Legislação CLT DINÂMICA - ÍNDICE TÍTULO I (1 a 12) TÍTULO II (13 a 223) TÍTULO III (224 a 441) TÍTULO IV (442 a 510) TÍTULO V (511 a 610) TÍTULO VI (611 a 625) TÍTULO VI-A (625-A a 625-H) TÍTULO VII (626 a 642) TÍTULO VII-A (642-A) TÍTULO VIII (643 a 735) TÍTULO IX (736 a 762) TÍTULO X (763 a 910) TÍTULO XI (911 a 922) TÍTULO I INTRODUÇÃO DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição, decreta: Art. 1º - Fica aprovada a Consolidação das Leis do Trabalho, que a este Decreto-Lei acompanha, com as alterações por ela introduzidas na legislação vigente. Parágrafo único. Continuam em vigor as disposições legais transitórias ou de emergência bem como as que não tenham aplicação em todo o território nacional. Art. 2º - O mesmo presente Decreto-lei entrará em vigor em 10 de novembro de 1943. Rio de Janeiro, 1º de maio de 1943; 122º da Independência e 55º da República. GETÚLIO VARGAS Alexandre Marcondes Filho CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO TÍTULO I INTRODUÇÃO Art. 1º - Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho, nela previstas. Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. TST: OJ SDI-1 Trans. 59 § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade
1. Legislao CLT DINMICA - NDICE TTULO I (1 a 12) TTULO II (13 a
223) TTULO III (224 a 441) TTULO IV (442 a 510) TTULO V (511 a 610)
TTULO VI (611 a 625) TTULO VI-A (625-A a 625-H) TTULO VII (626 a
642) TTULO VII-A (642-A) TTULO VIII (643 a 735) TTULO IX (736 a
762) TTULO X (763 a 910) TTULO XI (911 a 922) TTULO I INTRODUO
DECRETO-LEI N 5.452, DE 1 DE MAIO DE 1943 O PRESIDENTE DA REPBLICA,
usando da atribuio que lhe confere o art. 180 da Constituio,
decreta: Art. 1 - Fica aprovada a Consolidao das Leis do Trabalho,
que a este Decreto-Lei acompanha, com as alteraes por ela
introduzidas na legislao vigente. Pargrafo nico. Continuam em vigor
as disposies legais transitrias ou de emergncia bem como as que no
tenham aplicao em todo o territrio nacional. Art. 2 - O mesmo
presente Decreto-lei entrar em vigor em 10 de novembro de 1943. Rio
de Janeiro, 1 de maio de 1943; 122 da Independncia e 55 da
Repblica. GETLIO VARGAS Alexandre Marcondes Filho CONSOLIDAO DAS
LEIS DO TRABALHO TTULO I INTRODUO Art. 1 - Esta Consolidao estatui
as normas que regulam as relaes individuais e coletivas de
trabalho, nela previstas. Art. 2 - Considera-se empregador a
empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da
atividade econmica, admite, assalaria e dirige a prestao pessoal de
servio. TST: OJ SDI-1 Trans. 59 1 - Equiparam-se ao empregador,
para os efeitos exclusivos da relao de emprego, os profissionais
liberais, as instituies de beneficncia, as associaes recreativas ou
outras instituies sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores
como empregados. 2 - Sempre que uma ou mais empresas, tendo,
embora, cada uma delas, personalidade jurdica prpria, estiverem sob
a direo, controle ou administrao de outra, constituindo grupo
industrial, comercial ou de qualquer outra atividade
2. econmica, sero, para os efeitos da relao de emprego,
solidariamente responsveis a empresa principal e cada uma das
subordinadas. TST: OJ SDI-1 Trans. 30 Art. 3 - Considera-se
empregado toda pessoa fsica que prestar servios de natureza no
eventual a empregador, sob a dependncia deste e mediante salrio.
TST: Sm. 386 Pargrafo nico - No haver distines relativas espcie de
emprego e condio de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual,
tcnico e manual. Art. 4 - Considera-se como de servio efetivo o
perodo em que o empregado esteja disposio do empregador, aguardando
ou executando ordens, salvo disposio especial expressamente
consignada. TST: Sm. 85, Sm. 118, Sm. 429, Prec. Normativo 31
Pargrafo nico - Computar-se-o, na contagem de tempo de servio, para
efeito de indenizao e estabilidade, os perodos em que o empregado
estiver afastado do trabalho prestando servio militar e por motivo
de acidente do trabalho.(Pargrafo includo pela Lei n 4.072, de
16-06-62) TST: Sm. 46, OJ SDI-1 399 STF: Sm. 463 Art. 5 - A todo
trabalho de igual valor corresponder salrio igual, sem distino de
sexo. STJ: Sm. 378 DOUTRINA: FAVA, Marcos Neves - Direitos da
personalidade. Novo Cdigo Civil e repercusses no Direito do
trabalho Art. 6 - No se distingue entre o trabalho realizado no
estabelecimento do empregador e o executado no domiclio do
empregado, desde que esteja caracterizada a relao de emprego. Art.
6 No se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do
empregador, o executado no domiclio do empregado e o realizado a
distncia, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relao
de emprego. (Artigo alterado pela Lei n 12551/11 - DOU 16/12/2011)
Pargrafo nico. Os meios telemticos e informatizados de comando,
controle e superviso se equiparam, para fins de subordinao jurdica,
aos meios pessoais e diretos de comando, controle e superviso do
trabalho alheio. (Pargrafo includo pela Lei n 12551/11 - DOU
16/12/2011) TST: Sm. 6 STF: Sm. 202 Art. 7 - Os preceitos
constantes da presente Consolidao, salvo quando for, em cada caso,
expressamente determinado em contrrio, no se aplicam: a) aos
empregados domsticos, assim considerados, de um modo geral, os que
prestam servios de natureza no-econmica pessoa ou famlia, no
mbito
3. residencial destas; DOUTRINA: FAVA, Marcos Neves - Inovaes
nas regras do contrato domstico - primeiras linhas sobre a lei
11.324 de 2006 b) aos trabalhadores rurais, assim considerados
aqueles que, exercendo funes diretamente ligadas agricultura e
pecuria, no sejam empregados em atividades que, pelos mtodos de
execuo dos respectivos trabalhos ou pela finalidade de suas
operaes, se classifiquem como industriais ou comerciais; TST: OJ
SDI-1 315 STF: 196 c) aos funcionrios pblicos da Unio, dos Estados
e dos Municpios e aos respectivos extranumerrios em servio nas
prprias reparties; (Redao dada pelo Decreto-Lei n. 8.079, de
11-10-45, DOU 13-10-45) d) aos servidores de autarquias
paraestatais, desde que sujeitos a regime prprio de proteo ao
trabalho que lhes assegure situao anloga dos funcionrios pblicos.
(Redao dada pelo Decreto-Lei n. 8.079, de 11-10-45, DOU 13-10-45)
TST: Sm. 243, Sm. 319, OJ SDC 5, OJ SDI-1 297, OJ SDI-1 308 STF:
Sm. 679 STJ: Sm. 97, Sm. 378 Pargrafo nico - (Revogado pelo
Decreto-Lei n. 8.079, de 11-10-45, DOU 13- 10-45) Art. 8 - As
autoridades administrativas e a Justia do Trabalho, na falta de
disposies legais ou contratuais, decidiro, conforme o caso, pela
jurisprudncia, por analogia, por eqidade e outros princpios e
normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e,
ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas
sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular
prevalea sobre o interesse pblico. TST: Sm. 229, Sm. 346, Sm. 392,
OJ SDI-1 273, OJ SDI-1 Trans. 34, OJ SDI-2 130, Prec. Normativo 79
STF: Sm. 612 Pargrafo nico - O direito comum ser fonte subsidiria
do direito do trabalho, naquilo em que no for incompatvel com os
princpios fundamentais deste. Art. 9 - Sero nulos de pleno direito
os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar
a aplicao dos preceitos contidos na presente Consolidao. TST: Sm.
77, Sm. 91, Sm. 199, Sm. 363, OJ SDC 30, OJ SDI-1 199, OJ DI-1 362,
OJ SDI-1 366 Art. 10 - Qualquer alterao na estrutura jurdica da
empresa no afetar os direitos adquiridos por seus empregados. TST:
Sm. 304, OJ SDI-1 143, OJ SDI-1 261, OJ SDI-1 343, OJ SDI-1 Trans
48, SDI-1 Trans 59, OJ SDI-2 53 STF: Sm. 227 DOUTRINA: QUEIROZ,
Ivone de Souza Toniolo do Prado - A sucesso trabalhista
4. Art. 11 - O direito de ao quanto a crditos resultantes das
relaes de trabalho prescreve: (Redao dada pela Lei n. 9.658, de
05-06-98, DOU 08-06-98) TST: Sm. 114, Sm. 156, Sm. 268, Sm. 362,
Sm. 392, Sm. 452, OJ SDI-1 370, OJ SDI-1 392, OJ SDI-1 401 STF: Sm.
327 STJ: Sm. 210, Sm. 401, Sm. 427 DOUTRINA: QUEIROZ, Ivone de
Souza Toniolo do Prado - Fundo de garantia e tempo de servio - A
prescrio trintenria e a smula 362 do C. TST. I - em cinco anos para
o trabalhador urbano, at o limite de dois anos aps a extino do
contrato; (Inciso includo pela Lei n. 9.658, de 05-06-98, DOU
08-06- 98) TST: Sm. 6, Sm. 199, Sm. 275, Sm. 294, Sm. 308, Sm. 326,
Sm. 327, Sm. 373, Sm. 382, OJ SDI-1 156, OJ SDI-1 375, OJ SDI-1 384
STF: Sm. 349 II - em dois anos, aps a extino do contrato de
trabalho, para o trabalhador rural. (Inciso includo pela Lei n.
