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Lei de Acesso a Informações Públicas O que você precisa saber 1

Cartilha sobre a Lei de Acesso para jornalistas

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Resumo e detalhes sobre a Lei de Acesso a Informações Públicas, produzido por Abraji e Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas.

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Page 1: Cartilha sobre a Lei de Acesso para jornalistas

Lei de Acesso a Informações PúblicasO que você precisa saber 1

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Lei de Acesso aInformações PúblicasO que você precisa saberAtualizado em junho/2012

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Fórum de Direito de Acesso aInformações PúblicasDiretor ResponsávelFernando Rodrigues

CoordenadorFernando PaulinoSecretária-executiva e redatoraMarina Iemini Atoji

Associação Brasileira deJornalismo InvestigativoPresidenteMarcelo MoreiraVice-presidenteJosé Roberto de ToledoDiretoresAna Estela de Sousa Pinto, AngelinaNunes, Claudio Júlio Tognolli, FernandoRodrigues, Luciana Kraemer, MarceloBeraba, Mauri König, Paulo Oliveira,Thiago Herdy.Conselheiros FiscaisLiege Albuquerque, Alana Rizzo, JamesAlbertiDiretora-executivaVeridiana SedehGerente-executivoGuilherme Alpendre

www.informacaopublica.org.br www.abraji.org.br

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ÍndiceGuia rápido .........................................................................1. Quem deve cumprir ........................................................2. Transparência ativa .........................................................3. Mínimo de informações que devem estar na Internet ......4. Requisitos para os sites de órgãos públicos ....................5. Estrutura e pessoal obrigatórios .....................................6. Quem pode fazer pedidos de informação, e como .........7. Prazo para a concessão da informação solicitada ..........8 Cobrança de acesso a informações .................................9. Recursos contra negativa de acesso ...............................10. Punições a agentes públicos ou militares .....................11. Punições a pessoas ou empresas .................................12. Prazos de sigilo de documentos ....................................13. Proibição de sigilo e de restrição de acesso .................14. Transparência de documentos sigilosos .......................15. Reavaliação de classificação de documentos ...............16. Comissão Mista de Reavaliação de Informações ..........Anexo: Modelo de requerimento de informações ................

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Quem deve cumprirPoderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e dos municípios.Autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economiamista e outros órgãos controlados pela União, Estados ou municípios.Instituições sem fins lucrativos que recebam dinheiro público.

Guia rápido

Informações que devem ser fornecidas sem necessidade de pedidoCompetências, lista de cargos e seus ocupantes, endereços e telefones das uni-dades, horário de atendimento ao público e respostas às perguntas mais fre-quentes da sociedade.Contato da autoridade responsável por monitorar a aplicação da Lei de Acesso etelefone e endereço de e-mail do Serviço de Informações ao Cidadão (SIC).Registros de repasses ou transferências de recursos financeiros e despesas do órgão;informações de licitações realizadas e em andamento (editais, resultados e con-tratos, notas de empenho).Dados sobre programas, ações, projetos e obras, com indicação da unidade res-ponsável, principais metas e indicadores de resultado e impacto.Nomes, cargos, salários e benefícios de servidores: deve-se checar a regra decada órgão. No Executivo federal, é obrigatória a divulgação desses dados.

Exigências para sites de órgãos públicosFormulário de contatoDados para download em planilhas e textoInformações em linguagem clara e de fácil compreensão

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O que deve ter no pedido de informaçãoNome e número de documento de identificação válido; especificação da informa-ção solicitada, de forma clara; endereço físico ou eletrônico. Não é preciso apre-sentar o(s) motivo(s) para o pedido. (Modelo disponível ao final deste manual)

Guia rápido

Prazos para resposta do órgão públicoAté 20 dias, contados a partir da apresentação do pedido. O prazo pode ser es-tendido por mais 10 dias (mas o órgão tem de justificar o adiamento antes dotérmino dos 20 dias iniciais).

Prazo para recorrer contra negativa de informações10 dias a partir de quando se recebe a negativa.

A quem recorrerAo servidor superior àquele que negou a informação. Acima deste, ao dirigentemáximo do órgão que retém a informação (por exemplo, um ministro de Estado).

A quem recorrer em último casoNo caso do Executivo federal, à Controladoria-Geral da União. Acima dela, àComissão Mista de Reavaliaçao de Informaçoes.Nos demais Poderes e nos Estados e municípios, deve-se checar a regra localsobre a Lei de Acesso, se houver.

