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Advocacia & Associados “O Direito por Excelência” __________________________________________________ EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA DO TRABALHO DE _________________ESTADO DE SÃO PAULO. ____________________________ ________, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da CTPS nº (xxxxx) série (xxxx), CPF nº (XXX.XXX.XXX-XX), cédula de identidade nº (xxxxxxxx) expedida pela SSP/(estado), residente nesta capital, com domicílio à Rua (xxxx), (numero), (bairro), (cidade), (estado), (cep), por suas advogadas subscritoras, vem, respeitosamente ante a honrosa presença de Vossa Excelência, propor a presente RECLAMAÇÃO TRABALHISTA C.c REINTEGRAÇÃO AO TRABALHO, INDENIZAÇÃO e TUTELA ANTECIPADA em face de EMPRESA SERVIÇOS EMPRESARIAIS IND. E COM. LTDA (endereço- rua), (número), (bairro), (cidade), (estado), (cep),consoante razões de direito _________________________________________________ Rua .............................. , 00 – sala 00, Bairro – CEP 00000-000 - São Paulo/SP. E-mail: adv-fulano @l ive .com e cicrano [email protected]

Reclamação trabalhista, indenizatória e tutela antecipada

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__________________________________________________ EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __

VARA DO TRABALHO DE _________________ESTADO DE SÃO

PAULO.

____________________________

________, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da CTPS nº (xxxxx)

série (xxxx), CPF nº (XXX.XXX.XXX-XX), cédula de identidade nº (xxxxxxxx)

expedida pela SSP/(estado), residente nesta capital, com domicílio à Rua (xxxx),

(numero), (bairro), (cidade), (estado), (cep), por suas advogadas subscritoras, vem,

respeitosamente ante a honrosa presença de Vossa Excelência, propor a presente

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA C.c REINTEGRAÇÃO AO

TRABALHO, INDENIZAÇÃO e TUTELA ANTECIPADA

em face de EMPRESA SERVIÇOS EMPRESARIAIS IND. E COM. LTDA (endereço-

rua), (número), (bairro), (cidade), (estado), (cep),consoante razões de direito

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__________________________________________________ delineadas nas laudas subsequentes:

RATIO SCRIPTA

Reclamante: FULANO DE TAL

Reclamada : EMPRESA SERVIÇOS IND. E COM. LTDA

NOBRE MAGISTRADO:

D O S FATOS

1. Do ato demissional do Reclamante

O reclamante trabalhou para a Reclamada EMPRESA IND.

E COM. LTDA, (EMPRESA ESTA DE SERVIÇOS DE TERCEIRIZAÇÃO) desde o

dia 03.09.2013 até o dia........................, prestando seus serviços, na função de

Ajudante Geral, conforme anotação da CTPS em anexo.

Todavia, no dia 13.09.2013, (cerca de 10 dias após o inicio

das atividades) o Reclamante, conforme carta declaração de próprio punho, FOI

COLOCADO EM FUNÇÃO INCOMPATÍVEL com suas habilidades e na execução da

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__________________________________________________ tarefa imposta, SOFREU um GRAVE ACIDENTE DE TRABALHO que acabou

levando-o a ser amputado do braço e antebraço (direito ou esquerdo?).

Em decorrência deste acidente, o paciente sofreu diversas

cirurgias e assim passou a receber o auxilio doença do INSS com prazo para

apenas 5 parcelas, ou seja, com o vencimento previsto para 13.03.2014.

Desde então passou a ter seu benefício suspenso e em

que pese encontrar-se AMPUTADO, encontra-se sem TRABALHAR e sem seus

rendimentos para o próprio sustento pessoal, conforme garantia da estabilidade

acidentária.

Cumpre ainda ressaltar que o Reclamante procurou a

Reclamada, no intuito de solucionar a situação pendente, mas não obteve êxito

nesta empreitada, tão somente recebendo a resposta de que somente teria seus

direitos trabalhistas quitados na Justiça.