9.658, de 05-06-98, DOU 08-06-98 e revogado pela Emenda
Constitucional n. 28, de 25-05-01, DOU 29-05-01) TST: OJ SDI-1 38,
OJ SDI-1 271, OJ SDI-1 417, OJ SDI-1 419 1 - O disposto neste
artigo no se aplica s aes que tenham por objeto anotaes para fins
de prova junto Previdncia Social. (Redao dada pela Lei n. 9.658, de
05-06-98, DOU 08-06-98) Art. 12 - Os preceitos concernentes ao
regime de seguro social so objeto de lei especial. CLT DINMICA -
NDICE TTULO I (1 a 12) TTULO II (13 a 223) TTULO III (224 a 441)
TTULO IV (442 a 510) TTULO V (511 a 610) TTULO VI (611 a 625) TTULO
VI-A (625-A a 625-H) TTULO VII (626 a 642) TTULO VII-A (642-A)
TTULO VIII (643 a 735) TTULO IX (736 a 762) TTULO X (763 a 910)
TTULO XI (911 a 922) Coordenadoria de Gesto Normativa e
Jurisprudencial
5. Legislao CLT DINMICA - NDICE TTULO I (1 a 12) TTULO II (13 a
223) TTULO III (224 a 441) TTULO IV (442 a 510) TTULO V (511 a 610)
TTULO VI (611 a 625) TTULO VI-A (625-A a 625-H) TTULO VII (626 a
642) TTULO VII-A (642-A) TTULO VIII (643 a 735) TTULO IX (736 a
762) TTULO X (763 a 910) TTULO XI (911 a 922) TTULO II DAS NORMAS
GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO CAPTULO I Da Identificao Profissional
SEO I Da Carteira de Trabalho e Previdncia Social Art. 13 - A
Carteira de Trabalho e Previdncia Social obrigatria para o exerccio
de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em
carter temporrio, e para o exerccio por conta prpria de atividade
profissional remunerada. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de
10-10-69, DOU 13-10-69) TST: Sm. 12, OJ SDI-1 419, Prec. Normativo
5, Prec. Normativo 105 STF: Sm. 225 1 - O disposto neste artigo
aplica-se, igualmente, a quem: (Redao dada pelo Decreto-lei n 926,
de 10-10-69, DOU 13-10-69) I - proprietrio rural ou no, trabalhe
individualmente ou em regime de economia familiar, assim entendido
o trabalho dos membros da mesma famlia, indispensvel prpria
subsistncia, e exercido em condies de mtua dependncia e colaborao;
(Inciso includo pelo Decreto-lei n 926, de 10-10-69, DOU 13-10- 69)
II - em regime de economia familiar e sem empregado, explore rea no
excedente do mdulo rural ou de outro limite que venha a ser fixado,
para cada regio, pelo Ministrio do Trabalho. (Inciso includo pelo
Decreto-lei n 926, de 10-10-69, DOU 13-10-69) 2 - A Carteira de
Trabalho e Previdncia Social e respectiva Ficha de Declarao
obedecero aos modelos que o Ministrio do Trabalho adotar. (Pargrafo
includo pelo Decreto-lei n 926, de 10-10-69, DOU 13-10-69) 3 - Nas
localidades onde no for emitida a Carteira de Trabalho e Previdncia
Social poder ser admitido, at 30 (trinta) dias, o exerccio de
emprego ou atividade remunerada por quem no a possua, ficando a
empresa obrigada a permitir o comparecimento do empregado ao posto
de emisso mais prximo. (Pargrafo includo pelo Decreto-lei n 926, de
10-10-69, DOU 13-10-69 e alterado pela Lei n 5.686, de 03-08-71,
DOU 03-08-71) 4 - Na hiptese do 3: (Pargrafo includo pelo
Decreto-lei n 926, de 10-10- 69, DOU 13-10-69) I - o empregador
fornecer ao empregado, no ato da admisso, documento do qual constem
a data da admisso, a natureza do trabalho, o salrio e a forma de
seu pagamento; (Inciso includo pelo Decreto-lei n 926, de 10-10-69,
DOU 13-10-
6. 69) II - se o empregado ainda no possuir a carteira na data
em que for dispensado, o empregador lhe fornecer atestado de que
conste o histrico da relao empregatcia. (Inciso includo pelo
Decreto-lei n 926, de 10-10-69, DOU 13-10- 69) SEO II Da Emisso da
Carteira de Trabalho e Previdncia Social Art. 14 - A Carteira de
Trabalho e Previdncia Social ser emitida pelas Delegacias Regionais
do Trabalho ou, mediante convnio, pelos rgos federais, estaduais e
municipais da administrao direta ou indireta. (Redao dada pelo
Decreto-lei n 926, de 10-10-69, DOU 13-10-69) Pargrafo nico -
Inexistindo convnio com os rgos indicados ou na inexistncia destes,
poder ser admitido convnio com sindicatos para o mesmo fim. (Redao
dada pela Lei n 5.686, de 03-08-71, DOU 03-08-71) Art. 15 - Para
obteno da Carteira de Trabalho e Previdncia Social o interessado
comparecer pessoalmente ao rgo emitente, onde ser identificado e
prestar as declaraes necessrias. (Redao dada pelo Decreto-lei n
926, de 10-10-69, DOU 13-10-69) Art. 16 - A Carteira de Trabalho e
Previdncia Social - CTPS, alm do nmero, srie, data de emisso e
folhas destinadas s anotaes pertinentes ao contrato de trabalho e
as de interesse da Previdncia Social, conter: (Redao dada pela Lei
n 8.260, de 12-12-91, DOU 13-12-91) I - fotografia, de frente,
modelo 3x4; (Redao dada pela Lei n 8.260, de 12-12- 91, DOU
13-12-91) II - nome, filiao, data e lugar de nascimento e
assinatura; (Redao dada pela Lei n 8.260, de 12-12-91, DOU
13-12-91) III - nome, idade e estado civil dos dependentes; (Redao
dada pela Lei n 8.260, de 12-12-91, DOU 13-12-91) IV - nmero do
documento de naturalizao ou data da chegada ao Brasil e demais
elementos constantes da identidade de estrangeiro, quando for o
caso. (Redao dada pela Lei n 8.260, de 12-12-91, DOU 13-12-91)
Pargrafo nico - A Carteira de Trabalho e Previdncia Social - CTPS
ser fornecida mediante a apresentao de: (Redao dada pela Lei n
8.260, de 12-12-91, DOU 13-12-91) a) duas fotografias com as
caractersticas mencionadas no inciso I; (Redao dada pela Lei n
8.260, de 12-12-91, DOU 13-12-91) b) qualquer documento oficial de
identificao pessoal do interessado, no qual possam ser colhidos
dados referentes ao nome completo, filiao, data e lugar de
nascimento. (Redao dada pela Lei n 8.260, de 12-12-91, DOU
13-12-91) Art. 17 - Na impossibilidade de apresentao, pelo
interessado, de documento idneo que o classifique, a Carteira de
Trabalho e Previdncia Social ser fornecida com base em declaraes
verbais confirmadas por 2 (duas) testemunhas, lavrando- se, na
primeira folha de anotaes gerais da carteira, termo assinado pelas
mesmas testemunhas. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de
10-10-69, DOU 13-10- 69)
7. 1 - Tratando-se de menor de 18 (dezoito) anos, as declaraes
previstas neste artigo sero prestadas por seu responsvel legal.
(Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10-10-69, DOU 13-10-69) 2 -
Se o interessado no souber ou no puder assinar sua carteira, ela
ser fornecida mediante impresso digital ou assinatura a rogo.
(Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10-10-69, DOU 13-10-69)
Arts. 18 e 19 - Revogados pela Lei n 7.855, de 24-10-89, DOU
25-10-89. Art. 20 - As anotaes relativas a alterao do estado civil
e aos dependentes do portador da Carteira de Trabalho e Previdncia
Social sero feitas pelo Instituto Nacional de Seguro Social e
somente em sua falta, por qualquer dos rgos emitentes. (Redao dada
pelo Decreto-lei n 926, de 10-10-69, DOU 13-10-69) Art. 21 - Em
caso de imprestabilidade ou esgotamento do espao destinado a
registros e anotaes, o interessado dever obter outra carteira,
conservando-se o nmero e a srie da anterior. (Redao dada pela Lei n
5.686, de 03-08-71, DOU 03-08-71) 1 - Revogado pelo Decreto-lei n
926, de 10-10-69, DOU 13-10-69. 2 - Revogado pelo Decreto-lei n
926, de 10-10-69, DOU 13-10-69. Arts. 22 a 24 - Revogados pelo
Decreto-lei n 926, de 10-10-69, DOU 13-10-69. SEO III Da Entrega
das Carteiras de Trabalho e Previdncia Social Art. 25 - As
Carteiras de Trabalho e Previdncia Social sero entregues aos
interessados pessoalmente, mediante recibo. (Redao dada pelo
Decreto-lei n 926, de 10-10-69, DOU 13-10-69) Art. 26 - Os
sindicatos podero, mediante solicitao das respectivas diretorias,
incumbir-se da entrega das Carteiras de Trabalho e Previdncia
Social pedidas por seus associados e pelos demais profissionais da
mesma classe. (Alterado pelo Decreto-lei n 229, de 28-02-67, DOU
28-02-67 e pelo Decreto-lei n 926, de 10- 10-69, DOU 13-10-69)
Pargrafo nico - No podero os sindicatos, sob pena das sanes
previstas neste Captulo, cobrar remunerao pela entrega das
Carteiras de Trabalho e Previdncia Social, cujo servio nas
respectivas sedes ser fiscalizado pelas Delegacias Regionais ou
rgos autorizados. (Alterado pelo Decreto-lei n 229, de 28-02-67,
DOU 28-02-67 e pelo Decreto-lei n 926, de 10-10-69, DOU 13-10-69)
Arts. 27 e 28 - Revogados pela Lei n 7.855, de 24-10-89, DOU
25-10-89. SEO IV Das Anotaes Art. 29 - A Carteira de Trabalho e
Previdncia Social ser obrigatoriamente apresentada, contra recibo,
pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual ter o prazo de
quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de
admisso, a remunerao e as condies especiais, se houver, sendo
facultada a adoo de sistema manual, mecnico ou eletrnico, conforme
instrues a serem expedidas pelo Ministrio do Trabalho. (Redao dada
pela Lei n 7.855, de 24-10- 89, DOU 25-10-89)
8. TST: Prec. Normativo 105 DOUTRINA: BRAMANTE, Ivani Contini -
Reconhecimento de vnculo empregatcio e obrigaes previdencirias
DOUTRINA: QUEIROZ, Ivone de Souza Toniolo do Prado - A data de
baixa na CTPS quando o aviso prvio indenizado 1 - As anotaes
concernentes remunerao devem especificar o salrio, qualquer que
seja sua forma e pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades,
bem como a estimativa da gorjeta. (Redao dada pelo Decreto-lei n
229, de 28- 02-67, DOU 28-02-67) TST: Prec. Normativo 5 2 - As
anotaes na Carteira de Trabalho e Previdncia Social sero feitas:
(Redao dada pela Lei n 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89) a) na
data-base; (Redao dada pela Lei n 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89)
b) a qualquer tempo, por solicitao do trabalhador; (Redao dada pela
Lei n 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89) c) no caso de resciso
contratual; ou (Redao dada pela Lei n 7.855, de 24-10- 89, DOU
25-10-89) TST: OJ SDI-1 82 d) necessidade de comprovao perante a
Previdncia Social. (Redao dada pela Lei n 7.855, de 24-10-89, DOU
25-10-89) 3 - A falta de cumprimento pelo empregador do disposto
neste artigo acarretar a lavratura do auto de infrao, pelo Fiscal
do Trabalho, que dever, de ofcio, comunicar a falta de anotao ao
rgo competente, para o fim de instaurar o processo de anotao.
(Pargrafo includo pelo Decreto-lei n 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67
e alterado pela Lei n 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89) 4 - vedado
ao empregador efetuar anotaes desabonadoras conduta do empregado em
sua Carteira de Trabalho e Previdncia Social. (Acrescentado pela
Lei n 10.270/2001, DOU 30-08-2001). 5 - O descumprimento do
disposto no 4 deste artigo submeter o empregador ao pagamento de
multa prevista no art. 52 deste Captulo. (Acrescentado pela Lei n
10.270/2001, DOU 30-08-2001). Art. 30 - Os acidentes do trabalho
sero obrigatoriamente anotados pelo Instituto Nacional de
Previdncia Social na carteira do acidentado. (Redao dada pelo
Decreto-lei n 926, de 10-10-69, DOU 13-10-69) Art. 31 - Aos
portadores de Carteiras de Trabalho e Previdncia Social fica
assegurado o direito de as apresentar aos rgos autorizados, para o
fim de ser anotado o que for cabvel, no podendo ser recusada a
solicitao, nem cobrado emolumento no previsto em lei. (Redao dada
pelo Decreto-lei n 926, de 10- 10-69, DOU 13-10-69) Art. 32 - As
anotaes relativas a alteraes no estado civil dos portadores de
Carteiras de Trabalho e Previdncia Social sero feitas mediante
prova documental. As declaraes referentes aos dependentes sero
registradas nas fichas respectivas, pelo funcionrio encarregado da
identificao profissional, a pedido do prprio
9. declarante, que as assinar. (Alterado pelo Decreto-lei n
229, de 28-02-67, DOU 28-02-67 e pelo Decreto-lei n 926, de
10-10-69, DOU 13-10-69) Pargrafo nico - As Delegacias Regionais e
os rgos autorizados devero comunicar ao Departamento Nacional de
Mo-de-Obra todas as alteraes que anotarem nas Carteiras de Trabalho
e Previdncia Social. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de
10-10-69, DOU 13-10-69) Art. 33 - As anotaes nas fichas de declarao
e nas Carteiras de Trabalho e Previdncia Social sero feitas
seguidamente sem abreviaturas, ressalvando-se no fim de cada
assentamento as emendas, entrelinhas e quaisquer circunstncias que
possam ocasionar dvidas. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de
10-10-69, DOU 13-10-69) Art. 34 - Tratando-se de servio de
profissionais de qualquer atividade, exercido por empreitada
individual ou coletiva, com ou sem fiscalizao da outra parte
contratante, a carteira ser anotada pelo respectivo sindicato
profissional ou pelo representante legal de sua cooperativa. Art.
35 - Revogado pela Lei n 6.533, de 24-05-78, DOU 26-05-78. SEO V
Das Reclamaes por Falta ou Recusa de Anotao Art. 36 - Recusando-se
a empresa a fazer as anotaes a que se refere o art. 29 ou a
devolver a Carteira de Trabalho e Previdncia Social recebida, poder
o empregado comparecer, pessoalmente ou por intermdio de seu
sindicato, perante a Delegacia Regional ou rgo autorizado, para
apresentar reclamao. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de
10-10-69, DOU 13-10-69) Art. 37 - No caso do art. 36, lavrado o
termo de reclamao, determinar-se- a realizao de diligncia para
instruo do feito, observado, se for o caso, o disposto no 2 do art.
