62
Estudo de Caso HEPATOPATIA 1

Estudo de Caso - Hepatopata

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Estudo de Caso - Hepatopata

Estudo de CasoHEPATOPATIA

1

Page 2: Estudo de Caso - Hepatopata

2

Discentes:

1. Camila Bispo

2. Cíntia Costa

3. Elandia Moreno

4. Eliana Barbosa

5. Laís Santos

6. Larissa Cerqueira

7. Lorena Xavier

8. Rosilda Ribeiro

FTC – Faculdade de Tecnologia e CiênciasCurso de Graduação em Nutrição – 5ANDisciplina: Fisiopatologia e Dietoterapia IIDocente: Júlia Duarte

1

2

3

4

5

6

78

Page 3: Estudo de Caso - Hepatopata

3

Identificação do(a) Paciente e História Clínica

M. J. S. S.

Sexo: feminino

D. N.: 19/03/1981 34 anos

Parda

Procedente de Serrolândia – BA

Admitida no HUPES, dia 08/05/2015, com dor abdominal

há 15 dias

Page 4: Estudo de Caso - Hepatopata

4

Identificação do(a) Paciente e História Clínica

Hábitos de Vida Nega etilismo

Nega tabagismo e/ou uso de drogas ilícitas

Sedentária

Alimentação habitual sem restrições

História Familiar Mãe com HAS

Pai falecido em decorrência de AVC aos 68 anos

Nega neoplasias na família

Page 5: Estudo de Caso - Hepatopata

5

Identificação do(a) Paciente e História Clínica

História Patológica Pregressa Epidemiologia positiva para Chagas

Relata tratamento para Esquistossomose em 2010

Relata cirurgia de Laqueadura Tubária há 12 anos

Nega alergias e hemotransfusões

Medicamento Relata uso de anticoncepcional injetável trimestral por 4 anos

Page 6: Estudo de Caso - Hepatopata

6

Identificação do(a) Paciente e História Clínica

História da Moléstia Atual Paciente com diagnóstico de DCPF secundária a Budd-Chiari desde 2012,

faz acompanhamento no ambulatório Magalhães Neto no serviço de

Hepatologia;

Realizou EDA este ano para erradicação de Varizes Esofágicas;

Refere dor abdominal há 15 dias após ultima EDA 23/04 com

escleroterapia, associada a diarreia esverdeada sem sangue, com muco de

inicio há 8 dias, relatando que a dor piora na posição sentada e melhora com

uso de Dipirona;

Nega febre.

Page 7: Estudo de Caso - Hepatopata

7

Diagnóstico Clínico e/ou Suspeita Diagnóstica

PROBLEMAS ?

P1 Dor abdominal + Diarreia + Ascite PBE ?

P2 Síndrome de Budd-Chiari

P3 DCPF secundária a P1

P4 SHP secundária a P2

P5 Trombocitemia Essencial – Alto Risco

P6 HAS

Page 8: Estudo de Caso - Hepatopata

8

Fisiopatologia dos

Problemas

Diagnosticados

Page 9: Estudo de Caso - Hepatopata

9

ASCITE

• SINÔNIMOS: barriga d’água" ou hidroperitônio

• É o acúmulo de líquido no interior do abdome Linfa / Bile / Suco

Pancreático / Urina / entre outras, mas no contexto da Doença Hepática,

ascite é o extravasamento do plasma sanguíneo para o interior da cavidade

abdominal, principalmente através do peritônio.

Pressão

ONCÓTICA

Concentração de proteínas que

ajudam a conter o líquido dentro dos

vasos, fica menor do que fora deles,

com isso a pressão permite que os

fluídos atravessem suas paredes e

ocupem o espaço extravascular. Pressão

HIDROSTÁTICA

Concentração de proteínas no sangue é normal, mas ocorre

um aumento da pressão hidrostática no sistema vascular

provocada por um processo infeccioso ou inflamatório.

Com isso pode distender os vasos que irrigam o peritônio

aumentando a permeabilidade vascular, favorecendo o

extravasamento de líquidos para a cavidade abdominal.

Page 10: Estudo de Caso - Hepatopata

10

É a Hipertensão portal com

Hepatomegalia causada pela

obstrução venosa do sistema de

drenagem do fígado por trombose de

veia hepática (veias hepáticas,

veias supra hepáticas e veia cava

inferior);

É mais comum em mulheres;

O quadro clínico foi descrito

inicialmente por Budd em 1845 e as

alterações histológicas por Chiari em

1899.

Page 11: Estudo de Caso - Hepatopata

O fígado enche-se de

sangue;

O líquido filtra-se desde a superfície

do fígado com volume aumentado,

para a cavidade abdominal;

Pode produzir-se dor e uma

leve icterícia;

A acumulação de sangue no fígado

aumenta a pressão na veia

porta;

Consequências: hemorragias de

varizes esofágicas (semanas/meses para aparecer);

Após alguns meses: icterícia, febre e

outros sintomas de insuficiência

hepática;

Os coágulos aumentam,

obstruindo a parte inferior da

veia Cava (coração);

Esta oclusão causa aumento considerável de

volume das pernas e abdome

Síndrome de Budd-Chiari

Page 12: Estudo de Caso - Hepatopata

12

DCPF

• É uma doença que leva a destruição do fígado;

• Caracterizada pela necrose das células hepáticas e pelo

aparecimento de cicatrizes (fibrose) alem de alteração de

sua estrutura (regeneração celular);

• Fígado com consistência dura e rodeado por nódulos.

