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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CLEIDIR CRISTIANO BACK MOISÉS BACK BÖLL OTIMIZAÇÃO DE WEBSITE USANDO TÉCNICAS DE SEO E SEM, VISANDO MELHOR POSICIONAMENTO EM MECANISMOS DE BUSCA Palhoça 2012

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

CLEIDIR CRISTIANO BACK

MOISÉS BACK BÖLL

OTIMIZAÇÃO DE WEBSITE USANDO TÉCNICAS DE SEO E SEM, VISANDO

MELHOR POSICIONAMENTO EM MECANISMOS DE BUSCA

Palhoça

2012

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CLEIDIR CRISTIANO BACK

MOISÉS BACK BÖLL

OTIMIZAÇÃO DE WEBSITE USANDO TÉCNICAS DE SEO E SEM, VISANDO

MELHOR POSICIONAMENTO EM MECANISMOS DE BUSCA

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Graduação em Sistemas de Informação da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharelado em Sistemas de Informação.

Orientador: Prof. Théo Augustus Luz.

Palhoça

2012

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CLEIDIR CRISTIANO BACK

MOISÉS BACK BÖLL

OTIMIZAÇÃO DE WEBSITE USANDO TÉCNICAS DE SEO E SEM, VISANDO

MELHOR POSICIONAMENTO EM MECANISMOS DE BUSCA

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção do título de Bacharelado em Sistemas de Informação e aprovado em sua forma final pelo Curso de Graduação em Sistemas de Informação da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, 14 de junho de 2012.

______________________________________________________ Professor e orientador Prof. Théo Augustus Luz.

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Prof. Ricardo Ribeiro Assink.

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Prof. Drª. Maria Inés Castiñeira.

Universidade do Sul de Santa Catarina

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AGRADECIMENTOS

Às nossas famílias, que nos apoiaram no decorrer dessa jornada

acadêmica.

Ao professor, e nosso orientador, Théo Augustus Luz, por ter aceitado o

convite, e pela atenção com que conduziu a orientação deste trabalho.

Aos professores Ricardo Ribeiro Assink e Flávio Ceci, pela valiosa

contribuição e assistência dada a nós.

À professora, Dra. Maria Inés Castiñeira, pela impecável orientação,

quanto às etapas de desenvolvimento de um trabalho de conclusão de curso.

Um agradecimento especial ao grande mestre da língua portuguesa,

professor Ivo Zimmermann, pela sua contribuição ao nosso trabalho, na correção

ortográfica.

A todos os professores do curso de Sistemas de Informação, que nos

inspiraram, e foram fundamentais em nossa caminhada acadêmica.

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RESUMO

Buscando oferecer oportunidade para empresas e pessoas que desejam

tornarem-se mais conhecidas e aumentar o volume de seus negócios na internet,

realizou-se uma pesquisa bibliográfica aprofundada, na área de otimização de

websites para mecanismos de buscas. O trabalho apresenta formas para que estas

empresas que, por sua vez, possuem um website, e desejam estar bem

posicionadas nos mecanismos de buscas, devem fazer. O importante para estar

bem posicionado, vai muito além de apenas ter uma página na internet, é crucial o

investimento em marketing, mas nem toda a empresa dispõe de capital disponível

para investir em uma boa campanha de marketing, e obter sucesso com ela. As

formas apresentadas consistem em fazer marketing sem gastar muito, obtendo um

resultado eficiente quando aplicado de forma correta. As técnicas de Search Engine

Marketing (SEM) e Search Engine Optmization (SEO), podem trazer o resultado

esperado, porém o processo de aplicação não deve ser esquecido, a aplicação de

SEO no website será um sucesso quando realizada uma análise completa, se a

estrutura da página está adequada para aos padrões de desenvolvimento, e receber

as alterações sem grandes mudanças, qual a região, quem é o público alvo, também

é importante que estejam bem definidos, por isso é indispensável que este trabalho

seja realizado por um profissional especializado nas técnicas de SEM e SEO. O

resultado de todo o trabalho usando estas técnicas, não é imediato como em uma

campanha de marketing paga, pois é um investimento de médio e longo prazo, e

seus resultados podem ser observados em média dentro de seis meses. Para

empresas em que é importante a divulgação das imagens dos produtos ou serviços

oferecidos, ou até mesmo, das instalações físicas. As técnicas se SEM e SEO,

podem ajudar também neste ponto, aplicando-as corretamente, as imagens serão

posicionadas nos resultados dos mecanismos de buscas, na busca por imagens,

dando maior credibilidade para a empresa, o que pode ser a porta de entrada para

clientes ou parceiros para o negócio.

Palavras chave: Webmarketing, Search Engine Marketing, Search Engine

Optimization, Otimização de Websites.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - “Internet Domain Survey Host Count”. Janeiro de 1994 à Janeiro de 2012.

Fonte: INTERNET SYSTEMS CONSORTIUM (2012)............................................... 11

Figura 2 - Representação da problemática. Fonte: elaboração dos autores, 2012. . 13

Figura 3 - Resultado da pesquisa realizada em 2006 pelas empresas Didit, Enquiro e

Eyetools. Fonte: Jerkovic (2010, p. 24). .................................................................... 16

Figura 4 – Buscadores mais utilizados no mundo, de 2008 a 2012. ......................... 22

Figura 5 – Buscadores mais utilizados na China, de 2008 a 2012. ........................... 22

Figura 6 – Buscadores mais utilizados no Brasil, de 2008 a 2012. ........................... 23

Figura 7 - O crawler começa com uma URL inicial e segue viajando pela web. Fonte:

Ledford (2008, p. 228). .............................................................................................. 27

Figura 8 – What’s is PageRank? Fonte: Cutts (2009). ............................................. 31

Figura 9 - “Pagerank” para o website de notícias G1 (http://www.g1.com.br). .......... 32

Figura 10 - “Pagerank” para o website Twitter (http://www.twitter.com). ................... 32

Figura 11 - Identificação de SEM e SEO em resultados de buscas do Google. Fonte:

Google, 2012. ............................................................................................................ 34

Quadro 1 - Resumo das vantagens e desvantagens da SEO e de PPC. .................. 38

Figura 12 - Exemplo de uso das meta tags “keywords”, “description” e “title”. Fonte:

elaboração dos autores, 2011. .................................................................................. 40

Figura 13 - Exemplo de site que possui a página inicial acessada por mais de uma

url. ............................................................................................................................. 43

Figura 14 - Exemplo de utilização da tag “canonical” em um site. ............................ 43

Figura 15 - Google Brasil segue na liderança dos buscadores no país. Fonte: Serasa

Experian Hitwise, 2011. ............................................................................................. 47

Figura 16 - Resultado da pesquisa “tv led 32 polegadas full hd” via Google Imagens.

.................................................................................................................................. 50

Figura 17 - Amostra do Sitemap em XML. ................................................................ 52

Figura 18 - Página de resultado da busca interna pelo livro “Seo: Otimização para

Mecanismos de Busca” no site da Livraria Saraiva. .................................................. 55

Figura 19 - Página de resultado da busca interna pelo livro “Seo: Otimização para

Mecanismos de Busca” no site do Submarino. ......................................................... 56

Figura 20 - Fluxograma da metodologia de desenvolvimento do trabalho. ............... 62

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Figura 21 - Fluxograma da proposta de solução. ...................................................... 64

Figura 22 - Site do jornal norte-americano “The New York Times” criado com

Wordpress. ................................................................................................................ 67

Figura 23 - Exemplo de informações sobre Sitemaps do Google Webmaster Tools. 69

Figura 24 - Exemplo de estatística para consultas de pesquisa do Google

Webmaster Tools. ..................................................................................................... 70

Figura 25 - Site “Técnicas de SEM e SEO”, criado para o projeto deste trabalho. .... 72

Figura 26 - Tags e meta tags do site criado para o projeto deste trabalho. .............. 75

Figura 27 - Arquivo “sitemap.xml” gerado para o website do projeto. ....................... 77

Figura 28 – Código fonte do arquivo “sitemap.xml” gerado para o website do projeto.

.................................................................................................................................. 78

Figura 29 - Arquivo “robots.txt” criado para o website do projeto. ............................. 79

Figura 30 - Resultado da consulta por páginas indexadas para o endereço

“sem.eti.br” de 01 de janeiro de 2012 à 13 de março de 2012. ................................. 80

Figura 31 - Resultado da consulta por páginas indexadas para o endereço

“sem.eti.br” de 01 de janeiro de 2012 à 14 de março de 2012. ................................. 81

Figura 32 - Resultado da consulta por páginas indexadas para o endereço

“sem.eti.br” de 01 de janeiro de 2012 à 14 de abril de 2012. .................................... 82

Figura 33 - Estatística de Sitemap para o endereço “sem.eti.br”. ............................. 83

Figura 34 - Estatística de Sitemap para o endereço “sem.eti.br”. ............................. 83

Figura 35 - Estatística de indexação para o endereço “sem.eti.br”. .......................... 84

Figura 36 - Estatística de indexação para o endereço “sem.eti.br”. .......................... 85

Figura 37 - Visão geral dos visitantes para o website “sem.eti.br” de 01 de janeiro de

2012 a 25 de abril de 2012. ....................................................................................... 86

Figura 38 - Visão geral das origens de tráfego para o website “sem.eti.br” de 01 de

janeiro de 2012 a 25 de abril de 2012. ...................................................................... 88

Figura 39 - Visão geral das origens de tráfego para o website “sem.eti.br” de 01 de

janeiro de 2012 a 25 de abril de 2012. ...................................................................... 88

Figura 40 - Resultado da campanha no AdWords para o website “sem.eti.br” no

período de 06 de maio de 2012 a 09 de maio de 2012. ............................................ 89

Figura 41 - Cliques nas palavras-chave ativadas para o website “sem.eti.br” de 15 de

março de 2012 a 06 de maio de 2012. ...................................................................... 90

Figura 42 - Cliques nas palavras-chave ativadas para o website “sem.eti.br” de 15 de

março de 2012 à 06 de maio de 2012. ...................................................................... 91

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Percentual das pessoas que utilizaram a Internet, no período de

referência dos últimos três meses, na população de 10 anos ou mais de idade, por

Grandes Regiões, segundo o sexo e os grupos de idade – 2008-2009. ................... 19

Tabela 2 - Porcentagem de cliques nos EUA por número de palavras-chave. ......... 20

Tabela 3 - Crescimento do Volume de Buscas na América Latina. Março de 2010 vs.

Março de 2011. ......................................................................................................... 21

Tabela 4 - Você realiza compras online, como complemento às suas compras off-

line? (Dentre aqueles que visitam sites de comércio online). Outubro e Novembro

2010. ......................................................................................................................... 24

Tabela 6 - Ferramenta de Palavras-chave do Google Adwords. Correspondência de

palavras-chave para o endereço www.sem.eti.br. ..................................................... 47

Tabela 7 - Ferramenta de Palavras-chave do Google Adwords. Correspondência de

palavras-chave para os termos “seo” e “search engine marketing”. .......................... 48

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 10

1.1 PROBLEMA .................................................................................................. 13

1.2 OBJETIVOS.................................................................................................. 14

1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 15

1.2.2 Objetivos Específicos ................................................................................. 15

1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................ 15

1.4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA ................................................................ 17

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .......................................................................... 18

2.1 PERFIL DOS USUÁRIOS DE INTERNET ..................................................... 18

2.1.1 Estatísticas de utilização dos mecanismos de busca ................................. 19

2.2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING DE BUSCA ........................................... 23

2.3 MECANISMOS DE BUSCA NA INTERNET .................................................. 24

2.3.1 Coleta de dados pelos mecanismos de busca ........................................... 26

2.3.2 Classificação dos mecanismos de busca ................................................... 27

2.3.3 Algoritmos de mecanismos de busca ......................................................... 28

2.3.4 Ranking de resultados nos mecanismos de busca ..................................... 29

2.3.4.1 O PageRank do Google.............................................................................. 30

2.4 SEARCH ENGINE MARKETING (SEM) ....................................................... 33

2.4.1 Links ou hiperligações ................................................................................ 34

2.4.1.1 Links naturais ou orgânicos .................................................................... 35

2.4.1.2 Links internos ......................................................................................... 35

2.4.1.3 Links externos ou de referência ............................................................. 36

2.4.1.4 Links patrocinados ou PPC (pay-per-click)............................................. 36

2.5 SEARCH ENGINE OPTIMIZATION (SEO) ................................................... 38

2.5.1 Tags usadas em SEO................................................................................. 40

2.5.1.1 A meta tag “keywords”............................................................................ 41

2.5.1.2 A meta tag “description” ......................................................................... 41

2.5.1.3 A tag “title”... ........................................................................................... 42

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2.5.1.4 A tag “H”...... ........................................................................................... 42

2.5.1.5 A tag “canonical” .................................................................................... 43

2.5.1.6 Meta tags “nofollow” e “noindex” ............................................................ 44

2.6 PALAVRAS-CHAVE, TEXTOS E IMAGENS ................................................. 45

2.6.1 Escolha de palavras-chave ......................................................................... 45

2.6.2 Editoração de textos para SEO .................................................................. 48

2.6.3 Otimização para buscas por imagens......................................................... 49

2.7 RECURSOS PARA A INDEXAÇÃO DO WEBSITE ...................................................... 51

2.7.1 O arquivo “sitemaps.xml” ............................................................................ 52

2.7.2 O arquivo “robots.txt” .................................................................................. 53

2.8 SPAM DE SEO ............................................................................................. 53

2.8.1 Conteúdo duplicado .................................................................................... 54

2.8.2 Práticas consideradas como spam de SEO ............................................... 57

2.9 PLANEJAMENTO DAS SOLUÇÕES ............................................................ 59

2.9.1 Processo de planejamento ......................................................................... 60

3 DESCRIÇÃO DO MÉTODO ........................................................................... 61

3.1 TIPO DE PESQUISA .................................................................................... 61

3.2 ETAPAS METODOLÓGICAS ....................................................................... 61

3.3 DELIMITAÇÕES ........................................................................................... 62

4 DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA ......................................................... 64

4.1 DETALHAMENTO DA SOLUÇÃO ................................................................ 64

4.2 FERRAMENTA DE PUBLICAÇÃO DE CONTEÚDO..................................... 66

4.3 GOOGLE ANALYTICS.................................................................................. 68

4.4 GOOGLE WEBMASTER TOOLS ................................................................. 69

4.5 CRIAÇÃO DO WEBSITE .............................................................................. 71

4.5.1 Escolha do nome de domínio ..................................................................... 72

4.5.2 Hospedagem do website ............................................................................ 73

4.5.3 Criação de conteúdo para o blog ................................................................ 74

4.6 OTIMIZAÇÃO DO WEBSITE ........................................................................ 74

4.6.1 Implantação de meta-tags .......................................................................... 74

4.6.2 Criação e geração automática do arquivo Sitemap.xml.............................. 76

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4.6.3 Criação do arquivo Robots.txt .................................................................... 78

4.7 ESTATÍSTICAS ............................................................................................ 79

4.7.1 Indexação de páginas................................................................................. 80

4.7.2 Visitas e fontes de tráfego .......................................................................... 85

4.7.2.1 ESTATÍSTICAS DE ACESSOS COM SEO .............................................................. 86

4.7.2.2 ESTATÍSTICAS DE ACESSOS COM SEM .............................................................. 89

5 CONCLUSÕES .............................................................................................. 92

5.1 CONCLUSÕES ............................................................................................. 92

5.2 TRABALHOS FUTUROS .............................................................................. 93

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 94

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1. INTRODUÇÃO

Segundo Enge et al. (2010), apenas ter um website com um design

moderno e de fácil navegação não é suficiente nos dias de hoje e, para se obter

sucesso, é necessário otimizar o site para alcançar uma boa posição/visibilidade nos

mecanismos de buscas.