29, notificando-se posteriormente o reclamado por carta registrada,
caso persista a recusa, para que, em dia e hora previamente
designados, venha prestar esclarecimentos ou efetuar as devidas
anotaes na Carteira de Trabalho e Previdncia Social ou sua entrega.
(Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10- 10-69, DOU 13-10-69)
Pargrafo nico - No comparecendo o reclamado, lavrar-se- termo de
ausncia, sendo considerado revel e confesso sobre os termos da
reclamao feita, devendo as anotaes ser efetuadas por despacho da
autoridade que tenha processado a reclamao. (Redao dada pelo
Decreto-lei n 229,de 28-02-67, DOU 28-02-67) Art. 38 - Comparecendo
o empregador e recusando-se a fazer as anotaes reclamadas, ser
lavrado um termo de comparecimento, que dever conter, entre outras
indicaes, o lugar, o dia e hora de sua lavratura, o nome e a
residncia do empregador, assegurando-se-lhe o prazo de 48 (quarenta
e oito) horas, a contar do termo, para apresentar defesa. Pargrafo
nico - Findo o prazo para a defesa, subir o processo autoridade
administrativa de primeira instncia, para se ordenarem diligncias,
que completem a instruo do feito, ou para julgamento, se o caso
estiver suficientemente esclarecido. Art. 39 - Verificando-se que
as alegaes feitas pelo reclamado versam sobre a no-existncia de
relao de emprego, ou sendo impossvel verificar essa condio pelos
meios administrativos, ser o processo encaminhado Justia do
Trabalho, ficando, nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de
infrao que houver sido lavrado. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229,
de 28-02-67, DOU 28-02-67)
10. 1 - Se no houver acordo, a Junta de Conciliao e Julgamento,
em sua sentena, ordenar que a Secretaria efetue as devidas anotaes,
uma vez transitada em julgado, e faa a comunicao autoridade
competente para o fim de aplicar a multa cabvel. (Pargrafo includo
pelo Decreto-lei n 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67) 2 - Igual
procedimento observar-se- no caso de processo trabalhista de
qualquer natureza, quando for verificada a falta de anotaes na
Carteira de Trabalho e Previdncia Social, devendo o juiz, nesta
hiptese, mandar proceder, desde logo, quelas sobre as quais no
houver controvrsia. (Pargrafo includo pelo Decreto- lei n 229, de
28-02-67, DOU 28-02-67 e alterado pelo Decreto-lei n 926, de 10-
10-69, DOU 13-10-69) SEO VI Do Valor das Anotaes Art. 40 - As
Carteiras de Trabalho e Previdncia Social regularmente emitidas e
anotadas serviro de prova nos atos em que sejam exigidas carteiras
de identidade e especialmente: (Redao dada pelo Decreto-lei n 926,
de 10-10-69, DOU 13- 10-69) I - nos casos de dissdio na Justia do
Trabalho entre a empresa e o empregado por motivo de salrio, frias,
ou tempo de servio; (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de
28-02-67, DOU 28-02-67) II - perante a Previdncia Social, para o
efeito de declarao de dependentes; (Redao dada pelo Decreto-lei n
229, de 28-02-67, DOU 28-02-67) III - para clculo de indenizao por
acidente do trabalho ou molstia profissional. (Redao dada pelo
Decreto-lei n 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67) TST: Sm. 12 STF: Sm.
225 SEO VII DOS LIVROS DE REGISTRO DE EMPREGADOS Art. 41 - Em todas
as atividades ser obrigatrio para o empregador o registro dos
respectivos trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou
sistema eletrnico, conforme instrues a serem expedidas pelo
Ministrio do Trabalho. (Redao dada pela Lei n 7.855, de 24-10-89,
DOU 25-10-89) Pargrafo nico - Alm da qualificao civil ou
profissional de cada trabalhador, devero ser anotados todos os
dados relativos sua admisso no emprego, durao e efetividade do
trabalho, a frias, acidentes e demais circunstncias que interessem
proteo do trabalhador. (Redao dada pela Lei n 7.855, de 24-10-89,
DOU 25-10-89) Art. 42 - Revogado pela Lei n 10.243, de 19-06-01,
DOU 20-06-01. Arts. 43 e 44 - Revogados pela Lei n 7.855, de
24-10-89, DOU 25-10-89. Arts. 45 e 46 - Revogados pelo Decreto-lei
n 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67. Art. 47. A emprsa que mantiver
empregado no registrado nos trmos do art. 41 e seu pargrafo nico,
incorrer na multa de valor igual a 1 (um) salrio-mnimo regional,
por empregado no registrado, acrescido de igual valor em cada
reincidncia. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28-02-67, DOU
28-02-67)
11. Pargrafo nico. As demais infraes referentes ao registro de
empregados sujeitaro a emprsa multa de valor igual metade do
salrio-mnimo regional, dobrada na reincidncia. (Pargrafo includo
pelo Decreto-lei n 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67) Art. 48 - As
multas previstas nesta Seo sero aplicadas pelas Delegacias
Regionais do Trabalho. SEO VIII Das Penalidades Art. 49 - Para os
efeitos da emisso, substituio ou anotao de Carteiras de Trabalho e
Previdncia Social, considerar-se- crime de falsidade, com as
penalidades previstas no art. 299 do Cdigo Penal: STJ: Sm. 62 I -
fazer, no todo ou em parte, qualquer documento falso ou alterar o
verdadeiro; (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28-02-67, DOU
28-02-67) II - afirmar falsamente a sua prpria identidade, filiao,
lugar de nascimento, residncia, profisso ou estado civil e
beneficirios, ou atestar os de outra pessoa; (Redao dada pelo
Decreto-lei n 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67) III - servir-se de
documentos, por qualquer forma falsificados; (Redao dada pelo
Decreto-lei n 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67) IV - falsificar,
fabricando ou alterando, ou vender, usar ou possuir Carteiras de
Trabalho e Previdncia Social assim alteradas; (Redao dada pelo
Decreto-lei n 926, de 10-10-69, DOU 13-10-69) V - adotar
dolosamente em Carteira de Trabalho e Previdncia Social ou registro
de empregado, ou confessar ou declarar, em juzo ou fora dele, data
de admisso em emprego diversa da verdadeira. (Redao dada pelo
Decreto-lei n 926, de 10-10- 69, DOU 13-10-69) Art. 50 -
Comprovando-se falsidade, quer nas declaraes para emisso de
Carteira de Trabalho e Previdncia Social, quer nas respectivas
anotaes, o fato ser levado ao conhecimento da autoridade que houver
emitido a carteira, para fins de direito. (Redao dada pelo
Decreto-lei n 926, de 10-10-69, DOU 13-10-69) Art. 51 - Incorrer em
multa de valor igual a 90 (noventa) vezes o valor-de- referncia
regional aquele que, comerciante ou no, vender ou expuser a venda
qualquer tipo de carteira igual ou semelhante ao tipo oficialmente
adotado. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28-02-67, DOU
28-02-67) Art. 52 - O extravio ou inutilizao da Carteira de
Trabalho e Previdncia Social por culpa da empresa sujeitar esta
multa de valor igual a 15 (quinze) vezes o valor- de-referncia
regional. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10-10-69, DOU
13-10-69) Art. 53 - A empresa que receber Carteira de Trabalho e
Previdncia Social para anotar e a retiver por mais de 48 (quarenta
e oito) horas ficar sujeita multa de valor igual a 15 (quinze)
vezes o valor-de-referncia regional. (Redao dada pelo Decreto-lei n
926, de 10-10-69, DOU 13-10-69) TST: Prec. Normativo 98
12. Art. 54 - A empresa que, tendo sido intimada, no comparecer
para anotar a Carteira de Trabalho e Previdncia Social de seu
empregado, ou cujas alegaes para recusa tenham sido julgadas
improcedentes, ficar sujeita multa de valor igual a 30 (trinta)
vezes o valor-de-referncia regional. (Redao dada pelo Decreto-lei n
926, de 10-10-69, DOU 13-10-69) Art. 55 - Incorrer na multa de
valor igual a 30 (trinta) vezes o valor-de-referncia regional a
empresa que infringir o art. 13 e seus pargrafos. (Redao dada pelo
Decreto-lei n 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67) Art. 56 - O sindicato
que cobrar remunerao pela entrega de Carteira de Trabalho e
Previdncia Social ficar sujeito multa de valor igual a 90 (noventa)
vezes o valor-de-referncia regional. (Redao dada pelo Decreto-lei n
926, de 10-10-69, DOU 13-10-69) CAPTULO II DA DURAO DO TRABALHO SEO
I Disposio Preliminar Art. 57 - Os preceitos deste Captulo
aplicam-se a todas as atividades, salvo as expressamente excludas,
constituindo excees as disposies especiais, concernentes
estritamente a peculiaridades profissionais constantes do Captulo I
do Ttulo III. TST: Sm. 55, Sm. 61, Sm. 96, Sm. 102, Sm. 109, Sm.
110, Sm. 112, Sm. 113, Sm. 119, Sm. 124, Sm. 143, Sm. 206, Sm. 287,
Sm. 343, Sm. 346, Sm. 351, Sm. 360, Sm. 370, Sm. 391, Sm. 423, OJ
SDI-1 60, OJ SDI-1 78, OJ SDI-1 178, OJ SDI-1 274, OJ SDI-1 275, OJ
SDI-1 332, Prec. Normativo 31 STF: Sm. 675 SEO II Da Jornada de
Trabalho Art. 58 - A durao normal do trabalho, para os empregados
em qualquer atividade privada, no exceder de 8 (oito) horas dirias,
desde que no seja fixado expressamente outro limite. TST:Sm. 444,
OJ SDI-1 360, OJ SDI-1 396, OJ SDI-1 403, OJ SDI-1 415 1 - No sero
descontadas nem computadas como jornada extraordinria as variaes de
horrio no registro de ponto no excedentes de cinco minutos,
observado o limite mximo de dez minutos dirios. (Acrescentado pela
Lei n 10.243, de 19-06-01, DOU 20-06-01) TST:Sm. 366, Sm. 449,OJ
SDI-1 358 2 - O tempo despendido pelo empregado at o local de
trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, no
ser computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de
local de difcil acesso ou no servido por transporte pblico, o
empregador fornecer a conduo. (Acrescentado pela Lei n 10.243, de
19-06-01, DOU 20-06-01) TST: Sm. 90, Sm. 320
13. 3 Podero ser fixados, para as microempresas e empresas de
pequeno porte, por meio de acordo ou conveno coletiva, em caso de
transporte fornecido pelo empregador, em local de difcil acesso ou
no servido por transporte pblico, o tempo mdio despendido pelo
empregado, bem como a forma e a natureza da remunerao. (Pargrafo
acrescentado pela Lei Complementar n 123, de 14/12/2006 - DOU de
15/12/2006) Art. 58-A - Considera-se trabalho em regime de tempo
parcial aquele cuja durao no exceda a vinte e cinco horas semanais.
(Acrescentado pela MP n 2.164-41, de 24-08-2001, DOU 27-08-2001) 1
- O salrio a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial
ser proporcional sua jornada, em relao aos empregados que cumprem,
nas mesmas funes, tempo integral. (Acrescentado pela MP n 2.164-41,
de 24-08-2001, DOU 27-08-2001 - v. Em. Constitucional n 32) 2 -
Para os atuais empregados, a adoo do regime de tempo parcial ser
feita mediante opo manifestada perante a empresa, na forma prevista
em instrumento decorrente de negociao coletiva. (NR). (Acrescentado
pela MP n 2.164-41, de 24-08-2001, DOU 27-08-2001 v. Em.
Constitucional n 32) Art. 59 - A durao normal do trabalho poder ser
acrescida de horas suplementares, em nmero no excedente de 2
(duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou
mediante contrato coletivo de trabalho. TST: Sm. 118, Sm. 370, Sm.
376, OJ SDI-1 233, OJ SDI-1 397, OJ SDI-1 415, OJ SDI-1 420, Prec.