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Prazo para órgão público responder recurso5 dias a partir do recebimento do recurso.

Punições a servidores públicosVão de processo administrativo a ação de improbidade administrativa, dependendoda gravidade do ato (negativa de acesso sem motivo, destruição de documentos).

Prazos de sigilo (conforme tipo de documentos)Ultrassecretos: 25 anos, prorrogáveis por mais 25;Secretos: 15 anos;Reservados: 5 anos.

Guia rápido

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Lei de Acesso a Informações Públicas:

1. Quem deve cumprirO que diz a LeiArtigo 1º, parágrafo único:Subordinam-se ao regime desta Lei:I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo,incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economiamista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Fe-deral e Municípios.

Detalhe relevanteNo caso do governo federal,as informações de empre-sas públicas, sociedades deeconomia mista e entidadesque atuem em regime deconcorrência (por exemplo,Banco do Brasil e Petrobras)são restritas (seguem asmesmas regras de empre-sas privadas).Decreto 7724/2012,artigo 5º, parágrafo 1º.

>> Na práticaDevem cumprir:- Os três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário);- Nos três níveis de governo (federal, estadu-al/distrital, municipal);- Tribunais de Contas;- Ministérios Públicos;- Autarquias (INSS, universidades públicas etc.);- Fundações públicas (CNPq, IBGE, Funasa etc.);- Empresas públicas (Petrobras, Eletrobras etc.) esociedades de economia mista;- Outras entidades controladas pela União, Esta-dos, Distrito Federal e municípios.

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Detalhe relevanteEm caso de relação com ogoverno federal, essasentidades devem disponibi-lizar na Internet e em qua-dro de avisos de acesso livrena sede:- cópia do estatuto socialatualizado da entidade;- relação dos nomes dos di-rigentes atuais da entidade;- cópia integral dos convêni-os, contratos, termos deparcerias, acordos, ajustesetc. realizados com o gover-no federal. Os aditivos e re-latórios finais de prestaçãode contas também devemser divulgados. pelas enti-dades na íntegra.Decreto 7724/2012,artigo 63.

O que diz a LeiArtigo 2º:Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativosque recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente doorçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios,acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

>> Na práticaA Lei também vale para ONGs, OSCIPs e outrasentidades sem fins lucrativos que recebam recur-sos públicos. Elas devem divulgar informações re-lacionadas à sua ligação com o poder público(contratos, convênios, repasse de verbas etc.).

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>> Na práticaCidades com menos de 10 mil habitantes nãosão obrigados a publicar na internet este con-junto mínimo de informações exigido (mas de-vem disponibilizar as informações de todos osoutros modos possíveis). Precisam, ainda, cum-prir a Lei da Transparência (Lei Complementar nº131/2009, que incluiu o artigo 73-B na Lei deResponsabilidade Fiscal).

O que diz a LeiArtigo 8º, parágrafo 4º:Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados da divulga-ção obrigatória na internet a que se refere o § 2o, mantida a obrigatoriedade de divulgação, emtempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos critérios e pra-zos previstos no art. 73-B da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Respon-sabilidade Fiscal).

Detalhe relevanteDe acordo com a Lei daTransparência, as cidadescom até 50 mil habitantestêm até 2013 para colocarem seus sites:- previsão, lançamento earrecadação de receitas;- despesas (identificandoquem recebeu o dinheiro,o número da despesa,classificação orçamentá-ria, qual bem ou serviçofoi fornecido).Decreto 7185/2010, art.7º

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Lei de Acesso a Informações PúblicasO que você precisa saber 112. Transparência ativaO que diz a LeiArtigo 3º, II:Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acessoà informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da adminis-tração pública e com as seguintes diretrizes:II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;Artigo 8º:É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos,a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de in-teresse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

>> Na práticaOs orgãos públicos devem divulgar informaçõesde interesse público (como as listadas na Lei deAcesso, detalhadas no próximo capítulo) semque seja preciso formalizar um pedido.

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O que diz a LeiArtigo 8º, parágrafos 1º e 2º:§ 1º Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão constar, no mínimo:I - registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivasunidades e horários de atendimento ao público;II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;III - registros das despesas;IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais eresultados, bem como a todos os contratos celebrados;V - dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de órgãos eentidades; eVI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.§ 2º Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão utilizartodos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação emsítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).