A pretensão é sempre alcançar o maior número de pessoas possível e

fazer com que estas indiquem o website ou tornem-se consumidores de uma marca

ou visitantes assíduos.

Segundo Torres (2009), o consumidor, quando está conectado à internet,

tem três necessidades básicas que deseja satisfazer, que são: informação, diversão

e relacionamento. Para o autor, a porta de entrada, na busca por informação, são os

mecanismos de buscas.

Para Enge et al. (2010), o objetivo de um pesquisador, ao utilizar um

serviço de busca, é obter informações relevantes para sua pesquisa. Para os

autores, é importante tentar compreender a psicologia do seu mercado-alvo.

A usabilidade do website também é considerada um fator importante na

tentativa de popularizá-lo na internet. Para Ledford (2008), os usuários da web são

impacientes e não gostam de esperar o carregamento das páginas e nem se

perderem enquanto navegam pelo website.

Segundo informações do site Internet Systems Consortium (2012), a

quantidade de hosts1 tem crescido exponencialmente ao longo dos últimos 18 anos,

conforme apresentado na figura 1 a seguir.

1 Hosts ou hospedeiros são dispositivos que armazenam e transmitem informações, como por

exemplo, páginas web. (CANTÚ, 2003, p. 4).

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Figura 1 - “Internet Domain Survey Host Count”. Janeiro de 1994 à Janeiro de 2012. Fonte: INTERNET SYSTEMS CONSORTIUM (2012).

Como resultado desse crescimento, há mais conteúdo para os

mecanismos de buscas fazerem a indexação2 e por isso tornou-se cada vez mais

importante ter um website bem otimizado e estruturado para que possa ser

rapidamente indexado ou catalogado por esses mecanismos.

Para Ledford (2008), um website, ao ser publicado, é apenas mais um

entre os milhões que aparecem nos resultados das buscas. A autora recomenda que

um website deverá estar posicionado em algum lugar dentro das três primeiras

páginas dos resultados de uma busca.

Segundo informações do Google Timeline (2011), em 26 de junho do ano

2000, seu mecanismo de busca atingiu a marca de 1 bilhão de páginas web

indexadas, já em 11 de dezembro 2001, este número chegou a 3 bilhões de

páginas. E, em 25 de julho de 2008, o mecanismo de busca Google atingiu o

montante de 1 trilhão de páginas indexadas em seu motor de busca.

Segundo Torres (2009), quase 90% das visitas a websites se iniciam a

partir de mecanismos de buscas, como Google, Yahoo! e Bing. O autor comenta que

2 Um software especializado acessa a um website e lê todas as informações e as guarda num

repositório central (banco de dados). A esse processo dá-se o nome de indexação. (LEDFORD, 2008).

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nos primórdios da Internet, ou se conhecia a URL3 do website que queria acessar ou

tentava encontrá-lo em algum catálogo online. Com o surgimento dos mecanismos

de busca, o acesso aos websites ficou mais fácil e rápido, pois não é mais preciso

conhecer o site ou o assunto, basta digitar o termo desejado em um buscador e

escolher o melhor resultado.

Torres (2009) explica que, logo após o surgimento dos mecanismos de

buscas, muitos websites novos surgiram e foram sendo agregados aos resultados

das buscas, porém ficou cada vez mais difícil encontrar um site que fosse útil. Isso

levou os mecanismos de busca a criarem parâmetros de classificação para catalogar

e exibir os websites. Como há milhões de pessoas fazendo buscas a todo instante, é

preciso otimizar o website, respeitando os parâmetros recomendados se quiser

torná-lo popular e atrair novos clientes.

Para Bacchin, T. (2007), o posicionamento de um website nos resultados

das buscas é influenciado basicamente pelos seguintes aspectos:

quantidade e qualidade do conteúdo;

popularidade;

arquitetura de navegabilidade (estrutura dos links internos);

meta informações;

layout e programação.

Neste trabalho, as principais técnicas que serão usadas para melhorar o

posicionamento de um website nos resultados das buscas e aumentar sua

popularidade, serão o SEM e o SEO.

O termo SEM é acrônimo de “Search Engine Marketing”. Segundo

Bacchin, G. (2007):

Search marketing é a área de marketing online responsável pelas estratégias e técnicas que envolvem a geração e o aumento de tráfego proveniente de ferramentas de busca, assim como a promoção e proteção de marca nos resultados das mesmas.

O termo SEO é acrônimo de “Search Engine Optimization”, também

traduzido no Brasil como “Otimização para Mecanismos de Busca”. Segundo Marino

(2011):

3 URL (Uniform Resource Locator) é um localizador que permite identificar e acessar a um serviço na

web. Uma URL consiste geralmente em quatro partes: protocolo, servidor (ou domínio), caminho e nome do arquivo, embora às vezes não haja um caminho ou nome de arquivo. Na prática, é o endereço de um site na internet. (CARNEIRO et al., 2008).

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Otimização para Mecanismos de Busca é o conjunto de estratégias com o objetivo de potencializar e melhorar o posicionamento de um site nas páginas de resultados naturais (orgânicos) nos sites de busca. Também se refere à indústria de consultoria, que trabalha na otimização de projetos e websites de seus clientes.

De uma forma geral, este trabalho vai levar em consideração a

importância que a internet tem hoje nos negócios e até na vida social das pessoas

de todo mundo e estudar maneiras de popularizar um website e aparecer nos

resultados dos mecanismos de buscas. Para o desenvolvimento do que está

proposto, serão aplicadas a um website, técnicas e estratégias de SEM e SEO com

análise de resultados e estudos de novas tecnologias, para que esta pesquisa,

também, possa ser útil para futuros trabalhos na área.

1.1 PROBLEMA

Existem muitas maneiras de criar e publicar um website na internet, seja

um site pessoal ou comercial. Um dos fatores que fará com que este website seja

bem acessado, ou não, será a forma de como ele foi otimizado para os mecanismos

de busca.

Quando um website é publicado geralmente possui pouco conteúdo. E a

falta de bom conteúdo e de visitantes, pode trazer desestímulo ao autor do website,

como representado na figura 2, a seguir.

Figura 2 - Representação da problemática. Fonte: elaboração dos autores, 2012.

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A grande dificuldade de quem publica conteúdo na internet através de um

website ou blog próprio, é fazer com que apareça entre os primeiros resultados da

busca, fazendo assim com que o link do seu website tenha grandes chances de ser

clicado.

Segundo Jerkovic (2010), após definir o tipo de negócio ou o foco do

website, é hora de conhecer os concorrentes e de saber o que eles estão fazendo.

Para o autor, é fundamental conhecer a concorrência e aprender com ela.

O melhor posicionamento de um website frente aos concorrentes, nos

resultados das buscas, é uma “façanha” que só pode ser alcançada com o auxílio

das técnicas de SEM.

Para Jerkovic (2010), os mecanismos de buscas estão indexando mais

páginas a cada dia, embora nem todos os documentos ou páginas acabam sendo

indexados. Segundo o autor, o processo de indexação das páginas não é

completamente automatizado como muitos imaginam e assim que seja detectado

um website que não respeita as políticas da ferramenta ele é manualmente banido

dos resultados das buscas.

O banimento dos resultados das buscas é algo que pode afetar muito um

website, mesmo que este seja antigo e tenha tido uma boa classificação nas buscas,

ele pode perder posições e até ser removido dos resultados de busca, caso fique

provado que está praticando o chamado “Spam de SEO” que, também será

abordado neste trabalho.

Sintetizando, a pergunta de pesquisa deste trabalho pode ser formulada

como sendo: “Como é possível utilizar técnicas e estratégias de SEM e SEO para

melhorar a visibilidade e posicionamento de um website?”.

1.2 OBJETIVOS

Os objetivos deste projeto estão descritos, a seguir, na forma de objetivo

geral e objetivos específicos.

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1.2.1 Objetivo Geral

Aplicar as técnicas de SEM e SEO a um website voltado para o marketing

digital e SEO, tendo como alvo elevá-lo gradativamente nos resultados das buscas

e, melhorar sua visibilidade para aumentar a quantidade de acessos.

1.2.2 Objetivos Específicos

criar um website direcionado ao marketing digital e SEO;

aplicar técnicas de SEM e SEO ao website;

analisar as estatísticas de acessos obtidos ao longo do período

estudado;

mensurar a evolução do website em mecanismos de buscas.

1.3 JUSTIFICATIVA

Os mecanismos de buscas possuem predefinições específicas em seus

algoritmos de coleta de dados. Tais definições devem ser conhecidas e tratadas no

website para que o motor de busca faça a coleta e julgue que o site em questão

deverá estar nos primeiros resultados da busca feita pelo usuário.

Segundo Enge et al. (2010), as pessoas utilizam os mecanismos de

buscas para diversos motivos, mas o principal é a pesquisa e a compra de produtos,

estas compras online vêm ganhando espaço no mercado, porém não se pode deixar

de notar a grande interação existente entre a divulgação realizada de forma online, e

as compras off-line, sendo impulsionadas pelas pesquisas realizadas online.

De acordo com Enge et al. (2010), uma pesquisa realizada, em 2006,

mostra o perfil de navegação das pessoas em um website de busca, os principais

resultados visualizados são os localizados ao início da página de resultados, a

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16

pesquisa também aponta que as pessoas olham mais as informações localizadas no

canto superior esquerdo da página de resultados.

Para JERKOVIC (2010), a pesquisa mostra que a área visualizada lembra

o formato de uma letra “F”, fenômeno chamado de ”O triângulo dourado”, devido a

ser uma área da página vista por 100% das pessoas que usam mecanismos de

buscas, como pode ser visto na figura 3, a seguir.

Figura 3 - Resultado da pesquisa realizada em 2006 pelas empresas Didit, Enquiro e Eyetools. Fonte: Jerkovic (2010, p. 24).

Na figura 3, acima, a área mais avermelhada mostra que a densidade de

visualização e cliques ali é maior que no restante da página.

Segundo Torres (2009), o SEM significa otimizar, melhorar e ajustar o site

para que este possa ser encontrado por mecanismos de buscas.

A importância da aplicação das técnicas SEM a um website é muito

grande, já que os resultados mais vistos são os melhores colocados nas páginas de

resultados dos mecanismos de busca e, para estar entre eles, é necessário que tais

técnicas sejam aplicadas corretamente, seguindo as regras dos mecanismos de

buscas.

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1.4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

Este trabalho está dividido em cinco capítulos. A seguir, será apresentada

a estrutura do trabalho:

capítulo 1 – Introdução: este capítulo apresenta a introdução, o

problema, os objetivos e a justificativa do trabalho.

capítulo 2 – Revisão bibliográfica: este capítulo apresenta aspectos

relacionados ao SEM, SEO e Mecanismos de Buscas.

capítulo 3 – Metodologia: apresentação da metodologia de pesquisa,

proposta da solução e delimitações do projeto.

capítulo 4 – Neste capítulo, são apresentadas as ferramentas utilizadas

para a resolução das atividades propostas. O processo de

desenvolvimento do site, a aplicação das técnicas, a coleta e análise dos

dados e os resultados obtidos.

capítulo 5 – Conclusões e trabalhos futuros: este capítulo apresenta as

conclusões deste trabalho e sugestões para trabalhos futuros.

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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Para Costa do Vale, Costa e Alves JR (2001), a internet vem crescendo

num ritmo acelerado, e esta explosão está muito ligada ao uso comercial da Internet,

em que os usuários podem fazer transações simples como comprar um livro ou até

comprar e vender ações.

De acordo com estatísticas do site The World Bank Group (2011), é

possível ter uma noção melhor do crescimento exponencial da internet. No ano de

2001, somente 8% da população mundial tinha acesso à internet. Em 2009, a

porcentagem de pessoas no mundo que acessam à internet subiu para incríveis

27.1%, com um total de 1,833 bilhão de usuários.

Acompanhando esse crescimento estão os mecanismos de buscas, que

são considerados a porta de entrada da internet moderna, uma vez que a

quantidade de websites publicados é tão grande que seria impossível para uma

pessoa saber o endereço exato de cada website que deseja acessar.

Ledford (2008) explica que as informações coletadas por um mecanismo

de busca geralmente são palavras-chave ou expressões que indicam o conteúdo do

website indexado e também o endereço da página. Segundo o autor, todo motor de

busca está conectado a um banco de dados que recebe todas essas informações e

organiza-as de acordo com o método de posicionamento específica pelo algoritmo

do mecanismo de busca.

2.1 PERFIL DOS USUÁRIOS DE INTERNET

Para Miletsky (2010), desenvolvedores e administradores de websites

precisam compreender como as pessoas utilizam o site e acompanhar os dados

demográficos de quem acessa, como sexo, idade, educação etc. O conhecimento

desses dados é vital para que o desenvolvimento das estratégias de marketing de

busca seja bem sucedido.

A tabela 1 mostra alguns dados relevantes dos perfis das pessoas que

acessaram à internet nos anos de 2008 e 2009, no Brasil.

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19

Tabela 1 - Percentual das pessoas que utilizaram a Internet, no período de

referência dos últimos três meses, na população de 10 anos ou mais de idade, por

Grandes Regiões, segundo o sexo e os grupos de idade – 2008-2009.

Por gênero Usam a internet

Masculino 42,4% Feminino 41,1% Por idade Usam a internet 15-17 71,1% 25-29 53,7% 30-39 42,1% 40-49 32,7% 50 anos ou mais 15,2%

Fonte: adaptado de FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Brasil, 2008-2009.

Através da tabela 1, podemos perceber que a internet é muito mais

popular entre pessoas mais jovens e pouco utilizada por pessoas acima dos 50 anos

de idade. Também, é possível notar que a diferença de porcentagem entre gêneros

é relativamente pequena. Estatísticas desse tipo são muito úteis para direcionar o

conteúdo do website ao público alvo desejado.

2.1.1 Estatísticas de utilização dos mecanismos de busca

Segundo Fallows (2005), 90% dos homens e 91% das mulheres norte-

americanas que acessam a internet utilizam algum mecanismo de busca. Entre os

seguimentos mais buscados pelos norte-americanos do sexo masculino, naquele

ano, estavam mapas, endereços e religião. Entre as mulheres as buscas foram mais

concentradas na área da saúde. As mulheres procuram por informações de

médicos, doenças específicas, tratamentos e procedimentos clínicos.

Ao analisarmos a tabela 2, podemos perceber que a pessoa tende a

iniciar sua busca digitando o mínimo possível de termos e vai adicionando mais

palavras à medida que sente a necessidade de resultados mais próximos ao que

deseja encontrar.

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20

De acordo com Enge et al. (2010), quando esse processo chega em um

resultado satisfatório, cria-se uma experiência positiva para o usuário, o mecanismo

de busca e também para o site de destino.

Tabela 2 - Porcentagem de cliques nos EUA por número de palavras-chave.

Assunto Dezembro 2010

Janeiro 2011

Mudança de percentual de ano para ano

Uma palavra 23,57% 23,39% -1% Duas palavras 24,26% 23,59% -3% Três palavras 20,21% 19,99% -1% Quatro palavras 13,60% 13,71% 1% Cinco palavras 7,98% 8,28% 4% Seis palavras 4,38% 4,62% 5% Sete palavras 2,43% 2,58% 6% Oito ou maiss palavras

3,57% 3,85% 8%

Fonte: adaptado de Experian Hitwise. Percentage of U.S. clicks by number of keywords. Nova Iorque, EUA, 2010-2011.

No cenário brasileiro, como explica Magalhães (2007), usar um sistema

de busca está tão presente no dia a dia dos brasileiros que não há nenhum grupo de

usuários que se destaque no uso. Com dados do IBOPE//NetRatings, o autor relata

que 80% dos brasileiros utilizam algum mecanismo de busca a cada mês, e que este

número chega a alcançar 90% dos usuários quando analisado um período de 3

meses.