2. Do Acidente de Trabalho.

Cumpre registrar que o reclamante encontra-se dentro do

período de estabilidade acidentária, senão vejamos:

O reclamante, no dia xx/xx/xxxx, sofreu o acidente ocorrido

dentro das dependências da empresa, conforme se pode comprovar na CAT nº

xxxxxxxxxx/xx, documento este devidamente juntado aos autos.

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__________________________________________________ Cumpre acrescentar que devido a este acidente de

trabalho, o reclamante esteve afastado de suas funções desde o dia xx/xx/xxxx, até

o dia xx/xx/xxxx, data em que venceu a concessão do auxílio-doença.

3- Da conduta da empresa

A Reclamada, além de não respeitar o período de

estabilidade previsto na lei, também se negou a quitar os direitos trabalhistas

resultantes do término do contrato de trabalho.

Assim, orientou o reclamante a “procurar seus direitos na

Justiça”, pois somente assim, quitaria estes direitos.

Inclusive, até o presente momento, a Reclamada, não

forneceu qualquer documentação ao reclamante, negando-se inclusive a expedir as

respectivas guias para liberação de seu FGTS, dar entrada no seguro desemprego,

e, também, formalizar a rescisão de seu contrato de trabalho.

DO DIREITO

1- Da garantia de emprego I

Inicialmente, houve certa controvérsia no mundo jurídico

acerca da possibilidade de se aplicar no Direito do Trabalho, a estabilidade prevista

no artigo 118 da Lei 8213/91:

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__________________________________________________ Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo

mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na

empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente

de percepção de auxílio-acidente. (grifos e destaques nossos)

Todavia, todas as controvérsias forma dirimidas, estando

atualmente, esta questão pacificada, a teor das Orientações Jurisprudenciais 105 e

230 da SDI-1 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho, senão vejamos:

Orientação Jurisprudencial - SDI-1 - 105. Estabilidade

provisória. Acidente de trabalho. É constitucional o

art. 118, da Lei nº 8213/1991. (Inserido em 01.10.1997)

Orientação Jurisprudencial - SDI-1 - 230. Estabilidade.

Lei nº 8213/1991. Art. 118 c/c 59. O afastamento do

trabalho por prazo superior a 15 dias e a consequente

percepção do auxílio doença acidentário constituem

pressupostos para o direito à estabilidade prevista no

art. 118 da Lei nº 8213/1991, assegurada por período

de 12 meses, após a cessação do auxílio-doença.

(Inserido em 20.06.2001).

Assim, resta absolutamente claro, data vênia, que os

empregados que afastados de suas funções por mais de 15 dias decorrente de

acidente de trabalho, fazem jus a estabilidade provisória prevista no artigo 118 da

Lei 8213/91; pelo prazo mínimo doze meses, contados do término do auxilio doença.

Inclusive, cumpre ressaltar que recentemente esta matéria

foi novamente analisada pelo Colendo Tribunal Superior do Trabalho, senão

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__________________________________________________ vejamos:

Ementário de Acórdãos Inteiro Teor NÚMERO ÚNICO

PROC: A-RR - 89363/2003-900-04-00 PUBLICAÇÃO:

DJ - 11/03/2005 EMENTA ESTABILIDADE - ART. 118

DA LEI Nº 8.213/91 - PERCEPÇÃO DE AUXÍLIO-

DOENÇA ACIDENTÁRIO - FATOR DETERMINANTE

DO DIREITO. A exigência de afastamento do

empregado para percepção do auxílio-doença é fator

determinante do direito à estabilidade, conclusão que

emana de interpretação teleológica da norma. Sua

razão está no fato de que, se o empregado precisou

afastar-se do trabalho por período superior a 15 dias,

o acidente foi de gravidade comprometedora de sua

normal capacidade laborativa na empresa, daí fazer

jus ao período de adaptação, com consequente

restrição do poder potestativo de seu empregador de

rescindir o contrato. Nesse sentido orienta a iterativa

jurisprudência desta Corte: O afastamento do

trabalho por prazo superior a 15 dias e a consequente

percepção do auxílio-doença acidentário constituem

pressupostos para o direito à estabilidade prevista no

art. 118 da Lei nº 8.213/1991, assegurada por período

de 12 meses, após a cessação do auxílio-doença.