3. Mínimo de informações quedevem estar na Internet

>> Na práticaOs órgãos públicos devem exibir, em seus sitesoficiais:Conteúdo institucional- Lista ou organograma identificando as autori-dades que o compõem;- Informações sobre as funções do órgão;- Os endereços, telefones e horários de atendi-mento de todas as unidades;

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Detalhe relevanteCada Poder em cada umadas esferas é quem decidese a divulgação de dados(nomes, cargos, salários)de servidores públicos éobrigatória ou não.No Executivo federal, éobrigatória a divulgaçãodo salário e dos benefícios(ajudas de custo, porexemplo) recebidos pelosservidores, por nome, car-go e função.

- Respostas às perguntas mais frequentes da so-ciedade;- Contato da autoridade responsável por monitorara aplicação da Lei de Acesso;- Telefone e endereço de e-mail do Serviço de Infor-mações ao Cidadão (SIC)Conteúdo financeiro e orçamentário- Repasses de recursos feitos e recebidos peloórgão;- Despesas;- Informações de licitações (realizadas e em an-damento) com editais, resultados e contratos ce-lebrados;- Dados sobre os programas, ações, projetos eobras de responsabilidade do órgão. Devem es-tar detalhados a unidade responsável, as princi-pais metas e, quando houver, resultados eindicadores de resultado e impacto.

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4. Requisitos para todos os sitesoficiaisO que diz a LeiArtigo 8º, parágrafo 3º:§ 3º Os sítios de que trata o § 2º deverão, na forma de regulamento, atender, entre outros, aosseguintes requisitos:I - conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de formaobjetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão;II - possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos enão proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações;III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estrutura-dos e legíveis por máquina;IV - divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da informação;V - garantir a autenticidade e a integridade das informações disponíveis para acesso;VI - manter atualizadas as informações disponíveis para acesso;VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por via eletrônica outelefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio; eVIII - adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoascom deficiência, nos termos do art. 17 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e do art.9º da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legis-lativo no 186, de 9 de julho de 2008.

>> Na práticaO site deve:- ter formulário para pedido de acesso à informação;- indicar meios de contato por via eletrônica outelefônica com o órgão que mantém o site;

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- ter ferramenta de busca de conteúdo quemostre a informação de forma clara, objetiva, eem linguagem simples;- fornecer as informações públicas para downloadem formato eletrônico (planilhas e texto);- ser aberto à ação de mecanismos automáticosde recolhimento de informações (ser “machine-readable”);- atender às normas de acessibilidade na web(ser próprio para acesso por deficientes visuais,por exemplo).

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5. Estrutura e pessoalobrigatóriosO que diz a LeiArtigo 9º:O acesso a informações públicas será assegurado mediante:I - criação de serviço de informações ao cidadão, nos órgãos e entidades do poder público, emlocal com condições apropriadas para:a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações;b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades;c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações;

>> Na práticaOs órgãos públicos deverão criar um serviço físi-co de informações ao cidadão. Ele será respon-sável por orientar as pessoas sobre o acesso ainformações, receber pedidos de acesso e infor-mar ao cidadão sobre o andamento deles.

O que diz a LeiArtigo 40:No prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da vigência desta Lei, o dirigente máximo de cadaórgão ou entidade da administração pública federal direta e indireta designará autoridade quelhe seja diretamente subordinada para, no âmbito do respectivo órgão ou entidade, exercer asseguintes atribuições:I - assegurar o cumprimento das normas relativas ao acesso a informação, de forma eficiente eadequada aos objetivos desta Lei;II - monitorar a implementação do disposto nesta Lei e apresentar relatórios periódicos sobre o

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Lei de Acesso a Informações PúblicasO que você precisa saber 17seu cumprimento;III - recomendar as medidas indispensáveis à implementação e ao aperfeiçoamento das normase procedimentos necessários ao correto cumprimento do disposto nesta Lei; eIV - orientar as respectivas unidades no que se refere ao cumprimento do disposto nesta Lei eseus regulamentos.

>> Na práticaAté 8 de julho de 2012, o dirigente máximo decada um dos órgãos da administração públicafederal deverá nomear um subordinado diretoresponsável por garantir e monitorar o cumpri-mento da Lei de Acesso naquele órgão. Essa au-toridade deverá produzir relatórios periódicossobre os procedimentos de cumprimento da Lei.