Segundo pesquisa estatística da ComScore (2011), na América Latina,

empresa multinacional de pesquisas e medições estatísticas sobre mídias digitais, a

quantidade de buscas na internet cresceu bastante entre 2010 e 2011,

principalmente no Brasil e na Venezuela.

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21

Tabela 3 - Crescimento do Volume de Buscas na América Latina. Março de 2010 vs.

Março de 2011.

Buscas (MM)

Mar-2010 Mar-2011 % Mudança América Latina 15.293 18.528 21% Brasil 4.462 5.969 34% México 2.588 3.171 23% Colômbia 2.232 2.866 28% Argentina 1.814 2.186 21% Chile 970 1.041 7% Venezuela 375 493 31%

Fonte: COMSCORE QSEARCH. Crescimento do Volume de Buscas na América Latina. Chile, 2010-2011.

A tabela 3 evidencia o crescimento das buscas na América Latina. Os

dados mostram que houve um crescimento de 21% no volume das buscas em 2011,

na América Latina, em relação ao mesmo período de 2010. E o Brasil foi um dos

países latino americanos em que o crescimento da quantidade de buscas realizadas,

em 2011, superou a porcentagem do crescimento na América Latina em relação a

2010.

Os mecanismos de buscas mais utilizados em todo o mundo, segundo

dados do site Statcounter (2012), no período de 2008 a 2012, são: Google, Yahoo!,

Bing, Ask e Baidu (China).

Para efeitos de comparação, a seguir são mostrados os gráficos da

estatística de utilização dos mecanismos de busca em todo o mundo, na figura 3,

somente, no Brasil, na figura 4 e, por fim, somente na China, na figura 5, com o

intuito de mostrar um dos países em que o buscador do Google não é o mais

utilizado.

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22

Figura 4 – Buscadores mais utilizados no mundo, de 2008 a 2012.

Fonte: Statcounter (2012).

Na figura 4, pode-se notar a preferência disparada do uso do buscador do

Google em relação aos demais, se levado em consideração todo o mundo.

Figura 5 – Buscadores mais utilizados na China, de 2008 a 2012. Fonte: Statcounter (2012).

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23

Na figura 5, o mecanismo de busca Baidu, na China, é preferido com

61,54% contra 35,36% do Google.

Figura 6 – Buscadores mais utilizados no Brasil, de 2008 a 2012. Fonte: Statcounter (2012).

A figura 6 representa a estatística de uso dos mecanismos de busca no

Brasil. O buscador do Google, seguindo a tendência mundial, foi o mais utilizado

pelos brasileiros, com 97,64% da preferência, entre os anos de 2008 a 2012. O

buscador Bing, da Microsoft, foi o segundo colocado com apenas 1,46% do mercado

das buscas no período. Já, o Yahoo! ficou com 0,7%. Os outros não representam

uma quantia significativa.

2.2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING DE BUSCA

Quando uma pessoa acessa ao site de um serviço de busca, uma de

suas intenções pode ser pesquisar informações sobre um produto ou serviço que

deseja adquirir. É, neste momento, que o Marketing de Busca tem sua importância

ressaltada.

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24

As empresas perceberam que as buscas na internet têm um grande

impacto nas vendas, inclusive fora da internet, quando é o caso de empresas que

possuem um local físico para comercializar seus produtos e/ou serviços.

Uma pesquisa da ComScore (2010), na América Latina, mostra como está

o cenário das buscas na internet na América Latina que refletem no comércio

eletrônico.

Tabela 4 - Você realiza compras online, como complemento às suas compras off-

line? (Dentre aqueles que visitam sites de comércio online). Outubro e Novembro

2010.

Porcentagem de Visitantes de Sites de Comércio Online que Realizaram Compras Online.

América Latina por Gênero

Homens – América Latina 79% Mulheres – América Latina 88% País Brasil 94% Argentina 89% Colômbia 84% México 82% Chile 71% Peru 63%

Fonte: COMSCORE QSEARCH. Consumidores no Brasil e Argentina mais propícios a realizarem

compras online. Colômbia, 2010.

A tabela 4 mostra que, na América Latina, as mulheres compraram mais

que os homens no período analisado. Outro dado também interessante é que o

Brasil está na frente dos outros países da América Latina que mais vendem pela

internet.

2.3 MECANISMOS DE BUSCA NA INTERNET

De acordo com Miranda (2007), um mecanismo de busca é uma solução

web que oferece um caminho mais rápido e fácil de encontrar uma informação na

Page 27: 105714 moises

25

web. Com bancos de dados inteligentes agrupados por tabelas e ordenados de

acordo com palavras, os mecanismos de buscas formam uma enciclopédia global

dinâmica com uma enorme capacidade de armazenamento.

Na literatura consultada são utilizadas diferentes nomenclaturas para

designar os mecanismos de busca. Autores, como Ledford (2008) e Enge et al.

(2010), chamam de “mecanismo de busca”, mas existem alguns autores, como

Jerkovic (2010), que usam o nome “ferramenta de busca” e outros ainda utilizam

apenas o nome “buscador” ou “ferramenta de pesquisa”. Neste trabalho, será

utilizado como termo principal "mecanismo de busca" para facilitar o entendimento

do leitor.

De acordo com Valdes (2007), existem diferenças entre cada mecanismo

de busca na internet. Por isso, é necessário conhecer cada um, ou pelo menos os

mais importantes, para alcançar as primeiras posições em seus resultados. Ainda,

segundo a autora, não existe uma técnica universal para adequar um website a

todos os mecanismos de buscas e, por isso, existe a necessidade de conhecer cada

um.

Aperfeiçoar um website para cada mecanismo de busca é possível com o

auxílio de ferramentas disponibilizadas pelos próprios mecanismos de buscas, que

possibilitam que desenvolvedores ou administradores de websites otimizem seus

sites de acordo com as tendências da web sabendo o que as pessoas estão

procurando em determinado período. Para citar um exemplo, o Google possui uma

ferramenta interessante, chamada de Google Insights, que colhe estatísticas do

comportamento das pesquisas realizadas em seu próprio mecanismo de buscas.

Esta ferramenta é bastante útil no Brasil porque o Google, segundo dados dos

últimos 12 meses do site StatCounter (2011), é o mecanismo de busca preferido de

96,95% dos brasileiros.

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26

2.3.1 Coleta de dados pelos mecanismos de busca

Ledford (2008) explica que o processo de coleta dos dados sobre

websites é feito por um mecanismo conhecido como crawler4, spider5, bot6 ou robô.

Esse mecanismo faz uma consulta em todas as URLs (endereços) de sites que

estão publicados na internet com o objetivo de coletar palavras e expressões chaves

da página para inserir no banco de dados do mecanismo de busca.

Para Jerkovic (2010), os termos crawler, spider, bot ou robô significam

exatamente a mesma coisa.

O autor define crawler mais resumidamente como um programa

automatizado que cruza a internet para indexar o máximo possível de websites para

um mecanismo de busca.

Segundo Enge et al. (2010), para encontrar os conteúdos e armazená-los,

os mecanismos de busca fazem um rastreamento buscando bilhões de documentos

divididos entre páginas e arquivos. A esse processo os autores dão o nome de

rastejamento. Porém, neste trabalho, será adotado o termo crawler para facilitar o

entendimento, pois a maioria dos autores da área utiliza esse termo quando estão se

referindo ao mecanismo de rastejamento dos mecanismos de buscas.

Para Enge et al. (2010), o crawler é como uma rede de paradas de um

metrô de uma grande cidade, onde as paradas realizadas pelo metrô seriam os

documentos ou páginas localizados pelo mecanismo crawler. Esses mecanismos

rastejam através dos links entre uma página e outra, que, nesse exemplo, seriam as

linhas do metrô.

Tais mecanismos necessitam localizar todas as paradas no decorrer do

caminho, buscando usar o melhor trajeto disponível para localizá-los. Logo após, o

mecanismo realiza uma análise a partir do que foi localizado, armazenando

informações referentes ao documento ou página em uma base de dados,

identificando cada item, possibilitando a localização rápida e o acesso posterior às

informações.

4 Crawler: do inglês “rastreador”.

5 Spider: do inglês “aranha.

6 Bot: abreviação do termo em inglês “robot” (robô).

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27

Na figura 7, a seguir, está um exemplo visual de como um crawler

funciona na prática. Ao acessar o endereço do site (URL inicial), o crawler encontra

as subpáginas (página 1, página 2, etc) e, através destas páginas, tenta encontrar o

restante das outras páginas do website e, assim, por diante até definir que o website

foi completamente indexado. Ao fim desse processo, o crawler ainda procura por

links externos e começa a indexá-los também, caso ainda não estejam.

Figura 7 - O crawler começa com uma URL inicial e segue viajando pela web. Fonte: Ledford (2008, p. 228).

Segundo Ledford (2008), as hiperligações ou links, para um crawler, têm

o propósito de vincular um website para outro website que contenha algo relevante

às informações publicadas no site de origem. Dessa forma, através dos links, o

crawler pode continuar seu rastreamento.

2.3.2 Classificação dos mecanismos de busca

Segundo Cancion (2009), os motores de buscas podem ser melhor

classificados nas seguintes categorias:

primários;

secundários;

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28

objetivados (também conhecidos como mecanismos de buscas

verticais).

Para Ledford (2008), os mecanismos de busca primários ou principais são

aqueles mais conhecidos e que geralmente indexam a maioria dos websites

publicados na internet. Consequentemente, esses são os mecanismos de buscas

mais importantes para focar estratégias de SEM, porque são os mais utilizados

pelos usuários. Como exemplos de mecanismos de busca primários, podemos citar

o Google, Yahoo! e Bing.

Mecanismos de busca secundários, conforme explica Ledford (2008), são

voltados para públicos menores e mais concentrados em buscas regionais. Apesar

de não serem tão populares quanto os mecanismos de buscas primários, a autora

alerta que não devem ser menosprezados pelos responsáveis pelo SEM de um

website, pois podem, ainda assim, gerar alguma visitação.

Para Ledford (2008), os mecanismos de buscas objetivados são

ferramentas com um ou mais objetivos de buscas específicos, mas geralmente se

limitam a algum tema em especial. A autora ressalta que, também, é importante

otimizar um website para esses mecanismos, porém deve-se observar bem se o

conteúdo do website será relevante e consistente com o tema do mecanismo de

busca objetivado.

Como exemplos de mecanismos de buscas brasileiros objetivados,

podemos citar: o “Indeed”, que se limita a encontrar vagas de emprego; o “Buscapé”,

que realiza busca por produtos e serviços com amostragem de valores e temos,

também, o “Procurando Cursos” que realiza uma busca por quaisquer tipos de

cursos virtuais ou presenciais.

2.3.3 Algoritmos de mecanismos de busca

Para Ledford (2008), o algoritmo de busca do mecanismo de busca é sua

parte mais importante, pois tudo está baseado nele e é, através desse algoritmo,

que a busca torna-se possível.

Page 31: 105714 moises

29

A autora definiu: “um algoritmo de busca é um procedimento de solução que toma um problema, avalia uma série de respostas possíveis, e depois retorna a solução para o problema.” (LEDFORD, 2008, p. 8).

Ainda, segundo Ledford (2008), existem diversos tipos de algoritmos de

busca, entre eles o autor cita os mais comuns, conforme segue:

Busca por Lista: procura por uma única chave específica através de

uma busca linear. Esse tipo de busca retorna geralmente apenas a um

elemento, e por isso é muito restrito;

Busca por Árvore: o algoritmo procura pelos dados do mais geral ao

mais particular ou vice-versa. Nesse modelo, um resultado pode se

ramificar em muitos outros, criando uma árvore de resultados. Esse tipo

de busca é um dos mais eficientes;

Busca SQL: essa técnica permite a busca dos dados sem ser

conduzida pela hierarquia, sendo diferente da Busca por Árvore, porque o

resultado pode ser buscado a partir de qualquer subconjunto de dados;

Busca Informada: esse algoritmo procura por determinadas respostas

em conjuntos de dados específicos organizados em forma de árvore. A

autora não considera essa a melhor opção para buscar na internet;

Busca Adversarial: esse é um algoritmo difícil de usar para buscar na

internet, uma vez que ele tenta encontrar possíveis soluções para

palavras ou expressões informadas. Torna-se inviável por causa da

grande quantidade de resultados apresentados em buscas na web;

Busca por Satisfação de Restrição: a autora considera esse um dos

melhores tipos de busca, porque para encontrar a solução são analisados

conjuntos de restrições, e o conjunto de dados pode ser varrido de forma

não linear.

2.3.4 Ranking de resultados nos mecanismos de busca

Segundo Halligan e Shah (2010), o ranking é baseado em uma

combinação de dois elementos, a relevância e a autoridade. A relevância se refere

Page 32: 105714 moises

30

ao quanto um assunto ou página da web está próximo do termo pesquisado pelo

usuário do mecanismo de busca. A autoridade é medida através do mecanismo de

busca por meio de links ligados a um website, esses links estão ligados a outros

websites, que possivelmente estão citando algum conteúdo contido no website, o

mecanismo de busca avalia a autoridade das páginas que estão se conectando ao

conteúdo do primeiro site, pontuando, assim, a autoridade da página.

O seu ranking em um motor de busca determina a frequência com que as pessoas verão a sua página, o que afeta tudo: desde a sua receita até o seu orçamento de publicidade. (LEDFORD, 2008, p. 9).

Para Enge et al. (2010), medir a autoridade de um site ou página da web

vai mais além de contar o número de links que uma página tem. O mecanismo de

busca mede também quem está se ligando ao site, uma noção de quem está se

ligando a quem, que é obtido através de dados históricos dos links.

Uma página que possui poucos links, porém todos de qualidade, ou seja,

estão ligados a páginas com autoridade alta, tem mais autoridade se comparado a

uma que tenha muitos links, porém com autoridade não muito relevante. Isso se dá

devido aos poucos links a que a primeira página está ligada possuírem mais valor,

contando mais pontos para ranking da página.

2.3.4.1 O PageRank do Google

O Google possui seu próprio método de ranqueamento, conhecido por

“PageRank”, desenvolvido pelos fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin,

em 1998, na Universidade de Stanford.

Segundo Ricotta (2007), o “PageRank” é uma avaliação da relevância que

cada página possui para o Google, numa escala de 0 a 10. O autor explica que, para

calcular o “PageRank”, o Google considera basicamente a quantidade de links que a

página recebe, e quanto maior a relevância dos websites que enviam esses links,

maior será o “PageRank”.

Para Jerkovic (2010), o pontos fundamentais que compõem o “PageRank”

são: o número de links de entrada e a qualidade desses links. Por isso, é importante

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31

dar mais valor à qualidade dos links de entrada, do que propriamente à quantidade

de links.

Na figura 8, a seguir, está um exemplo desenhado pelo engenheiro de

qualidade do Google, Matt Cutts, com números fictícios, que exemplifica a lógica de

classificação utilizada pelo “PageRank”.

Figura 8 – What’s is PageRank? Fonte: Cutts (2009).

De acordo com Cutts (2009), na figura 8, acima, os retângulos

representam websites e os números são pontos de popularidade. No retângulo

superior à esquerda existe um website muito popular com 100 pontos, que recebe

muitos links de entrada, com qualidade. As setas indicam que este website possui 2

links externos, que direcionam para outros 2 websites, indicados pelos retângulos

superior à direita e inferior à direita. Os 2 websites que recebem os links de entrada,

dividem a popularidade desses links entre si, portanto, cada website vai receber 50

pontos em popularidade, que vão contribuir para melhorar suas pontuações de

“PageRank. O mesmo ocorre com o website do retângulo inferior à esquerda.

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32

Existem diversos websites que mostram a classificação “PageRank” de

uma página. Um deles é o “PRCheker” (http://www.prcheker.info). O resultado da

classificação de uma página é mostrado assim que fazemos a consulta.

