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Deontologia Jurídica Professor Roberto Morgado [email protected] morgadodeontologia.blogspot.com Turma Intensiva

Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

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Deontologia Jurídica

Professor Roberto [email protected]

morgadodeontologia.blogspot.com

Turma Intensiva

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Conteúdo da Disciplina no Exame

Normas Legais obrigatórias para o ExameNormas complementares – Provimentos

OAB/RJ e o Exame Unificado – CESPE/UnB e FGV

Assuntos: a divisão do conteúdo por temas

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TÍTULO IIEstatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (87)

Ordem dos Advogados do Brasil arts. 44 a 67Do Processo na OAB arts. 68 a 77 (T.III)

Regulamento Geral do EAOAB (158)

Ordem dos Advogados do Brasil arts. 44 a 150

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ESTRUTURA DA OAB

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É considerada prestadora de serviço Público, cabendo-lhe defender a Constituição e a ordem jurídica. A OAB é a responsável por promover a defesa, seleção, representação e Disciplina da advocacia, não mantendo vínculo com qualquer órgão da Administração Pública. Por constituir serviço público, goza de imunidade tributária total em relação a seus bens, rendas e serviços.

A OAB é composta por 4 Órgãos

Ordem dos Advogados do Brasil

A natureza jurídica da OAB é entendida como SUI GENERIS

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São ORGÃOS da OAB:

• Conselho Federal• Conselhos Seccionais• Subseções• Caixas de Assistência

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ATIVIDADE PRIVATIVA

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Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil

Art. 1º - São atividades privativas de advocacia:

I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados

especiais;

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CINCO exceções:

• _________________________________• __________________________(1/2=20)• __________________________(1/1=60)• _________________________________• _________________________________

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São ainda atividades privativas:

• Consultoria jurídica;• Assessoria jurídica;

• Direção jurídica;• Gerência Jurídica.

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Considera-se efetivo exercício da atividade de advocacia a participação anual mínima em cinco atos privativos previstos no artigo 1º do Estatuto, em causas ou questões distintas.A comprovação do efetivo exercício faz-se mediante: a) certidão expedida por cartórios ou secretarias judiciais;b) cópia autenticada de atos privativos;c) certidão expedida pelo órgão público no qual o advogado exerça função privativa do seu ofício, indicando os atos praticados.

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Exceções do § 2º do art.1º• § 2º Os atos e

contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados.

• NÃO PRECISAM DO VISTO (ASSINATURA) DO ADVOGADO

• MICROEMPRESAS(M.E.)

• Empresas de Pequeno Porte (EPP)

• Micro Empreendedor Individual

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Regulamento Geral do EAOAB

Art. 2º. O visto do advogado em atos constitutivos de pessoas jurídicas, indispensável ao registro e arquivamento nos órgãos competentes, deve resultar da efetiva participação do profissional na elaboração dos respectivos instrumentos.

Parágrafo único. Estão impedidos de exercer o ato de advocacia referido neste artigo os advogados que prestem serviços a órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou indireta, da unidade federativa a que se vincule a Junta Comercial, ou a quaisquer repartições administrativas competentes para o mencionado registro.

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ATIVIDADE DA ADVOCACIA

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Código de Ética e DisciplinaArt. 2º. O advogado, indispensável à administração da Justiça, é

defensor do estado democrático de direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz social, subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce.

Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil         Art. 2º O advogado é indispensável à administração da justiça.        § 1º No seu ministério privado, o advogado presta serviço público

e exerce função social.        § 2º No processo judicial, o advogado contribui, na postulação de

decisão favorável ao seu constituinte, ao convencimento do julgador, e seus atos constituem múnus público.

        § 3º No exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos limites desta lei.