Page 13: Estudo de Caso - Hepatopata

13

HIPERTENSÃO PORTAL

Vasodilatação Arterial Esplâncnica

Diminuição do volume sanguíneo

arterial efetivo

Ativação do sistema renina-angiotensina-

aldosteronaRetenção de Na

Expansão do volume plasmático

Aumento do fluxo venoso portal

DCPF

Page 14: Estudo de Caso - Hepatopata

14

Page 15: Estudo de Caso - Hepatopata

15

SHP

• Hipertensão portal é a anormalidade

hemodinâmica associada muitas

vezes com agravantes clínicos, tais

como ascite, encefalopatia hepática e

sangramento de varizes esofágicas;

• A mortalidade por sangramento é

bastante considerável.

Page 16: Estudo de Caso - Hepatopata

16

SHP

Page 17: Estudo de Caso - Hepatopata

17

TROMBOCITEMIA ESSENCIAL

É um tipo de câncer do sangue do grupo de doenças mieloproliferativas, que se originam

devido ao mau funcionamento das células-tronco, presentes dentro da medula óssea.

• As células formadoras de plaquetas são produzidas emexcesso;

• Resulta em um acumulo de plaquetas na corrente sanguínea;

• Como estas têm a função de coagulação do sangue, há umgrande risco de formarem trombos (coágulos), bloqueando osvasos.

Page 18: Estudo de Caso - Hepatopata

HAS

Page 19: Estudo de Caso - Hepatopata

Prescrição Médica 19/05/2015 às 11:04H

Repouso relativo

Dieta hipossódica, para hepatopata, pela equipe do Serviço de Nutrição e Dietética (SND)

Controle dos sinais vitais de 6 em 6 horas

Dipirona (via oral) 500mg 6 em 6 horas

Se necessário (dor/febre)

Haloperidol FR/CGT 10mL (via oral) 5 gotas Se necessário (ao deitar)

Propranolol 40mg (via oral) 60mg (1 ½ comprimidos) 12 em 12 horas

Espironolactona (via oral) 100mg 1 vez/dia

Hidroxiuréia 500mg (via oral) 2 comprimidos 1 vez/dia

Metoclopramida 10mg (via oral) 1 comprimido6 em 6 horas

(náuseas/vômito)

Enoxaparina (via subcutânea) 60 mg 12 em 12 horas

Omeprazol (uso exclusivo via oral) 40 mg Em jejum

Page 20: Estudo de Caso - Hepatopata

Medicação em uso / Interação Droga-Nutriente

MEDICAMENTO DOSAGEM AÇÃO INTERAÇÃO

DIPIRONA500mg

6/6 horas

Analgésico e antipirético;

atua unicamente por inibição de

cicloxigenase, inibindo a síntese de

prostaglandinas.

Não há dados disponíveis até o momento sobre a

interação entre nutrientes e Dipirona.

HALOPERIDOL5 gotas

Ao deitar

É um neuroléptico particularmente

eficaz contra os sintomas

produtivos das psicoses,

notadamente os delírios e

as alucinações;

Exerce também, uma ação

sedativa em condições de

excitação psicomotora.

Administrado com Diuréticos, pode diminuir os

níveis séricos de potássio e magnésio.

Page 21: Estudo de Caso - Hepatopata

Medicação em uso / Interação Droga-Nutriente

MEDICAMENTO DOSAGEM AÇÃO INTERAÇÃO

PROPRANOLOL60mg

12/12 horas

Betabloqueador, age na

diminuição do débito

cardíaco(DC), inibição da

renina, diminuição do

volume plasmático,

atuação no sistema

nervoso central,

diminuição na resistência

vascular periférica,

diminuição do tônus

venomotor, diminuição da

liberação de

noradrenalina, e inibição

da resposta

vasoconstrictora às

catecolaminas, durante o

exercício ou estresse.

É um anti-hipertensivo, antianginoso e antiarrítmico

que pode provocar insuficiência cardíaca por

bloqueio simpático, bradiardia intensa (altas doses),

bronco espasmo, agravamento da insuficiência

vascular periférica, cansaço, depressão, rash

cutâneo, alteração da acuidade visual, hipotensão,

alopecia, câimbras, alterações do trato

gastrointestinal (náuseas e vômitos, xerostomia,

epigastralgia, flatulência, diarreia ou constipação

espástica), mascara os sintomas de hipoglicemia em

diabéticos. No nível sérico há aumento de TGO,

TGP,TG, FA, DHL, POTÁSSIO, T4, ÁCIDO ÚRICO e

diminuição de T3.

Com alimentos, principalmente hiperprotéicos, há o

aumento da absorção da droga, aumentando o

clearance em aproximadamente 74%, pois tem

capacidade ligante à proteína.