Nas figuras 9 e 10, a seguir, temos dois exemplos de resultados de

classificação “PageRank”.

Figura 9 - “Pagerank” para o website de notícias G1 (http://www.g1.com.br). Fonte: PRChecker. Disponível em: http://www.prchecker.info. Acesso em 16 Mai. 2012.

A figura 9 mostra que o fator “PageRank” para o site de notícias “G1” é 7,

de um total de 10.

A figura 10, a seguir, mostra um dos poucos sites que já atingiram o

“PageRank” máximo (10).

Figura 10 - “Pagerank” para o website Twitter (http://www.twitter.com). Fonte: PRChecker. Disponível em: http://www.prchecker.info. Acesso em 16 Mai. 2012.

Para Brizzi (2008), o “PageRank” tem dois objetivos básicos que são:

indicar aos desenvolvedores do website que o mesmo está de acordo com as

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33

regras e boas práticas do Google e, também, servir de fator para desempate na

classificação de websites muito semelhantes.

Segundo Teixeira (2007), o “PageRank” é diferente para cada página do

website, sendo que a página inicial (homepage) é a mais importante e geralmente

terá o “PageRank” maior. O autor explica que a página inicial de um website pode

estar com um “PageRank” igual a 4, porém outras páginas, dentro do mesmo

website, podem ter um “PageRank” igual a 0, por exemplo.

Além do conhecido “PageRank”, exclusivo do Google, existem outros

serviços que avaliam a importância de páginas web e seus links. Segundo Enge et

al. (2010), outras ferramentas competentes na avaliação de ranking são: “Alexa

Rank” (http://www.alexa.com) e “mozRank” (http://www.seomoz.org).

2.4 SEARCH ENGINE MARKETING (SEM)

Segundo Jerkovic (2010), marketing nos mecanismos de busca (Search

Engine Marketing, ou apenas SEM), refere-se à divulgação de um determinado

conteúdo através de anúncios pagos, principalmente do tipo pagos por clique (PPC).

Na figura 11, a seguir, destaca-se visualmente, a diferença entre SEM e

SEO, em um resultado de uma busca realizada no Google.

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34

Figura 11 - Identificação de SEM e SEO em resultados de buscas do Google. Fonte: Google, 2012.

Na figura 11, a área identificada como SEM possui diversos links, que são

exibidos pelo Google de acordo com o termo de busca utilizado pelo usuário. Todos

estes links são pagos por clique, ou PPC, onde cada clique recebido gera uma

receita para o Google e uma despesa para o anunciante.

Nas subseções, a seguir, a partir de 2.4.1, serão abordadas algumas das

principais técnicas de otimização de websites utilizadas atualmente pelos

profissionais da área, e mais recomendadas pelos autores consultados para a

elaboração deste trabalho.

2.4.1 Links ou hiperligações

Para Ledford (2008), os links são uma ótima estratégia para atrair

visitantes para um site. Além disso, um site com links relevantes pode conquistar

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35

melhores posições nos mecanismos de busca. Para a autora, os links, por se

interconectarem, são a principal rota de movimentação de tráfego na internet.

Para Enge et al. (2010), os links são uma métrica fundamental para a

classificações das páginas e, por isso, influenciam as classificações nos

mecanismos de buscas. Os autores explicam que a importância dos links tornou-se

mais popular quando o Google lançou o PageRank, comentado mais adiante. Em

resumo, cada link para uma página é como se fosse um voto de confiança para o

website.

2.4.1.1 Links naturais ou orgânicos

Segundo Enge et al. (2010), os resultados com links naturais são

extraídos pelos algoritmos de busca de seus principais índices, sendo

posteriormente classificados pelos próprios algoritmos por ordem de relevância e

popularidade.

Para Kendzerski (2011), os links naturais nas buscas obtém resultados

surpreendentes devido ao volume de buscas realizadas pelos consumidores, como

uma estratégia de marketing de médio e longo prazo. O autor destaca ainda que,

para um bom posicionamento nos links naturais, é necessário ter um bom

planejamento no momento da construção do website, aplicando corretamente

técnicas de SEO, realizando uma análise de navegabilidade proposta pelas regras

das técnicas aplicadas, posicionará seu website entre os primeiros resultados das

buscas naturais, podendo levar até 80% a mais de tráfego ao website.

2.4.1.2 Links internos

A estruturação de links internos, que levam para outros locais dentro de

uma mesmo website, está intimamente conectada com a estrutura das categorias e

seções.

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36

Jerkovic (2010) explica que, websites muito grandes podem ter problemas

de paginação e, isso ocasiona um caminho quase invisível para um crawler chegar

aos links menos populares ou que estão mais distantes da página principal. O autor

recomenda neste caso, a utilização de um arquivo “sitemap.xml” para mostrar todos

os links ao crawler.

Uma das técnicas mais recomendadas para melhorar a estruturação dos

links internos é conhecida como “breadcrumbs”, que consiste em criar um caminho

em formato de links internos que mostram onde o visitante está atualmente, dentro

do website. Isso, além de ajudar o visitante na navegação interna, ainda melhora a

densidade das palavras-chave. (MARCEL, 2008).

2.4.1.3 Links externos ou de referência

A quantidade de links externos, que apontam para um único website,

influencia no posicionamento deste frente aos mecanismos de buscas e,

principalmente nos sistemas de ranqueamento.

Para Jerkovic (2010) é muito importante ter links em outras páginas, que

trazem o visitante para o website objetivo, pois isso aumenta a reputação do

website. No entanto, a popularidade e a qualidade dos links de entrada externos

também devem ser levadas em consideração, uma vez que quanto maior a

popularidade, melhor será para o website que os recebe.

2.4.1.4 Links patrocinados ou PPC (pay-per-click)

De acordo com Bacchin, G. (2007), links patrocinados, também

conhecidos como PPC (pay-per-click), é uma forma de anúncio realizada nos

resultados das pesquisas realizadas nos mecanismos de buscas, em que o

anunciante indica qual assunto ou produto relacionado ele deseja aparecer nos

resultados, e paga um valor pela quantia de cliques que seu anúncio recebeu

durante a campanha.

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37

Segundo Kendzerski (2011), link patrocinado, é um investimento em curto

prazo que gera resultados imediatos com retorno garantido, gerando conversão, não

somente para o anúncio em si, mas também para outras áreas da empresa. Essa

estratégia de marketing, em curto prazo, pode ser considerada uma das melhores,

devido à possibilidade de medição dos resultados e, também, à liberdade de investir

na campanha de acordo com o capital disponível.

Em plataformas de PPC, como por exemplo, o Google Adwords, para

cada anúncio é atribuído um CPC (custo por clique), que define o valor (financeiro)

de cada clique naquele link.

Segundo Jerkovic (2010), a SEO, apesar de ter um custo financeiro

menor do que o PPC, consome mais tempo e demanda mais esforço. Já, o PPC

exige apenas que o responsável tenha recursos financeiros para investir e trará

retorno imediato desde que suas campanhas sejam bem planejadas e

administradas. Na tabela, a seguir, há um resumo das vantagens e desvantagens da

SEO e de PPC.

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Quadro 1 - Resumo das vantagens e desvantagens da SEO e de PPC.

SEO PPC

Vantagens Menor custo (tempo);

Tráfego instantâneo;

Benefícios a longo prazo sustentáveis;

Facilidade de implementação;

Fomenta o crescimento natural do site desde que haja garantia de conteúdo atrativo;

Facilidade de administração;

Confiança;

Maior taxa de “Click-Through” (TCT).

Desvantagens Resultados iniciais tomam tempo

Pode drenar recursos rapidamente com baixas taxas de conversão

Requer um esforço maior

Os mais altos postos são destinados a quem investe mais

Não há garantias (mas provou-se eficaz em várias oportunidades)

Desconfiança histórica

Tráfego cessa quando você pára de pagar

Fonte: JERKOVIC, John I. Resumo de SEO e PPC. EUA. 2010, p 25.

Segundo Torres (2009), o Marketing de Busca ou SEM faz parte do que

se conhece como Marketing de Conteúdo. Para o autor, comumente o Marketing de

Busca e o Marketing de Conteúdo se confundem. Ele explica que Marketing de

Busca ou SEM é uma das atividades do Marketing de Conteúdo, e o SEO é uma das

técnicas do SEM.

2.5 SEARCH ENGINE OPTIMIZATION (SEO)

O termo Search Engine Optimization (SEO) ou Otimização Para

Mecanismos de Buscas, tradução nossa, é o nome atribuído à área mais técnica do

processo de otimização de um website.

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39

Alguns autores, como Ricotta (2008), defendem que o SEO faz parte do

SEM, que é dividido em duas áreas principais: o SEO e Links Pagos, ou PPC.

Em SEO, são contempladas todas as variáveis que possam atribuir ao

website uma maior facilidade de ser rastreado e indexado pelos mecanismos de

busca.

SEO é um conjunto de estratégias com o objetivo de potencializar e

melhorar o posicionamento de um site nas páginas de resultados naturais

(orgânicos) nos sites de busca. (MARINO, 2011, p. 31).

Para Jerkovic (2010), o SEO pode ser visto por uma empresa como o

mais próximo de uma propaganda gratuita na internet. Diferente da publicidade

paga, o SEO só irá gerar despesas com o pagamento do salário do consultor, o que

torna o custo baixo se comparado a investimentos com publicidade. Segundo o

autor, o retorno de uma boa estratégia de SEO vem a longo prazo e pode trazer

muitos benefícios.

De acordo com Enge et al. (2010), o SEO está em evolução e, a medida

que ele evolui, conceitos e regras irão mudar ou adaptar-se a novas necessidades

que estão surgindo no mercado. Existem duas formas de raciocínio dentro da SEO,

como arte ou ciência.

No aspecto artístico, o SEO, exige intuição e criatividade dinâmica,

colaborando com novas ideias e abrindo novos caminhos.

No aspecto científico, o objetivo é a reprodução de resultados, sendo

obtidos observando, analisando e testando possibilidades, obtendo conclusões

referentes às possibilidades de aproveitamento de parte ou total dos trabalhos

desenvolvidos durante cada processo de pesquisa.

Para Enge e outros (2010), o SEO, na atualidade, pode ser categorizado

em quatro objetivos principais, sendo eles:

possibilitar o acesso dos crawlers dos mecanismos de buscas a um

website;

identificar as principais palavras usadas nas buscas realizadas pelo

público alvo, aplicando-as ao website;

oferecer um conteúdo que possa ser considerado útil pelos usuários,

que julguem ser um conteúdo digno de ser compartilhado, dando-lhes

uma boa experiência, aumentando dessa forma a chance de agregar links

de referência à página;

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40

obter links de boas fontes, tendo conteúdo atrativo que possa gerar

bons links e, a partir daí, aplicar técnicas clássicas de marketing on-line.

2.5.1 Tags usadas em SEO

Os principais critérios utilizados pelos mecanismos de buscas para

classificarem um site como “bem otimizado” são, segundo Ledford (2008): seu texto,

o que engloba as palavras-chave; os links; a popularidade do site no mecanismo de

busca e, também, as tags7 ou meta tags.

De acordo com Carvalho (2009), as meta tags são parâmetros inseridos

no código fonte (HTML) da página do site que vão definir como será a exibição do

site nos mecanismos de buscas.

Na figura 12, a seguir, há um exemplo de aplicação das meta tags no

código fonte de um website com base nos exemplos do livro de Ledford (2008).

Figura 12 - Exemplo de uso das meta tags “keywords”, “description” e “title”. Fonte: elaboração dos autores, 2011.

Ledford (2008) explica que as duas meta tags mais importantes são as

tags keyword (palavra-chave) e description (descrição).

7 Tag é um comando inserido no texto de um arquivo que descreve a estrutura lógica do documento.

(CARNEIRO et al., 2008).

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41

O uso correto das meta tags é um dos instrumentos para a manutenção

da otimização de um website com SEO. Para tanto é essencial conhecer cada tag e

saber como utilizá-las.

Nos subitens, a seguir, serão explicadas para que servem e como utilizar

as meta tags mostradas na figura 12 e, também, outras meta tags importantes em

SEO.

2.5.1.1 A meta tag “keywords”

Segundo Ledford (2008), na meta tag “keywords” (figura 9, linha 4), são

listadas as palavras-chave mais relevantes relacionadas com o conteúdo da página.

Podem-se colocar quantas palavras-chave quiser. Porém, de acordo com

Carvalho (2009), usar muitas palavras não garante um bom resultado, o ideal é

utilizar em média 5 palavras-chave separadas por vírgulas em cada página.

2.5.1.2 A meta tag “description”

A meta tag “description” (figura 9, linha 5) é usada para inserir uma breve

descrição do site ou do conteúdo da página.

Segundo Carvalho (2009), essa descrição não deve passar de 260

caracteres, pois é o texto que aparecerá nos resultados, naturais ou orgânicos, das

buscas que mostram o website.

Podemos constatar que, nos resultados de alguns mecanismos de busca,

o texto, logo abaixo do link da página, é retirado diretamente da tag “description”.

Já o Google, não dá muita importância para esta tag e prefere retirar a

descrição diretamente do texto da página, focando no fragmento de texto mais

próximo da palavra-chave principal. A esta técnica dá-se o nome de “snippet”

(fragmento). No entanto, o Yahoo!, captura o texto do link diretamente da tag

“description”. (LEDFORD, 2008).

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42

2.5.1.3 A tag “title”

Outra tag muito importante é conhecida como Title (figura 9, linha 6) no

termo em inglês, que significa Título.

Ledford (2008) explica que a tag Title é usada no título do site e que

sempre que o usuário acessar à página poderá ler esse título no alto da página do

navegador. A autora comenta que, esta tag é muito importante para qualquer site,

porque os crawlers usarão a tag Title como principal recurso para determinar o título

da página que será apresentado nos resultados das buscas futuramente. Ela

comenta que se pode aproveitar a tag para inserir palavras-chave que indicam com

mais clareza qual o tipo de conteúdo da página e, também, recomenda que o

tamanho ideal da tag varia em torno de 60 a 65 caracteres.

2.5.1.4 A tag “H”

Segundo LedFord (2008), as meta tags “H”, são utilizadas para definir os

cabeçalhos do website, podendo existir seis níveis de cabeçalhos diferentes,

iniciando com “H1” até “H6”, formando uma estrutura organizacional hierárquica.

Os cabeçalhos definidos com meta tags “H” representam informações

importantes sobre o conteúdo da página, nele podem ser utilizadas palavras-chave

importantes. Os crawlers dos mecanismos de busca, consideram o texto contido no

cabeçalho, da mesma forma que avaliam a relação entre cabeçalho e o texto ligado

a ele.

De acordo com Jerkovic (2010), as meta tags “H1”, estão sendo usadas

por muitos webmasters, pois acreditam que os mecanismos de buscas dão

prioridades a elas. Quando os mecanismos identificam uma quantidade exagerada

dessas tags, iniciam rapidamente uma técnica de “contra-ataque” para inibir o seu

uso.

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43

Para LedFord (2008) alguns Webmasters usam uma técnica para enganar

os crawlers com ajuda do CSS8, fazendo com que o crawler identifique mais

cabeçalhos do que existem realmente na página, a punição imposta pelos

mecanismos de busca será uma baixa colocação no PageRank.

2.5.1.5 A tag “canonical”

Para evitar problemas com conteúdo duplicado, Marcel (2009) descreve

de como se deve proceder na hora de criar esse conteúdo, caso seja realmente

necessário tê-lo no site e também se o website possui várias entradas principais,

como mostrado na figura 13. O autor explica que se deve usar a tag “Canonical”,

também conhecida como “canonical link element”.

Figura 13 - Exemplo de site que possui a página inicial acessada por mais de uma url. Fonte: Marcel, 2009.

Figura 14 - Exemplo de utilização da tag “canonical” em um site. Fonte: Marcel, 2009.