Normativo 32 1 - Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho
dever constar, obrigatoriamente, a importncia da remunerao da hora
suplementar, que ser, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior da
hora normal. (Vide art. 7, XVI, da CF) TST: Sm. 63, Sm. 85, Sm. 90,
Sm. 146, Sm. 199, Sm. 264, Sm. 340, OJ SDI-1 235, OJ SDI-1 242, OJ
SDI-1 415 2 - Poder ser dispensado o acrscimo de salrio se, por
fora de acordo ou conveno coletiva de trabalho, o excesso de horas
em um dia for compensado pela correspondente diminuio em outro dia,
de maneira que no exceda, no perodo mximo de um ano, soma das
jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o
limite mximo de dez horas dirias. (Alterado pela Lei n 9.601, de
21-01-98, DOU 22-01-98 e pela MP n 2.164-41, de 24-08-2001, DOU
27-08-2001 v. Em. Constitucional n 32) TST: Sm. 85, Sm. 146, Sm.
349, OJ SDI-1 323, OJ SDI-1 342, OJ SDI-1 415, Prec. Normativo 87 3
- Na hiptese de resciso do contrato de trabalho sem que tenha
havido a compensao integral da jornada extraordinria, na forma do
pargrafo anterior, far o trabalhador jus ao pagamento das horas
extras no compensadas, calculadas sobre o valor da remunerao na
data da resciso. (Acrescentado pela Lei n 9.601, de 21-01-98, DOU
22-01-98) TST:OJ SDI-1 415 4 - Os empregados sob o regime de tempo
parcial no podero prestar horas extras. (NR). (Acrescentado pela MP
n 2.164-41, de 24-08-2001, DOU 27-08- 2001
14. v. Em. Constitucional n 32) TST: Sm. 370 Art. 60 - Nas
atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros
mencionados no captulo "Da Segurana e da Medicina do Trabalho", ou
que neles venham a ser includas por ato do Ministro do Trabalho,
quaisquer prorrogaes s podero ser acordadas mediante licena prvia
das autoridades competentes em matria de higiene do trabalho, as
quais, para esse efeito, procedero aos necessrios exames locais e
verificao dos mtodos e processos de trabalho, quer diretamente,
quer por intermdio de autoridades sanitrias federais, estaduais e
municipais, com quem entraro em entendimento para tal fim. TST: Sm.
349 Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poder a durao do
trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer
face a motivo de fora maior, seja para atender realizao ou concluso
de servios inadiveis ou cuja inexecuo possa acarretar prejuzo
manifesto. TST: Prec. Normativo 32 1 - O excesso, nos casos deste
artigo, poder ser exigido independentemente de acordo ou contrato
coletivo e dever ser comunicado, dentro de 10 (dez) dias,
autoridade competente em matria de trabalho, ou, antes desse prazo,
justificado no momento da fiscalizao sem prejuzo dessa comunicao. 2
- Nos casos de excesso de horrio por motivo de fora maior, a
remunerao da hora excedente no ser inferior da hora normal. Nos
demais casos de excesso previstos neste artigo, a remunerao ser,
pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) superior da hora normal,
e o trabalho no poder exceder de 12 (doze) horas, desde que a lei
no fixe expressamente outro limite. 3 - Sempre que ocorrer
interrupo do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de fora
maior, que determinem a impossibilidade de sua realizao, a durao do
trabalho poder ser prorrogada pelo tempo necessrio at o mximo de 2
(duas) horas, durante o nmero de dias indispensveis recuperao do
tempo perdido, desde que no exceda de 10 (dez) horas dirias, em
perodo no superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita
essa recuperao prvia autorizao da autoridade competente. Art. 62 -
No so abrangidos pelo regime previsto neste captulo: (Alterado pela
Lei n 8.966, de 27-12-94, DOU 28-12-94) I - os empregados que
exercem atividade externa incompatvel com a fixao de horrio de
trabalho, devendo tal condio ser anotada na Carteira de Trabalho e
Previdncia Social e no registro de empregados; (Alterado pela Lei n
8.966, de 27-12-94, DOU 28-12-94) TST: OJ SDI-1 332 II - os
gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gesto, aos
quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os
diretores e chefes de departamento ou filial. (Alterado pela Lei n
8.966, de 27-12-94, DOU 28-12-94) TST: Sm. 102, Sm. 287
15. Pargrafo nico - O regime previsto neste captulo ser
aplicvel aos empregados mencionados no inciso II deste artigo,
quando o salrio do cargo de confiana, compreendendo a gratificao de
funo, se houver, for inferior ao valor do respectivo salrio efetivo
acrescido de 40% (quarenta por cento). (Acrescentado pela Lei n
8.966, de 27-12-94, DOU 28-12-94) TST: Sm. 102 Art. 63 - No haver
distino entre empregados e interessados, e a participao em lucros e
comisses, salvo em lucros de carter social, no exclui o
participante do regime deste Captulo. TST: Sm. 340 Art. 64 - O
salrio-hora normal, no caso de empregado mensalista, ser obtido
dividindo-se o salrio mensal correspondente durao do trabalho, a
que se refere o art. 58, por 30 (trinta) vezes o nmero de horas
dessa durao. (Redao dada pela Lei n 605, de 05-01-49, DOU 14-01-49)
TST: Sm. 124, Sm. 318, Sm. 343, Sm. 347, Sm. 431, OJ SDI-1 396
Pargrafo nico - Sendo o nmero de dias inferior a 30 (trinta),
adotar-se- para o clculo, em lugar desse nmero, o de dias de
trabalho por ms. (Redao dada pela Lei n 605, de 05-01-49, DOU
14-01-49) Art. 65 - No caso do empregado diarista, o salrio-hora
normal ser obtido dividindo-se o salrio dirio correspondente durao
do trabalho, estabelecido no art. 58, pelo nmero de horas de
efetivo trabalho. TST:Sm. 431 SEO III Dos Perodos de Descanso Art.
66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haver um perodo mnimo de
11 (onze) horas consecutivas para descanso. TST: Sm. 96, Sm.
110,Sm. 444, OJ SDI-1 355 Art. 67 - Ser assegurado a todo empregado
um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o
qual, salvo motivo de convenincia pblica ou necessidade imperiosa
do servio, dever coincidir com o domingo, no todo ou em parte. TST:
Sm. 27, Sm. 96, Sum. 113, Sm. 146, OJ SDI-1 Trans. 72, OJ SDI-1
394, Prec. Normativo 68, Prec. Normativo 79, Prec. Normativo 87,
Prec. Normativo 92 STF: Sm. 201, Sm. 461 Pargrafo nico - Nos
servios que exijam trabalho aos domingos, com exceo quanto aos
elencos teatrais, ser estabelecida escala de revezamento,
mensalmente organizada e constando de quadro sujeito fiscalizao.
Art. 68 - O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do
art. 67, ser sempre subordinado permisso prvia da autoridade
competente em matria de trabalho. Pargrafo nico - A permisso ser
concedida a ttulo permanente nas atividades
16. que, por sua natureza ou pela convenincia pblica, devem ser
exercidas aos domingos, cabendo ao Ministro do Trabalho expedir
instrues em que sejam especificadas tais atividades. Nos demais
casos, ela ser dada sob forma transitria, com discriminao do perodo
autorizado, o qual, de cada vez, no exceder de 60 (sessenta) dias.
Art. 69 - Na regulamentao do funcionamento de atividades sujeitas
ao regime deste Captulo, os municpios atendero aos preceitos nele
estabelecidos, e as regras que venham a fixar no podero contrariar
tais preceitos nem as instrues que, para seu cumprimento, forem
expedidas pelas autoridades competentes em matria de trabalho. Art.
70 - Salvo o disposto nos arts. 68 e 69, vedado o trabalho em dias
feriados nacionais e feriados religiosos, nos termos da legislao
prpria. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28-02-67, DOU
28-02-67) TST: Sm. 146, OJ SDI-1 Trans. 72, Prec. Normativo 87 Art.
71 - Em qualquer trabalho contnuo, cuja durao exceda de 6 (seis)
horas, obrigatria a concesso de um intervalo para repouso ou
alimentao, o qual ser, no mnimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo
escrito ou contrato coletivo em contrrio, no poder exceder de 2
(duas) horas. TST:Sm. 437, Sm. 446, OJ SDI-1 380, OJ SDI-1 381 1 -
No excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, ser, entretanto,
obrigatrio um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a durao
ultrapassar 4 (quatro) horas. TST: OJ SDI-1 178 2 - Os intervalos
de descanso no sero computados na durao do trabalho. TST: OJ SDI-1
178 3 - O limite mnimo de 1 (uma) hora para repouso ou refeio poder
ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho quando, ouvida a
Secretaria de Segurana e Higiene do Trabalho, se verificar que o
estabelecimento atende integralmente s exigncias concernentes
organizao dos refeitrios e quando os respectivos empregados no
estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
(Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28-02-67, DOU 28-02- 67)
TST: Sm. 118, Sm. 437, OJ SDI-1 342 4 - Quando o intervalo para
repouso e alimentao, previsto neste artigo, no for concedido pelo
empregador, este ficar obrigado a remunerar o perodo correspondente
com um acrscimo de no mnimo 50% (cinqenta por cento) sobre o valor
da remunerao da hora normal de trabalho. (Acrescentado o 4 pela Lei
n 8.923, de 27-7-94, DOU 28-7-94) TST:Sm. 437, Sm. 446, OJ SDI-1
307, OJ SDI-1 354, OJ SDI-1 380, OJ SDI-1 381 5 Os intervalos
expressos no caput e no 1 podero ser fracionados quando
compreendidos entre o trmino da primeira hora trabalhada e o incio
da ltima hora trabalhada, desde que previsto em conveno ou acordo
coletivo de trabalho, ante a natureza do servio e em virtude das
condies especiais do trabalho a que so
17. submetidos estritamente os motoristas, cobradores,
fiscalizao de campo e afins nos servios de operao de veculos
rodovirios, empregados no setor de transporte coletivo de
passageiros, mantida a mesma remunerao e concedidos intervalos para
descanso menores e fracionados ao final de cada viagem, no
descontados da jornada. (Includo pela Lei n 12.619/2012 - DOU
02/05/2012) 5 O intervalo expresso no caput poder ser reduzido e/ou
fracionado, e aquele estabelecido no 1 poder ser fracionado, quando
compreendidos entre o trmino da primeira hora trabalhada e o incio
da ltima hora trabalhada, desde que previsto em conveno ou acordo
coletivo de trabalho, ante a natureza do servio e em virtude das
condies especiais de trabalho a que so submetidos estritamente os
motoristas, cobradores, fiscalizao de campo e afins nos servios de
operao de veculos rodovirios, empregados no setor de transporte
coletivo de passageiros, mantida a remunerao e concedidos
intervalos para descanso menores ao final de cada viagem. (Pargrafo
alterado pela Lei n 13.103/2015 - DOU 03/03/2015) Art. 72 - Nos
servios permanentes de mecanografia (datilografia, escriturao ou
clculo), a cada perodo de 90 (noventa) minutos de trabalho
consecutivo corresponder um repouso de 10 (dez) minutos no
deduzidos da durao normal de trabalho. TST: Sm. 346 SEO IV Do
Trabalho Noturno Art. 73 - Salvo nos casos de revezamento semanal
ou quinzenal, o trabalho noturno ter remunerao superior do diurno
e, para esse efeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20% (vinte
por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. (Redao dada pelo
Decreto-lei n 9.666, 28-08-46, DOU 30-08-46) TST: Sm. 60, Sm. 140,
Sm. 265, OJ SDI-1 97, OJ SDI-1 259, OJ SDI-1 388 STF: Sm. 213, Sm.
313, Sm. 402 1 - A hora do trabalho noturno ser computada como de
52 (cinqenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. (Redao dada
pelo Decreto-lei n 9.666, 28-08- 46, DOU 30-08-46) TST: Sm. 65, Sm.
112, OJ SDI-1 60, OJ SDI-1 127, OJ SDI-1 395 STF. Sm 214 2 -
Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho
executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco)
horas do dia seguinte. (Redao dada pelo Decreto-lei n 9.666,
28-08-46, DOU 30-08-46) 3 - O acrscimo a que se refere o presente
artigo, em se tratando de empresas que no mantm, pela natureza de
suas atividades, trabalho noturno habitual, ser feito tendo em
vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza
semelhante. Em relao s empresas cujo trabalho noturno decorra da
natureza de suas atividades, o aumento ser calculado sobre o salrio
mnimo geral vigente na regio, no sendo devido quando exceder desse
limite, j acrescido da percentagem. (Pargrafo includo pelo
Decreto-lei n 9.666, 28-08-46, DOU 30- 08-46) STF: Sm. 313 4 - Nos
horrios mistos, assim entendidos os que abrangem perodos diurnos
e
18. noturnos, aplica-se s horas de trabalho noturno o disposto
neste artigo e seus pargrafos. (Pargrafo renumerado e alterado pelo
Decreto-lei n 9.666, 28-08- 46, DOU 30-08-46) TST: OJ SDI-1 388 5 -
s prorrogaes do trabalho noturno aplica-se o disposto neste
Captulo. (Pargrafo renumerado pelo Decreto-lei n 9.666, 28-08-46,
DOU 30-08-46) TST: Sm. 60 SEO V Do quadro de Horrio Art. 74 - O
horrio do trabalho constar de quadro, organizado conforme modelo
expedido pelo Ministro do Trabalho e afixado em lugar bem visvel.