Page 22: Estudo de Caso - Hepatopata

Medicação em uso / Interação Droga-Nutriente

MEDICAMENTO DOSAGEM AÇÃO INTERAÇÃO

ESPIRONOLACTONA100mg

1 vez/dia

Diurético poupador de

potássio – tem estrutura

química semelhante a

aldosterona, atuando como

antagonista competitiva

deste hormônio, o qual tem

capacidade ligante à

proteína plasmática.

Pode provocar xerostomia, náuseas e vômitos,

gastrite, diarreia, anorexia, febre, cansaço,

cefaleia, ginecomastia, tontura, irregularidade

menstrual, confusão mental e hiponatremia após

uso de muito líquido.

Há aumento de excreção urinária de sódio, cloro,

magnésio, cálcio, água , e diminuição de potássio.

No nível sérico há aumento de glicose, potássio,

ácido úrico, creatinina e ureia nitrogenada, bem

como diminuição de sódio e cloro.

HIDROXIURÉIA2 cp

1 vez/dia

É um medicamento

antineoplásico, cuja ação é

diminuir e impedir o

crescimento de tumores.

Inibir a produção de amônia;

Aumenta a concentração sanguínea de ácido

úrico, além das concentrações plasmáticas

de ureia e creatinina.

Page 23: Estudo de Caso - Hepatopata

Medicação em uso / Interação Droga-Nutriente

MEDICAMENTO DOSAGEM AÇÃO INTERAÇÃO

METOCLOPRAMIDA10mg

6/6 horas

Atuando de maneira eletiva sobre os

processos digestivos, principalmente sobre

os fenômenos peristálticos do esôfago e

do estomago.

Não ocasiona variações de volume e

da acidez gástrica e muitos de seus efeitos

parecem depender da preexistência de um

tônus visceral, possuindo também efeito

antiemetico central.

Não há dados disponíveis até o momento

sobre a interação entre nutrientes e

METOCLOPRAMIDA.

ENOXAPARINA60mg

12/12 horas

Diminui o risco de desenvolvimento de uma

trombose venosa profunda e sua

consequência mais grave, a embolia

pulmonar. Previne e trata estas duas

patologias, evitando sua progressão ou

recorrência, além de tratar angina instável

e infarto do miocárdio. Também evita

a coagulação do sangue no circuito

de hemodiálise.

Diminuição de absorção digestiva de

vitamina K.

Page 24: Estudo de Caso - Hepatopata

Medicação em uso / Interação Droga-Nutriente

MEDICAMENTO DOSAGEM AÇÃO INTERAÇÃO

OMEPRAZOL40 mg

Em jejum

Age por inibição da H+K+-ATPase, enzima

localizada especificamente na célula parietal

do estômago e responsável por uma das

etapas finais no mecanismo de produção do

ácido a nível gástrico. Assim, através desta

ação seletiva, há uma diminuição da acidez

tanto pela redução da secreção ácida basal

como da estimulada pela pentagastrina.

É 95% ligado à proteína e deve ser ingerido

em jejum. Pode provocar dor abdominal,

constipação, diarreia, cefaleia, tosse,

tontura, erupção cutânea; diminuição da

absorção de ferro, vitamina B12 e

diminuição da secreção do ácido gástrico.

No nível sanguíneo observamos aumento de

TGO, TGP,FA, bilirrubina (Br), creatinina e

diminuição de glicose e sódio.

ANCONCEPCIONAL

INJETÁVEL-

Suspende a ovulação, reduz a espessura

endometrial e espessa o muco cervical.

O fluxo menstrual pode diminuir devido a

maior quantidade de hormônios no método

contraceptivo.

Pode melhorar a absorção de cálcio,

reduzir a absorção de folato, pode causar

retenção de sódio, elevar os níveis de Vit. A,

D, Cobre e Ferro no sangue e reduzir

Betacaroteno, Vit. do complexo B e Vit. C.

Page 25: Estudo de Caso - Hepatopata

25

Interpretação de Exames

EXAMESRESULTADOS

08/05/2015

RESULTADOS

18/05/2015VALORES DE REFERÊNCIA

Hemoglobina 9,5g/dL 9,7g/dL <11,0 (indicativo de anemia)

Hematócrito (%) 29,9g/dL 29,1g/dL < 33 (indicativo de anemia)

Vol. Globular Médio – VCM 92,2 fL - 76 a 96 fL

Hem. Globular Média – HCM 29,8 PG - 7 a 32 PG

Concentração de Hemoglobina

– CHCM32,3g/dL -

32 a 36g/dL (Normocrômicas)

<32g/dL (Hipocrômicas)

>36g/dL (Hipercrômicas)

RDW 12,2% -

Normal 11 a 14%

Índice que indica a anisocitose

(variação dos volumes obtidos)

Leucograma 6.550 5.460 5.000 – 10.000 (indicativo infecção)

Linfócitos16%

Linfopenia-

< 20% / >50%

Presença de infecções e enfermidades agudas

Plaquetas 479.000 511.000

150.000 – 400.00

Trombocitose – risco que os coágulos de sangue obstruam

os vasos sanguíneos.

Page 26: Estudo de Caso - Hepatopata

26

Interpretação de Exames

EXAMESRESULTADOS

08/05/2015

RESULTADOS

18/05/2015VALORES DE REFERÊNCIA

Proteínas Totais 7,7g/dL - 6 a 8g/dL (informa doenças Hepáticas)

Albumina 3,6g/dL 4,1g/dL 3,5 a 5,5g/dL

Globulina 4,1g/dL -

1,4 a 3,2g/dL

Este tipo de proteína se acha aumentada nos processos

inflamatórios, nas neoplasias e quando há danos aos tecidos.