8 As Folhas de Estilo em Cascata (CSS - «Cascading Style Sheets») consistem num mecanismo

simples para adicionar estilo (como sejam tipos de letra, cores ou espaçamento) a documentos web. (W3C.org, 2008).

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44

Segundo Marcel (2009), a tag “canonical” deve ser usada entre as tags

<head> e </head> no cabeçalho da página com conteúdo duplicado. Na figura 14, é

exemplificado o uso da tag no código fonte de um website.

2.5.1.6 Meta tags “nofollow” e “noindex”

Em SEO, existem algumas meta tags que são exclusivamente usadas

para dar instruções ao crawler se páginas podem ou não serem indexadas e links

podem ou não serem seguidos, são elas:

meta tag “follow”: indica ao crawler que ele deve seguir a página ou o

link;

meta tag “nofollow”: indica que o crawler não deve seguir a página ou o

link;

meta tag “index”: permite que o crawler deve indexar a página;

meta tag “noindex”: impede que o crawler indexe a página.

Segundo Enge et al. (2010), “index” e “follow”, são os padrões utilizados

pelos mecanismos de buscas, pois partem do princípio básico que qualquer página

dever ser indexada (index) e, todo link deve ser seguido (follow). Portanto, a

utilização das meta tags “index” e “follow” é desnecessária.

Essas meta tags podem ser incluídas no cabeçalho HTML de qualquer

página do website da seguinte forma: <meta name="robots" content="metatag" />.

A meta tag “nofollow” é útil quando precisamos referenciar algum outro

website que não temos controle ou não confiamos em seu conteúdo. Em casos

como, uma referência a um website, que pratica alguma atividade ilegal, por

exemplo, ao precisar mostrar esse website dentro de um artigo sobre “venda de

armas ilegais”, é essencial o uso do “nofollow”, para que o website de origem, em

que se está publicando o artigo, não seja prejudicado na classificação frente aos

mecanismos de buscas, ao ser vinculado ao website de conteúdo ruim ou ilegal.

(LEDFORD, 2008).

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45

A meta tag “nofollow” é representada pela instrução <rel=”nofollow”>

atribuída ao link, como no exemplo: <a href=”http://www.enderecolinkexterno.com.br”

rel=”nofollow”</a>.

A meta tag “noindex” é utilizada para impedir que o mecanismo de busca

faça a indexação de determinada página do website.

Enge et al. (2010) explica que o uso da meta tag “noindex” não impede

que a página seja vista pelo crawler, apenas serve para dizer ao algoritmo do

mecanismo de busca que não indexe esta página para mostrar nos resultados de

buscas. Ou seja, os links de uma página com a instrução “noindex”, ainda podem ser

seguidos e rastejados caso não possuam o atributo “rel=nofollow”.

A meta tag “noindex” é usada da seguinte forma: <meta name="robots"

content="noindex" />. Esta instrução deve ser introduzida no cabeçalho de cada

página conforme necessidade.

2.6 PALAVRAS-CHAVE, TEXTOS E IMAGENS

A escolha das palavras-chave e, a otimização de textos e imagens, são

etapas muito importantes, e devem ser feitas sem pressa porque, depois de

publicadas, levará mais tempo para modificar este tipo de otimização.

2.6.1 Escolha de palavras-chave

Qualquer campanha de otimização, seja utilizando SEM ou SEO, tem

como principal atividade inicial a escolha das melhores palavras-chave. É através

dessas palavras-chave que os mecanismos de busca vão relacionar determinado

website com o resultado da pesquisa feita pelo usuário.

Usar palavras-chave eficientes e populares que estão diretamente

relacionadas ao conteúdo do site ajuda a posicionar melhor o site nos resultados das

buscas.

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46

As palavras-chave são as palavras usadas para se catalogar, indexar e encontrar o seu site. (LEDFORD, 2008, p. 59).

Para iniciar a escolha das palavras-chave, principalmente para websites

novos, Ledford (2008), dá algumas dicas, a seguir:

inicialmente, algumas palavras-chave, podem ser definidas de acordo

com o foco do website que está sendo otimizado;

a autora também recomenda, uma consulta aos websites da

concorrência, para analisar seu código-fonte e visualizar quais as

palavras-chave utilizadas;

outro fator importante, para definir palavras-chave, são as palavras que

o cliente utiliza para tentar encontrar um produto ou serviço que este

website oferece. Neste caso, é possível perguntar aos clientes, o que eles

digitariam se estivessem procurando o conteúdo que o website a ser

otimizado oferece.

Para Valdes (2007), uma forma de descobrir algumas palavras-chave

úteis para um site é se perguntar “Quais palavras usaríamos em um mecanismo de

busca para encontrar a informação que desejamos?”.

Existem algumas ferramentas muito úteis na internet que ajudam o

responsável pela otimização do site a escolher as melhores palavras-chave.

Para obter palavras-chave no Brasil atualmente, recomenda-se a

ferramenta Google Adwords, pois, de acordo com uma pesquisa da Serasa

Experian, representada na figura 15, a seguir, o Google possui mais de 90% do

mercado de buscas feitas no Brasil. Essa porcentagem indica a força do mecanismo

de busca Google neste país e, por isso, as palavras-chave indicadas por ele

inevitavelmente são mais populares e terão maior abrangência.

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47

Figura 15 - Google Brasil segue na liderança dos buscadores no país. Fonte: Serasa Experian Hitwise, 2011.

Para efeito de demonstração, fez-se uma pesquisa por palavras-chave

para o website proposto neste trabalho. Nas tabelas 5 e 6, temos uma demonstração

de resultado da pesquisa, utilizando o endereço web (URL) do site e as palavras-

chave “seo” e “search engine marketing”, respectivamente.

Tabela 5 - Ferramenta de Palavras-chave do Google Adwords. Correspondência de

palavras-chave para o endereço www.sem.eti.br.

Palavra-chave

Concorrência Pesquisas globais mensais

Pesquisas locais mensais (Brasil)

o que é seo 0,13 9140000 165000 seo o que é 0,13 9140000 165000 o que seo 0,13 9140000 165000 o que é hospedagem

0,86 2240000 1830000

o que é backlink

0,07 673000 5400

o que é seo search engine optimization

0,27 450000 5400

seo google 0,24 165000 2900 seo wordpress

0,02 135000 3600

otimização 0,18 74000 74000 Fonte: Google Adwords. Ferramenta de Palavras-chave. 2012.

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48

Tabela 6 - Ferramenta de Palavras-chave do Google Adwords. Correspondência de

palavras-chave para os termos “seo” e “search engine marketing”.

Palavra-chave Concorrência Pesquisas globais mensais

Pesquisas locais mensais (Brasil)

Sem 0,09 16600000 11100000

otimização seo 0,46 1900 1600

consultoria seo 0,35 6600 1600

seo search engine optimization

0,31 450000 4400

livro seo 0,19 720 590

livros seo 0,2 590 590 como fazer seo 0,15 480 390

curso seo 0,66 8100 3600

seo e sem 0,13 1000 390

search marketing 0,19 246000 2400 seo otimização 0,46 1900 1600

Fonte: Google Adwords. Ferramenta de Palavras-chave. 2012.

Como se pode notar nas duas tabelas acima, o Google Adwords mostra

sugestões de palavras-chave de acordo com a popularidade dessas palavras dentro

do seu próprio mecanismo de pesquisa.

Cada pesquisa feita na “Ferramenta de Palavras-Chave” pode ser

refinada com diversas opções de filtros disponíveis, entre eles o país e o idioma

desejados.

O grande potencial desse tipo de ferramenta pode ser aproveitado,

usando-se palavras populares dentro dos textos de um website, o que vai lhes

proporcionar mais popularidade nos resultados de pesquisas assim que suas

páginas forem indexadas.

2.6.2 Editoração de textos para SEO

Para Torres (2009), o conteúdo em texto de um website é a parte mais

importante para a otimização. Por isso, sua qualidade deve ser prioridade.

Segundo Ledford (2008), os textos em websites são um dos elementos

mais importantes, porque as palavras-chave que estão contidas nele têm muita

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49

relevância para os indexadores dos mecanismos de buscas. Essas palavras-chave

correspondem aos termos e expressões que os visitantes vão digitar nos

mecanismos de buscas, quando estão procurando por um conteúdo semelhante ao

website em questão.

Em sites de grande porte, principalmente, existem vários profissionais

envolvidos, entre eles estão jornalistas e escritores que podem desconhecer a

importância de criar um texto que seja relevante para os resultados das buscas.

Segundo Enge et al. (2010), existem alguns pontos mais importantes que

o escritor de conteúdo deve levar em consideração quando escreve na internet,

entre eles:

os mecanismos de busca procuram combinar as frases de um consulta

com as palavras-chave das páginas. Se a página não tiver palavras-chave

ou frases utilizadas nas buscas é provável que obtenha uma baixa

classificação;

como um usuário que faz uma busca pode usar qualquer frase, é uma

boa prática imaginar ou procurar saber as frases que são mais utilizadas

para aquele objetivo de resultado;

é essencial utilizar palavras-chave populares, relacionadas ao

conteúdo, no texto a ser elaborado pelo autor;

a tag “title” é o elemento mais importante da página. Em seguida, é a

tag “H1” e, depois, o texto principal.

Os autores ainda ressaltam que é importante não esquecer que o uso

excessivo de palavras-chave podem causar problemas de Spam.

2.6.3 Otimização para buscas por imagens

Segundo Enge et al. (2010) otimizar para buscas por imagens pode ser

uma estratégia muito boa porque, atualmente, poucos websites investem nesta área

por não acreditarem no seu potencial.

Os resultados de buscas por imagens, obtidos através dos mecanismos

de buscas, podem, por exemplo, ajudar o consumidor em sua decisão de compra de

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50

uma televisão. A seguir, temos um exemplo do resultado da pesquisa pelo termo “tv

led 32 polegadas full hd”, através do Google.

Figura 16 - Resultado da pesquisa “tv led 32 polegadas full hd” via Google Imagens. Fonte: Google Imagens (http://www.google.com.br/images). Acesso em: 20 Abr. 2012.

Na figura 16, destacamos um dos resultados de imagem para a pesquisa

efetuada através do Google Imagens. É possível notar que, este resultado

destacado, é a imagem de uma TV de LED 32 polegadas FullHD, da loja de varejo

online Magazine Luiza. Ao clicar na imagem, o site do varejista é aberto, e existe

uma chance de que o consumidor tome sua decisão de compra neste instante.

De acordo com Enge et al. (2010) os mecanismos de buscas tem

avançado e vem investindo muito em relação as imagens, aplicando, por exemplo,

software para reconhecimento facial, que busca identificar se a imagem se trata de

um rosto, corpo ou outro tipo de forma. Estão buscando, também, a aplicação do

software para reconhecimento de caracteres, para identificar textos dentro da

imagem.

Apesar destes avanços em tecnologia, obter sucesso com a otimização

de imagens depende, também, das técnicas de SEO. Para isso, Enge et al. (2010)

dão algumas dicas de otimização:

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51

é importante que, o texto, imediatamente anterior e posterior à imagem,

tenha ênfase nela, pois os mecanismos de buscas avaliam esses pontos,

assim como os visitantes;

a imagem precisa de um nome que referencie seu conteúdo, uma dica

importante é colocar alguma palavra-chave relacionada à imagem com o

atributo “alt”;

devem-se utilizar imagens de boa qualidade, porém não muito

pesadas;

colocar imagens importantes em barras de navegação, ou dentro dos

elementos de cabeçalho e rodapé, deve ser evitado, pois o mecanismo de

busca evitará indexá-la, assim como faz com as imagens dos elementos

gráficos do design do website;

se precisar usar imagens que possam estar sendo exibidas em outros

websites, devem-se mostrá-las em tamanhos diferentes dos que foram

fornecidos.

Ledford (2008) explica que, o atributo “alt”, serve para identificar imagens

no website enquanto carregam ou caso não carreguem. Além disso, ainda facilita a

leitura dos deficientes visuais, que utilizam programas de reconhecimento de texto, e

também ajudam na parte de indexação da imagem pelo crawler.

Também é recomendado utilizar o atributo “title”, em complemento ao

atributo “alt”, onde o “title” seria o título da imagem e o “alt” a descrição dela.

2.7 Recursos para a indexação do website

Existem algumas ferramentas e recursos que ajudam o crawler dos

buscadores a indexarem websites, principalmente aqueles criados mais

recentemente e que ainda não apareceram nos resultados de busca. E, também,

recursos que auxiliam na organização do website para o mecanismo de busca.

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52

2.7.1 O arquivo “sitemaps.xml”

Alguns mecanismos de buscas, como Google e Yahoo!, suportam o

protocolo XML9 sitemaps. O pioneiro a implantar esse protocolo foi o Google, em

2005, em seguida, vieram Yahoo! e Microsoft.

Usando esse protocolo, é possível fornecer aos mecanismos de busca

uma listagem de todos os endereços (links) que devem ser rastreados, isto facilita a

indexação do site e agiliza a aparição dos links do site nos resultados dos

mecanismos de buscas. No entanto, não há garantia de que os links adicionados ao

sitemap serão indexados. (ENGE et al., 2010, p. 210).

Um sitemap nada mais é do que um arquivo com extensão “.xml”,

comumente nomeado como “sitemap.xml”. De acordo com Enge et al. (2010), os

sitemaps são um complemento ao crawler dos mecanismos de buscas e entre suas

vantagens estão a melhoria das classificações e mais popularidade dos links do site.

Para Enge et al. (2010) o primeiro passo é criar um arquivo “.xml” de

forma adequada como na figura 17, a seguir.

Figura 17 - Amostra do Sitemap em XML. Fonte: Sitemaps.org (2008).

9 Extensible Markup Language (XML) é uma linguagem de marcação de dados (meta-markup

language) que provê um formato para descrever dados estruturados. (FURTADO, 2000).

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53

De acordo com o site Sitemap.org (2008), a tag “urlset” encapsula o

arquivo e referencia o padrão de protocolo atual. A tag “url” é a tag “pai” das

entradas de links de conteúdo. A tag “loc” indica o endereço (url) do link. A tag

“lastmod” é opcional e serve para indicar a data da última modificação do artigo do

link referenciado. As tag “changefreq” e “priority”, também, são opcionais e indicam,

respectivamente, a frequência com que o crawler do mecanismo de busca deve

revisitar o link e qual a prioridade deste link em relação aos outros.

2.7.2 O arquivo “robots.txt”

Segundo Jerkovikc (2010), todo website deve ter um arquivo “robots.txt”,

apesar de não ser obrigatório, ele é importante, através dele os mecanismos de

busca identificam se seu website deve ser rastreado ou o que não deve ser

rastreado nele, evitando que os crawlers acessem a páginas ou a subpastas não

desejadas.

A criação do arquivo pode ser realizada em qualquer editor de texto, logo

após a criação, o arquivo deve receber permissão de leitura, para que possa ser lido

pelos crawlers dos mecanismos de busca, sua localização por padrão deve ser na

pasta raiz do website não tendo exceções. Para validar se o arquivo está certo, pode

ser utilizado validador para arquivos “robots.txt” disponível na ferramenta de

administração de seu website como, por exemplo, o “Google Webmaster Tools”.

(JERKOVIC, 2010).

2.8 SPAM DE SEO

Segundo Torres (2009), o “Spam”, é o envio em massa de e-mails que

não foram solicitados ou autorizados pelos destinatários.

Esta é uma definição de spam relacionada com o e-mail marketing. Para

o marketing de buscas, o termo mais utilizado para representar a prática de spam, é

o “Black Hat”. Segundo Enge et al (2010), o spam de SEO, ou “Black Hat”, acontece

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54

quando o editor de um website decide ultrapassar os limites impostos pelos

mecanismos de busca em suas diretrizes e políticas de uso.