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OAB/FGV I.2012-27/05/12Mévio é advogado, especializado em causas cíveis, exercendo a profissão por longos anos, tendo sobressaído na defesa dos seus clientes e percebendo, como remuneração, os seus honorários. Sendo figura conhecida no município, onde exerce a profissão e possui domicílio, é convidado a ministrar palestra em estabelecimentos de ensino, divulgando a atuação do advogado e sua posição na sociedade. Um dos aspectos abordados está relacionado à atividade do advogado como indispensável à administração da justiça. Nesses limites, consoante as normas estatutárias, é correto afirmar que

A) o advogado exerce função pública.B) exerce ministério privado, exercendo função social.C) atua na defesa de interesses patrimoniais privados, com função pública.D) no seu ministério privado, deixa de exercer função social

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§ 3º - No exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos limites desta lei.

• limite legal - Art.7º, § 2º• Jurisprudência – Limites da causa

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TIPOS DE ADVOGADOS

• ADVOGADO PÚBLICO• ADVOGADO EMPREGADO

• ADVOGADO LIBERAL

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ADVOGADO PÚBLICO

Art. 3º • §1º Exercem atividade de advocacia,

sujeitando-se ao regime desta Lei, além do regime próprio a que se subordinem, os integrantes da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional.

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Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil

• Art. 9º - Exercem a advocacia pública os integrantes da Advocacia-Geral da União, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, das autarquias e das fundações públicas, estando obrigados à inscrição na OAB, para o exercício de suas atividades.

• Parágrafo único - Os integrantes da advocacia pública são elegíveis e podem integrar qualquer órgão da OAB.

• Art. 10 - Os integrantes da advocacia pública, no exercício de atividade privativa prevista no artigo 1º do Estatuto, sujeitam-se ao regime do Estatuto, deste Regulamento Geral e do Código de Ética e Disciplina, inclusive quanto às infrações e sanções disciplinares.

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Advogado Empregado

• Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil

• Arts. 18 à 21

• Regulamento Geral do EAOAB

Arts. 11 à 14

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Advogado Empregado

• GARANTIAS DO ADVOGADO EMPREGADO NA RELAÇÃO DE TRABALHO

• não retira a isenção técnica

• não reduz a independência profissional

• não obriga-se à prestação de serviços de interesse pessoal dos empregadores

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Advogado Empregado

• CARGA HORÁRIA

• Art.20

REGRA GERAL – 4 horas diárias ou 20 horas semanais

EXCEÇÕES(AC/CC/DE)

•Acordo coletivo•Convenção Coletiva•Dedicação Exclusiva

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Advogado Empregado

• HORA EXTRAREGRA – 100% OU MAIS

ATENÇÃO

•100%•200%•5.000.000.000%

•Não pode ser MENOR/INFERIOR

A 100%

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Advogado Empregado

• JORNADA NOTURNA e ADICIONAL

REGRA – 25% sobre o valor da hora comum

ATENÇÃO

•Horário noturno do advogado empregado DIFERE do empregado comum•Início : 20hs •Término: 05hs

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ESTAGIÁRIO – atos praticados isoladamente

• Art.29, § 1º do Regulamento Geral do EAOAB

1______________________________________

2_______________________________________

3_______________________________________

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Atos privativos praticados por PESSOA NÃO INSCRITA

• SANÇÕES DE NATUREZA CIVIL• SANÇÕES PENAIS• SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

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SÃO TAMBÉM NULOSos atos praticados por advogado:

• IMPEDIDO (âmbito do impedimento)• INCOMPATÍVEL• LICENCIADO• SUSPENSO

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MANDATO

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MANDATO

• ART. 5º do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil

• Arts. 9º ao 24 do Código de Ética e Disciplina

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MANDATOArt. 5º O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato. §1º O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período.

§2º A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes especiais.

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§3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo.