Esse quadro ser discriminativo no caso de no ser o horrio nico para
todos os empregados de uma mesma seo ou turma. 1 - O horrio de
trabalho ser anotado em registro de empregados com a indicao de
acordos ou contratos coletivos porventura celebrados. 2 - Para os
estabelecimentos de mais de dez trabalhadores ser obrigatria a
anotao da hora de entrada e de sada, em registro manual, mecnico ou
eletrnico, conforme instrues a serem expedidas pelo Ministrio do
Trabalho, devendo haver pr-assinalao do perodo de repouso. (Redao
dada pela Lei n 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89) TST: Sm. 338, Sm.
366 3 - Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o
horrio dos empregados constar, explicitamente, de ficha ou papeleta
em seu poder, sem prejuzo do que dispe o 1 deste artigo. TST: OJ
SDI-1 332 SEO VI Das Penalidades Art. 75 - Os infratores dos
dispositivos do presente Captulo incorrero na multa de 3 (trs) a
300 (trezentos) valores-de-referncia regionais, segundo a natureza
da infrao, sua extenso e a inteno de quem a praticou, aplicada em
dobro no caso de reincidncia e oposio fiscalizao ou desacato
autoridade. Pargrafo nico - So competentes para impor penalidades
as Delegacias Regionais do Trabalho. CAPTULO III DO SALRIO MNIMO
SEO I Do Conceito Art. 76 - Salrio mnimo a contraprestao mnima
devida e paga diretamente pelo empregador a todo trabalhador,
inclusive ao trabalhador rural, sem distino de
19. sexo, por dia normal de servio, e capaz de satisfazer, em
determinada poca e regio do Pas, as suas necessidades normais de
alimentao, habitao, vesturio, higiene e transporte. TST: Sm. 228,
OJ SDI-1 2, OJ SDI-1 47, OJ SDI-1 272, OJ SDI-1 393, OJ SDI-1 419,
OJ SDI-2 2, STF: Sm. 199, Sm. 204, Sm. 307, Sm. 467 STF - Smula
Vinculante: 6 Art. 77 - Revogado pela Lei n 4.589, de 11-12-64, DOU
17-12-64. Art. 78 - Quando o salrio for ajustado por empreitada, ou
convencionado por tarefa ou pea, ser garantida ao trabalhador uma
remunerao diria nunca inferior do salrio mnimo por dia normal.
Pargrafo nico - Quando o salrio mnimo mensal do empregado comisso
ou que tenha direito percentagem for integrado por parte fixa e
parte varivel, ser-lhe- sempre garantido o salrio mnimo, vedado
qualquer desconto em ms subseqente a ttulo de compensao. (Pargrafo
includo pelo Decreto-lei n 229, de 28-02-67, DOU 28-02-67) TST:OJ
SDI-1 397 Art. 79 - Revogado pelo art. 23 da Lei n 4.589, de
11-12-64, DOU 17-12-64. Art. 80 - Revogado pela Lei n 10.097, de
19-12-00, DOU 20-12-00. Art. 81 - O salrio mnimo ser determinado
pela frmula Sm = a + b + c + d + e, em que a, b, c, d e e
representam, respectivamente, o valor das despesas dirias com
alimentao, habitao, vesturio, higiene e transporte necessrios vida
de um trabalhador adulto. 1 - A parcela correspondente alimentao
ter um valor mnimo igual aos valores da lista de provises,
constantes dos quadros devidamente aprovados e necessrios alimentao
diria do trabalhador adulto. 2 - Podero ser substitudos pelos
equivalentes de cada grupo, tambm mencionados nos quadros a que
alude o pargrafo anterior, os alimentos, quando as condies da regio
o aconselharem, respeitados os valores nutritivos determinados nos
mesmos quadros. 3 - O Ministrio do Trabalho far, periodicamente, a
reviso dos quadros a que se refere o 1 deste artigo. Art. 82 -
Quando o empregador fornecer, in natura, uma ou mais das parcelas
do salrio mnimo, o salrio em dinheiro ser determinado pela frmula
Sd = Sm - P, em que Sd representa o salrio em dinheiro, Sm o salrio
mnimo e P a soma dos valores daquelas parcelas na regio. TST: Sm.
258 Pargrafo nico - O salrio mnimo pago em dinheiro no ser inferior
a 30% (trinta por cento) do salrio mnimo fixado para a regio. Art.
83 - devido o salrio mnimo ao trabalhador em domiclio, considerado
este como o executado na habitao do empregado ou em oficina de
famlia, por conta de empregador que o remunere. SEO II
20. Das Regies e Sub-regies Art. 84 - Para efeito da aplicao do
salrio mnimo, ser o pas dividido em 22 regies, correspondentes aos
Estados, Distrito Federal e Territrio do Acre. (Prejudicado. Vide
Decreto-lei n 2.351, de 07-08-87, DOU 10-08-87 e art. 7 da
Constituio Federal) Pargrafo nico. Em cada regio, funcionar uma
Comisso de Salrio Mnimo, com sede na capital do Estado, no Distrito
Federal e na sede do governo do Territrio do Acre. (Vide
Decreto-lei n 2.351, de 07-08-87, DOU 10-08-87 e art. 7 da
Constituio Federal) Art. 85 - Revogado pelo art. 23 da Lei n 4.589,
de 11-12-64, DOU 17-12-64. Art. 86 - Sempre que, em uma regio ou
zona, se verifiquem diferenas de padro de vida, determinadas por
circunstncias econmicas de carater urbano, suburbano, rural ou
martimo, poder o Ministro do Trabalho, Industria e Comercio,
mediante proposta da respectiva Comisso de Salrio Mnimo e ouvido o
Servio de Estatstica da Previdncia e Trabalho, autoriz-la a
subdividir a regio ou zona, de acordo com tais
circunstncias.(Prejudicado. Vide Decreto-lei n 2.351, de 07-08- 87,
DOU 10-08-87 e art. 7 da Constituio Federal) 1 Dever ser efetuado,
tambm em sua totalidade, e no ato da entrega da declarao, o
pagamento do imposto devido, quando se verificar a hiptese do art.
52. (Pargrafo nico renumerado pela Lei n 5.381, de 9.2.1968) 2
Enquanto no se verificarem as circunstncias mencionadas neste
artigo, vigorar nos municpios que se criarem o salrio-mnimo fixado
para os municpios de que tenham sido desmembrados. (Includo pela
Lei n 5.381, de 9.2.1968) 3 No caso de novos municpios formados
pelo desmembramento de mais de um municpio, vigorar neles, at que
se verifiquem as referidas circunstncias, o maior salrio-mnimo
estabelecido para os municpios que lhes deram origem. (Includo pela
Lei n 5.381, de 9.2.1968) SEO III Da Constituio das Comisses Arts.
87 a 100 - Revogados pela Lei n 4.589, de 11-12-64, DOU 17-12-64.
SEO IV Das Atribuies das Comisses de Salrio Mnimo Arts. 101 a 111 -
Revogados pela Lei n 4.589, de 11-12-64, DOU 17-12-64. SEO V Da
Fixao do Salrio Mnimo Arts. 112 a 115 - Revogados pela Lei n 4.589,
de 11-12-64, DOU 17-12-64. Art. 116 - O decreto fixando o salrio
mnimo, decorridos 60 (sessenta) dias de sua publicao no Dirio
Oficial, obrigar a todos que utilizem o trabalho de outrem mediante
remunerao. STF: Sm. 203 1 - O salrio mnimo, uma vez fixado, vigorar
pelo prazo de 3 (trs) anos,
21. podendo ser modificado ou confirmado por novo perodo de 3
(trs) anos, e assim seguidamente, por deciso da respectiva Comisso
de Salrio Mnimo, aprovada pelo Ministro do Trabalho. 2 -
Excepcionalmente, poder o salrio mnimo ser modificado, antes de
decorridos 3 (trs) anos de sua vigncia, sempre que a respectiva
Comisso de Salrio Mnimo, pelo voto de 3/4 (trs quartos) de seus
componentes, reconhecer que fatores de ordem econmica tenham
alterado de maneira profunda a situao econmica e financeira da
regio interessada. SEO VI DISPOSIES GERAIS Art. 117 - Ser nulo de
pleno direito, sujeitando o empregador s sanes do art. 121,
qualquer contrato ou conveno que estipule remunerao inferior ao
salrio mnimo estabelecido na regio em que tiver de ser cumprido.
TST: OJ SDI-1 272 STF: Sm. 199, Sm. 204 Art. 118 - O trabalhador a
quem for pago salrio inferior ao mnimo ter direito, no obstante
qualquer contrato ou conveno em contrrio, a reclamar do empregador
o complemento de seu salrio mnimo estabelecido na regio em que
tiver de ser cumprido. Art. 119 - Prescreve em 2 (dois) anos a ao
para reaver a diferena, contados, para cada pagamento, da data em
que o mesmo tenha sido efetuado. TST: Sm. 294 Art. 120 - Aquele que
infringir qualquer dispositivo concernente ao salrio mnimo ser
passvel da multa de 3 (trs) a 120 (cento e vinte)
valores-de-referncia regionais, elevada ao dobro na reincidncia.
Art. 121 - Revogado pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967. Arts 122
e 123 - Revogados pela Lei n 4.589, de 11-12-64, DOU 17-12-64. Art.
124 - A aplicao dos preceitos deste Captulo no poder, em caso
algum, ser causa determinante da reduo do salrio. TST: OJ SDI-1 358
Art. 125 - Revogado pela Lei n 4.589, de 11-12-64, DOU 17-12-64.
Art. 126 - O Ministro do Trabalho expedir as instrues necessrias
fiscalizao do salrio mnimo, podendo cometer essa fiscalizao a
qualquer dos rgos componentes do respectivo Ministrio, e, bem
assim, aos fiscais do Instituto Nacional de Seguro Social, na forma
da legislao em vigor. Arts. 127 e 128 - Revogados pelo Decreto-lei
n 229, de 28.2.1967. CAPTULO IV DAS FRIAS ANUAIS (Redao deste
Captulo dada pelo Decreto-lei n 1535, de 13-04-77, DOU
13-04-77)
22. SEO I Do Direito a Frias e da sua Durao Art. 129 - Todo
empregado ter direito anualmente ao gozo de um perodo de frias, sem
prejuzo da remunerao. Art. 130 - Aps cada perodo de 12 (doze) meses
de vigncia do contrato de trabalho, o empregado ter direito a
frias, na seguinte proporo: DOUTRINA: FAVA, Marcos Neves - Inovaes
nas regras do contrato domstico - primeiras linhas sobre a lei
11.324 de 2006 TST: Sm. 7 I - 30 (trinta) dias corridos, quando no
houver faltado ao servio mais de 5 (cinco) vezes; II - 24 (vinte e
quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14
(quatorze) faltas; III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver
tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e trs) faltas; IV - 12 (doze) dias
corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e
duas) faltas. 1 - vedado descontar, do perodo de frias, as faltas
do empregado ao servio. 2 - O perodo das frias ser computado, para
todos os efeitos, como tempo de servio. Art. 130-A - Na modalidade
do regime de tempo parcial, aps cada perodo de doze meses de
vigncia do contrato de trabalho, o empregado ter direito a frias,
na seguinte proporo:(Artigo acrescentado pela MP n 2.164-41, de
24-08-2001, DOU 27-08-2001. Vide Emenda Constitucional n 32) I -
dezoito dias, para a durao do trabalho semanal superior a vinte e
duas horas, at vinte e cinco horas; II - dezesseis dias, para a
durao do trabalho semanal superior a vinte horas, at vinte e duas
horas; III - quatorze dias, para a durao do trabalho semanal
superior a quinze horas, at vinte horas; IV - doze dias, para a
durao do trabalho semanal superior a dez horas, at quinze horas; V
- dez dias, para a durao do trabalho semanal superior a cinco
horas, at dez horas; VI - oito dias, para a durao do trabalho
semanal igual ou inferior a cinco horas. Pargrafo nico - O
empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais
de sete faltas injustificadas ao longo do perodo aquisitivo ter o
seu perodo de frias reduzido metade. (NR). Art. 131 - No ser
considerada falta ao servio, para os efeitos do artigo anterior,
a
23. ausncia do empregado: TST: Sm. 89 I - nos casos referidos
no art. 473; II - durante o licenciamento compulsrio da empregada
por motivo de maternidade ou aborto, observados os requisitos para
percepo do salrio-maternidade custeado pela Previdncia Social;
(Redao dada pela Lei n 8.921, de 25-7-94, DOU 26-07-94) III - por
motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a hiptese do
inciso IV do art. 133; (Redao dada pela Lei n 8.726, de 05-11-93,
DOU 08-11-93) TST: Sm. 46 STF: Sm. 198 IV - justificada pela
empresa, entendendo-se como tal a que no tiver determinado o
desconto do correspondente salrio; V - durante a suspenso
preventiva para responder a inqurito administrativo ou de priso
preventiva, quando for impronunciado ou absolvido; e VI - nos dias
em que no tenha havido servio, salvo na hiptese do inciso III do
art. 133. Art. 132 - O tempo de trabalho anterior apresentao do
empregado para servio militar obrigatrio ser computado no perodo
aquisitivo, desde que ele comparea ao estabelecimento dentro de 90
(noventa) dias da data em que se verificar a respectiva baixa. Art.