Bilirrubina Total 2,71mg/dL 2,28mg/dL Até 1,2mg/dL (indica lesões Hepáticas)

Bilirrubina Direta 2,79mg/dL 1,79mg/dLAté 0,4mg/dL

É visto mais provavelmente em disfunção ou bloqueio do fígado.

Bilirrubina Indireta 0,52mg/dL -Até 0,8mg/dL

Associado a destruição aumentada das hemácias (hemólise).

Ferritina 4,0ng/mL - 30 a 323ng/mL (Diagnóstico positivo para Anemia Ferropriva)

Ureia 23mg/dL 17mg/dL 10 – 50mg/dL

Cromo 0,5ug/L 0,5 0,05 a 0,5 ug/L

Magnésio 2,2mEq/L - 1,5 – 2,5mEq/L

Page 27: Estudo de Caso - Hepatopata

27

Interpretação de Exames

EXAMESRESULTADOS

08/05/2015

RESULTADOS

18/05/2015VALORES DE REFERÊNCIA

Potássio 4,4 mEq/L 4,5 mEq/L 3,5 – 5,0 mEq/L

Sódio 139 mEq/L 139 mEq/L 135 – 145 mEq/L

TGO – AST

Aspartato

Transaminase

92 U/L 68 U/L

5 a 34 u/L – Lesão Hepática e Atrofia Muscular – DEP

Presente em tecidos de elevada atividade metabólica (fígado, coração,

rim...) – A enzima é liberada para circulação após a lesão ou morte celular

(qualquer doença que cause alteração desses tecidos provocará aumento

de AST e sua quantidade no sangue é diretamente relacionada a

quantidade de células lesadas e ao tempo decorrido entre a lesão tecidual

e o exame), após lesão celular grave, o nível sanguíneo de AST aumentará

em 12 h e permanecerá elevado por cerca de 5 dias.

TGP – ALT 38 U/L 29 U/L6 a 37 U/L – Um pouco elevado (norm. máx 38) maiores concentrações

estão no fígado

GAMA GT - 893U/L 5 a 25 U/L – Indicador sensível de colestase ↓ do fluxo biliar

Fosfatase

Alcalina582 U/L -

20 a 105 U/L (Adultos)

eleva-se em lesões hepáticas que ocupam espaço ou em doenças

infiltrativas do fígado.

Page 28: Estudo de Caso - Hepatopata

28

Interpretação de Exames

EXAMES DATA RESULTADOS VALORES DE REFERÊNCIA

USG Abdome 30/04/2015

Sinais de DCPF com Hipertensão

Portal;

Esplenomegalia homogênea;

Imagens noduliformes distribuídas

por todo o fígado;

Imagens hiperecogênicas em rim

direito sugestivas de

angiomiolipomas;

Pequena/Moderada Ascite.

SHP secundária a DCPF

GAMA GT 10/05/2015 826 U/L5 a 25 U/L – Indicador sensível de colestase ↓ do

fluxo biliar

Glicemia de

Jejum11/05/2015 89mg/dL <100mg/dL

EDA 11/05/2015Gastropatia hipertensiva portal

leve; varizes duodenalSHP, ANEMIA

Page 29: Estudo de Caso - Hepatopata

29

Interpretação de Exames

EXAMES DATA RESULTADOS VALORES DE REFERÊNCIA

TC de Abdômen 12/05/2015

Hepatomegalia associada a múltiplos

nódulos sugestivos de hiperplasia nodular-

regenerativos, no contexto de trombose de

veia cava inferior e hepática, aspectos

compatíveis com Síndrome de Budd-Chiari,

varizes periesofágicas e circulação

colateral periesplência, esplenomegalia;

Diminuta imagem focal no terço médio do

rim direito, pequeno angiomiolipama no

polo inferior do rim direito; moderada

ascite hérnia umbilical.

-

TP (%) 13/05/2015 63%

70 a 100%

Lesão hepática levando a incapacidade de

sintetizar fatores de Coagulação – não indicado

para transplante hepático.

Page 30: Estudo de Caso - Hepatopata

30

Solicitação de Exames

SOLICITAÇÃO DE EXAMES CORRELAÇÃO COM O CASO CLÍNICO

Hemograma Completo Para acompanhamento e monitoramento da anemia apresentada.