(Orientação Jurisprudencial nº 230 da SDI-1). Agravo

não provido.

2- Da garantia de emprego II.

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__________________________________________________ Conforme já supramencionado, o fato do Reclamante

encontrar-se de Contrato Provisório (Temporário) também não afasta a estabilidade,

senão vejamos adiante:

O Artigo 118 da Lei nº 8.213/91 estabelece apenas que

havendo acidente de trabalho e o trabalhador fique afastado do trabalho por mais de

15 dias, já faz jus ao recebimento do auxilio doença acidentário, e por consequência,

a estabilidade provisória.

Salienta-se que, a citada lei não faz qualquer ressalva

referente ao contrato por prazo determinado, tendo em vista que o fato do obreiro

está trabalhando mediante contrato a termo ou por prazo indeterminado, de nada

modifica a situação, pois é certo que a readaptação e reinserção no mercado de

trabalho subsistirão de qualquer forma.

A vedação à estabilidade provisória nos contratos de

experiência viola todas as garantias constitucionais que visam preservar a saúde e a

segurança do trabalhador, haja vista a dificuldade do retorno do empregado

acidentado no mercado de trabalho.

Salienta-se que, que o Artigo 7º, XXII, da Constituição

Federal prevê aos trabalhadores a redução dos riscos inerentes ao trabalho por

meio de normas de saúde, higiene e segurança. Neste sentido, fica patente e

evidente a preocupação do legislador no tocante a proteção ao trabalhador na Carta

Magna de 1988, garantindo direitos sociais mínimos, normas que reduzam os riscos

de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

Portanto, o risco do negócio não deve recair sobre o

empregado acidentado, afinal o obreiro afastou-se do trabalho em decorrência do

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__________________________________________________ acidente de trabalho devendo o ônus e risco ser invertido ao empregador.

Logo, é desrazoável negar ao obreiro acidentado o direito

de permanência no emprego após a cessação do benefício previdenciário tão

somente pelo fato do pacto avençado ter sido firmado com termo final definido.

Deste modo, independentemente da modalidade contratual,

o acidente de trabalho, normalmente, deixa sequelas que acabam dificultando a

reinserção no mercado de trabalho, mesmo sendo considerado apto pela

Previdência Social, que, diga-se de passagem, comete inúmeras injustiças e

excrescências médicas, principalmente, com a alta programada do paciente sem a

pericia.

Nessa maré, é fundamental para a dignidade da pessoa

humana o cabimento da estabilidade acidentária nos contratos de experiência, como

forma evidente de garantir ao trabalhador acidentado a tutela constitucional à saúde,

direitos sociais.

Afinal, a não concessão da estabilidade acidentaria pune

o trabalhador duas vezes, pois além de ficar incapacitado para realizar suas

atividades não faz jus à garantia do emprego, o que é um absurdo.

Nesse compasso, segue alguns julgados do Tribunal

Regional do Trabalho da 5º Região e do Tribunal Superior do Trabalho que garante

a estabilidade provisória nos contratos de experiência:

“ACIDENTE DE TRABALHO. PERÍODO DE

EXPERIÊNCIA. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO.

SUSPENSÃO CONTRATUAL. ESTABILIDADE

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__________________________________________________

PROVISÓRIA NO EMPREGO. ARTIGO 118 DA LEI Nº

8.213/91. COMPATIBILIDADE COM O CONTRATO DE

TRABALHO TEMPORÁRIO DE EXPERIÊNCIA. PACTO

CELEBRADO COM ÂNIMO DE CONTINUIDADE.