133 - No ter direito a frias o empregado que, no curso do perodo
aquisitivo: I - deixar o emprego e no for readmitido dentro de 60
(sessenta) dias subseqentes sua sada; II - permanecer em gozo de
licena, com percepo de salrios, por mais de 30 (trinta) dias; TST:
Sm. 46 STF: Sm. 198 III - deixar de trabalhar, com percepo do
salrio, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisao
parcial ou total dos servios da empresa; e IV - tiver percebido da
Previdncia Social prestaes de acidente de trabalho ou de
auxlio-doena por mais de 6 (seis) meses, embora descontnuos. 1 - A
interrupo da prestao de servios dever ser anotada na Carteira de
Trabalho e Previdncia Social. 2 - Iniciar-se- o decurso de novo
perodo aquisitivo quando o empregado, aps o implemento de qualquer
das condies previstas neste artigo, retornar ao servio. 3 - Para os
fins previstos no inciso III deste artigo a empresa comunicar ao
rgo local do Ministrio do Trabalho, com antecedncia mnima de 15
(quinze) dias, as datas de incio e fim da paralisao total ou
parcial dos servios da empresa, e, em igual prazo, comunicar, nos
mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria
profissional, bem como afixar aviso nos respectivos locais de
trabalho.
24. (Acrescentado pela Lei n 9.016, de 30-3-95, DOU 31-03-95)
SEO II Da Concesso e da poca das Frias Art. 134 - As frias sero
concedidas por ato do empregador, em um s perodo, nos 12 (doze)
meses subseqentes data em que o empregado tiver adquirido o
direito. TST: Sm. 7, Sm. 450,Prec. Normativo 100 1 - Somente em
casos excepcionais sero as frias concedidas em 2 (dois) perodos, um
dos quais no poder ser inferior a 10 (dez) dias corridos. 2 - Aos
menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqenta) anos de
idade, as frias sero sempre concedidas de uma s vez. Art. 135 - A
concesso das frias ser participada, por escrito, ao empregado, com
antecedncia de, no mnimo, 30 (trinta) dias. Dessa participao o
interessado dar recibo. (Alterado pela Lei n 7.414, de 09-12-85,
DOU 10-12-85) TST: Prec. Normativo 116 1 - O empregado no poder
entrar no gozo das frias sem que apresente ao empregador sua
Carteira de Trabalho e Previdncia Social, para que nela seja
anotada a respectiva concesso. 2 - A concesso das frias ser,
igualmente, anotada no livro ou nas fichas de registro dos
empregados. Art. 136 - A poca da concesso das frias ser a que
melhor consulte os interesses do empregador. 1 - Os membros de uma
famlia, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, tero
direito a gozar frias no mesmo perodo, se assim o desejarem e se
disto no resultar prejuzo para o servio. 2 - O empregado estudante,
menor de 18 (dezoito) anos, ter direito a fazer coincidir suas
frias com as frias escolares. Art. 137 - Sempre que as frias forem
concedidas aps o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagar
em dobro a respectiva remunerao. TST: Sm. 7, Sm. 81, Sm. 450 1 -
Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha concedido as
frias, o empregado poder ajuizar reclamao pedindo a fixao, por
sentena, da poca de gozo das mesmas. 2 - A sentena dominar pena
diria de 5% (cinco por cento) do salrio mnimo da regio, devida ao
empregado at que seja cumprida. 3 - Cpia da deciso judicial
transitada em julgado ser remetida ao rgo local do Ministrio do
Trabalho, para fins de aplicao da multa de carter administrativo.
Art. 138 - Durante as frias, o empregado no poder prestar servios a
outro empregador, salvo se estiver obrigado a faz-lo em virtude de
contrato de trabalho regularmente mantido com aquele.
25. SEO III Das Frias Coletivas Art. 139 - Podero ser
concedidas frias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou
de determinados estabelecimentos ou setores da empresa. 1 - As
frias podero ser gozadas em 2 (dois) perodos anuais desde que
nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos. TST: Prec.
Normativo 100 2 - Para os fins previstos neste artigo, o empregador
comunicar ao rgo local do Ministrio do Trabalho, com a antecedncia
mnima de 15 (quinze) dias, as datas de incio e fim das frias,
precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela
medida. TST: Prec. Normativo 116 3 - Em igual prazo, o empregador
enviar cpia da aludida comunicao aos sindicatos representativos da
respectiva categoria profissional, e providenciar a afixao de aviso
nos locais de trabalho. Art. 140 - Os empregados contratados h
menos de 12 (doze) meses gozaro, na oportunidade, frias
proporcionais, iniciando-se, ento, novo perodo aquisitivo. Art. 141
- Quando o nmero de empregados contemplados com as frias coletivas
for superior a 300 (trezentos), a empresa poder promover, mediante
carimbo, anotaes de que trata o art. 135, 1. 1 - O carimbo, cujo
modelo ser aprovado pelo Ministrio do Trabalho, dispensar a
referncia ao perodo aquisitivo a que correspondem, para cada
empregado, as frias concedidas. 2 - Adotado o procedimento indicado
neste artigo, caber empresa fornecer ao empregado cpia visada do
recibo correspondente quitao mencionada no pargrafo nico do art.
145. 3 - Quando da cessao do contrato de trabalho, o empregador
anotar na Carteira de Trabalho e Previdncia Social as datas dos
perodos aquisitivos correspondentes s frias coletivas gozadas pelo
empregado. SEO IV Da Remunerao e do Abono de Frias Art. 142 - O
empregado perceber, durante as frias, a remunerao que lhe for
devida na data da sua concesso. TST: Sm. 7, Sm. 328, OJ SDI-1
Trans. 50 1 - Quando o salrio for pago por hora com jornadas
variveis, apurar-se- a mdia do perodo aquisitivo, aplicando-se o
valor do salrio na data da concesso das frias. STF: Sm. 199 2 -
Quando o salrio for pago por tarefa tomar-se- por base a media
da
26. produo no perodo aquisitivo do direito a frias,
aplicando-se o valor da remunerao da tarefa na data da concesso das
frias. TST: Sm. 149 3 - Quando o salrio for pago por percentagem,
comisso ou viagem, apurar-se- a mdia percebida pelo empregado nos
12 (doze) meses que precederem concesso das frias. TST: OJ SDI-1
181, OJ SDI-1 397 4 - A parte do salrio paga em utilidades ser
computada de acordo com a anotao na Carteira de Trabalho e
Previdncia Social. 5 - Os adicionais por trabalho extraordinrio,
noturno, insalubre ou perigoso sero computados no salrio que servir
de base ao clculo da remunerao das frias. 6 - Se, no momento das
frias, o empregado no estiver percebendo o mesmo adicional do
perodo aquisitivo, ou quando o valor deste no tiver sido uniforme,
ser computada a mdia duodecimal recebida naquele perodo, aps a
atualizao das importncias pagas, mediante incidncia dos percentuais
dos reajustamentos salariais supervenientes. Art. 143 - facultado
ao empregado converter 1/3 (um tero) do perodo de frias a que tiver
direito em abono pecunirio, no valor da remunerao que lhe seria
devida nos dias correspondentes. 1 - O abono de frias dever ser
requerido at 15 (quinze) dias antes do trmino do perodo aquisitivo.
2 - Tratando-se de frias coletivas, a converso a que se refere este
artigo dever ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o
sindicato representativo da respectiva categoria profissional,
independendo de requerimento individual a concesso do abono. 3 - O
disposto neste artigo no se aplica aos empregados sob o regime de
tempo parcial. (NR). (Acrescentado pela MP n 2.164-41, de
24-08-2001, DOU 27-08- 2001 - v. Emenda Constitucional n 32). Art.