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MANDATO – PRAZO

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MANDATO e ASSUNTOS• DIREITOS DOS ADVOGADOS• INFRAÇÕES E SANÇÕES

DISCIPLINARES• HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS• SOCIEDADES DE ADVOGADOS• Entre outros

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XIII - examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos;

III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis;

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XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais;

XVI - retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias;

        *Exceções no § 1ºdo disposto nos incisos XV e XVI:

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VI - ingressar livremente em qualquer assembléia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente, ou perante a qual este deva comparecer, desde que munido de poderes especiais; (d)

XIV - *

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MANDATO – CED - SOCIEDADES

Art. 15. O mandato judicial ou extrajudicial deve ser outorgado individualmente aos advogados que integrem sociedade de que façam parte, e será exercido no interesse do cliente, respeitada a liberdade de defesa.

Art. 17. Os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca, não podem representar em juízo clientes com interesses opostos.

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MANDATO – CED - HONORÁRIOSArt. 14. A revogação do mandato judicial por vontade do cliente não o desobriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retira o direito do advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária de sucumbência, calculada proporcionalmente, em face do serviço efetivamente prestado.

Art. 24, §2º O substabelecido com reserva de poderes deve ajustar antecipadamente seus honorários com o substabelecente.

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MANDATO – CEDArt. 11. O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo justo ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis.

Art. 22. O advogado não é obrigado a aceitar a imposição de seu cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados, nem aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo.

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DIREITOS DOS

ADVOGADOS

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ALTERAÇÃO RECENTE – Lei 13.245/16

• XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital;

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Lei 13.245/16• § 10. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o

advogado apresentar procuração para o exercício dos direitos de que trata o inciso XIV.

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Lei 13.245/16

• § 11. No caso previsto no inciso XIV, a autoridade competente poderá delimitar o acesso do advogado aos elementos de prova relacionados a diligências em andamento e ainda não documentados nos autos, quando houver risco de comprometimento da eficiência, da eficácia ou da finalidade das diligências.

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Lei 13.245/16• § 12. A inobservância aos direitos estabelecidos no

inciso XIV, o fornecimento incompleto de autos ou o fornecimento de autos em que houve a retirada de peças já incluídas no caderno investigativo implicará responsabilização criminal e funcional por abuso de autoridade do responsável que impedir o acesso do advogado com o intuito de prejudicar o exercício da defesa, sem prejuízo do direito subjetivo do advogado de requerer acesso aos autos ao juiz competente.

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Novo inciso - Lei 13.245/16• XXI - assistir a seus clientes investigados durante a

apuração de infrações, sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração:

• a) apresentar razões e quesitos;• b) (VETADO).

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INVIOLABILIDADE     II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de

trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia;

§ 6o  Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes.

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§ 7o  A ressalva constante do § 6o deste artigo não se estende a clientes do advogado averiguado que estejam sendo formalmente investigados como seus partícipes ou co-autores pela prática do mesmo crime que deu causa à quebra da inviolabilidade.

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        V - não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB, e, na sua falta, em prisão domiciliar. § 2º O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer. 4º O Poder Judiciário e o Poder Executivo devem instalar, em todos os juizados, fóruns, tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas especiais permanentes para os advogados, com uso e controle assegurados à OAB.

Termos sem eficácia

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INSCRIÇÃO NA OAB

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INSCRIÇÃO

Art.8º e segs. Estatuto da Advocacia e da OAB

Arts. 20 a 26Regulamento Geral do EAOAB

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INSCRIÇÃO - Elementos importantes

• Requisitos para inscrição• Tipos: Principal e Suplementar• Local da inscrição: Advogado e

Estagiário• Transferência de Domicilio• Cancelamento da Inscrição• Licenciamento da Atividade

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INSCRIÇÃOINCOMPATIBILIDADES

e IMPEDIMENTOS.

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Cancelamento da Inscrição Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que:       I - assim o requerer;       II - sofrer penalidade de exclusão;       III - falecer;      V - perder qualquer um dos requisitos necessários para

inscrição. IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade

incompatível com a advocacia;

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LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE

Art. 12. Licencia-se o profissional que: I - assim o requerer, por motivo justificado;

III - sofrer doença mental considerada curável.

II - passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da advocacia;

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Page 58: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

• QUADRO

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INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTO

Institutos que visam coibir/minorar/evitar

CAPTAÇÃO DE CLIENTELAANGARIAÇÃO DE CAUSASTRÁFICO DE INFLUÊNCIA

INCOMPATIBILIDADE = proibição totalIMPEDIMENTO = proibição parcial (restrição)

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A ADVOCACIA É INCOMPATÍVEL MESMO EM CAUSA PRÓPRIA COM AS SEGUINTES ATIVIDADES:

Atividades incompatíveis

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Chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais

• PRESIDENTE• GOVERNADOR• PREFEITOE seus vices

VEREADOR – PATROCÍNIO DE AÇÕES CONTRA O INSS – INCOMPATIBILIDADE SE INTEGRANTE DA MESA DIRETORA – EM CASO CONTRÁRIO, HÁ IMPEDIMENTO DE ADVOGAR CONTRA QUAISQUER PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO – DEVER DE RENÚNCIA OU SUBSTABELECIMENTO SEM RESERVA – DEVER DE APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO DO ADVOGADO PARA ANOTAÇÃO DO IMPEDIMENTO

Page 62: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de

deliberação coletiva da administração pública direta e indireta

ADI-Juiz Eleitoral

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• Conciliadores dos Juizados Especiais. Impedimento. A Lei Federal nº 9.099/95 admite que os Juízes leigos exerçam a advocacia com impedimento, o mesmo tratamento deve ser estendido aos conciliadores.

• incompatível o exercício da advocacia aos ocupantes de cargo de Oficial de Promotoria, por ser membro de Órgão do Ministério Público

• MAGISTRADOS E MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO – APOSENTADORIA – EXERCÍCIO DA ADVOCACIA – POSSIBILIDADE DECORRIDOS TRÊS ANOS DO AFASTAMENTO DO CARGO MANUTENÇÃO DE VÍNCULO COM AS ASSOCIAÇÕES DA CLASSE DA QUAL SE AFASTOU – POSSIBILIDADE.

Page 64: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

Ministros, Secretários de Estado, Secretários

Municipais

III - ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas

fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público

Page 65: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

III – Direção na Administração Pública

• O cargo de Diretor de Departamento Jurídico de Prefeitura, por sua própria natureza, consubstancia cargo de direção de órgão da Administração Pública direta, subsumindo-se à hipótese do inciso III do art. 28 do Estatuto da OAB, combinado com o artigo 29. Vedado assim o exercício da advocacia em qualquer das suas modalidades, inclusive a advocacia em causa própria, ressalvada a hipótese da advocacia vinculada à função que exerça durante o período da investidura. Irrelevância da lei municipal que considera que a ocupação de tal cargo gera apenas impedimento

Page 66: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que

exercem serviços notariais e de registro;

OBS.: membros do MP • Escrevente Autorizada de Serviço Notarial e Registral

• Escrevente do Cartório de Justiça do Distribuidor do Foro

• Leiloeiro Oficial• Substituto do Titular no

Cartório do Registro Civil das Pessoas Naturais e Especiais

• Inventariante Judicial

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.

V - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de

qualquer natureza;

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VI - militares de qualquer natureza, na ativa;

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•Tesoureiro na Prefeitura Municipal - Cargo incompatível com o exercício da advocacia

•Fiscal do Comércio e Postura da Secretaria da Administração de Prefeitura Municipal

• Técnico de controle externo do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro

VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou

fiscalização de tributos e contribuições parafiscais

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VIII - ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.

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QUADRO.

Page 72: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia:

• I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora

• II - os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.

Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos jurídicos

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ATENÇÃO!! INCISO II

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EXCEÇÃO DO IMPEDIMENTO

Art. 30, Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos jurídicos.