A maioria dos mecanismos de buscas, incluindo o Google, possuem

regras muito bem definidas e penalizações automatizadas em seus scripts de

indexação de sites, que podem a qualquer momento rebaixar a posição de um

website ou mesmo excluí-lo dos resultados das buscas para sempre ou até que a

situação considerada como spam seja resolvida.

Para Marino (2011), os resultados que podem ser alcançados com a

prática de SEO podem ser muito satisfatórios, porém é preciso ter cuidado para não

abusar e ter sua otimização vista como tentativa de spam pelos mecanismos de

buscas.

2.8.1 Conteúdo duplicado

Segundo Marino (2011), o conteúdo duplicado nada mais é do que o

mesmo conteúdo aparecendo na mesma URL, ou seja, no mesmo endereço web

mais de uma vez. Para a autora, isso pode prejudicar o ranqueamento do site, uma

vez que poderá ser interpretado como prática de spam.

Ledford (2008) ressalta que o conteúdo copiado de outro website, mesmo

que seja devidamente informado a fonte de pesquisa, pode causar sérios problemas

no posicionamento dentro dos motores de busca ou até mesmo a exclusão dos

resultados. Os mecanismos de buscas dão prioridade sempre ao conteúdo exclusivo

e mais recente. A autora ainda explica que os motores de busca procuram por

quatro tipos de conteúdo duplicado no momento em que estão indexando novos

websites, são eles:

artigos altamente distribuídos: são os artigos distribuídos

gratuitamente pelo autor para publicação livre. Esses aparecem em

muitos websites que tratam do assunto abordado no artigo, e certamente

obter resultados de busca com o mesmo artigo em sites diferentes não é

vantajoso para o usuário;

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55

descrições de produtos em lojas virtuais: a descrição de um

determinado produto frequentemente é exatamente a mesma em

qualquer loja virtual que o comercializa (figuras 4 e 5), uma vez que

geralmente essa descrição é fornecida pelo próprio fabricante. Inclusive o

título, na maioria das vezes, é o mesmo. Segundo Ledford (2008), essas

descrições de produtos são ignoradas pelos crawlers porque seria

impossível indexar alguns sites de e-commerce;

páginas duplicadas: segundo a autora, não é útil para o usuário clicar

em um resultado de busca e descobrir que já viu o mesmo conteúdo em

outra página. As páginas duplicadas congestionam a rede e reduzem o

posicionamento do website;

conteúdo copiado de outros websites: alguns editores de websites

copiam parcial ou integralmente um conteúdo de outro website e

formatam de forma a parecer que se trata de um conteúdo original do seu

site.

Abaixo, estão exemplos dos resultados de uma busca pelo livro “Seo:

Otimização para Mecanismos de Busca”, nas lojas virtuais Saraiva e Submarino,

respectivamente, na ordem:

Figura 18 - Página de resultado da busca interna pelo livro “Seo: Otimização para Mecanismos de Busca” no site da Livraria Saraiva. Fonte: Loja virtual Saraiva, disponível em www.saraiva.com.br, 2011.

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56

Figura 19 - Página de resultado da busca interna pelo livro “Seo: Otimização para Mecanismos de Busca” no site do Submarino. Fonte: Loja virtual Submarino, disponível em www.submarino.com.br, 2011.

Nas figuras 18 e 19, verifica-se que, além do título do produto ser

praticamente igual, a descrição é a mesma.

Páginas com títulos repetidos e versões diferentes do mesmo conteúdo,

como, por exemplo, quando a página possui uma versão para impressão que mostra

o mesmo texto, também são consideradas duplicatas. Como comentado

anteriormente, no caso específico de produtos de lojas virtuais, os crawlers não

penalizam o conteúdo, apenas o ignoram.

Enge et al. (2010) comenta que praticantes de spam, utilizando códigos

específicos, extraem conteúdo de fontes legítimas, misturando as palavras e

mudando o contexto para atrair mais visitas ao próprio site provenientes dos

resultados das buscas.

Geralmente, o algoritmo de um mecanismo de busca, ao encontrar

conteúdos duplicados, tentará filtrar qual a versão original para indexar, e o restante

será apenas descartado, como explica Enge et al. (2010). Porém, em alguns casos,

podem ocorrer penalizações ao invés de apenas o descarte do conteúdo.

Um exemplo de um tipo de website que corre o risco de ser penalizado,

desde o rebaixamento de posição até o banimento, é aquilo que Enge et al. (2010)

chamam de website “afiliado fraco”. Os autores explicam que esse tipo de website

promove a venda de produtos ou serviços de outras empresas em troca de uma

comissão em dinheiro por cada ação. Geralmente, nesses websites não há muito

conteúdo além da descrição dos produtos.

Websites do tipo “afiliado fraco”, com conteúdo duplicado e pouca ou

nenhuma informação exclusiva, não são interessantes aos mecanismos de busca

porque o visitante vai preferir o link do website que vende efetivamente aquele

produto ou serviço anunciado. A saída para esse tipo de website seria publicar

opiniões ou avaliações exclusivas do que está divulgando.

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57

A regra básica para evitar as penalizações por duplicidade é manter o

website com um conteúdo atualizado e rico, no sentindo de exclusividade e

qualidade das informações. Se houver a necessidade de duplicar conteúdo basta

utilizar as meta tags “canonical” ou “NoIndex” e “NoFollow” nas páginas duplicadas,

como já explicado neste trabalho.

2.8.2 Práticas consideradas como spam de SEO

Além do problema do conteúdo duplicado, abordado anteriormente na

seção 2.8.1, existem diversas outras práticas que são arriscadas por serem

consideradas como spam pelos motores de busca.

Segundo Ledford (2008), o spam de SEO, também chamado de

spamdexing (spam de índices), é praticado de diversas formas e existem dezenas

de técnicas utilizadas por editores de sites com a falsa impressão de que irão

enganar o crawler do mecanismo de busca e melhorar a posição do seu site em

busca de resultados rápidos. A autora cita diversas dessas técnicas:

I. links transparentes: são links na página que possuem a mesma cor

do fundo da página, por exemplo, uma página com fundo branco e links

na cor branca, ficam invisíveis aos usuários apenas com o intuito de que o

crawler capture o link e inclua no índex do mecanismo de busca;

II. links escondidos: links que comumente ficam escondidos atrás de

imagens no website sem “linkar” a imagem, apenas com o propósito de

ser rastreado pelo mecanismo de busca, mas não aparecer para o

visitante;

III. links enganadores: são os links com o objetivo de enganar o usuário,

levando a um destino diferente daquele mostrado na barra de status do

navegador;

IV. links insuspeitos: links representados por gráficos nas dimensões 1x1

pixels, que também não aparecem a olho nu na página;

V. enchimento de palavras-chave: repetir palavras-chave várias vezes

no conteúdo de uma mesma página ou em suas meta-tags;

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58

VI. páginas-corredor (ou páginas gateway): páginas com apenas um

link do tipo “Clique aqui para entrar”;

VII. sites copiadores: como comentado anteriormente, são sites que têm

seus conteúdos copiados de outros sites;

VIII. páginas geradas automaticamente: são sites com páginas geradas

por programas específicos que pegam o conteúdo de outro site para criar

novas páginas automaticamente;

IX. links em pontuação: é o ato de colocar hiperlinks em pontuações

finais de frases para os mecanismos de buscas indexarem mais links do

que os visitantes do site podem perceber;

X. cloaking: técnica usada para criar uma versão otimizada da página

somente com o propósito de aparecer nos motores de busca, porém essa

página fica invisível ao visitante;

XI. cruzamento excessivo de links: criar vários domínios para fazer links

de uma página para outra com o mesmo conteúdo;

XII. texto escondido: da mesma forma que é feito com o link escondido, o

texto é colocado com a mesma cor do fundo da página;

XIII. conteúdo duplicado: como comentado anteriormente, o conteúdo

duplicado é considerado uma tentativa de enganar o crawler, tentando

informar a ele que o site possui mais conteúdo do que realmente tem;

XIV. páginas apenas com links e Fazenda de Links: são páginas criadas

para ampliar artificialmente a estratégia de links. Esse tipo de página deve

ser evitada. A única exceção é o mapa do site, que possibilita um meio

mais rápido de encontrar páginas no site;

XV. spamblogs: são blogs criados com os mesmos objetivos de quem usa

programas criadores de páginas automaticamente. Esses softwares

geram diversas postagens no blog de forma automática;

XVI. páginas de redirecionamento: são páginas criadas no site que fazem

um redirecionamento para a página principal informando ao usuário que

aguarde alguns segundos para ser redirecionado. Esta técnica é utilizada

para otimizar essa página de redirecionamento com o intuito de fazê-la

aparecer nos mecanismos de buscas primeiro do que a página principal;

XVII. sequestro de página: quase a mesma coisa que página duplicada.

Acontece quando o editor copia uma página inteira de outro site apenas

Page 61: 105714 moises

59

para ser vista pelos indexadores, mas quando o usuário acessa será

encaminhado para a página verdadeira.

Para Ledford (2008), praticar spam de SEO em um website tem apenas

uma vantagem temporária, mas, depois, a penalização pode ser severa. Não é

apenas o risco de ser penalizado pelos mecanismos de buscas, mas também ser

mal visto pelos visitantes. Segundo a autora, com a facilidade que existe hoje para a

pessoa ir a outro site similar, e com tantos sites com conteúdos parecidos, não teria

sentido praticar spam no próprio site. Primeiro, porque o visitante não quer e não

gosta de ser enganado, no caso da página redirecioná-lo para outro lugar, mas tê-lo

atraído até ali com uma promessa de que encontraria o que está procurando. À

medida que o visitante percebe práticas abusivas no website, ele pode formar uma

lembrança negativa do website e, provavelmente, não voltará a visitá-lo.

É melhor ter um conteúdo único, bem organizado e fácil de ser

encontrado, respeitando todas as normas acerca das estratégias de Search Engine

Marketing.

Ledford (2008) recomenda seguir algumas ações para evitar o spam de

SEO, entre elas: exibir um conteúdo relevante e único; usar os links de modo

apropriado; manter o site agradável tanto para o indexador quanto para o usuário;

não ficar obcecado com a posição do site nos mecanismos de buscas.

2.9 PLANEJAMENTO DAS SOLUÇÕES

De acordo com Ledford (2008), é necessário criar um planejamento de

otimização para os motores de busca antes mesmo de criar o site, pois isso irá

ajudar a definir os objetivos e as estratégias de SEO que serão aplicadas no

decorrer do processo de criação do website. A autora explica que esse plano

ajudará a visualizar com mais clareza quais as áreas deverão ser focadas num

determinado momento, pois os mecanismos de busca estão em constantes

mudanças, o que torna o planejamento essencial, uma vez que pode ser necessário

mudar o foco repentinamente por consequência de alterações nas diretrizes técnicas

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60

dos mecanismos de buscas ou até mesmo na política de indexação e exibição dos

websites.

Para Enge et al. (2010), nem sempre é possível planejar as estratégias de

publicidade em mecanismos de busca antes de criar o site. Dessa forma, os autores

explicam que muito provavelmente o site vai necessitar do auxílio de um profissional

de SEO quando já estiver em funcionamento.

Mesmo que um website seja posto em funcionamento sem um

planejamento de otimização adequado, ele aparecerá nos resultados dos

mecanismos de buscas depois de algum tempo, porém muito provavelmente entre

as últimas posições de qualquer resultado de busca. O ideal para o website é estar

posicionado entre as três primeiras páginas de resultados (SERPs). Dificilmente uma

pessoa passa da terceira página dos resultados para encontrar o que procura,

portanto os sites que estão nas primeiras páginas recebem o maior tráfego.

(LEDFORD, 2008).

2.9.1 Processo de planejamento

Enge et al. (2010) explicam que os aspectos iniciais do desenvolvimento

de website otimizado para mecanismos de buscas são:

montar um plano de SEO (Search Engine Optimization);

realizar uma auditoria técnica de SEO no site;

definir uma linha referencial para medir resultados e o progresso.

Segundo Torres (2009), otimizar o conteúdo de um website não é apenas

aplicar as técnicas de SEO e deixar que os mecanismos de buscas tragam

visitantes. A idéia é ter um conteúdo original e relevante para o visitante, que seja

útil de fato para ele. O autor explica que é preciso pensar como o

visitante/consumidor e tentar imaginar o que a pessoa desejava encontrar no

momento em que chegou ao website. Para ele, o primeiro passo é planejar.

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61

3 DESCRIÇÃO DO MÉTODO

Neste capítulo, apresentam-se a descrição sobre o método de pesquisa

utilizado, caracterizando-o. Também detalham-se quais os objetivos deste trabalho

de pesquisa e qual o planejamento que se deseja para atingir estes objetivos,

abordando as delimitações do projeto.

3.1 TIPO DE PESQUISA

No presente trabalho, a pesquisa realizada é a pesquisa aplicada.

Segundo Silva e Menezes (2005), esse tipo de pesquisa tem a finalidade de originar

conhecimento direcionado a melhoria ou solução de dificuldades ou interesses

específicos reais.

Para fazer comprovação dos resultados das técnicas, faremos coleta de

dados e análise estatística desses dados. Para Silva e Menezes (2005), “a coleta de

dados estará relacionada ao problema, à hipótese ou aos pressupostos da pesquisa

e objetiva obter elementos para que os objetivos propostos na pesquisa possam ser

alcançados.”.

Será feito uso de pesquisa aplicada por ser a que mais se encaixa no

escopo do trabalho, as técnicas estudadas serão posteriormente aplicadas ao blog

para que se possa avaliar a evolução da posição do blog nos mecanismos de busca,

e avaliar, também, a eficiência das técnicas usadas.

3.2 ETAPAS METODOLÓGICAS

O processo de pesquisa e desenvolvimento do projeto pode ser

visualizado no fluxograma da figura 20, a seguir:

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62

Figura 20 - Fluxograma da metodologia de desenvolvimento do trabalho. Fonte: Elaboração dos autores, 2011.

As etapas representadas no fluxograma são:

1 – pesquisa e estudo das tecnologias existentes;

2 – desenvolvimento da revisão bibliográfica;

3 – criação do blog;

4 – alimentação do blog com artigos relacionados ao assunto;

5 – coleta das estatísticas do blog sem otimização;

6 – aplicação das técnicas de SEM ao blog;

7 – coleta das estatísticas após a otimização com as técnicas SEM;

8 – coleta das estatísticas de evolução por períodos;

9 – análise dos dados (comparação).

3.3 DELIMITAÇÕES

O trabalho de otimização com SEO, segundo Jerkovic (2010), só agrega

valor a longo prazo. Dessa forma, não será possível mostrar grandes resultados da

aplicação das técnicas de SEO nesta pesquisa, no sentido da evolução de visitações

ao blog, porém serão mostrados todos os benefícios atingidos no período.

Um dos objetivos deste trabalho é disponibilizar uma fonte rápida e

completa de pesquisa e conhecimento no campo no Marketing de Conteúdo e

Page 65: 105714 moises

63

Marketing de Busca para a web. Para que possamos focar na pesquisa e

demonstração de cada função e seu resultado, não abordaremos em princípio:

criação/desenvolvimento de ferramentas ou novas técnicas;

fundamentação teórica e explicação/exemplificação acerca de técnicas

publicitárias como Banners e E-mail Marketing, entre algumas outras

formas tradicionais de marketing na web;

detalhamento de todas as funções das ferramentas auxiliares que

serão utilizadas;

publicidade em redes sociais e exemplificação de uso de tecnologias

auxiliares oferecidas por algumas redes sociais.

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64

4 DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA

Este capítulo destina-se ao detalhamento da proposta de solução para o

problema exposto na seção 1.1 deste trabalho e, também, introduz as ferramentas

que vão servir de base para a elaboração do projeto proposto neste trabalho, além

dos resultados obtidos.