144 - O abono de frias de que trata o artigo anterior, bem como o
concedido em virtude de clusula do contrato de trabalho, do
regulamento da empresa, de conveno ou acordo coletivo, desde que no
excedente de 20 (vinte) dias do salrio, no integraro a remunerao do
empregado para os efeitos da legislao do trabalho. (Redao dada pela
Lei n 9.528, de 10-12-97, DOU 11-12-97) STJ: Sm. 386 Art. 145 - O
pagamento da remunerao das frias e, se for o caso, o do abono
referido no art. 143 sero efetuados at 2 (dois) dias antes do incio
do respectivo perodo. TST: Sm. 450 Pargrafo nico - O empregado dar
quitao do pagamento, com indicao do incio e do termo das frias. SEO
V
27. Dos Efeitos da Cessao do Contrato de Trabalho Art. 146 - Na
cessao do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, ser
devida ao empregado a remunerao simples ou em dobro, conforme o
caso, correspondente ao perodo de frias cujo direito tenha
adquirido. TST: OJ SDI-1 195 STJ: Sm. 125 Pargrafo nico - Na cessao
do contrato de trabalho, aps 12 (doze) meses de servio, o
empregado, desde que no haja sido demitido por justa causa, ter
direito remunerao relativa ao perodo incompleto de frias, de acordo
com o art. 130, na proporo de 1/12 (um doze avos) por ms de servio
ou frao superior a 14 (quatorze) dias. TST: Sm. 171, Sm. 261 STJ:
Sm. 386 Art. 147 - O empregado que for despedido sem justa causa,
ou cujo contrato de trabalho se extinguir em prazo predeterminado,
antes de completar 12 (doze) meses de servio, ter direito remunerao
relativa ao perodo incompleto de frias, de conformidade com o
disposto no artigo anterior. TST: Sm. 171, Sm. 261 STF: Sm. 200
STJ: Sm. 386 Art. 148 - A remunerao das frias, ainda quando devida
aps a cessao do contrato de trabalho, ter natureza salarial, para
os efeitos do art. 449. SEO VI Do Incio da Prescrio Art. 149 - A
prescrio do direito de reclamar a concesso das frias ou o pagamento
da respectiva remunerao contada do trmino do prazo mencionado no
art. 134 ou, se for o caso, da cessao do contrato de trabalho. SEO
VII Disposies Especiais Art. 150 - O tripulante que, por determinao
do armador, for transferido para o servio de outro, ter computado,
para o efeito de gozo de frias, o tempo de servio prestado ao
primeiro, ficando obrigado a conced-las o armador em cujo servio
ele se encontra na poca de goz-las. 1 - As frias podero ser
concedidas, a pedido dos interessados e com aquiescncia do armador,
parceladamente, nos portos de escala de grande estadia do navio,
aos tripulantes ali residentes. 2 - Ser considerada grande estadia
a permanncia no porto por prazo excedente de 6 (seis) dias. 3 - Os
embarcadios, para gozarem frias nas condies deste artigo, devero
pedi-las, por escrito, ao armador, antes do incio da viagem, no
porto de registro ou armao. 4 - O tripulante, ao terminar as frias,
apresentar-se- ao armador, que dever design-lo para qualquer de
suas embarcaes ou o adir a algum dos seus servios
28. terrestres, respeitadas a condio pessoal e a remunerao. 5 -
Em caso de necessidade, determinada pelo interesse pblico, e
comprovada pela autoridade competente, poder o armador ordenar a
suspenso das frias j iniciadas ou a iniciar-se, ressalvado ao
tripulante o direito ao respectivo gozo posteriormente. 6 - O
Delegado do Trabalho Martimo poder autorizar a acumulao de 2 (dois)
perodos de frias do martimo, mediante requerimento justificado: I -
do sindicato, quando se tratar de sindicalizado; e II - da empresa,
quando o empregado no for sindicalizado. Art. 151 - Enquanto no se
criar um tipo especial de caderneta profissional para os martimos,
as frias sero anotadas pela Capitania do Porto na
caderneta-matrcula do tripulante, na pgina das observaes. Art. 152
- A remunerao do tripulante, no gozo de frias, ser acrescida da
importncia correspondente etapa que estiver vencendo. SEO VIII DAS
PENALIDADES Art. 153 - As infraes ao disposto neste Captulo sero
punidas com multas de valor igual a 160 BTN por empregado em situao
irregular. Pargrafo nico - Em caso de reincidncia, embarao ou
resistncia fiscalizao, emprego de artifcio ou simulao com o
objetivo de fraudar a lei, a multa ser aplicada em dobro. (Alterado
pela Lei n 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89) CAPTULO V DA SEGURANA
E DA MEDICINA DO TRABALHO (Redao deste Captulo dada pela Lei n
6.514, de 22-12-77, DOU 23-12-77) SEO I Disposies Gerais Art. 154 -
A observncia, em todos os locais de trabalho, do disposto neste
Captulo, no desobriga as empresas do cumprimento de outras
disposies que, com relao matria, sejam includas em cdigos de obras
ou regulamentos sanitrios dos Estados ou Municpios em que se situem
os respectivos estabelecimentos, bem como daquelas oriundas de
convenes coletivas de trabalho. STF: Sm. 736 Art. 155 - Incumbe ao
rgo de mbito nacional competente em matria de segurana e medicina
do trabalho: I - estabelecer, nos limites de sua competncia, normas
sobre a aplicao dos preceitos deste Captulo, especialmente os
referidos no art. 200; II - coordenar, orientar, controlar e
supervisionar a fiscalizao e as demais atividades relacionadas com
a segurana e a medicina do trabalho em todo o territrio nacional,
inclusive a Campanha Nacional de Preveno de Acidentes do
Trabalho;
29. III - conhecer, em ltima instncia, dos recursos, voluntrios
ou de ofcio, das decises proferidas pelos Delegados Regionais do
Trabalho, em matria de segurana e medicina do trabalho. Art. 156 -
Compete especialmente s Delegacias Regionais do Trabalho, nos
limites de sua jurisdio: I - promover a fiscalizao do cumprimento
das normas de segurana e medicina do trabalho; II - adotar as
medidas que se tornem exigveis, em virtude das disposies deste
Captulo, determinando as obras e reparos que, em qualquer local de
trabalho, se faam necessrias; III - impor as penalidades cabveis
por descumprimento das normas constantes deste Captulo, nos termos
do art. 201. Art. 157 - Cabe s empresas: I - cumprir e fazer
cumprir as normas de segurana e medicina do trabalho; II - instruir
os empregados, atravs de ordens de servio, quanto s precaues a
tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenas
ocupacionais; STF - Smula Vinculante: 22 III - adotar as medidas
que lhe sejam determinadas pelo rgo regional competente; IV -
facilitar o exerccio da fiscalizao pela autoridade competente. Art.
158 - Cabe aos empregados: I - observar as normas de segurana e
medicina do trabalho, inclusive as instrues de que trata o item II
do artigo anterior; II - colaborar com a empresa na aplicao dos
dispositivos deste Captulo. Pargrafo nico - Constitui ato faltoso
do empregado a recusa injustificada: a) observncia das instrues
expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteo individual fornecidos pela
empresa. Art. 159 - Mediante convnio autorizado pelo Ministrio do
Trabalho, podero ser delegadas a outros rgos federais, estaduais ou
municipais atribuies de fiscalizao ou orientao s empresas quanto ao
cumprimento das disposies constantes deste Captulo. SEO II Da
Inspeo Prvia e do Embargo ou Interdio Art. 160 - Nenhum
estabelecimento poder iniciar suas atividades sem prvia inspeo e
aprovao das respectivas instalaes pela autoridade regional
competente em matria de segurana e medicina do trabalho. TST: Sm.
349
30. 1 - Nova inspeo dever ser feita quando ocorrer modificao
substancial nas instalaes, inclusive equipamentos, que a empresa
fica obrigada a comunicar, prontamente, Delegacia Regional do
Trabalho. 2 - facultado s empresas solicitar prvia aprovao, pela
Delegacia Regional do Trabalho, dos projetos de construo e
respectivas instalaes. Art. 161 - O Delegado Regional do Trabalho,
vista do laudo tcnico do servio competente que demonstre grave e
iminente risco para o trabalhador, poder interditar
estabelecimento, setor de servio, mquina ou equipamento, ou
embargar obra, indicando na deciso, tomada com a brevidade que a
ocorrncia exigir, as providncias que devero ser adotadas para
preveno de infortnios de trabalho. 1 - As autoridades federais,
estaduais e municipais daro imediato apoio s medidas determinadas
pelo Delegado Regional do Trabalho. 2 - A interdio ou embargo
podero ser requeridos pelo servio competente da Delegacia Regional
do Trabalho e, ainda, por agente da inspeo do trabalho ou por
entidade sindical. 3 - Da deciso do Delegado Regional do Trabalho
podero os interessados recorrer, no prazo de 10 (dez) dias, para o
rgo de mbito nacional competente em matria de segurana e medicina
do trabalho, ao qual ser facultado dar efeito suspensivo ao
recurso. 4 - Responder por desobedincia, alm das medidas penais
cabveis, quem, aps determinada a interdio ou embargo, ordenar ou
permitir o funcionamento do estabelecimento ou de um dos seus
setores, a utilizao de mquina ou equipamento, ou o prosseguimento
de obra, se, em conseqncia, resultarem danos a terceiros. 5 - O
Delegado Regional do Trabalho, independente de recurso, e aps laudo
tcnico do servio competente, poder levantar a interdio. 6 - Durante
a paralisao dos servios, em decorrncia da interdio ou embargo, os
empregados recebero os salrios como se estivessem em efetivo
exerccio. SEO III Dos rgos de Segurana e de Medicina do Trabalho
nas Empresas Art. 162 - As empresas, de acordo com normas a serem
expedidas pelo Ministrio do Trabalho, estaro obrigadas a manter
servios especializados em segurana e em medicina do trabalho.
Pargrafo nico - As normas a que se refere este artigo estabelecero:
a) classificao das empresas segundo o nmero mnimo de empregados e a
natureza do risco de suas atividades; b) o nmero mnimo de
profissionais especializados exigido de cada empresa, segundo o
grupo em que se classifique, na forma da alnea anterior; c) a
qualificao exigida para os profissionais em questo e o seu regime
de trabalho; d) as demais caractersticas e atribuies dos servios
especializados em segurana e em medicina do trabalho, nas empresas.
Art. 163 - Ser obrigatria a constituio de Comisso Interna de
Preveno de
31. Acidentes - CIPA -, de conformidade com instrues expedidas
pelo Ministrio do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra
nelas especificadas. Pargrafo nico - O Ministrio do Trabalho
regulamentar as atribuies, a composio e o funcionamento das CIPAs.
Art. 164 - Cada CIPA ser composta de representantes da empresa e
dos empregados, de acordo com os critrios que vierem a ser adotados
na regulamentao de que trata o pargrafo nico do artigo anterior. 1
- Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, sero
por eles designados. 2 - Os representantes dos empregados,
titulares e suplentes, sero eleitos em escrutnio secreto, do qual
participem, independentemente de filiao sindical, exclusivamente os
empregados interessados. TST: Prec. Normativo 86 3 - O mandato dos
membros eleitos da CIPA ter a durao de 1 (um) ano, permitida uma
reeleio. 4 - O disposto no pargrafo anterior no se aplicar ao
membro suplente que, durante o seu mandato, tenha participado de
menos da metade do nmero da reunies da CIPA. 5 - O empregador
designar, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente
da CIPA, e os empregados elegero, dentre eles, o Vice-Presidente.
Art. 165 - Os titulares da representao dos empregados nas ClPAs no
podero sofrer despedida arbitrria, entendendo-se como tal a que no
se fundar em motivo disciplinar, tcnico, econmico ou financeiro.
TST: Sm. 339,OJ SDI-1 399, OJ SDI-2 6 STF: Sm. 676 Pargrafo nico -
Ocorrendo a despedida, caber ao empregador, em caso de reclamao
Justia do Trabalho, comprovar a existncia de qualquer dos motivos
mencionados neste artigo, sob pena de ser condenado a reintegrar o
empregado. SEO IV DO EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL Art. 166 - A
empresa obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente,
equipamento de proteo individual adequado ao risco e em perfeito
estado de conservao e funcionamento, sempre que as medidas de ordem
geral no ofeream completa proteo contra os riscos de acidentes e
danos sade dos empregados. TST: Sm. 80, Sm. 289 Art. 167 - O
equipamento de proteo s poder ser posto venda ou utilizado com a
indicao do Certificado de Aprovao do Ministrio do Trabalho. SEO V
Das Medidas Preventivas de Medicina do Trabalho
32. Art. 168 - Ser obrigatrio exame mdico, por conta do
empregador, nas condies estabelecidas neste artigo e nas instrues
complementares a serem expedidas pelo Ministrio do Trabalho: (Redao
dada pela Lei n 7.855, de 24-10-89, DOU 25- 10-89) I - na admisso;
(Redao dada pela Lei n 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89) II - na
demisso; (Redao dada pela Lei n 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89)
III - periodicamente. (Redao dada pela Lei n 7.855, de 24-10-89,
DOU 25-10- 89) 1 - O Ministrio do Trabalho baixar instrues
relativas aos casos em que sero exigveis exames: (Redao dada pela
Lei n 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89) a) por ocasio da demisso;
(Redao dada pela Lei n 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89) b)
complementares. (Redao dada pela Lei n 7.855, de 24-10-89, DOU
25-10- 89) 2 - Outros exames complementares podero ser exigidos, a
critrio mdico, para apurao da capacidade ou aptido fsica e mental
do empregado para a funo que deva exercer. (Redao dada pela Lei n
7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89) 3 - O Ministrio do Trabalho
estabelecer, de acordo com o risco da atividade e o tempo de
exposio, a periodicidade dos exames mdicos. (Redao dada pela Lei n
7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89) 4 - O empregador manter, no
estabelecimento, o material necessrio prestao de primeiros socorros
mdicos, de acordo com o risco da atividade. (Redao dada pela Lei n
7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89) TST: Prec. Normativo 107 5 - O
resultado dos exames mdicos, inclusive o exame complementar, ser
comunicado ao trabalhador, observados os preceitos da tica mdica.
(Redao dada pela Lei n 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89) 6 Sero
exigidos exames toxicolgicos, previamente admisso e por ocasio do
desligamento, quando se tratar de motorista profissional,
assegurados o direito contraprova em caso de resultado positivo e a
confidencialidade dos resultados dos respectivos exames. (Pargrafo
alterado pela Lei n 13.103/2015 - DOU 03/03/2015) 7 Para os fins do
disposto no 6, ser obrigatrio exame toxicolgico com janela de
deteco mnima de 90 (noventa) dias, especfico para substncias
psicoativas que causem dependncia ou, comprovadamente, comprometam
a capacidade de direo, podendo ser utilizado para essa finalidade o
exame toxicolgico previsto na Lei n 9.503, de 23 de setembro de
1997 - Cdigo de Trnsito Brasileiro, desde que realizado nos ltimos
60 (sessenta) dias. (Pargrafo alterado pela Lei n 13.103/2015 - DOU
03/03/2015) Art. 169 - Ser obrigatria a notificao das doenas
profissionais e das produzidas em virtude de condies especiais de
trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidade com as
instrues expedidas pelo Ministrio do Trabalho. SEO VI
33. Das Edificaes Art. 170 - As edificaes devero obedecer aos
requisitos tcnicos que garantam perfeita segurana aos que nelas
trabalhem. Art. 171 - Os locais de trabalho devero ter, no mnimo, 3
(trs) metros de p- direito, assim considerada a altura livre do
piso ao teto. Pargrafo nico - Poder ser reduzido esse mnimo desde
que atendidas as condies de iluminao e conforto trmico compatveis
com a natureza do trabalho, sujeitando-se tal reduo ao controle do
rgo competente em matria de segurana e medicina do trabalho. Art.