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SOCIEDADES DE

ADVOGADOS

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Lei 13.247/16• Os advogados podem reunir-se em sociedade

simples de prestação de serviços de advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no regulamento geral e adquirem personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede, aplicando-se a ambas o Código de Ética e Disciplina, no que couber.

Page 77: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

REGISTRO DA SOCIEDADE

A sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede, sendo proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a atividade de advocacia.

Page 78: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

•As atividades profissionais privativas dos advogados são exercidas individualmente, ainda que revertam à sociedade os honorários.

•As procurações devem ser outorgadas individualmente aos advogados e indicar a sociedade de que façam parte.

•Os advogados sócios de uma mesma sociedade profissional não podem representar em juízo clientes de interesses opostos.

Page 79: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

RAZÃO SOCIAL - Lei 13.247/16

• § 4º A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser obrigatoriamente formada pelo nome do seu titular, completo ou parcial, com a expressão ‘Sociedade Individual de Advocacia’.

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NOVO - Lei 13.247/16

• § 7º A sociedade unipessoal de advocacia pode resultar da concentração por um advogado das quotas de uma sociedade de advogados, independentemente das razões que motivaram tal concentração.

Page 81: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

Lei 13.247/16• § 4º Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade

de advogados, constituir mais de uma sociedade unipessoal de advocacia, ou integrar, simultaneamente, uma sociedade de advogados e uma sociedade unipessoal de advocacia, com sede ou filial na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional.

• § 5º O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado no Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios, inclusive o titular da sociedade unipessoal de advocacia, obrigados à inscrição suplementar.

Page 82: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

MATRIZ e FILIAIS

§ 5º  O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado

no Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios, inclusive o titular da

sociedade unipessoal de advocacia, obrigados à inscrição suplementar.

O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado junto ao Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios obrigados a inscrição suplementar.

Page 83: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

Lei 13.247/16

• Art. 16. Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de sociedades de advogados que apresentem forma ou características de sociedade empresária, que adotem denominação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam como sócio ou titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou totalmente proibida de advogar.

Page 84: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

RESPONSABILIDADE DA SOCIEDADE E DOS SÓCIOS

Art. 17.  Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de advocacia respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possam incorrer. (NR)

Art. 40. Os advogados sócios e os associados respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados diretamente ao cliente, nas hipóteses de dolo ou culpa e por ação ou omissão, no exercício dos atos privativos da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possam(RG)

Page 85: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

EMENTA Nº 061/2010/SCA-1ªT. Advogados reunidos em sociedade. Sociedade que agrega sócios e associados. Advogado direta e pessoalmente designado para a prática de ato processual. Não comparecimento a audiência. Responsabilidade pessoal. Inexistência de responsabilidade ética e disciplinar da sociedade e dos seus integrantes.Existência de responsabilidade, apenas financeira e econômica da sociedade. Inteligência dos arts. 31 e 32 do EOAB.Caráter pessoal da pena.Art. 5º, XLV da CF.

Page 86: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

FGV - EXAME 2.2010 (26/09/2010)

Michel, Philippe e Lígia, bacharéis em Direito recém-formados e colegas de bancos universitários, comprometem-se a empreender a atividade advocatícia de forma conjunta logo após a aprovação no Exame de Ordem. Para gáudio dos bacharéis, todos são aprovados no certame e obtém sua inscrição no Quadro de Advogados da OAB. Assim, alugam sala compatível em local próximo ao prédio do Fórum do município onde pretendem exercer sua nobre função.

Page 87: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

De início, as causas são individuais, por indicação de amigos e parentes. Logo, no entanto, diante do sucesso profissional alcançado, são contactados por sociedades empresárias ansiosas pela prestação de serviços profissionais advocatícios de qualidade.

Page 88: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

Uma exigência, no entanto, é realizada: a prestação deve ocorrer por meio de sociedade de advogados.

No concernente ao tema, à luz das normas aplicáveis

Page 89: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

(A)a sociedade de advogados é de natureza empresarial.