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O que diz a LeiArtigo 10:Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos eentidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter aidentificação do requerente e a especificação da informação requerida.§ 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não podeconter exigências que inviabilizem a solicitação.§ 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamentode pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação deinformações de interesse público.

6. Quem pode fazer pedidos deinformação, e como

>> Na práticaQualquer pessoa ou empresa pode fazer pedidos deinformação a órgãos públicos por qualquer meio vá-lido: telefone, carta, e-mail, fax, pessoalmente oupor formulário em sites oficiais.O pedido de informação deve ter:- Nome e número de documento de identificaçãoválido (RG, CPF, CNPJ, CNH etc.);- Endereço físico ou eletrônico.O órgão público não pode pedir os motivos pelosquais se está pedindo a informação. Tambémnão pode exigir dados de identificação que im-possibilitem o cidadão de entrar com o pedido(por exemplo, o nome do pai - que não é conhe-cido, em alguns casos).

Detalhe relevanteAnexo a este manual, háum modelo de pedido deinformações.

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Lei de Acesso a Informações PúblicasO que você precisa saber 197. Prazo para a concessão dainformação solicitadaO que diz a LeiArtigo 11, § 1º e 2º:O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ouentidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão;II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ouIII - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou aentidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientifi-cando o interessado da remessa de seu pedido de informação.§ 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificati-va expressa, da qual será cientificado o requerente.

Detalhe relevanteNo governo federal, se opedido não for respondidoem até 30 dias, o cidadãopode encaminhar reclama-ção para o responsável, noórgão, pelo monitoramentoda Lei. Os contatos dessaautoridade devem estar nosite do órgão. Se a recla-mação não resolver, deve-se levar o caso à Controla-doria-Geral da União (CGU)em até 10 dias. A CGU terá5 dias para se manifestar.Decreto 7724/2012,Arts. 22 e 23.

>> Na práticaO órgão deve liberar imediatamente acesso à in-formação pedida. Se não puder, ele tem no má-ximo 20 dias para dar uma resposta. O prazopode ser adiado por mais 10 dias, mas o órgãodeverá justificar o adiamento.A resposta do órgão pode ser:- data, lugar e modo para consultar as informações;- recusa do acesso, com a justificativa para tal;- comunicação de que não tem os dados pedidose indicação do órgão que os possui ou envio dopedido a esse órgão.

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8. Cobrança de acesso ainformaçõesO que diz a LeiArtigo 12:O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reproduçãode documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá sercobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dosmateriais utilizados.Parágrafo único. Estará isento de ressarcir os custos previstos no caput todo aquele cujasituação econômica não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da família,declarada nos termos da Lei nº 7.115, de 29 de agosto de 1983.

>> Na práticaNo caso de informações que sejam fornecidaspor cópia de documentos, os custos de reprodu-ção poderão ser cobrados do cidadão. Pessoasque comprovem não ter condições de arcar comtais custos estão isentas do pagamento.

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Detalhe relevanteNo caso do governo fede-ral, se a autoridade máxi-ma em questão mantivera negativa, pode-se recor-rer à Controladoria-Geralda União (CGU) em atédez dias. A CGU deverá semanifestar em 5 dias.Caso a CGU mantenha anegativa, deve-se recorrerà Comissão Mista de Rea-valiação de Informaçõesem até 10 dias.Cada Estado e municípiopoderá definir um órgãocom função semelhante àda CGU, de analisar re-cursos contra negativa deacesso.

9. Recursos contra negativa deacessoO que diz a LeiArtigo 15, parágrafo único:No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá ointeressado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exaroua decisão impugnada, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.

>> Na práticaO recurso deve ser feito em no máximo 10 diasdepois de recebida a negativa. Ele deve ser en-caminhado à autoridade superior ao agente quenegou o acesso. A autoridade tem até 5 dias pa-ra se manifestar sobre o recurso.Se o recurso for negado, pode-se apelar à autori-dade máxima do órgão. Os prazos são os mes-mos: dez dias para apresentar o recurso, e cincodias para a autoridade se manifestar.

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O que diz a LeiArtigo 21, parágrafo únicoNão poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa dedireitos fundamentais.Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquemviolação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades pú-blicas não poderão ser objeto de restrição de acesso.