Discute-se a possibilidade de se aplicar a estabilidade

provisória prevista no artigo 118 da Lei nº 8.213/91 a

empregado submetido a contrato de trabalho

temporário de experiência. No caso sob exame, o

contrato encontrava-se em vigor quando ocorreu o

infortúnio evento imprevisível e capaz de impedir que

o contrato alcançasse o termo final predeterminado

pelas partes. O artigo 472, § 2º, da Consolidação das

Leis do Trabalho deve ser interpretado de forma

sistemática, em consonância com outras normas de

caráter tutelar consagradas no ordenamento jurídico

pátrio, entre elas o artigo 476 da Consolidação das

Leis do Trabalho e o artigo 63 da Lei nº 8.213/91. Tais

dispositivos consagram proteção especial ao

trabalhador acidentado, devendo prevalecer sobre

outras normas, de caráter genérico, como o artigo

472, § 2º, da CLT, cuja aplicabilidade restringe-se aos

períodos de afastamento não resultantes de acidente

de trabalho. De se notar, entretanto, que a

estabilidade acidentária é compatível com o contrato

a termo somente quando este for celebrado a título de

experiência, porquanto, neste caso, presente o ânimo

de continuidade da relação de emprego. Conquanto

não se possa antecipar se a experiência será exitosa

ou não, o incidente ocorrido no curso desse contrato

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a termo frustra totalmente a possibilidade de

permanência do trabalhador no emprego após o

período de experiência. Ora, o ânimo de permanência

no emprego, que resulta da celebração do contrato de

experiência, é o elemento que distingue esta

modalidade de contrato a termo das demais hipóteses

para efeito de incidência da norma garantidora da

estabilidade acidentária. Assim, o acidente de

trabalho ocorrido por culpa do empregador, que

detém o encargo de estabelecer mecanismos

tendentes a evitar infortúnios no ambiente laboral -

cumprindo as normas de saúde, segurança e higiene

-, bem como a responsabilidade social do detentor

dos meios de produção pelos riscos do

empreendimento inferida da exegese do artigo 170,

inciso III, da Carta Política -, coloca sob ônus do

empregador a manutenção do vínculo empregatício

enquanto o obreiro estiver em período de

incapacidade ou redução da capacidade laborativa

que, de acordo com a norma preconizada no artigo

118 da Lei nº 8.213/91, tem a duração de um ano. Não

se olvide, ainda, que o juiz aplicará a lei atendendo

aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do

bem comum (artigo 5º da Lei de Introdução ao Código

Civil). Ao aplicador da lei, portanto, cabe lançar mão

do método teleológico, para encontrar o sentido da

norma que realize os fins sociais por ela objetivados.

Assim, não se realizará os fins sociais da lei de

proteção ao trabalhador se este, vítima de acidente

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laboral, for lançado ao mercado de trabalho. A

dificuldade de colocação desse trabalhador no

mercado de trabalho afeta o ideal de realização de

justiça social e atenta contra o princípio da dignidade

da pessoa humana consagrado no artigo 1º, III, da

Constituição da República. Recurso de revista

conhecido e provido.” (TST,RR - 1762/2003-027-12-

00.8, 1ª Turma, Relator Ministro: Lélio Bentes Corrêa,

DJ 04/04/2008).

“RECURSO DE REVISTA. CONTRATO POR PRAZO

DETERMINADO. ACIDENTE DE TRABALHO.

GARANTIA PROVISÓRIA NO EMPREGO. 1 - Há direito

à garantia provisória no emprego, na hipótese de

contrato por prazo determinado, ante o acidente de

trabalho, nos termos do art. 118 da Lei nº 8.213/91. 2 -

A força normativa da Constituição Federal, que atribui

especial destaque às normas de saúde e segurança

do trabalhador (art. 7º, XXII e XXVIII), impõe a

interpretação sistemática da legislação

infraconstitucional que trata da matéria,

reconhecendo a compatibilidade entre o contrato por

prazo determinado e a garantia provisória no

emprego. 3 - O art. 118 da Lei nº 8.213/91 é aplicável,

porque o afastamento relacionado ao acidente de

trabalho integra a essência sócio jurídica da relação

laboral. 4 - O contrato por prazo determinado não se

transforma em contrato por prazo indeterminado,

sendo direito do trabalhador somente a garantia

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provisória no emprego pelo prazo de um ano, contado