(B) os advogados sócios da sociedade de advogados respondem limitadamente por danos causados aos clientes.

Page 90: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

(C) o registro da sociedade de advogados é realizado no Conselho Seccional da OAB onde a mesma mantiver sede.(D) não é possível associação com advogados, sem vínculo de emprego, para participação nos resultados.

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INFRAÇÕES E

SANÇÕES DISCIPLINARES.

Page 92: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

Constitui Infração Disciplinar

Praticar qualquer conduta prevista nos incisos do art.34 do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos

Advogados do Brasilou

Violar qualquer dispositivo do EAOAB ou CED

Page 93: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

Art. 35. As sanções disciplinares consistem em:• I - censura;• II - suspensão;• III - exclusão;• IV - multa.Parágrafo único - As sanções devem constar dos assentamentos

do inscrito, após o trânsito em julgado da decisão, não podendo ser objeto da publicidade a de censura.

SANÇÕES DISCIPLINARES

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CENSUSEXCMUL

SANÇÕES DISCIPLINARES

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ATENUANTES

        Art. 40. Na aplicação das sanções disciplinares são

consideradas, para fins de atenuação, as seguintes circunstâncias, entre outras:I - falta cometida na defesa de prerrogativa profissional;II - ausência de punição disciplinar anterior;III - exercício assíduo e proficiente de mandato ou cargo em qualquer órgão da OAB;IV - prestação de relevantes serviços à advocacia ou à causa pública.

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SERVEM AS ATENUANTES

1. Converter CENSURA em ADVERTÊNCIA;2. Definir o TEMPO DE SUSPENSÃO;3. Definir o VALOR DA MULTA;4. Identificar a conveniência da APLICAÇÃO CUMULATIVA DA

MULTA (c/ suspensão ou censura)

Page 97: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

Art. 59(CED) Considerada a natureza da infração ética cometida, o Tribunal pode

suspender temporariamente a aplicação das penas de advertência e censura impostas,

desde que o infrator primário, dentro do prazo de 120 dias, passe a freqüentar e conclua,

comprovadamente, curso, simpósio, seminário ou atividade equivalente, sobre Ética

Profissional do Advogado, realizado por entidade de notória idoneidade.

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SANÇÃO DE SUSPENSÃO

• XVII - prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato contrário à lei ou destinado a fraudá-la;

• XVIII - solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para aplicação ilícita ou desonesta;

• XIX - receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com o objeto do mandato, sem expressa autorização do constituinte;

• XX - locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte adversa, por si ou interposta pessoa;

• XXII - reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em confiança;

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EXCEÇÕES NA SUSPENSÃO

XXI - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias recebidas dele ou de terceiros por conta dele;

XXIII - deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos à OAB, depois de regularmente notificado a fazê-lo;

XXIV - incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional;

Page 100: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

XXV – CONDUTA INCOMPATÍVEL

a) prática reiterada de jogo de azar, não autorizado por lei;

b) incontinência pública e escandalosa;c) embriaguez ou toxicomania habituais.

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SUSPENSÃO!!!!

Page 102: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

EXCLUSÃO

3 X SUSPENSÃO = EXCLUSÃO

• XXVI - fazer Falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB;

• XXVII - tornar-se moralmente Inidôneo para o exercício da advocacia;

• XXVIII - praticar Crime infamante;

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SISTEMA FRIC e FIC

Fraudar a Lei $$$

Reter abusivamente autos $$$ $

Inépcia Profissional $$$ $$$

Conduta incompatível $$$ $$------------------------------------Fazer falsa provaInidoneidadeCrime Infamante

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SUSPENSÃO PREVENTIVA

Art. 70, § 3º O Tribunal de Ética e Disciplina do Conselho onde o acusado tenha inscrição principal pode suspendê-lo preventivamente, em caso de repercussão prejudicial à dignidade da advocacia, depois de ouvi-lo em sessão especial para a qual deve ser notificado a comparecer, salvo se não atender à notificação. Neste caso, o processo disciplinar deve ser concluído no prazo máximo de noventa dias.