Bilirrubina Total e Frações Para acompanhamento da função hepática

Dosagem de B12 e B9 Para esclarecer tipo de anemia apresentada

TGO e TGP Para acompanhamento da função hepática

ICA- Índice de Creatinina/Altura

Monitoramento da lesão Hepática

BN- Balanço Nitrogenado

Albumina, Pré-Albumina

Transferrina,CTL

Proteína Carreadora de Retinol

FA-Fosfatase Alcalina, Gama GT

Page 31: Estudo de Caso - Hepatopata

31

Avaliação Nutricional Antropométrica

• Peso Habitual = 52Kg

• Peso Aferido = 56Kg

• CC = 84cm

• Peso Seco = 50Kg

• Altura = 1,49m

• IMC = 22,5Kg/m²

• CB = 24,5cm = 85,66%

Grau de Ascite

Moderada

( - 6Kg )

Desnutrição

Leve

Page 32: Estudo de Caso - Hepatopata

32

Exame Físico

ACHADOS CLÍNICOS CORRELAÇÃO DIAGNOSTICO

ESCLERAS ICTÉRICAS (+/4) DCPF/S. BUDD CHIARA SEC A TROMBOCITEMIA

LINFONODOMEGALIA EM CADEIA SUBMANDIBULARES DCPF/S. BUDD CHIARA SEC A TROMBOCITEMIA

ABD GLOBOSO AS CUSTAS DE LIQUIDO ASCÍTICO DCPF/S. BUDD CHIARA SEC A TROMBOCITEMIA

PIPAROTE POSITIVO SÍNDROME DE HIPERTENSÃO PORTAL SEC A DCPF

FIGADO PALPAVEL A 7CM DO RCO, CONSISTENCIA

ENDURECIDA E BORDAS IRREGULARESSIND BUDD CHIARA SEC A TROMBOCITEMIA

BAÇO PALPÁVEL A 2CM DO RCE -

PRESENÇA DE CIRCULAÇAO COLATERAL DCPF/SDB SEC A TROMBOCITEMIA

ELASTICIDADE E TURGOR DIMINUÍDOS RISCO DE DESIDRATAÇÃO

Page 33: Estudo de Caso - Hepatopata

33

Outros ACHADOS CLÍNICOS:

Intestino/

Evacuações

Consistência das fezes estão normais –

3 vezes/ dia (relato da paciente)

Ritmo Urinário Aumentado (relato da paciente)

Page 34: Estudo de Caso - Hepatopata

34

Inquérito Alimentar (relato da paciente)

Não realiza desjejum, pois não sente fome ao acordar;

Primeira refeição geralmente é após às 10h

(fruta – pera, maçã ou banana / pão com manteiga e muito queijo coalho /

biscoito doce ou salgado);

O almoço e o jantar são praticamente iguais

(consome grande quantidade de farinha, feijão com carnes, macarrão e arroz

juntos na mesma refeição, carne frita e uso excessivo de sal – o saleiro

permanecia na mesa durante a refeição, não tem hábito de consumir

verduras e saladas).

Page 35: Estudo de Caso - Hepatopata

35

Diagnóstico Nutricional

A paciente encontra-se eutrófica, mas apresentando

Anemia Ferropriva e HAS.

Page 36: Estudo de Caso - Hepatopata

36

Plano de Cuidados

PROBLEMAS INDICADORESCONDUTA

NUTRICIONAL

MONITORAMENTO

DA CONDUTA

ANEMIA

Ferropriva

Exames Bioquímicos

< HB / <HT / <F

Reverter o quadro de Anemia;

Aumentar o aporte de Ferro juntamente

com a Vitamina C, também as Vitaminas do

complexo B (B6, B9, B12).

Solicitar novo Exame

Bioquímico

(Hemograma Completo)

HAS Anamnese NutricionalNormalizar os níveis pressóricos;

Restringir o sódio da Dieta (2.000mg/dia).

Realizar nova Anamnese e

aferir os níveis pressóricos.

TrombocitoseExames Bioquímicos

> Plaquetas

Diminuir os riscos causados pela

Trombocitose e aumento dos radicais

livres;

Aumentar o consumo de Antioxidantes

(Vitaminas A, C, E).

Solicitar novo Exame

Bioquímico

DCPF

Sinais e sintomas

clínicos; Exames

Bioquímicos;

Anamnese Nutricional

Controlar e minimizar os sintomas clínicos;

Promover uma Terapia Nutricional que

adeque os macro e micronutrientes as

necessidades da paciente.

Realizar nova Anamnese;

Novo avaliação de sinais e

sintomas clínicos; Realizar

novos Exames Bioquímicos.

Page 37: Estudo de Caso - Hepatopata

37

Plano de Cuidados

PROBLEMAS INDICADORESCONDUTA

NUTRICIONAL

MONITORAMENTO

DA CONDUTA

Inadequações

Alimentares

• Alta ingestão de CHO

Simples e Gordura

Saturada

• Baixa ingestão de

alimentos reguladores

• Fracionamento e

Volume da Dieta

Inquérito Alimentar

(Relato da Paciente)

Promover reeducação alimentar,

quando tiver alta do

internamento;

Ofertar uma dieta com maior

quantidade de alimentos

reguladores, gorduras mono e

poli-insaturadas, e carboidratos

complexos (com menor índice

glicêmico);

Fracionar a Dieta para 6

refeições/diárias, adequando o

volume das preparações.

Realizar novo Inquérito

Alimentar

Sedentarismo Anamnese Nutricional

Reverter o quadro de

Sedentarismo;

Estimular a prática de Atividades

Físicas (Com ajuda de um

profissional específico da área).

Realizar nova Anamnese

Page 38: Estudo de Caso - Hepatopata

Prescrição Dietoterápica

Restabelecer um bom estado nutricional;

Evitar o catabolismo proteico muscular e visceral;

Contribuir para melhora das funções hepáticas;

Restringir o consumo de sódio, por causa dos níveis pressóricos

elevados, além de favorecer diminuição da ascite;

Priorizar na dieta fontes de antioxidantes a fim de evitar o

aumento dos radicais livres.