da data do término do benefício previdenciário. 5 -

Recurso de revista a que se nega provimento.” (TST,

RR- 162100-35.2006.5.12.0032,5ª Turma, Relatora

Ministra: Kátia Magalhães Arruda, DJ 25/02/2011).

“RECURSO DE REVISTA. CONTRATO DE

EXPERIÊNCIA. ACIDENTE DE TRABALHO.

ESTABILIDADE PROVISÓRIA. Tratando-se de

acidente de trabalho ocorrido na vigência de contrato

de experiência, existe garantia de estabilidade no

emprego, conforme previsto no artigo 118 da Lei nº

8.213/91, pois, por força do disposto no artigo 7º, XXII,

da CF, que transfere ao empregador a obrigação de

adotar medidas que visem à saúde, higiene e

segurança do trabalhador, torna-se imperioso uma

interpretação mais flexível das normas

infraconstitucionais que tratam da matéria, para

reconhecer a compatibilidade entre o contrato de

experiência e a garantia provisória no emprego

decorrente de acidente de trabalho. Ressalva do

Relator. Recurso de revista conhecido e desprovido.”

(TST, RR 112500-47.2009.5.09.0089, 6º Turma, Relator

Ministro: Aloysio Corrêa da Veiga, DJ 11/02/2011).

Isto posto, em razão da Estabilidade Provisória prevista, é

de ser o Reclamante reintegrado ao emprego, e nele permanecendo pelo menos

durante até o fim do seu prazo de estabilidade.

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__________________________________________________ Não anuindo a Reclamada com a Reintegração no

emprego, impõe-se, seja o Reclamante indenizado pelo tempo equivalente à

sua Estabilidade Provisória, com os consectários legais, como se trabalhando

estivesse.

DA MULTA

Preleciona nosso ordenamento jurídico, que o

empregador quando da demissão do empregado, deve quitar os direitos trabalhistas

resultantes da extinção do contrato de trabalho do empregado em prazos

determinados, sob pena de incorrer em mora, sendo condenado a pagar multa.

Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para

a terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para

cessação das relações de trabalho, o direito de haver do empregador uma

indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na

mesma empresa. (Redação dada pela Lei n.º 5.584, de 26-06-70, DOU 29-06-70).

§ 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou

recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos: (Acrescentado

pela Lei n.º 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89).

a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou.

b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da

ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu

cumprimento.

§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste Art. sujeitará o infrator à multa

de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do

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__________________________________________________ empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo

índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador

der causa à mora. (Acrescentado pela Lei n.º 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-

89).

Na verdade, resta claro, data vênia, que a multa prevista

no § 8º art. 477/CLT tem aplicação no caso de mora do empregador para proceder

ao acerto, haja vista que o escopo da norma é punir o atraso no pagamento, que é

vital para o empregado desligado.

Portanto, a aplicação da multa não tem relação com a

tipicidade da extinção Contratual: pedido de demissão, dispensa sem justa causa,

dispensa por justa causa. O tipo de afastamento do empregado só importa para fins

do prazo para o acerto rescisório, nos termos do § 6º do art. 477/CLT.

Inclusive, cumpre ressaltar que o Colendo Tribunal

Superior do Trabalho, apreciou, recentemente, questão idêntica, senão vejamos:

Ementário de Acórdãos Inteiro Teor- Tribunal Superior do

Trabalho NÚMERO ÚNICO PROC: AIRR - 438/2001-670-

09-40 - PUBLICAÇÃO: DJ - 26/11/2004 EMENTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUSTA CAUSA. A decisão

regional fundamenta seu entendimento no material

probatório produzido nos autos. Nesse sentido, a

pretensão do reclamado é de reapreciação da matéria,

procedimento que encontra óbice no Enunciado nº 126 do

TST. Agravo conhecido e desprovido. MULTA DO ART.