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REABILITAÇÃO e PRESCRIÇÃO

Art. 41. É permitido ao que tenha sofrido qualquer sanção disciplinar requerer, um ano após seu cumprimento, a reabilitação, em face de provas efetivas de bom comportamento.

Parágrafo único - Quando a sanção disciplinar resultar da prática de crime, o pedido de reabilitação depende também da correspondente reabilitação criminal.

Art. 43. A pretensão à punibilidade das infrações disciplinares prescreve em cinco anos, contados da data da constatação oficial do fato.

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HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

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HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Tipos de HonoráriosRegras gerais do EAOABTópicos específicos do Código de Ética

-Elementos para fixação (judicial e convencionado)-Quota Litis X Datio in Solutio-Procedimentos Judiciais para recebimento de valores

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Atenção!

• a inconstitucionalidade do § 3º do artigo 24 da lei, que declarava nula qualquer disposição, cláusula, regulamento ou convenção individual ou coletiva que retire do advogado o direito ao recebimento dos honorários de sucumbência

• ao artigo 21, caput e seu parágrafo único, para lhe dar interpretação conforme a Constituição, possa haver estipulação em contrário sobre os honorários da sucumbência

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HONORÁRIOS - EAOABCAPÍTULO VI - Dos Honorários Advocatícios     Art. 22, § 2º Na falta de estipulação ou de acordo, os

honorários são fixados por arbitramento judicial, em remuneração compatível com o trabalho e o valor econômico da questão, não podendo ser inferiores aos estabelecidos na tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB.

    § 3º Salvo estipulação em contrário, um terço dos honorários é devido no início do serviço, outro terço até a decisão de primeira instância e o restante no final.

        § 4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou.

               

Page 110: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

Art. 23. Os honorários incluídos na condenação, por arbitramento ou sucumbência, pertencem ao advogado, tendo este direito autônomo para executar a sentença nesta parte, podendo requerer que o precatório, quando necessário, seja expedido em seu favor.

    Art. 24, § 1º A execução dos honorários pode ser promovida nos mesmos autos da ação em que tenha atuado o advogado, se assim lhe convier.

       

Page 111: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

HONORÁRIOS - EAOABArt. 25. Prescreve em cinco anos a ação de cobrança de

honorários de advogado, contado o prazo:        I - do vencimento do contrato, se houver;        II - do trânsito em julgado da decisão que os fixar;        III - da ultimação do serviço extrajudicial;        IV - da desistência ou transação;        V - da renúncia ou revogação do mandato.        Art. 25-A.  Prescreve em cinco anos a ação de prestação de

contas pelas quantias recebidas pelo advogado de seu cliente, ou de terceiros por conta dele (art. 34, XXI). (Incluído pela Lei nº 11.902, de 2009)

Page 112: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

Art. 26. O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não pode cobrar honorários sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento

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ELEMENTOS PARA FIXAÇÃOArt.36 do Código de Ética

Art. 36 - Os honorários profissionais devem ser fixados com moderação, atendidos os elementos seguintes:

I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões versadas;

II - o trabalho e o tempo necessários;

III - a possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em outros casos, ou de se desavir com outros clientes ou terceiros;

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IV - o valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para ele resultante do serviço profissional;

V - o caráter da intervenção, conforme se trate de serviço a cliente avulso, habitual ou permanente;

VI - o lugar da prestação dos serviços, fora ou não do domicílio do advogado;

VII - a competência e o renome do profissional;

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Art.38 do Código de Ética

QUOTA LITISNecessariamente

representados por pecúnia e, quando acrescidos dos de honorários da sucumbência, não podem ser superiores às vantagens advindas em favor do constituinte ou do cliente

DATIO IN SOLUTIOcaráter excepcional, e

desde que contratada por escrito e por cliente comprovadamente sem condições pecuniárias.