>> Na práticaNão pode ser negado acesso a informações quesejam necessárias para garantir ou reivindicardireitos fundamentais (liberdade de expressão,vida, liberdade religiosa etc.).Documentos com informações sobre violação dedireitos humanos praticada por agentes públicosou por ordem de autoridades públicas devem serde acesso livre, sem restrições.

Detalhe relevanteEsta determinação permi-te que a grande maioriados documentos relacio-nados à prática de torturae outros tipos de violaçãode direitos cometidos du-rante a ditadura militarseja aberta.

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Lei de Acesso a Informações PúblicasO que você precisa saber 2310. Punições a agentes públicosou militaresO que diz a LeiArtigo 32:Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar:I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente oseu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;II - utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar ou ocultar,total ou parcialmente, informação que se encontre sob sua guarda ou a que tenha acesso ouconhecimento em razão do exercício das atribuições de cargo, emprego ou função pública;III - agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à informação;IV - divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acesso indevido à informaçãosigilosa ou informação pessoal;V - impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins deocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem;VI - ocultar da revisão de autoridade superior competente informação sigilosa para beneficiar asi ou a outrem, ou em prejuízo de terceiros; eVII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes a possíveis violações dedireitos humanos por parte de agentes do Estado.§ 1º Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, ascondutas descritas no caput serão consideradas:I - para fins dos regulamentos disciplinares das Forças Armadas, transgressões militares médiasou graves, segundo os critérios neles estabelecidos, desde que não tipificadas em lei comocrime ou contravenção penal; ouII - para fins do disposto na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e suas alterações,infrações administrativas, que deverão ser apenadas, no mínimo, com suspensão, segundo oscritérios nela estabelecidos.§ 2º Pelas condutas descritas no caput, poderá o militar ou agente público responder, também,por improbidade administrativa, conforme o disposto nas Leis nº 1.079, de 10 de abril de 1950,e 8.429, de 2 de junho de 1992.

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>> Na práticaO agente público ou militar que se recusar a for-necer informações, retardar o acesso a elas oufornecer dados incorretos de proósito comete in-fração administrativa (no caso militar, trangres-são militar média ou grave), e poderá ser punidocom, no mínimo, uma suspensão.Se for o caso, o agente público também poderá res-ponder a processo por improbidade administrativa.O agente público que divulgar documentos con-siderados sigilosos sem autorização também po-derá ser punido.

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Lei de Acesso a Informações PúblicasO que você precisa saber 2511. Punições a pessoas ouempresasO que diz a LeiArtigo 33A pessoa física ou entidade privada que detiver informações em virtude de vínculo de qualquernatureza com o poder público e deixar de observar o disposto nesta Lei estará sujeita àsseguintes sanções:I - advertência;II - multa;III - rescisão do vínculo com o poder público;IV - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com aadministração pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; eV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, até queseja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.

>> Na práticaEntidades privadas com vínculos com o poderpúblico (contratos, convênios etc.) devemdivulgar informações relativas a esses vínculos,e também podem ser punidas caso nãocumpram as exigências. As sanções vão deadvertência ou multa à rescisão do contrato e àproibição de voltar a contratar com o poderpúblico.A entidade privada que divulgar documentosconsiderados sigilosos sem autorização tambémpoderá ser punida.

Detalhe relevanteO governo federal estabele-ceu limites para as multas:- no caso de pessoa física,a multa deverá ser de nomínimo R$ 1 mil e, nomáximo, de R$ 200 mil;- no caso de pessoa jurídi-ca privada, a multa deve-rá ser de no mínimo R$ 5mil e, no máximo, de R$600 mil.Decreto 7724/2012, Art. 66

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>> Na práticaHá três tipos de documentos confidenciais, cadaqual com seu prazo para duração do sigilo.

Os prazos são contados a partir da data deprodução do documento.

12. Prazos de sigilo dedocumentosO que diz a LeiArtigo 24A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão desua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada comoultrassecreta, secreta ou reservada.§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação previstano caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;II - secreta: 15 (quinze) anos; eIII - reservada: 5 (cinco) anos.

Detalhe relevanteApós esses prazos, oacesso aos documentos éautomaticamente libera-do. Ou seja, o prazo máxi-mo para que umdocumento seja mantidoem sigilo é de 50 anos.No caso do governofederal, se a Comissão deReavaliação de Informa-ções não fizer a reavalia-ção de documentosultrassecretos ou secretosa cada quatro anos, taisinformações são desclassi-ficadas automaticamente.Decreto 7724/2012, Art.47, parágrafo único.