477, DA CLT. CONTROVÉRSIA ACERCA DA CAUSA DA

EXTINÇÃO DO CONTRATO. A incidência de multa por

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__________________________________________________

atraso no pagamento de títulos resilitórios independe

de pronunciamento judicial. Basta se configure a

sonegação do pagamento de algum deles para que a

pena incida. Especialmente quando, como no caso dos

autos, para satisfação de seu crédito, seja o empregado

compelido a invocar o suplemento da Justiça, pela óbvia

recusa do empregador em reconhecer a falta de justa

causa para o despedimento. Admitir-se o contrário seria

estimular o empregador a sonegar títulos devidos, sob o

argumento, sic et simpliciter, de ter sido a extinção do

contrato consequente de falta grave, contando com a

probabilidade de não ser essa versão submetido ao crivo

do Judiciário. De resto, a parte final do parágrafo 8º, do art.

477, só exclui a incidência da multa na hipótese de mora

causa pelo trabalhador. Agravo conhecido e desprovido.

Assim, se entender este MM. juízo por inviável a

reintegração aos quadros da reclamada, indeferindo a reintegração no emprego,

deve o empregador, data vênia, também ser condenado, na multa do artigo 477, § 8º

da CLT, vez que não respeitou os prazos previstos no artigo 477.§6º da CLT.

DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Requer os benefícios da gratuidade da justiça por não ter

condições de arcar com as custas processuais e honorários sem prejuízo da própria

família.

DA TUTELA ANTECIPADA

_________________________________________________

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__________________________________________________ Justifica-se a antecipação da tutela pelo princípio da

necessidade, a partir da constatação de que sem ela a espera pela sentença de

mérito importaria denegação de justiça, já que a efetividade da prestação

jurisdicional restaria gravemente comprometida. Reconhece-se, assim, a existência

de casos em que a tutela somente servirá ao demandante se deferida de imediato.

Para qualquer hipótese de tutela antecipada, o art. 273,

caput, do CPC impõe a observância de dois pressupostos genéricos:

a) "prova inequívoca"; e

b) "verossimilhança da alegação"

Por se tratar de medida satisfativa tomada antes de

completar-se o debate e instrução da causa, a lei a condiciona a certas precauções

de ordem probatória. Mais do que a simples aparência de direito (fumus boni iuris)

reclamada para as medidas cautelares, exige a lei que a antecipação de tutela

esteja sempre fundada em "prova inequívoca".

a) Prova inequívoca, que a melhor doutrina tem conceituado como "aquela que

apresenta um grau de convencimento tal que, a seu respeito, não possa ser oposta

qualquer dúvida razoável, ou, em outros termos, cuja autenticidade ou veracidade

seja provável" (J.E. CARREIRA ALVIM, "CPC Reformado", ed. Del Rey, 2ª ed., pág.

115), presente no caso em concreto com a comprovação do acidente de trabalho e

do vencimento do auxilio doença, RESTANDO QUE O RECLAMANTE ENCONTRA-

SE SEM SALÁRIO E FUNDOS PARA SUA PRÓPRIA SUBSISTENCIA;

b) Verossimilhança da alegação, dispõe que tal prova deve levar o julgador ao

convencimento, chegando assim, ao conceito de probabilidade, "portador de maior

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__________________________________________________ segurança do que a mera verossimilhança" (CÂNDIDO DINAMARCO, "A Reforma

do CPC", ed. Malheiros, nº 106). Em sua defesa no processo trabalhista a Empresa

reclamada demonstra a irregularidade da situação contratual, embora presentes

todos requisitos da estabilidade.