Somente nessa situação poderá o advogado obter participação em bens.

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SIGILO PROFISSIONAL

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SIGILO PROFISSIONAL

Art. 25. O sigilo profissional é inerente à profissão, impondo-se o seu respeito, salvo grave ameaça ao direito à vida, à honra, ou quando o advogado se veja afrontado pelo próprio cliente e, em defesa própria, tenha que revelar segredo, porém sempre restrito ao interesse da causa.

Art. 26. O advogado deve guardar sigilo, mesmo em depoimento judicial, sobre o que saiba em razão de seu ofício, cabendo-lhe recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou tenha sido advogado, mesmo que autorizado ou solicitado pelo constituinte.

Page 118: Aula de Ética - Intensiva - XIX Exame

Art. 27. As confidências feitas ao advogado pelo cliente podem ser utilizadas nos limites da necessidade da defesa, desde que autorizado aquele pelo constituinte.

Parágrafo único. Presumem-se confidenciais as comunicações epistolares entre advogado e cliente, as quais não podem ser reveladas a terceiros.

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PUBLICIDADE DA ADVOCACIA

Prov. 94/00 e CED

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Art. 5º. São admitidos como veículos de informação publicitária da advocacia:a) Internet, fax, correio eletrônico e outros meios de comunicação semelhantes; b) revistas, folhetos, jornais, boletins e qualquer outro tipo de imprensa escrita;c) placa de identificação do escritório;d) papéis de petições, de recados e de cartas, envelopes e pastas. Parágrafo único. As páginas mantidas nos meios eletrônicos de comunicação podem fornecer informações a respeito de eventos, de conferências e outras de conteúdo jurídico, úteis à orientação geral, contanto que estas últimas não envolvam casos concretos nem mencionem clientes.

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Art. 6º. Não são admitidos como veículos de publicidade da advocacia:

a) rádio e televisão;b) painéis de propaganda, anúncios luminosos e quaisquer outros meios de publicidade em vias públicas; c) cartas circulares e panfletos distribuídos ao público; d) oferta de serviços mediante intermediários.

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Art. 3º. São meios lícitos de publicidade da advocacia:

a) a utilização de cartões de visita e de apresentação do escritório, contendo, exclusivamente, informações objetivas; b) a placa identificativa do escritório, afixada no local onde se encontra instalado; c) o anúncio do escritório em listas de telefone e análogas; d) a comunicação de mudança de endereço e de alteração de outros dados de identificação do escritório nos diversos meios de comunicação escrita, assim como por meio de mala-direta aos colegas e aos clientes cadastrados; e) a menção da condição de advogado e, se for o caso, do ramo de atuação, em anuários profissionais, nacionais ou estrangeiros; f) a divulgação das informações objetivas, relativas ao advogado ou à sociedade de advogados, com modicidade, nos meios de comunicação escrita e eletrônica.

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Art. 4º. Não são permitidos ao advogado em qualquer publicidade relativa à advocacia:

a) menção a clientes ou a assuntos profissionais e a demandas sob seu patrocínio; b) referência, direta ou indireta, a qualquer cargo, função pública ou relação de emprego e patrocínio que tenha exercido;c) emprego de orações ou expressões persuasivas, de auto-engrande-cimento ou de comparação;d) divulgação de valores dos serviços, sua gratuidade ou forma de pagamento; e) oferta de serviços em relação a casos concretos e qualquer convocação para postulação de interesses nas vias judiciais ou administrativas; f) veiculação do exercício da advocacia em conjunto com outra atividade;

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g) informações sobre as dimensões, qualidades ou estrutura do escritório; h) informações errôneas ou enganosas; i) promessa de resultados ou indução do resultado com dispensa de pagamento de honorários; j) menção a título acadêmico não reconhecido; k) emprego de fotografias e ilustrações, marcas ou símbolos incompatíveis com a sobriedade da advocacia; l) utilização de meios promocionais típicos de atividade mercantil.

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