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CHAVES, Mauro Célio FERREIRA, Tiago Lino Araújo MENCATO, Stephany D. Pereira SOUZA, Josiane Ferreira de

Revolução francesa

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CHAVES, Mauro CélioFERREIRA, Tiago Lino Araújo

MENCATO, Stephany D. PereiraSOUZA, Josiane Ferreira de

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1. INTRODUÇÃO

• Breve reflexão acerca dos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade;

• Contexto Histórico e momento revolucionário;• Consolidação dos princípios e Declaração dos

Direitos do Homem e do Cidadão;• Debate moderno, os direitos de primeira, segunda

e terceira geração.

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Obra de Antoine-François Callet Louis XVI, roi de France et de Navarre (1754-1793)

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Obra de: Louise Elisabeth Vigée-LebrunMarie-Antoinette

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2. O início da Revolução

• Monarquia absolutista centralizadora;• Práticas mercantilistas prevaleciam, garantindo uma

ampla intervenção estatal na economia;• Altos impostos incidiam principalmente sobre os

camponeses livres e pequena burguesia;• Escassez de alimentos e operários com baixos

salários;• Herança desastrosa da Guerra dos 7 anos contra a

Grã-Bretanha (perda de territórios e poderio militar)

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A sociedade se dividia em ordens ou estados: os dois primeiros (nobreza e clero) e o terceiro (burguesia, camponeses, artesãos, intelectuais, enfim, todos os outros).

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• Revolução Norte-Americana (1776-1783);• Iluminismo; • Início do Liberalismo – fruto do desenvolvimento do

comércio e busca por uma redistribuição do poder;• Convocação dos “Estados Gerais” – reunião dos 3

estados para solucionar a crise;• Terceiro Estado Retira-se dos “Estados Gerais” –

institui-se a Assembleia Nacional;• Forma-se a Assembleia Nacional Constituinte na

busca por uma Constituição que assegure o povo.

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3. A revolução

• Luiz XVI reúne tropas em torno da capital – buscando sufocar a Assembleia Nacional Constituinte;

• 11/07/1789 invasão da Bastilha;• Tentativa de uma Monarquia Constitucional –

Constituição do Clero;• Promulgação da Declaração dos Direitos do

Homem e do Cidadão - 26 de agosto de 1789

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• Tentativa de fuga de LUIZ XVI – 1793 (invasão Austríaca e Inglesa)

• Desperta o espírito patriótico ajuda a defender a pátria francesa e a iniciar um processo de exportação dos ideais da Revolução pelas armas;

• Guilhotina Luiz XVI 21/01/1793 – aos 38 anos – na Praça da Revolução, Paris/França;

• Criação da Convenção Nacional pela Assembleia Nacional Constituinte;

• Abolição da Monarquia e Proclamação da República Jacobina

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Robespierre, líder jacobino. Foto: jeunespgnpdc

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4. Principais ideais Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789

• LIBERDADE• Artigo 4º- A liberdade consiste em poder fazer tudo

aquilo que não prejudique outrem: assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão os que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela Lei.

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Liberdade:

• Direitos naturais de cada homem: sociedade como limitadora e criadora das desigualdades;

• Posse para todos, e não somente alguns, de uma quota parte do poder público;

• Nem um poder, apenas direitos, pode ser considerados absolutos;

• Áreas onde o indivíduo deve ser inviolável.

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IGUALDADE

• Artigo 6º- A Lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através dos seus representantes, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para todos, quer se destine a proteger quer a punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos, são igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade, e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos.

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Igualdade:

• Perante a lei – todos iguais;• Garantia de direitos à todos;• Igualdade de oportunidades;• Igualdade de poder.

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FRATERNIDADE

• Artigo 12º- A garantia dos direitos do Homem e do Cidadão carece de uma força pública; esta força é, pois, instituída para vantagem de todos, e não para utilidade particular daqueles a quem é confiada.

• Artigo 13º- Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração é indispensável uma contribuição comum, que deve ser repartida entre os cidadãos de acordo com as suas possibilidades.

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Fraternidade

• Vantagem de todos e não para utilidade particular dos governantes;

• Impostos divididos segundo a capacidade de contribuição;

• Fim do Estado: conservação da Constituição e à felicidade geral.

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Reflexos da Revolução – A busca pelas promessas não cumpridas

• Constitucionalismo Jacobino (1795-1799) período de Terror, mais de 5 mil mortos;

• Culmina com o fim da Revolução e da Democracia em 1799;

• Golpe do 18 Brumário – Napoleão Bonaparte – Império Napoleônico.

• Com o tempo: consolidação do Capitalismo e do Liberalismo. Doutrinas modernas abordam os ideais dentro destes sistemas econômico e político.

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LIBERDADE

• Direitos de primeira geração ou dimensão: origem: final do século XVIII e representavam uma resposta do Estado liberal ao Absolutista. São liberdades negativas clássicas, configuram os direitos civis e políticos - o respeito às liberdades individuais, com a consequente limitação dos poderes absolutos do Estado. São direitos de resistência que destacam a nítida separação entre o Estado e a sociedade. Exigem do ente estatal abstenção e não uma prestação, tendo como titular o indivíduo. Podem exemplificar os direitos de primeira dimensão o direito à vida, à liberdade, à propriedade, à liberdade de expressão, à liberdade de religião, à participação política, etc.

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IGUALDADE

• Direitos de segunda geração ou dimensão: Busca a partir da Revolução Industrial (século XIX), implicando na luta do proletariado, na defesa dos direitos sociais. São as liberdades positivas, reais ou concretas, assegurando o princípio da igualdade material entre o ser humano - EQUIDADE. Exige-se aqui do Estado que preste políticas públicas, tratando-se, portanto de direitos positivos, uma obrigação de fazer, correspondendo aos direitos à saúde, educação, trabalho, habitação, previdência social, assistência social, entre outros.

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FRATERNIDADE• Direitos de terceira geração ou dimensão: origem na revolução

tecnocientífica (terceira revolução industrial), revolução dos meios de comunicação e de transportes. São atribuídos genericamente a todas as formações sociais, protegendo interesses de titularidade coletiva ou difusa, não se destinando especificamente à proteção dos interesses individuais, de um grupo ou de um determinado Estado, mostrando uma grande preocupação com as gerações humanas, presentes e futuras. Podemos citar como direitos de terceira geração: direito ao desenvolvimento ou progresso, ao meio ambiente, à autodeterminação dos povos, direito de comunicação, de propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade e direito à paz, cuidando-se de direitos transindividuais, sendo alguns deles coletivos e outros difusos, o que é uma peculiaridade, uma vez que não são concebidos para a proteção do homem isoladamente, mas de coletividades, de grupos.

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Os ideais revolucionários ecoam através dos séculos e refletem a luta por uma sociedade ideal.