Page 39: Estudo de Caso - Hepatopata

39

Cálculo do VET (com justificativa do método)

Método Prático

35 – 40 Kcal/Kg Manutenção e Restauração do Estado Nutricional

35Cal x 50Kg = 1.750Kcal/dia

VET

Dieta hipercalórica, de acordo com a recomendação de

Hepatopata, visando a manutenção do peso corporal da

paciente, já que a mesma apresenta reserva muscular ainda

preservada, bem como visando reduzir a sintomatologia e

garantir um aporte calórico necessário para suas atividades

diárias.

Page 40: Estudo de Caso - Hepatopata

40

Prescrição dos MACRONUTRIENTES

PROTEÍNAA dieta é normoproteica, contendo 1,0g/kg/dia (11,42% - 50g/dia), devido a

paciente se encontrar em um Estado Nutricional ESTÁVEL.

CARBOIDRATO

Dieta normoglicídica, contendo 59,58% do VET (260,66g/dia), com restrição de

CHO Simples, dando preferência para os CHO Complexos e Integrais, objetivando

que não ocorra resistência a insulina e intolerância a glicose.

Sabendo-se ainda que esse macronutriente é fonte energética para o músculo,

evitando depleção muscular.

LIPÍDIOA dieta é normolipídica, contendo 29% do VET (56,39g/dia), para evitar

desconforto abdominal, retardo do esvaziamento gástrico e Hiperlipidemias.

Page 41: Estudo de Caso - Hepatopata

41

Distribuição de Macronutrientes / PRESCRITO% Kcal g/dia g/kg/dia

PROTEÍNA 11,42 200 50 1,0

CARBOIDRATO 59,58 1.042,65 260,66 5,21

LIPÍDIO 29 507,5 56,39 1,13

TOTAL 100%

VET = 1.750 Kcal/dia

Distribuição de Macronutrientes / ALCANÇADO% Kcal g/dia g/kg/dia

PROTEÍNA 11,84 207,56 51,89 1,03

CARBOIDRATO 59,72 1.046,44 261,61 5,23

LIPÍDIO 28,43 498,24 55,36 1,10

TOTAL 99,99%

VET = 1.752,23 Kcal/dia

Page 42: Estudo de Caso - Hepatopata

AÉ necessário apenas prescrever sem necessidade de suplementar, afim de prevenir contra

problemas na visão, já que pacientes hepatopatas tende a desenvolver.

DBenéfica para evitar a osteopenia e sucessivamente uma osteoporose, já que a má

absorção desta vitamina compromete a absorção do cálcio sabendo-se que este mineral

para o organismo é determinante para o desenvolvimento saudável dos ossos.

EBenéfica para minimizar a velocidade da progressão da doença hepática crônica, devido

ser antioxidante. A sua deficiência predispõe ainda mais o hepatócito à peroxidação lipídica.

KÉ importante para uma boa coagulação sanguínea. Ela é usada pelo organismo para a

síntese dos fatores responsáveis por esta coagulação.

Complexo BÉ importante todas serem prescritas devido ao fato de grandes quantidades serem

perdidas pela urina, com o intuito de corrigir as deficiências nutricionais apresentadas.

C Atua no aumento da absorção do Ferro não Heme e na resistência contra infecções.

VITAMINAS

Page 43: Estudo de Caso - Hepatopata

ZINCOMelhora a sensação gustativa estimulando a alimentação do paciente, favorecendo

indiretamente o ganho de peso saudável, além de aumentar a disponibilidade da glicose .

SELÊNIOA ingestão adequada de selênio está associada a um menor risco de desenvolvimento de

câncer e tem sido sugerido a um papel protetor deste mineral na inibição da

hepatocarcinogênese, além de atuar como antioxidante.

FERROA anemia por deficiência de ferro é um dos sinais clínicos mais comum, será ofertado

com a finalidade de prevenção, já que os níveis de Ferritina se encontram abaixo do

normal. Esse mineral irá atuar na formação da hemoglobina que encontra-se diminuída.

CÁLCIOSerá ofertado com intuito de prevenir uma osteopenia, já que pacientes Hepatopatas têm

deficiência de Vit D e a mesma auxilia na boa absorção deste mineral no organismo.

MAGNÉSIONo organismo é um componente essencial para o funcionamento e regulação da

contração muscular do equilíbrio dos elementos que compõe o sangue, e da eficiência de

muitas enzimas digestivas.

MINERAIS

Page 44: Estudo de Caso - Hepatopata

LÍQUIDOSDieta proposta será normohídrica,

de acordo com as DRI’s.

CONDIMENTOS

Dieta hipossódica, para auxiliar no

tratamento da ascite e níveis

pressóricos, dando prioridade ao uso

de temperos e ervas aromáticas a

exemplo do alho, cebola, salsa,

alecrim, manjericão, visando uma

melhor palatabilidade e aceitação.

FIBRASNormais, ~ 20g/dia, a fim de

melhorar o trânsito intestinal.

