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Faculdade São Miguel Curso: Fisioterapia – 1º período Discentes: Arthur Araújo Jean Diniz Jean Ricardo Uyalison Silva Walquiria Azevedo Musicoterapia É a utilização da música através do ritmo, melodia e harmonia que facilita e promove a comunicação, o relacionamento, o aprendizado, a mobilização, a expressão, a organização e outros objetivos terapêuticos, para atender às necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas do paciente. A musicoterapia busca desenvolver potenciais ou até restaurar funções do indivíduo para que alcance uma melhor qualidade de vida através da prevenção, reabilitação ou tratamento de algumas patologias. A música é o resultado de vibrações sonoras – que podem atuar de formas diferentes em corpos de todas as esferas – e a combinação de ritmo, harmonia e melodia, com o potencial de impactar o ouvido de seres vivos como um todo. É a organização temporal de sons e silêncios. É uma manifestação artística e cultural de um povo, em determinada época ou região, utilizada principalmente para expressar sentimentos, emoções. Ao longo dos anos, passou a ser utilizada além da arte, como possibilidade de: elevação espiritual; uso militar, científico, esportivo, educacional, organizacional e social; motivação; superação; saúde ou terapia. Mas vale lembrar que a Musicoterapia deve ser aplicada por profissional Musicoterapeuta qualificado. A música também alivia dores espirituais, emocionais, psicológicas e físicas. A ciência vem apresentando provas e estimulando também o uso da música para intervenções cirúrgicas, alívio e até mesmo eliminação de dores físicas, ela pode nos tirar da depressão ou nos levar às lágrimas – é um remédio, um tônico, um suco de laranja para o ouvido. Mas para muitos dos meus pacientes neurológicos, música é ainda mais – ela pode dar acesso, mesmo quando nenhum medicamento consegue, ao movimento, ao discurso, à vida. Para eles, música não é um luxo, mas uma necessidade”. Oliver Sacks, neurologista inglês, radicado no EUA e

Resumo musicoterapia

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Faculdade São Miguel

Curso: Fisioterapia – 1º período Discentes: Arthur Araújo Jean Diniz Jean Ricardo Uyalison Silva Walquiria Azevedo

Musicoterapia

É a utilização da música através do ritmo, melodia e harmonia que facilita e promove a comunicação, o relacionamento, o aprendizado, a mobilização, a expressão, a organização e outros objetivos terapêuticos, para atender às necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas do paciente. A musicoterapia busca desenvolver potenciais ou até restaurar funções do indivíduo para que alcance uma melhor qualidade de vida através da prevenção, reabilitação ou tratamento de algumas patologias. A música é o resultado de vibrações sonoras – que podem atuar de formas diferentes em corpos de todas as esferas – e a combinação de ritmo, harmonia e melodia, com o potencial de impactar o ouvido de seres vivos como um todo. É a organização temporal de sons e silêncios. É uma manifestação artística e cultural de um povo, em determinada época ou região, utilizada principalmente para expressar sentimentos, emoções. Ao longo dos anos, passou a ser utilizada além da arte, como possibilidade de: elevação espiritual; uso militar, científico, esportivo, educacional, organizacional e social; motivação; superação; saúde ou terapia. Mas vale lembrar que a Musicoterapia deve ser aplicada por profissional Musicoterapeuta qualificado. A música também alivia dores espirituais, emocionais, psicológicas e físicas. A ciência vem apresentando provas e estimulando também o uso da música para intervenções cirúrgicas, alívio e até mesmo eliminação de dores físicas, ela pode nos tirar da depressão ou nos levar às lágrimas – é um remédio, um tônico, um suco de laranja para o ouvido. Mas para muitos dos meus pacientes neurológicos, música é ainda mais – ela pode dar acesso, mesmo quando nenhum medicamento consegue, ao movimento, ao discurso, à vida. Para eles, música não é um luxo, mas uma necessidade”. Oliver Sacks, neurologista inglês, radicado no EUA e escritor referência mundial. Trabalhou muitos anos com a Musicoterapeuta americana Concetta Tomaino. “A ciência vem apresentando provas e estimulando também o uso da música para intervenções cirúrgicas, alívio e até mesmo eliminação de dores físicas.”

“A música é capaz de reproduzir, em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria”.

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