c) O periculum in mora é ainda imprescindível, para a concessão da tutela

antecipatória, que o autor possa invocar situação de fundado receio de dano

irreparável ou de difícil reparação, alternativamente, que seja evidenciado o

manifesto propósito protelatório do réu - o que pressupõe, nesta segunda hipótese, a

concessão da antecipada tutela somente após apresentada a contestação. O perigo

da demora do provimento jurisdicional encontra-se fundado no fato de que:

- a caracterização de que o salário é o meio legal e real de manutenção e

assistência aos seus dependentes, tratando-se de verba alimentar .

d) que não ocorra o perigo de irreversibilidade dos efeitos do provimento

antecipatório.

Nas palavras de JOÃO BATISTA LOPES, há que ressaltar

"que a antecipação da tutela exige equilíbrio e cautela do julgador para que não

traduza injusto prejuízo ao réu" (art. dout. "Rev. de Direito Processual Civil", Curitiba,

nº 01, pág. 51).

DO PEDIDO ANTECIPATÓRIO DO MÉRITO

Na antecipação da tutela pretendida, presentes todos os

requisitos indispensáveis à sua concessão, se requer, somente, para ver

restabelecido o vínculo empregatício ilegalmente rescindido, a concessão da sua

REINTEGRAÇÃO com o competente MANDADO DE REINTEGRAÇÃO no emprego, _________________________________________________

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__________________________________________________ nas funções que desempenhava antes da ocorrência do evento ora combatido com

o pagamento dos respectivos salários decorrentes do seu labor de ora em diante, na

conformidade do ARTIGO 273 DO CPC.

Isto posto reclama a concessão de TUTELA ANTECIPADA

para:

a) Reintegração no emprego, em razão da Estabilidade Provisória, (acidente de

trabalho); nele permanecendo pelo menos até o fim deste período;

b) Deferida a reintegração em sede de Tutela Antecipada, e requerer o

pagamento imediato das parcelas salariais vencidas e seus consectários

legais;

c) Todavia, não sendo acolhido o pedido de reintegração, em ordem sucessiva

conforme permite o artigo 289 do CPC, pleiteia:

I - o pagamento dos salários vencidos e indenização correspondente aos

vincendos, bem como os seus consectários legais, apurados de acordo com o

período de duração de sua estabilidade provisória (acidente de trabalho);

II – pagamento de indenização correspondente aos depósitos do FGTS

devidos, 13º salário, férias acrescidos de 1/3 constitucional e férias

proporcionais, bem como, a multa fundiária respectiva, apurados até o término

do período da estabilidade provisória;

III – aplicação da multa prevista no § 8º do artigo 477 da CLT, tendo em vista a

mora da empregadora, a apurar;

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__________________________________________________ IV- condenação em obrigação de fazer, determinando que a reclamada

formalize a Rescisão do Reclamante, com baixa na CTPS, e liberação das

guias respectivas, tais como da autorização de movimentação em conta do

FGTS, e seguro desemprego.

V- indenização adicional prevista nas leis 6708/79 e 7238/84;

SUCESSIVAMENTE

Ao pedido de reintegração do item anterior, caso esta MM.

junta entender pela não reintegração do autor, requer seja a mesma convertida em

indenização, condenando-se a Reclamada a pagar ao reclamante também as verbas

a seguir discriminadas:

1- Pagamento dos salários vencidos e vincendos do

reclamante, desde a data da rescisão contratual ......

de .......... de ....... até .... de ........ de ......., quando

termina a estabilidade, inclusive o cômputo do período

para fins de pagamento de 13o. salário, férias + 1/3

Constituição Federal, FGTS (11,2%), acrescidos dos

reajustes da categoria e/ou na falta deste pelos índices

do Governo Federal, vide fundamentação constante da

presente;

2- Retificação da C.T.P.S. mudando a data de saída e

acrescentando o período da estabilidade mencionada,

para todos os efeitos legais.