Page 45: Estudo de Caso - Hepatopata

45

FRACIONAMENTO

Normal com 6 refeições diárias,

evitando longos períodos de jejum e

consequentemente crises de

hipoglicemia.

CONSISTÊNCIAPastosa a Branda, respeitando a

aceitação da paciente.

VOLUMENormal, para que aceite todas as

refeições oferecidas.

TEMPERATURA

Adequada as preparações, dando

preferência as mornas, por estimular o

apetite, evitando extremos para não

agredir as papilas gustativas e a mucosa

oral.

Page 46: Estudo de Caso - Hepatopata

46

Via de Administração da DIETA

A dieta prescrita será por via Oral, conforme a aceitação da paciente, pois

ela não apresenta problemas na cavidade oral, mesmo tendo prótese

dentária, não a impossibilita de ter uma boa mastigação; no entanto a

consistência da dieta será Pastosa a Branda, sem temperaturas extremas

pois a mesma cursa com quadro de Varizes Esofágicas.

Page 47: Estudo de Caso - Hepatopata

Cardápio Proposto

REFEIÇÃOHORÁRIO

PREPARAÇÃO ALIMENTOSGRAMAGEM e/ouMEDIDA CASEIRA

DESJEJUM08:00

Residência

Café com Leite e açúcar

Café Infusão 1 xícara de chá

Leite Semidesnatado 50 mL

Açúcar Demerara 1 colher de sopa rasa

Inhame bem cozido e

amassado, regado com

Azeite

Inhame 2 pedaços médios

Azeite de Oliva 1 colher de sopa rasa

Fruta picada Maçã Vermelha 1 unidade média

COLAÇÃO10:30

ResidênciaIogurte com Aveia

Iogurte de Morango 1 unidade comercial

Aveia em Flocos 1 colher de sopa cheia

Page 48: Estudo de Caso - Hepatopata

REFEIÇÃOHORÁRIO

PREPARAÇÃO ALIMENTOSGRAMAGEM e/ouMEDIDA CASEIRA

ALMOÇO13:00

Residência

Salada regada com Azeite

Espinafre cozido 2 colheres de sopa

Alface cortadinho 2 folhas pequenas

Cenoura picada cozida 1 colher de arroz

Tomate picado 1 colher de arroz

Azeite de Oliva 1 colher de sopa

Carne Moída refogada

+ Ervas aromáticas à gostoAlcatra Moída 1 colher de servir

Feijão com Arroz

Feijão Preto peneirado 1 colher de servir

Arroz integral bem cozido – tipo

papa1 colheres de servir

Suco Laranja 1 copo pequeno

LANCHE16:00

Residência

Fruta com Farinha de Granola

Mamão amassado ½ unidade

Farinha de Granola 1 colher de sopa

Cardápio Proposto

Page 49: Estudo de Caso - Hepatopata

Cardápio Proposto

REFEIÇÃOHORÁRIO

PREPARAÇÃO ALIMENTOSGRAMAGEM e/ouMEDIDA CASEIRA

JANTAR19:00

Residência

Macarrão com pedaços de

Tomate, Cenoura e Couve

+ Ervas aromáticas à

gosto

Macarrão bem cozido 1 pegador

Tomate picado cozido 2 colheres de sopa

Cenoura picada cozida 2 colheres de sopa

Couve cortadinha coida 1 folha pequena

Filé de Peixe cozido

+ Azeite + Ervas

aromáticas à gosto

Peixe desfiado 1 filé médio

Azeite de Oliva 1 colher de sopa

Fruta Tangerina 1 unidade pequena

CEIA22:00

ResidênciaMingau de Milho e açúcar

Farináceo de milho 3 colheres de sopa

Leite Semidesnatado 200 mL

Açúcar Demerara 1 colher de sopa rasa

Page 50: Estudo de Caso - Hepatopata
Page 51: Estudo de Caso - Hepatopata

51

Orientações Nutricionais IMEDIATAS

Não consuma bebidas alcoólicas;

Fracione bem as refeições (6 vezes ao dia);

Consuma carnes magras, de preferência peixes;

Evite alimentos com alto teor de sal, como salsicha, linguiça, mortadela, carne seca,

sopas prontas, caldo de carne, temperos industrializados, etc.;

Evite alimentos com alto teor de gordura: frituras, maionese, margarina, manteiga,

creme de leite, queijos amarelos, etc.;

Leia os rótulos dos alimentos industrializados quanto à quantidade de sódio do

produto;

Leguminosas, como feijão, soja e lentilha, devem ser consumidos, pois são boas

fontes de proteína vegetal e também de fibras solúveis e não liberam irritantes

gástricos;

Consuma alimentos fontes de vitamina C para melhor absorção do ferro não heme

presente nos alimentos como feijão e folhas verde-escuras;

Utilize nas preparações o fubá na forma de mingau, polenta e sopa de fubá.

Page 52: Estudo de Caso - Hepatopata

52

Orientações Nutricionais IMEDIATAS

Alimentos permitidos: Pães, cereais, arroz e massas, grãos e seus produtos integrais,

hortaliças todas, frutas todas, leite, iogurte e queijo com pouca gordura e

sal, carnes, aves, peixes e ovos, gorduras, óleos e açúcares todos, com

moderação, temperos cominho, salsinha, cebolinha, sálvia, manjerona,

manjericão, alecrim, louro, orégano, cravo da índia, noz moscada, canela,

coentro, e gengibre (MARTINS et al., 2003).