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Lei de Acesso a Informações PúblicasO que você precisa saber 27O que diz a LeiArtigo 24, §2º§ 2º As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidenteda República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarãosob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.

>> Na práticaAs informações que possam colocar em risco asegurança do presidente e do vice-presidente daRepública e de seus familiares são consideradasreservadas (ou seja, devem permanecer em sigi-lo por 5 anos). Em caso de reeleição, elas serãomantidas em sigilo até o término do segundomandato.

O que diz a LeiArtigo 24, §3º§ 3º Alternativamente aos prazos previstos no § 1º, poderá ser estabelecida como termo finalde restrição de acesso a ocorrência de determinado evento, desde que este ocorra antes dotranscurso do prazo máximo de classificação.

>> Na práticaO período em que os documentos ficarão em sigilotambém pode ser determinado por um aconteci-mento específico. Por exemplo, pode-se definir queum documento seja mantido em sigilo até que oSarney deixe a presidência do Senado. Não impor-tará se o fato ocorrer daqui a dois ou 30 anos.

Detalhe relevanteMesmo que o prazo desigilo seja definido destejeito, ele não poderá sermaior do que 50 anos.

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13. Proibição de sigilo e derestrição de acessoO que diz a LeiArtigo 21Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa dedireitos fundamentais.Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquemviolação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades pú-blicas não poderão ser objeto de restrição de acesso.

>> Na práticaInformações sobre condutas que correspondam aviolações de direitos humanos praticadas poragentes públicos ou a mando de autoridades pú-blicas não poderão ser classificadas como sigilo-sas (em nenhum grau), nem ter acesso a elasnegado. Não é permitido, ainda, negar o acessoa informações necessárias à garantia de direitosfundamentais (liberdade de expressão, de ir evir, liberdade religiosa etc.).

Detalhe relevanteEstas determinações de-vem dar acesso à maioriados arquivos da ditaduramilitar relacionados a pri-sões, sequestro, tortura emorte de opositorespraticados por agentes doEstado.

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Lei de Acesso a Informações PúblicasO que você precisa saber 2914. Transparência dedocumentos sigilososO que diz a LeiArtigo 30A autoridade máxima de cada órgão ou entidade publicará, anualmente, em sítio à disposiçãona internet e destinado à veiculação de dados e informações administrativas, nos termos deregulamento:I - rol das informações que tenham sido desclassificadas nos últimos 12 (doze) meses;II - rol de documentos classificados em cada grau de sigilo, com identificação para referência futura;III - relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidose indeferidos, bem como informações genéricas sobre os solicitantes.§ 1º Os órgãos e entidades deverão manter exemplar da publicação prevista no caput paraconsulta pública em suas sedes.§ 2º Os órgãos e entidades manterão extrato com a lista de informações classificadas, acom-panhadas da data, do grau de sigilo e dos fundamentos da classificação.

>> Na práticaTodos os órgãos e entidades públicas terão de di-vulgar anualmente na Internet uma lista com asinformações desclassificadas nos últimos 12 me-ses e a lista das informações classificadas no pe-ríodo como reservadas, secretas e ultrassecretas.Esta última lista deverá conter:- código de arquivamento do documento;- a categoria a que a informação pertence;- indicação da base legal que permite a classificação;- datas de produção e classificação.

Detalhe relevanteAs informações ao ladotambém devem estar dis-poníveis em meio físicopara consulta pública nassedes dos órgãos públicos.Lei de Acesso, art.30, § 1º.

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Lei de Acesso a Informações PúblicasO que você precisa saber30

15. Reavaliação de classificaçãode documentosO que diz a LeiArtigo 39, §§ 3º e 4ºOs órgãos e entidades públicas deverão proceder à reavaliação das informações classificadascomo ultrassecretas e secretas no prazo máximo de 2 (dois) anos, contado do termo inicial devigência desta Lei.§ 3º Enquanto não transcorrido o prazo de reavaliação previsto no caput, será mantida a clas-sificação da informação nos termos da legislação precedente.§ 4º As informações classificadas como secretas e ultrassecretas não reavaliadas no prazo pre-visto no caput serão consideradas, automaticamente, de acesso público.