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__________________________________________________

3- Pagamento de honorários advocatícios, na ordem de

15% (quinze) por cento sobre toda a condenação,

conforme determina a legislação em vigor - Art. 133 da

Constituição Federal e Enunciado nr.219 do Colendo

TST, pelo simples fato da reclamante ser pessoa pobre

na acepção da palavra e não ter condições de arcar

com o pagamento dos mesmos;

4- Juros, correção monetária e outros índices do

Governo Federal;

A responsabilidade civil do empregador por acidente de

trabalho ou doença ocupacional equiparada ocorrido com seus trabalhadores é, de

regra, de natureza subjetiva, pressupondo a necessidade de comprovação do dolo

ou culpa para a caracterização da responsabilidade civil de indenizar.

Portanto, haverá obrigação de indenizar se o causador do

dano tiver agido com culpa, em qualquer das modalidades, e necessariamente

presente o nexo entre a ação ou omissão e o fato danoso.

Na hipótese, segundo o perfil profissiográfico, o autor

ocupante do cargo de “ajudante geral”, e não obstante foi colocado para dirigir

maquinário do qual não teve treinamento e nem mesmo era sua função.

A culpa do empregador reside no fato de ter colocado o

autor para desempenhar uma função que não era a mesma para a qual fora

contratado, e assim caracterizado sua responsabilidade subjetiva na qualidade de

empregadora e assim deve também INDENIZAR O RECLAMENTE POR DANOS

MORAIS a ele causados que inclusive o levaram a estar hoje amputado de um de

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__________________________________________________ seus braços.

A culpa patronal resta comprovada pela evidente

constatação de que não houve a tomada de providências necessárias e suficientes

para evitar o infortúnio laboral, pois caso a reclamada tivesse observado o risco de

acidentes e tomado medidas eficazes para preveni-lo, não expondo seus

empregados ao risco demonstrado, possivelmente o autor não teria sofrido as

lesões.

Assim, REQUER seja concedido também, a

INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, a ser arbitrada por este juízo,

em decorrência do acidente que lhe causou a AMPUTAÇÃO DO

BRAÇO, por ter sido colocado em uma atividade contrária a que foi

contratado e ante sua inaptidão para o trabalho imposto sem o devido

treinamento adequado e que foi o causador direito do referido acidente

no trabalho.

Tudo acrescido de juros e correção monetária

respectiva, até a data do efetivo pagamento.

Destarte, requer, ainda, se digne Vossa Excelência

designar dia e hora para a audiência inaugural, notificando a Reclamada, no

endereço de sua sede, conforme consta do preâmbulo desta peça, para comparecer

e, querendo, produzir defesa, sob pena de revelia e confissão. Instruída e provada a

presente reclamatória, espera seja a RECLAMADA condenada a reintegrar o

Reclamante no emprego ou pagar os valores reclamados em pedidos sucessivos e a

INDENIZAÇÃO determinada por este juízo.

_________________________________________________

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__________________________________________________ Requer, finalmente, que seja a Reclamada intimada a

apresentar em juízo o histórico de pagamentos efetuados ao Reclamante

durante os últimos 12 meses de sua prestação de serviços, cópia de sua ficha

funcional, e demais documentos pertinentes a instrução desta lide.

Protesta provar o alegado mediante produção de

prova pericial, se necessário, ouvida de testemunhas, depoimento do

preposto da Reclamada e juntada de documentos.

Atribui a presente, para fins de

alçada, o valor de R$ .................................................(..................................

reais).

Tudo por se tratar de medida da mais

salutar e indispensável JUSTIÇA !!!

“Não Somos Responsáveis Somente Pelo que Fazemos, Mas Também

Pelo que Deixamos de Fazer” John Frank Kennedy

Nestes termos, Pede Deferimento.

São Paulo, 11 de MAIO de 2014.

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NOME DO ADVOGADO (A) 1 OAB/SP 00.000

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DOCUMENTOS EM ANEXO:

01- Cópia de ....

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02- Cópia do ....

03- Procuração das Patronas

04- Outros

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