Alimentos proibidos: Alimentos ricos em gorduras, sal e frituras, temperos “sazon”, sopas

desidratadas e enlatadas, caldos e extratos de carne ou galinha

concentrados, amaciantes de carne, catchup, mostarda, molhos de soja, sal

marinho e molhos de salada industrializados (MARTINS et al., 2003).

Page 53: Estudo de Caso - Hepatopata

Cálculos de Adequação da DIETA

• Kcal/gN2 = Aporte calórico não proteico por (g) Nitrogênio da dieta.

1 g de N2 6,25g

x 51,89g Kcal/gN² = 1544,68 = 186,10 Kcal : 1gN²

x = 8,30g de N2 8,30

180:1 a 300:1 – indica que na dieta tem qualidade adequada de proteína em

relação Kcal (CHO e LIP).

Page 54: Estudo de Caso - Hepatopata

Cálculos de Adequação da DIETA

QCA = 49,82 + 21,80 = 0,25

5,54 + 30,09 + 261,61

• < 0,35 – Dieta anticetogênica, não promove formação de

corpos cetônicos.

Page 55: Estudo de Caso - Hepatopata

Cálculos de Adequação da DIETA

CEREAIS 10,11 g

LEGUMINOSAS 2,17 g

CARNES, LEITE E DERIVADOS 29,08 g

OVOS 0,0 g

CEREAIS 10,11 x 0,5 = 5,05

LEGUMINOSAS 2,17 x 0,6 = 1,30

CARNES, LEITE E DERIVADOS 29,08 x 0,7 = 20,36

OVOS 0,0 g

TOTAL = 26,71 g

NDPcal % = (26,71 x 4) x 100 = 6,09 %

1752,23

Dentro do valor de referência, significando que a proteína está sendo usada

para o seus devidos fins e não há desperdícios.

Page 56: Estudo de Caso - Hepatopata

Cálculos de Adequação da DIETA

Proteína total da dieta ------------------- 100 %

Proteína de origem animal ------------- x

51,89 ----------- 100%

29,08 ----------- x

x = 56,04%

Recomendação para adultos = > 50%

(Krause)

Oferta adequada de proteína animal.

Page 57: Estudo de Caso - Hepatopata

Cálculos de Adequação da DIETA

K+ / NA+ = 1653,19 = 2,70

616,94

> 2,0 Indica que na dieta contém alto teor

de K (Potássio) em relação ao Na

(Sódio).

Recomendação para adultos =

1,8 a 2,0

2400 – 616,94mg = 1783,06mg NA

1g Sal 400mg NA

x 1783,06mg NA

x = 4,46g Sal

A paciente ainda poderá ingerir

4,46g Sal a mais na Dieta.

Page 58: Estudo de Caso - Hepatopata

Cálculos de Adequação da DIETA

Ferro total da dieta ------------------- 100 %

Ferro de origem animal ------------- x

13,68 ------------ 100%

5,52 ----------- x

x = 40,35%

Fora do valor de recomendação

( > 50% de Ferro Animal)

Ca+ / P+ = 863,81 = 1,5

580,11

Recomendação = 1:1 ou 2:1

Page 59: Estudo de Caso - Hepatopata

Cálculos de Adequação da DIETA

Page 60: Estudo de Caso - Hepatopata

Cálculos de Adequação da DIETA

Quociente = g / Kcal

Quantidade de alimentos = 1088 g

Quociente = 2.052g

1.752,23Kcal

Quociente = 1,17g/Kcal

Volume AUMENTADO

D.C = Kcal / g

D.C = 1752,23 Kcal = 0,85Kcal/g

2052 g

D.C REDUZIDA

Page 61: Estudo de Caso - Hepatopata

BETTIO, J.A. et al. Tratamento da síndrome de Budd-Chiari por meio da colocação de tips e de "stent" venoso supra-

hepático. Radiol Bras, Nov 2002, vol.35, no.6, p.323-327.

CUPPARI, L. Guia de Nutrição: Nutrição Clínica no Adulto. 2.ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2005.

FISCHBACH, T.F. Manual De Enfermagem: Exames Laboratoriais E Diagnósticos. 6ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2002.

MAHAN, L. Kathleen & Stump-Escott Sylvia. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 9. ed. São Paulo: Roca, 2002.

MARTINS; et.al. Manual de Dietas Hospitalares. 2a ed. Editora Nutroclínica: Paraná, 2003.

RAMÍREZ R.M. et al. Síndrome de Budd Chiari agudo. Rev Clin Med Fam, Oct 2011, vol.4, no.3, p.244-245.

REIS,N.T. Nutrição Clínica: Interações. Rio de Janeiro: Editora Rubio LTDA, 2004.

WALLACH, M.D.J. Interpretação De Exames Laboratoriais. 8ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

ZAINA, F.E; KOWALSKI,E.L.M; LOPES,R.W. Terapia Nutricional Nas Doenças Hepáticas. 1ªed. Curitiba: Editora Bruma,2009.

Referências Bibliográficas

Page 62: Estudo de Caso - Hepatopata

62