4.1 DETALHAMENTO DA SOLUÇÃO

A proposta do presente trabalho é criar, publicar e otimizar um website em

formato de blog para demonstrar os benefícios do uso do marketing voltado para os

mecanismos de busca mais populares do país.

Através da publicação de conteúdo de qualidade e da aplicação de

técnicas de SEM, espera-se obter dados estatísticos para análise comparativa neste

trabalho.

Figura 21 - Fluxograma da proposta de solução. Fonte: Elaboração dos autores, 2012.

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65

No fluxograma da figura 21, está organizado o método de trabalho para a

solução proposta. A seguir, são explicadas as etapas dos processos mostrados

anteriormente:

criar blog sem.eti.br: essa é a etapa inicial do projeto. A criação de

um website no formato de Blog. Este processo também envolve o

desenvolvimento do design gráfico do site e a escolha do domínio

adequado;

alimentação do blog com artigos relacionados ao assunto

estudado: a partir daqui, o blog começa a receber artigos escritos pelos

autores deste trabalho ou citados de fontes bibliográficas conhecidas;

coleta das estatísticas através do Google Analytics antes da

otimização: nessa etapa, serão capturadas as estatísticas obtidas com o

blog publicado, porém sem ter passado ainda pela otimização através do

SEM;

Otimização do blog usando técnicas de Search Engine Marketing

(SEM): essa é a etapa em que será feita toda a otimização para os

mecanismos de busca conforme foi abordado neste trabalho. Criação de

um sitemap, análise e introdução de palavras-chave, criação e ou

atualização das meta-tags, otimização de velocidade (pagespeed) etc;

coleta das estatísticas através do Google Analytics depois da

otimização: depois do processo de otimização, começam a ser

monitoradas as estatísticas pós-otimização para análise futura;

análise dos dados coletados: todos as estatísticas obtidas serão

analisadas e comparadas com cada processo de otimização executado,

avaliando os benefícios alcançados com o uso das técnicas de SEM.

A partir da proposta do trabalho, podemos referenciar as ferramentas

mais importantes que serão utilizadas:

I. plataforma open-source de blogs „Wordpress‟;

II. ferramenta de estatística “Google Analytics”.

Open Source é um conceito de distribuição de software, que

estabelece como fundamentais, os princípios de desenvolvimento

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66

compartilhado, distribuição na forma de código fonte e licenciamento gratuito. Qualquer trabalho desenvolvido em Open Source pode ser

modificado para atender novas necessidades desde que o trabalho derivado seja disponibilizado a todos, também de forma gratuita. (LEITE, 2005).

Levando em consideração a definição de Open Source (código aberto), a

decisão foi utilizar este tipo de ferramenta devido à liberdade de alterar o código-

fonte do sistema conforme a necessidade. Como o SEO, um dos processos do SEM,

é basicamente a otimização de parâmetros e tags diretamente no código-fonte do

site, o código aberto mostrou-se a alternativa ideal para esse processo, além da

vantagem de ser gratuito.

4.2 FERRAMENTA DE PUBLICAÇÃO DE CONTEÚDO

Para a publicação de conteúdos para a experiência de otimização do

website, decidiu-se utilizar a ferramenta de código aberto “Wordpress”, por ser

amplamente utilizada na internet para publicação de conteúdos como textos,

arquivos e vídeos e, também, por atender a todas as necessidades que o projeto vai

exigir para a aplicação da solução proposta.

Segundo Torres (2009), o “Wordpress” é um software livre com uma vasta

documentação e centenas de programadores atualizando-o constantemente. O autor

conta que a ferramenta é usada por grandes organizações como, por exemplo, no

site do jornal norte-americano “The New York Times”, como mostrado na figura 22.

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67

Figura 22 - Site do jornal norte-americano “The New York Times” criado com Wordpress. Fonte: The New York Times. Disponível em: http://www.nytimes.com. Acesso em 09 Abr. 2012.

O “Wordpress” está traduzido em diversos idiomas, incluindo o Português

do Brasil, e pode ser baixado gratuitamente no site do projeto

(http://br.wordpress.org).

Entre suas vantagens, pode-se destacar, segundo o site oficial do projeto,

que o sistema é compatível com mais de 17 mil complementos, conhecidos pelo

termo inglês plugin, que são facilmente baixados e instalados através do painel

administrativo da plataforma em poucos minutos, bastando, na maioria das vezes,

apenas uma pequena intervenção do usuário no que diz respeito à configuração do

complemento para adequá-lo ao seu gosto.

O “wordpress”, também, disponibiliza gratuitamente, através de um

repositório colaborativo, quase 1,5 mil temas visuais com o intuito de facilitar ainda

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68

mais a publicação de um blog, restando ao usuário menos exigente apenas escolher

o tema para iniciar a publicação dos seus artigos na internet.

4.3 GOOGLE ANALYTICS

Segundo Carneiro et al. (2008), para melhorar cada vez mais a

otimização do site com as técnicas de SEM e SEO, uma ferramenta de Web

Analytics que analisa logs de acesso deverá ser usada, principalmente para definir

ou modificar objetivos.

Segundo Enge et al. (2010), muitas empresas de hospedagem fornecem

soluções de análise da web, mas que são limitadas. Para os autores, existem

ferramentas muito mais completas como as citadas abaixo:

Google Analytics (http://www.google.com/analytics)

Omniture (http://www.omniture.com)

Core Metrics (http://www.coremetrics.com)

Unica Affinium NetInsight (http://netinsight.unica.com)

Webtrends (http://www.webtrends.com)

Yahoo! Web Analytics (http://web.analytics.yahoo.com)

Para analisar o tráfego e outros parâmetros importantes relativos às

visitas e popularidade do site deste trabalho, será utilizado o “Google Analytics”, pelo

fato de ser completamente gratuito e estar traduzido para português.

Segundo Jerkovic (2010), o “Google Analytics”, é uma opção perfeita para

todas as exigências de análise da web pela maioria dos profissionais. Para o autor,

um dos maiores benefícios da ferramenta “Analytics” é a integração com o “Google

Adwords” e o “Google Adsense”.

Na ferramenta “Google Adwords”, é possível inclusive vincular o painel do

“Google Analytics” para que fique mais prático e rápido acompanhar as estatísticas

do website e comparar se as campanhas criadas no “Adwords” estão dando o

retorno esperado.

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69

Segundo Torres (2009), o “Google Adwords” é uma ferramenta web

criada pelo Google para facilitar a publicação e administração de campanhas

publicitárias no próprio buscador da empresa e mais recentemente em portais de

grande visibilidade na internet. O autor comenta que devido ao uso massivo do

mecanismo de busca do Google, no Brasil, a ferramenta “Google Adwords” é um dos

meios com melhores resultados na veiculação de publicidade on-line no país.

Segundo Jerkovic (2010), o “Google Adsense” é um programa de

publicação de anúncios que permite aos donos de websites exibirem os anúncios da

ferramenta “Google Adwords” e serem pagos por cada clique de acordo com uma

quantia pré-definida.

4.4 GOOGLE WEBMASTER TOOLS

Através da ferramenta “Google Webmaster Tools”, é possível cadastrar os

arquivos “Robots.txt” e “Sitemaps.xml” para facilitar a indexação do website pelo

crawler do Google.

O “Webmaster Tools” permite que sejam enviados mais de um arquivo

“sitemap.xml”, o que aumenta mais o controle de indexação que o webmaster do

website possui.

Figura 23 - Exemplo de informações sobre Sitemaps do Google Webmaster Tools. Fonte: Google Webmaster Tools. Acesso em 25 Abr. 2012.

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70

Como mostrado na figura 23, a opção Sitemaps da ferramenta exibe os

arquivos “sitemaps.xml” que já foram enviados e detalhes sobre a quantidade de

páginas que foram indexadas. Nota-se, também, que é possível ver a última vez que

o arquivo foi processado e avisos em caso de erros no processamento do arquivo.

Para Torres (2009), o “Google Webmaster Tools” é uma importante

ferramenta que permite visualizar como o crawler do Google está indexando o

website e se houve algum erro durante o processo.

Na ferramenta, também é possível acompanhar as estatísticas do

desempenho do website nos resultados das buscas no Google e verificar a

quantidade de links internos e externos do website.

Figura 24 - Exemplo de estatística para consultas de pesquisa do Google Webmaster Tools. Fonte: Google Webmaster Tools. Acesso em 25 Abr. 2012.

Na figura 24, está um exemplo de estatísticas de consultas no Google

para um website que está autenticado com a ferramenta “Webmaster Tools”. Com

essa estatística, é possível verificar a quantidade de consultas realizadas no Google

que envolvem o website, a quantidade de vezes que algum link do website foi

mostrado nos resultados e, também, a quantidade de cliques nos links.

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71

Recentemente, a ferramenta também passou a contar com a

possibilidade de análise das estatísticas da rede social “Google+”, na opção

chamada de “Métricas +1”, essa funcionalidade permite acompanhar o desempenho

do website na rede social oficial do Google.

4.5 CRIAÇÃO DO WEBSITE

O website proposto, para servir de exemplo do que foi apresentado neste

trabalho, foi criado em formato de blog com a ferramenta “Wordpress”, conforme

explicado anteriormente, neste capítulo, e pode ser acessado através do endereço

eletrônico: “http://www.sem.eti.br”. Na figura 25, a seguir, está uma imagem

capturada da tela principal do website. O título do website, “Técnicas de SEM e

SEO”, também engloba duas palavras chaves importantes sobre o assunto.

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72

Figura 25 - Site “Técnicas de SEM e SEO”, criado para o projeto deste trabalho. Fonte: Elaboração dos autores. Disponível em: http://www.sem.eti.br. Acesso em 25 Abr. 2012.

4.5.1 Escolha do nome de domínio

A escolha do nome do domínio, segundo Jerkovic (2010), deve levar em

consideração alguns fatores, entre eles: tamanho do nome, palavra-chave no nome

e nomes únicos. Segundo o autor, nomes de domínio mais curtos tendem a atrair

um tráfego mais abrangente.

Para este trabalho, procurou-se adequar as regras do tamanho do nome,

palavra-chave e, também, a regra nacional de governança da classe do domínio.

Para escolher a extensão do domínio, foi necessário consultar a lista de

DPNs (domínios de primeiro nível) para pessoa física, através do site Registro.br,

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73

que é a entidade registradora oficial para domínios web no Brasil. A extensão mais

adequada foi a “.ETI.BR” que é utilizada para websites de pessoa física e/ou

profissional liberal “Especialista em Tecnologia da Informação”.

Na escolha do nome do domínio em si, que foi “sem” (abreviação de

Search Engine Marketing), respeitou-se a condição de um nome curto e com uma

palavra-chave adequada ao conteúdo do website.

4.5.2 Hospedagem do website

Para hospedar o blog deste projeto, optou-se pela contratação de servidor

de hospedagem compartilhada da empresa UOL Host.

Apesar de a hospedagem compartilhada trazer algumas desvantagens

como o próprio compartilhamento dos recursos de hardware entre vários websites, o

que poderia ocasionar uma queda de desempenho, segundo Jerkovic (2010). Mas,

optou-se por este modelo pelos seguintes motivos:

I. o website do projeto por ser muito recente tem poucos acessos no

momento e, por isso, não faz grande utilização dos recursos de hardware

do servidor;

II. a contratação de outras modalidades de hospedagens conhecidas,

como por exemplo, o servidor dedicado, tem um custo financeiro muito

mais alto;

III. a solução de hospedagem compartilhada do UOL Host, além de ter um

custo financeiro relativamente baixo, possui a localização geográfica de

“data centers” no Brasil. O que, segundo Ledford (2008), beneficia o

posicionamento do website nos mecanismos de busca do país.

Depois da contratação da hospedagem, foi instalado o sistema

“Wordpress”, porém sem adição de qualquer conteúdo ou otimização, a fim de testar

se algum crawler poderia indexar um website sem conteúdo editorial. Porém

nenhum dado no período analisado mostrou qualquer indexação ou intenção dela

nessa condição.

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74

4.5.3 Criação de conteúdo para o blog

O conteúdo do blog foi centrado no tema “marketing na web”, e as

publicações se dão por meio de artigos relacionados ao tema principal.

O desenvolvimento dos textos são todos por conta dos autores deste

trabalho e procura-se seguir em cada edição os mesmos parâmetros de boas

práticas em marketing de conteúdo na web expostos aqui.

4.6 OTIMIZAÇÃO DO WEBSITE

Após a escrita de alguns artigos sobre o tema e um breve período de

coleta de estatísticas do blog sem otimização, iniciou-se o uso das técnicas de SEM

e SEO abordadas neste trabalho.

4.6.1 Implantação de meta-tags

Todas as “meta-tags” foram introduzidas no blog com a intenção de

facilitar o rastreamento do crawler dos buscadores.

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Figura 26 - Tags e meta tags do site criado para o projeto deste trabalho. Fonte: Elaboração dos autores. Disponível em: http://www.sem.eti.br. Acesso em 25 Abr. 2012.

Na figura 26, é mostrado o detalhamento das principais “meta-tags”

utilizadas. A seguir, é comentado o propósito de cada uma de acordo com sua

referência numérica de linha na figura 26.

linha 1: a tag “url” informa qual é exatamente o endereço do website;

linha 2: a tag “author” especifica o nome dos autores;

linha 3: a tag “content-language” especifica qual o idioma do conteúdo

presente no website;

linha 4: a tag “reply-to” tem a intenção de informar qual o e-mail de

contato pelo responsável na criação do website;

linha 5: a tag “copyright” serve para avisar que o conteúdo exposto

possui direitos autorais;

linha 6: a tag “revisit-after” informa ao crawler do mecanismo de quanto

em quanto tempo, em dias, ele deve visitar o website para fazer novas

indexações;

linha 7: a tag “geo.placename” especifica qual a cidade e estado de

origem do website;

linha 8: a tag “geo.country” especifica qual a sigla do país e estado,

respectivamente;

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linha 9: a tag “Classification” diz qual a classificação do website.

linha 10: a tag “robots” dando instrução ao crawler para não utiliza a

descrição do website a partir de diretórios de sites;

linha 11: a tag “robots” informa ao crawler que ele deve indexar e

seguir a página;

linha 12: a tag “keywords” contém algumas palavras-chave para a

página principal. Porém cada página do blog contém um conjunto

diferente de palavras;

linha 16: a tag “Content-Type” define o tipo de conteúdo e a codificação

dos textos;

linha 17: a tag “Title” traz o título da página principal. Esse título

também muda de acordo com o conteúdo de cada página;

linha 18: a tag “description” possui uma breve descrição da página

principal.

4.6.2 Criação e geração automática do arquivo Sitemap.xml

Para criar e atualizar automaticamente o arquivo “sitemap.xml”, utilizou-se

uma extensão exclusiva do sistema de blogs “Wordpress” chamada de “Google XML

Sitemap Generator”, que pode ser baixada no endereço web:

“http://wordpress.org/extend/plugins/google-sitemap-generator”.

Através da ferramenta “Google XML Sitemap Generator” que, apesar de

trazer o nome do Google, gera um arquivo compatível com a maioria dos crawlers

existentes, torna-se muito mais fácil criar e manter atualizado o “sitemap.xml”.

Dentre as várias funcionalidades da ferramenta, destacam-se: especificação de

conteúdo e tipos de páginas que podem estar no “sitemap”; definição de prioridade e

frequência de atualização por tipo de conteúdo.

A ferramenta também cria um arquivo amigável para visualização de um

resumo do arquivo “sitemap.xml” que foi gerado, como mostrado na figura 27, a

seguir.

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Figura 27 - Arquivo “sitemap.xml” gerado para o website do projeto. Fonte: Elaboração dos autores. Disponível em: http://www.sem.eti.br/sitemap.xml. Acesso em 25 Abr. 2012.

Na figura 28, a seguir, está o mesmo arquivo “sitemap.xml” criado pela

ferramenta, porém estamos agora visualizando seu código fonte.