>> Na práticaEm até dois anos a partir da entrada em vigor dalei (até maio de 2014), os órgãos e entidades pú-blicas deverão reavaliar a classificação de infor-mações secretas e ultrassecretas. Enquanto oprazo não acabar, valerá a legislação atual.Os documentos que não forem reavaliados den-tro do prazo serão automaticamente considera-dos públicos e o acesso será liberado.

Detalhe relevanteLegislação atual:- Decreto federal nº4553/2002.

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Lei de Acesso a Informações PúblicasO que você precisa saber 3116. Comissão Mista deReavaliação de InformaçõesO que diz a LeiArtigo 35§ 1º É instituída a Comissão Mista de Reavaliação de Informações, que decidirá, no âmbito daadministração pública federal, sobre o tratamento e a classificação de informações sigilosas eterá competência para:I - requisitar da autoridade que classificar informação como ultrassecreta e secreta esclareci-mento ou conteúdo, parcial ou integral da informação;II - rever a classificação de informações ultrassecretas ou secretas, de ofício ou mediante provo-cação de pessoa interessada, observado o disposto no art. 7º e demais dispositivos desta Lei; eIII - prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta, sempre por prazodeterminado, enquanto o seu acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça externa à sobera-nia nacional ou à integridade do território nacional ou grave risco às relações internacionais doPaís, observado o prazo previsto no § 1º do art. 24.§ 3º A revisão de ofício a que se refere o inciso II do § 1º deverá ocorrer, no máximo, a cada 4(quatro) anos, após a reavaliação prevista no art. 39, quando se tratar de documentos ultrasse-cretos ou secretos.§ 4º A não deliberação sobre a revisão pela Comissão Mista de Reavaliação de Informações nosprazos previstos no § 3º implicará a desclassificação automática das informações.

>> Na práticaAs decisões da Comissão se aplicam só ao Executi-vo federal. Ela poderá rever a classificação de infor-mações como secretas e ultrassecretas e prorrogar,dentro do limite previsto na lei (50 anos), a classifi-cação de informações como ultrassecretas.A revisão deve ser feita por iniciativa da Comissãono máximo a cada 4 anos, ou a pedido.

Detalhe relevanteQualquer interessado (ci-dadão, empresa, organi-zação etc.) pode pedir àComissão que reveja ograu de classificação deum documento.

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Lei de Acesso a Informações PúblicasO que você precisa saber32

Detalhe relevanteO ministro-chefe da CasaCivil presidirá a Comissão eseu voto terá poder de de-sempate.Decreto 7724/2012, Art. 46;Art.52, parágrafo único.

O que diz a LeiArtigo 35, § 5º§ 5º Regulamento disporá sobre a composição, organização e funcionamento da Comissão Mis-ta de Reavaliação de Informações, observado o mandato de 2 (dois) anos para seus integrantese demais disposições desta Lei.A composição da Comissão está no artigo 36 do Decreto nº 7724/2012.

>> Na práticaComposição:- Ministro-chefe da Casa Civil da Presidência daRepública;- Ministro da Justiça;- Ministro das Relações Exteriores;- Ministro da Defesa;- Ministro da Fazenda;- Ministro do Planejamento;- Ministro da Secretaria de Direitos Humanos daPresidência da República;- Chefe do Gabinete de Segurança Institucionalda Presidência da República;- Advogado-geral da União;- Ministro-chefe da Controladoria-Geral da União

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Lei de Acesso a Informações PúblicasO que você precisa saber 33Anexo: modelo derequerimento de informações

,Ilmo. Sr.

Eu, , portador donº , endereço eletrônico ,residente e domiciliado em e com endereço à, com fundamento na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso aInformações Públicas) vem requerer o acesso (e eventualmentecópia), em até 20 dias corridos (artigo 11, parágrafo 1º da Lei12.527/11), aos seguintes dados:

Solicito que as informações sejam fornecidas em formato digital,quando disponíveis, conforme estabelece o artigo 11, parágrafo 5ºda lei 12.527/2011.Na eventualidade de as informações solicitadas não seremfornecidas, requeiro que seja apontada a razão da negativa bemcomo, se for o caso, eventual grau de classificação de sigilo(ultrassecreto, secreto ou reservado), tudo nos termos do artigo24, parágrafo 1º da Lei 12.527/2011.Desde logo agradeço pela atenção e peço deferimento.