172 - Os pisos dos locais de trabalho no devero apresentar
salincias nem depresses que prejudiquem a circulao de pessoas ou a
movimentao de materiais. Art. 173 - As aberturas nos pisos e
paredes sero protegidas de forma que impeam a queda de pessoas ou
de objetos. Art. 174 - As paredes, escadas, rampas de acesso,
passarelas, pisos, corredores, coberturas e passagens dos locais de
trabalho devero obedecer s condies de segurana e de higiene do
trabalho estabelecidas pelo Ministrio do Trabalho e manter-se em
perfeito estado de conservao e limpeza. SEO VII Da Iluminao Art.
175 - Em todos os locais de trabalho dever haver iluminao adequada,
natural ou artificial, apropriada natureza da atividade. 1 - A
iluminao dever ser uniformemente distribuda, geral e difusa, a fim
de evitar ofuscamento, reflexos incmodos, sombras e contrastes
excessivos. TST: OJ SDI-1 Trans. 57 2 - O Ministrio do Trabalho
estabelecer os nveis mnimos de iluminao a serem observados. SEO
VIII Do Conforto Trmico Art. 176 - Os locais de trabalho devero ter
ventilao natural, compatvel com o servio realizado. Pargrafo nico -
A ventilao artificial ser obrigatria sempre que a natural no
preencha as condies de conforto trmico. Art. 177 - Se as condies de
ambiente se tornarem desconfortveis, em virtude de instalaes
geradoras de frio ou de calor, ser obrigatrio o uso de vestimenta
adequada para o trabalho em tais condies ou de capelas, anteparos,
paredes duplas, isolamento trmico e recursos similares, de forma
que os empregados fiquem protegidos contra as radiaes trmicas. Art.
178 - As condies de conforto trmico dos locais de trabalho devem
ser mantidas dentro dos limites fixados pelo Ministrio do Trabalho.
SEO IX
34. Das Instalaes Eltricas Art. 179 - O Ministrio do Trabalho
dispor sobre as condies de segurana e as medidas especiais a serem
observadas relativamente a instalaes eltricas, em qualquer das
fases de produo, transmisso, distribuio ou consumo de energia. Art.
180 - Somente profissional qualificado poder instalar, operar,
inspecionar ou reparar instalaes eltricas. TST: OJ SDI-1 324, OJ
SDI-1 347 Art. 181 - Os que trabalharem em servios de eletricidade
ou instalaes eltricas devem estar familiarizados com os mtodos de
socorro a acidentados por choque eltrico. SEO X Da Movimentao,
Armazenagem e Manuseio de Materiais Art. 182 - O Ministrio do
Trabalho estabelecer normas sobre: I - as precaues de segurana na
movimentao de materiais nos locais de trabalho, os equipamentos a
serem obrigatoriamente utilizados e as condies especiais a que esto
sujeitas a operao e a manuteno desses equipamentos, inclusive
exigncias de pessoal habilitado; II - as exigncias similares
relativas ao manuseio e armazenagem de materiais, inclusive quanto
s condies de segurana e higiene relativas aos recipientes e locais
de armazenagem e os equipamentos de proteo individual; III - a
obrigatoriedade de indicao de carga mxima permitida nos
equipamentos de transporte, dos avisos de proibio de fumar e de
advertncia quanto natureza perigosa ou nociva sade das substncias
em movimentao ou em depsito, bem como das recomendaes de primeiros
socorros e de atendimento mdico e smbolo de perigo, segundo
padronizao internacional, nos rtulos dos materiais ou substncias
armazenados ou transportados. Pargrafo nico - As disposies
relativas ao transporte de materiais aplicam-se, tambm, no que
couber, ao transporte de pessoas nos locais de trabalho. TST: Prec.
Normativo 71 Art. 183 - As pessoas que trabalharem na movimentao de
materiais devero estar familiarizadas com os mtodos racionais de
levantamento de cargas. SEO XI Das Mquinas e Equipamentos Art. 184
- As mquinas e os equipamentos devero ser dotados de dispositivos
de partida e parada e outros que se fizerem necessrios para a
preveno de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de
acionamento acidental. Pargrafo nico - proibida a fabricao, a
importao, a venda, a locao e o uso de mquinas e equipamentos que no
atendam ao disposto neste artigo. Art. 185 - Os reparos, limpeza e
ajustes somente podero ser executados com as mquinas paradas, salvo
se o movimento for indispensvel a realizao do ajuste.
35. Art. 186 - O Ministrio do Trabalho estabelecer normas
adicionais sobre proteo e medidas de segurana na operao de mquinas
e equipamentos, especialmente quanto proteo das partes mveis,
distncia entre estas, vias de acesso s mquinas e equipamentos de
grandes dimenses, emprego de ferramentas, sua adequao e medidas de
proteo exigidas quando motorizadas ou eltricas. SEO XII Das
Caldeiras, Fornos e Recipientes sob presso Art. 187 - As caldeiras,
equipamentos e recipientes em geral que operam sob presso devero
dispor de vlvulas e outros dispositivos de segurana, que evitem
seja ultrapassada a presso interna de trabalho compatvel com a sua
resistncia. Pargrafo nico - O Ministrio do Trabalho expedir normas
complementares quanto segurana das caldeiras, fornos e recipientes
sob presso, especialmente quanto ao revestimento interno,
localizao, ventilao dos locais e outros meios de eliminao de gases
ou vapores prejudiciais sade, e demais instalaes ou equipamentos
necessrios execuo segura das tarefas de cada empregado. Art. 188 -
As caldeiras sero periodicamente submetidas a inspees de segurana,
por engenheiro ou empresa especializada, inscritos no Ministrio do
Trabalho, de conformidade com as instrues que, para esse fim, forem
expedidas. 1 - Toda caldeira ser acompanhada de "Pronturio", com
documentao original do fabricante, abrangendo, no mnimo:
especificao tcnica, desenhos, detalhes, provas e testes realizados
durante a fabricao e a montagem, caractersticas funcionais e a
presso mxima de trabalho permitida (PMTP), esta ltima indicada, em
local visvel, na prpria caldeira. 2 - O proprietrio da caldeira
dever organizar, manter atualizado e apresentar, quando exigido
pela autoridade competente, o Registro de Segurana, no qual sero
anotadas, sistematicamente, as indicaes das provas efetuadas,
inspees, reparos e quaisquer outras ocorrncias. 3 - Os projetos de
instalao de caldeiras, fornos e recipientes sob presso devero ser
submetidos aprovao prvia do rgo regional competente em matria de
segurana do trabalho. SEO XIII Das Atividades Insalubres e
Perigosas Art. 189 - Sero consideradas atividades ou operaes
insalubres aquelas que, por sua natureza, condies ou mtodos de
trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos sade, acima dos
limites de tolerncia fixados em razo da natureza e da intensidade
do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos. TST:Sm. 448, OJ
SDI-1 171 Art. 190 - O Ministrio do Trabalho aprovar o quadro das
atividades e operaes insalubres e adotar normas sobre os critrios
de caracterizao da insalubridade, os limites de tolerncia aos
agentes agressivos, meios de proteo e o tempo mximo de exposio do
empregado a esses agentes. TST:Sm. 448, OJ SDI-1 Trans. 57 STF: Sm.
194 Pargrafo nico - As normas referidas neste artigo incluiro
medidas de proteo do organismo do trabalhador nas operaes que
produzem aerodispersides txicos,
36. irritantes, alergnicos ou incmodos. Art. 191 - A eliminao
ou a neutralizao da insalubridade ocorrer: I - com a adoo de
medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerncia; II - com a utilizao de equipamentos de proteo individual
ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a
limites de tolerncia. TST: Sm. 80, Sm. 289 Pargrafo nico - Caber s
Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade,
notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminao ou
neutralizao, na forma deste artigo. Art. 192 - O exerccio de
trabalho em condies insalubres, acima dos limites de tolerncia
estabelecidos pelo Ministrio do Trabalho, assegura a percepo de
adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte
por cento) e 10% (dez por cento) do salrio mnimo da regio, segundo
se classifiquem nos graus mximo, mdio e mnimo. (Vide Smula 228 do
TST e Smula Vinculante n 4 do STF - clculo do adiconal de
insalubridade sobre o salrio bsico) TST: Sm. 47, Sm. 80, Sm. 139,
Sm. 228, Sm. 248, Sm. 289, Sm. 293, Sm. 448, OJ SDI-1 2, OJ SDI-1
47, OJ SDI-1 103, OJ SDI-1 345, OJ SDI-1 Trans. 4, OJ SDI-1 Trans.
12, OJ SDI-1 Trans. 33, OJ SDI-1 Trans. 57, OJ SDI-2 2, Prec.
Normativo 106 STF: Sm. 307 Art. 193 - So consideradas atividades ou
operaes perigosas, na forma da regulamentao aprovada pelo Ministrio
do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou mtodos de trabalho,
impliquem o contato permanente com inflamveis ou explosivos em
condies de risco acentuado. Art. 193. So consideradas atividades ou
operaes perigosas, na forma da regulamentao aprovada pelo Ministrio
do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou mtodos de
trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposio
permanente do trabalhador a: (Caput alterado pela Lei n 12.740/2012
- DOE 10/12/2012) TST: Sm. 39, Sm. 361, OJ SDI-1 324, OJ SDI-1 345,
OJ SDI-1 347, OJ SDI-1 402 I - inflamveis, explosivos ou energia
eltrica; (Inciso includo pela Lei n 12.470/2012 - DOE 10/12/2012)
TST: Sm. 447 II - roubos ou outras espcies de violncia fsica nas
atividades profissionais de segurana pessoal ou patrimonial.
(Inciso includo pela Lei n 12.470/2012 - DOE 10/12/2012) 1 - O
trabalho em condies de periculosidade assegura ao empregado um
adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salrio sem os acrscimos
resultantes de gratificaes, prmios ou participaes nos lucros da
empresa. TST: Sm. 39, Sm. 70, Sm. 132, Sm. 191, Sm. 361, Sm. 364,
Sm. 447, Sm. 453, OJ SDI-1 259, OJ SDI-1 279, OJ SDI-1 324, OJ
SDI-1 347, OJ SDI-1 385, OJ SDI-1 Trans. 12
37. STF: Sm. 212 2 - O empregado poder optar pelo adicional de
insalubridade que porventura lhe seja devido. 3 Sero descontados ou
compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente j
concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. (Pargrafo
includo pela Lei n 12.470/2012 - DOE 10/12/2012) 4 So tambm
consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.
(Pargrafo includo pela Lei n 12.997/2014 - DOE 20/06/2014) Art. 194
- O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de
periculosidade cessar com a eliminao do risco sua sade ou
integridade fsica, nos termos desta Seo e das normas expedidas pelo
Ministrio do Trabalho. TST: Sm. 248, Sm. 289, Sm. 447, Sm. 453 Art.
195 - A caracterizao e a classificao da insalubridade e da
periculosidade, segundo as normas do Ministrio do Trabalho,
far-se-o atravs de percia a cargo de Mdico do Trabalho ou
Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministrio do Trabalho. TST:
Sm. 349, Sm. 453, OJ SDI-1 173 1 - facultado s empresas e aos
sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao
Ministrio do Trabalho a realizao de percia em estabelecimento ou
setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou
delimitar as atividades insalubres ou perigosas. 2 - Argida em juzo
insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por
sindicato em favor de grupo de associados, o juiz designar perito
habilitado na forma deste artigo, e, onde no houver, requisitar
percia ao rgo competente do Ministrio do Trabalho. TST: Sm. 293, OJ
SDI-1 121, OJ SDI-1 165, OJ SDI-1 172, OJ SDI-1 278 STF: Sm. 460 3
- O disposto nos pargrafos anteriores no prejudica a ao
fiscalizadora do Ministrio do Trabalho, nem a realizao ex officio
da percia. Art. 196 - Os efeitos pecunirios decorrentes do trabalho
em condies de insalubridade ou periculosidade sero devidos a contar
da data da incluso da respectiva atividade nos quadros aprovados
pelo Ministrio do Trabalho, respeitadas as norma