODENO.

• CORPO E CAUDA (EM PROXIMIDADE COM BAÇO E VASOS ESPLÊNICOS.)

• PRINCIPAIS CAUSAS AA E FAF.

• EXAME DIAGNÓSTICO (GOLD STANDARD)• TC HELICOIDAL COM CONTRASTE

TRAUMA DE PÂNCREAS

Page 78: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

CLASSIFICAÇÃO

Page 79: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

TRATAMENTO

• CONSERVADORA• OBS: em lesões grau II com laceração do

parênquima debridamento + hemostasia local + drenagem.

Lesões graus I-II sem

laceração:• Com envolvimento do ducto pancreático

abordagem mais agressiva.• Lesões do corpo e cauda pancreatectomia

distal com esplenectomia.

Lesões grau III:

• Lesões IV hemostasia do parênquima pancreático + drenagem ampla.

Lesões grau IV:

• Em casos de hemorragia de difícil controle, lesões graves de duodeno e pâncreas associadas e destruição maciça da cabeça do pâncreas Ressecção da cabeça do pâncreas + duodeno + coledoco distal Cirurgia de Whipple ( duodenopancreatectomia)

Lesões grau V:

Page 80: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

ASPECTOS GERAIS

Mais frequentes

nos traumas penetrantes;

Importante lembrar reto pode ser lesado

por espículas ósseas

(fratura de pelve);

Risco aumentado de infecções

ideal de intervenção

2h do trauma.

Segmento mais acometido:

1.transverso 2.cólon direito e ceco

3.cólon esquerdo 4.sigmóide

5. reto.

Trauma de Cólon e Reto

Page 81: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

CONDUTAS...

• 1- Reparo primário sutura da lesão;• 2- Ressecção do segmento envolvido com

anastomose primária;• 3- Anastomose primária tardia;• 4- Colostomia com reconstrução do

trânsito em uma segunda operação.

Quando acomete o

cólon e reto proximal

• 1- Comprometimento de menos de 50% da circunferência da alça;

• 2- Paciente deve se encontrar estável hemodinamicamente;

• 3- Diagnóstico precoce nas primeiras 4-6h;• 4- Ausência de lesão vascular colônica;• 5- Necessidade de menos de 6 unidades de

concentrado de hemácias durante a reanimação.

Para realizar o reparo primário todos os critérios abaixo

devem ser preenchidos

:

Page 82: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

Reto intraperitoneal:

Segue os mesmos parâmetros para lesões

no cólon;

Colostomia proximal de proteção;

Reto extraperitoneal:

Reparo primário

Debridamento

Drenagem pré-sacra dreno de Penrose;

Colostomia proximal de proteção deve ser obrigatoriamente

realizada.

TRAUMA NO RETO

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Associada a lesões pélvicas ou a “queda do cavaleiro”• hematoma perineal, sangue no meato

uretral e dor à palpação do períneosintomas:• uretrografia retrógradaDiagnóstico: • Cistostomia suprapúbica ->

UretroplastiaTratamento:Associada a feridas abdominais

• incialmente assintomático;• tardiamente há desenvolvimento de fístulas,

urinomas e abscessos intra-abdominaisSintomas:

• TC ou urografia excretora ou urografia retrógradaDiagnóstico:

• Debridamento, anastomose adequada sem tensão e colocação do cateter de duplo j (protege anastomose e diminui incidência de fístulas)

Tratamento:

TRAUMA URETRA / URETERAL

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É mais frequente após traumatismo fechado associada à fratura da bacia (70%)

Dois tipos de ruptura:• extraperitoneal – resultado de perfuração de fragmentos

ósseos adjacentes;• intraperitoneal – traumatismo localizado no interior da

bexiga (bexiga cheia que sofreu impacto direto)Diagnóstico: • cistografia

Tratamento: • lesões extraperioteais: colocação de cateter vesical tipo

foley• lesões intraperitoneais: sutura por planos através de acesso

abdominal com colocação de cistostomia para derivação (no caso de lesões extensas)

TRAUMA DE BEXIGA

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TRAUMA RENALAssociada à acidentes automobilísticos, quedas

contusões direta e fratura dos arcos costais inferiores• mais frequente é a hematúria - somada a história de

contusão na região do flanco abdominal ou lombar (comum equimoses).

• Pacientes com lesões mais graves evoluem para quadro de instabilidade hemodinâmica

Manifestação:

• TC (pacientes estáveis hemodinamicamente) com contraste, avaliação da função renal pela captação e excreção do contraste, sua ausência indica lesão da artéria renal;

• diagnóstico intraoperatório (pacientes instáveis hemodinamicamente)

Diagnóstico:

• lesões menores – hematomas subcapsulares e as lacerações ou contusões corticais que não atingem à via excretora;

• lesões maiores – danos à excretora (com extravasamento de urina), explosão renal, trombose vascular e avulsão do pedículo.

Classificação das lesões

renais• Lesões menores – repouso por 7 dias e

antibioticoterapia;• Lesões maiores - cirurgia

Tratamento:

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Associadas à complicações imediatas e graves como hemorragia

São resultado de forças compressivas externas. Agem na pelve em 3 direções.FRATURAS ESTÁVEIS: anel pélvico alinhado e abertura da sínfise púbica < 2,5 cm;

FRATURAS INSTÁVEIS: anel pélvico deformado ou abertura da sínfise púbica > 2,5 cm;

Fratura determinada por forças anteroposteriores hemorragia

Fratura determinada por forças laterais ou verticais lesão visceralDiagnósticos: clínico – contusões ou equimoses em região pélvica; sinais clínicos de lesões de vísceras pélvicas; radiografia simples da pelve

FRATURAS PÉLVICAS

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Classificacao de Young e Burgess para as fraturas da pelve.(Leva em consideracao o mecanismo de fratura, o grau de

deformidade do anel pelvico e as estruturas lesadas)

(LATERAL)

(AP)

(VERTICAL)

I – ESTÁVEL / II E III= INSTÁVEL

Page 92: TRAUMA ABDOMINAL - MODULO CLINICA CIRÚRGICA

TC pacientes HE (definição do tipo de fratura)

• Fraturas tipo I (estáveis): repouso no leito SEM intervenção cirúrgica

• Fraturas II ou III (instáveis) : cirúrgico – uso de fixador externo anterior, associado ou não à fixação interna ( placas e barras)

Tratamento

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TRAUMA VASCULAR ABDOMINAL

Refere-se a lesão de grandes vasos localizados no retroperitônio e nos mesentérios (vasos mesentéricos superior e inferior)Ocasionados por feridas abdominais principalmente aquelas por PAF (armas de fogo)

Localização do hematoma indica possível vaso lesado para assim determinar a conduta adequada a ser seguida

TRAUMA VASCULAR

ABDOMINAL

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• Durante laparotomia exploradora;

• paciente estável TC (identifica hematoma e lesão visceral)

Identificação dos

hematomas ocasionados

por ferida abdominal:Para o tratamento cirúrgico de traumas

vasculares deve-se fazer ampla exposição dos vasos com controle proximal e distal

Manobras para expor os vasos retroperitoniais : Manobra de Mattox,

Manobra de Kocher e Manobra de Cattel-Braasch

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FIM!!!!