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78

Figura 28 – Código fonte do arquivo “sitemap.xml” gerado para o website do projeto. Fonte: Elaboração dos autores. Disponível em: http://www.sem.eti.br/sitemap.xml. Acesso em 25 Abr. 2012.

Com o “Google XML Sitemaps Generator”, é possível administrar

qualquer parâmetro do arquivo “sitemap.xml” pelo painel de controle do “Wordpress”

com facilidade.

4.6.3 Criação do arquivo Robots.txt

Os crawlers verificam o arquivo “robots.txt” sempre que vão indexar algum

website. Porém nem todos os arquivos ou diretórios do website são desejáveis para

serem indexados.

Através do arquivo “robots.txt”, é possível restringir quais diretórios,

arquivos ou páginas específicas não devem ser indexados pelo crawler.

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79

O “robots.txt” deve ser enviado para o diretório raiz do website e é

composto de instruções de permissão (Allow) ou negação (Disallow) de acesso.

Na figura 29, a seguir, temos a imagem do arquivo “robots.txt” criado para

o blog do projeto.

Figura 29 - Arquivo “robots.txt” criado para o website do projeto. Fonte: Elaboração dos autores. Disponível em: http://www.sem.eti.br/robots.txt.

Na figura 29, referente ao arquivo “robots.txt”, o parâmetro “User-agent: *”

indica que as instruções que o seguem devem ser respeitadas por todos os crawlers

que tentarem indexar o website.

Os parâmetros “Allow:” e “Disallow:”, respectivamente, permitem e negam

o acesso dos crawlers aos diretórios e extensões de arquivos.

4.7 ESTATÍSTICAS

A seguir, é apresentada uma série de gráficos e outros resultados de

diversas etapas do blog, mostradas por período e/ou por técnicas de otimização

utilizadas.

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80

4.7.1 Indexação de páginas

A indexação das páginas do blog proposto foram acompanhadas através

do Google, desde a publicação de conteúdo a partir de 1 de janeiro de 2012.

Para Enge et al. (2010) é muito importante saber quantas páginas do

website estão indexadas, para saber se algo importante não está sendo indexado e,

também, para acompanhar o crescimento do website nos índices dos mecanismos

de buscas.

Outra utilidade para o recurso de consulta de indexação pode ser a

análise da concorrência.

A seguir, há um detalhamento dos resultados para a pesquisa

“site:sem.eti.br”10 que mostra tudo o que está indexado no mecanismo de busca a

partir do endereço (url) informado, e funciona com a maioria dos mecanismos.

Figura 30 - Resultado da consulta por páginas indexadas para o endereço “sem.eti.br” de 01 de janeiro de 2012 à 13 de março de 2012. Fonte: Google. Disponível em: http://www.google.com.br. Acesso em 25 Abr. 2012.

Na figura 30, a consulta por páginas indexadas no mecanismo de busca

Google para o endereço do website proposto não mostrou nenhum resultado. O

período escolhido foi de 01 de janeiro de 2012 até o dia 13 de março de 2012, este

10

A expressão “site:” é um operador de busca avançada do Google. Sua utilização se dá da seguinte forma: “site: endereço do site”.

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81

último é o dia da criação do arquivo “sitemap.xml” e envio deste para a ferramenta

“Google Webmaster Tools”.

A seguir, a figura 31 exibe a mesma consulta anterior, porém feita no dia

14 de março de 2012, dia seguinte à criação do “sitemap.xml” e cadastro no “Google

Webmaster Tools”. Pode-se perceber que 10 páginas já estão indexadas no

mecanismo de busca Google.

Figura 31 - Resultado da consulta por páginas indexadas para o endereço “sem.eti.br” de 01 de janeiro de 2012 à 14 de março de 2012. Fonte: Google. Disponível em: http://www.google.com.br. Acesso em 25 Abr. 2012.

Na figura 32, está uma consulta para resultados de indexação do website

proposto, definida até o dia 13 de abril de 2012, exatamente 01 mês depois da

primeira indexação, chegando agora a 36 páginas indexadas.

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82

Figura 32 - Resultado da consulta por páginas indexadas para o endereço “sem.eti.br” de 01 de janeiro de 2012 à 14 de abril de 2012. Fonte: Google. Disponível em: http://www.google.com.br. Acesso em 25 Abr. 2012.

O mesmo arquivo “sitemap.xml” também foi enviado para a ferramenta

“Bing Webmaster Tools”, do mecanismo de busca oficial da Microsoft, o Bing. A

ferramenta mostra uma taxa de indexação menor que a do Google. A seguir,

mostramos a diferença de indexação entre os dois mecanismos:

A figura 33, mostra a quantidade de páginas que foram enviadas para a

ferramenta “Google Webmaster Tools” e quantas foram indexadas pelo mecanismo

de busca Google, a partir do conteúdo do arquivo “sitemap.xml” criado para o

website do projeto.

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Figura 33 - Estatística de Sitemap para o endereço “sem.eti.br”. Fonte: Google Webmaster Tools. Acesso em 09 Maio 2012.

A figura 34, a seguir, mostra que a ferramenta “Bing Webmaster Tools”,

também, recebeu 33 URLs do mesmo arquivo “sitemap.xml”.

Figura 34 - Estatística de Sitemap para o endereço “sem.eti.br”. Fonte: Bing Webmaster Tools. Acesso em 09 Maio 2012.

Agora, compararemos a quantidade de resultados que cada mecanismo

de busca retorna para a pesquisa de páginas indexadas.

Na figura 35, temos os resultados do Google coletados no dia 09 de maio

de 2012.

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Figura 35 - Estatística de indexação para o endereço “sem.eti.br”. Fonte: Google. Disponível em: http://www.google.com.br. Acesso em 09 Maio 2012.

A figura anterior mostra que o mecanismo de busca Google retornou 108

resultados para a pesquisa “site:sem.eti.br” que tem como objetivo mostrar tudo que

foi indexado pelo mecanismo.

Na figura 36, a seguir, está a captura dos resultados feita também no dia

09 de maio de 2012, no mecanismo de busca Bing, em que apenas 20 resultados

foram exibidos.

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Figura 36 - Estatística de indexação para o endereço “sem.eti.br”. Fonte: Bing. Acesso em 09 Mai. 2012.

Essa diferença de resultado provavelmente aconteceu por causa da

diferença entre os algoritmos do crawler de cada mecanismo de busca.

Aqui, fica ressaltada a importância da comunicação com os mecanismos

de busca, principalmente no envio do arquivo “sitemap.xml” para informar ao crawler

do mecanismo que ele deve indexar a website em sua base de dados.

4.7.2 Visitas e fontes de tráfego

O trabalho de otimização com SEO só agrega valor ao longo prazo, por

isso não será possível mostrar grandes resultados da aplicação das técnicas de

SEO nesta pesquisa por causa do curto período.

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4.7.2.1 Estatísticas de acessos com SEO

Na medida que artigos e novas páginas vão sendo publicadas no blog do

projeto, naturalmente, a quantidade de visitantes provindos das buscas orgânicas

tendem a aumentar por conta de toda a otimização feita nas etapas explicadas

anteriormente.

Uma vez que a otimização com o SEO é iniciada, a tendência é sempre

uma melhora nos resultados, desde que sejam mantidas as aplicações das técnicas

de forma a manter novas páginas ou artigos otimizados.

A figura 37, a seguir, mostra o crescimento da quantidade de visitantes ao

blog “Técnicas de SEM e SEO”.

Figura 37 - Visão geral dos visitantes para o website “sem.eti.br” de 01 de janeiro de 2012 a 25 de abril de 2012. Fonte: Google. Acesso em 25 Abr. 2012.

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De acordo com a estatística de visitantes, foi possível traçar as datas de

acontecimentos importantes no processo de otimização, que seguem descritas a

seguir:

01/01/2012: publicação do blog e alguns artigos sem otimização;

01/02/2012: publicação de mais artigos (sem otimização);

01/03/2012: 10 artigos publicados. Nada indexado pelo Google ainda;

13/03/2012: criado “sitemap.xml” e enviado para o “Google Webmaster

Tools”;

14/03/2012: “sitemap.xml” é aceito pelo Google. 10 páginas foram

indexadas;

14/04/2012: 36 páginas estão indexadas no Google;

25/04/2012: 68 páginas já são exibidas nos resultados do Google.

Através da ferramenta de medição “Google Analytics”, também é possível

verificar o tipo de tráfego de acesso, a origem e muito mais.

Na figura 38, a seguir, no período coletado de 01/03/2012 a 25/04/2012,

podemos verificar que 46,34% do tráfego de acesso tiveram como origem algum

mecanismo de busca, e 15,85% das visitas foram referenciadas, ou seja, chegaram

ao “Técnicas de SEM e SEO” por meio de algum link em outro website. Ainda, temos

37,80% do tráfego apresentado como sendo direto, que significa que essas visitas

tiveram como origem alguém que digitou o endereço do website no navegador.

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Figura 38 - Visão geral das origens de tráfego para o website “sem.eti.br” de 01 de janeiro de 2012 a 25 de abril de 2012. Fonte: Google. Acesso em 25 Abr. 2012.

Figura 39 - Visão geral das origens de tráfego para o website “sem.eti.br” de 01 de janeiro de 2012 a 25 de abril de 2012. Fonte: Google. Acesso em 25 Abr. 2012.

Na figura 39, estão palavras-chave utilizadas no mecanismo de busca de

origem e que fazem parte da estatística de tráfego de pesquisa que resultaram na

visita ao website deste projeto.

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4.7.2.2 Estatísticas de acessos com SEM

Com o uso de técnicas de SEM, como a compra de links, através da

ferramenta “Google Adwords” é possível mostrar um resultado mais rápido, pois uma

vez que o investimento financeiro em publicidade foi efetuado e os links ou banners

aceitos, o retorno é imediato.

Hoje, a plataforma de SEM “Google Adwords”, é a mais utilizada na

internet, em publicidade pay-per-click (pago-por-clique, ou PPC), segundo Jerkovic

(2010).

A figura 40, a seguir, mostra alguns resultados da campanha de

publicidade no “Google Adwords” para o website “Técnicas de SEM e SEO”.

Figura 40 - Resultado da campanha no AdWords para o website “sem.eti.br” no período de 06 de maio de 2012 a 09 de maio de 2012. Fonte: Google Adwords. Acesso em 09 Maio 2012.

Com um custo total de R$ 82,88, em 3 dias, foi possível obter 201 cliques

e 74.856 impressões nas campanhas publicitárias.

A ferramenta também mostra a estatística das palavras-chave definidas

para a campanha que resultaram no clique dos anúncios.

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Figura 41 - Cliques nas palavras-chave ativadas para o website “sem.eti.br” de 15 de março de 2012 a 06 de maio de 2012. Fonte: Google Adwords. Acesso em 06 Maio 2012.

A figura 41, acima, mostra que, de acordo com o “Google Adwords”, a

palavra-chave mais clicada, ou que mais influenciou os usuários a clicar nas

campanhas, foi “seo”, abreviação de “Search Engine Optimization” que é um dos

temas principais do blog “Técnicas de SEM e SEO”.

Para obter uma lista de palavras-chave relacionadas ao conteúdo, foi

usada a opção “Ferramenta de Palavras-chave” do próprio “Google Adwords”, que

indica as melhores palavras para os termos ou o website solicitados.

Na ferramenta “Google Analytics”, pode-se notar claramente o aumento

no percentual de visitantes ao website depois da implementação da campanha de

SEM através do “Google Adwords”.

Na figura 42, a seguir, fica comprovado o efeito da campanha publicitária.

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Figura 42 - Cliques nas palavras-chave ativadas para o website “sem.eti.br” de 15 de março de 2012 à 06 de maio de 2012. Fonte: Google Analytics. Acesso em 06 Mai. 2012.

As campanhas de SEM, independente de serem por meio de PPC, são a

melhor forma de obter um retorno positivo imediato para um website num curto

espaço de tempo.

Para Jerkovic (2010), utilizar técnicas de SEM junto com SEO reforça

ainda mais a presença de um website na internet. A SEM é muito útil, principalmente

para novos websites, que não são conhecidos e que têm poucos acessos.

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5 CONCLUSÕES

Apresentam-se, a seguir, as principais conclusões obtidas com esta

pesquisa. Assim como, recomendações para trabalhos futuros.

5.1 CONCLUSÕES

Durante o ciclo de desenvolvimento do presente trabalho, adquiriu-se

conhecimento acerca de novos recursos e ferramentas, na otimização de websites,

para melhorar sua popularidade nos mecanismos de busca. Com o aproveitamento

deste novo conhecimento, foi possível criar e otimizar o website proposto de uma

forma muito satisfatória.

Foi feita uma pesquisa cuidadosa, em diversos livros e sites

especializados, para apresentar as melhores técnicas, atualmente utilizadas pelos

profissionais da área de marketing para mecanismos de busca, em projetos de

consultoria em Search Engine Marketing (SEM) e Search Engine Optmization (SEO).

Esta pesquisa ajudará aos interessados, sejam profissionais ou não, a

criarem um website totalmente otimizado para os melhores buscadores do país.

Aprimorando sua rastreabilidade, pelos algoritmos indexadores e, otimizando seu

conteúdo, consequentemente aumentando as chances de mais acessos de

visitantes, ao website.

As técnicas de SEM e SEO, são hoje a melhor combinação para uma boa

estratégia de marketing de um website. Podem trazer o resultado esperado ou até

mais do que isso. Se não houver a necessidade de um retorno imediato, o melhor a

fazer é aplicar técnicas de SEO, seguindo as orientações do mecanismo de busca

almejado, e investir muito em qualidade de conteúdo e frequência de novas

publicações. No entanto, caso haja a necessidade de retorno imediato deve-se, além

fazer a parte de SEO, também adquirir anúncios pagos, principalmente anúncios no

modelo pago por clique.

A maior dificuldade enfrentada foi obter boas referências bibliográficas

sobre alguns assuntos, uma vez que, por este campo de pesquisa estar diretamente

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relacionado à internet, muitos autores que escrevem artigos, na rede, sobre o

assunto, não possuem qualificação acadêmica adequada para serem considerados

uma fonte confiável para referência. Por este motivo, tentou-se dar mais importância

aos livros adquiridos, de autores com formação acadêmica e com amplo

reconhecimento nacional ou internacional.

O objetivo principal foi, otimizar um website, em formato de blog, a partir

do zero, para aplicar as técnicas estudadas e mostrar seus resultados. Este objetivo

foi atingido, apesar do tempo limitado em se tratando de SEO que, segundo os

autores consultados, leva cerca de 1 ano, em média, para mostrar todo seu

potencial. Apresentamos, ao final do trabalho, as estatísticas e dados

comprobatórios dos benefícios da otimização com SEO e SEM, e seus

comparativos.

Notou-se que, com a ajuda de ferramentas disponibilizadas pelos próprios

mecanismos de busca, como as conhecidas “webmaster tools”, torna-se muito mais

simples divulgar um website novo para o crawler do mecanismo pretendido. E

ferramentas exclusivas para SEM, como o “Google Adwords”, que é pago por

cliques, tem um resultado com retorno imediato.

Por fim, a proposta aqui apresentada, ainda pode ser melhorada, com a

continuação da pesquisa e manutenção da otimização dos novos conteúdos, que

serão adicionados ao website criado para o trabalho, e este continuará recebendo

artigos e outras informações úteis para otimização de websites.

5.2 TRABALHOS FUTUROS

Para trabalhos futuros, relacionados com a área de otimização de

websites, recomendamos uma abordagem da otimização para as redes sociais.

As redes sociais, como por exemplo, Facebook e Orkut, trazem uma nova

tendência de marketing e publicidade para websites, pois permitem que o usuário

interaja em tempo real com o conteúdo e, inclusive, espalhe o conteúdo através da

rede social, de uma forma viral e muito rápida.

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