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CLASSE TRABALHADORA E AJUP
• FACILITADORES:– Diego Augusto Diehl (UnB)– Ricardo Prestes Pazello (UFPR)
• Estrutura:– Importância do tema– Crítica da economia política– Classe trabalhadora no Brasil– AJP como instrumento de luta
Introdução: 3 porquês
I. Condições materiais
II. Estratégia anticapitalista
III. Estratégia socialista
I. MaterialidadeConclusões da RENAP (encontro de Fortaleza):
I. Autofinanciamento é maturidade política;II. Preocupação com renovação é garantia de futuro;III. Estudantes críticos e advogados populares são
momentos complementares de um mesmo processo;IV. Uma metodologia plural e dialogada é necessária e
pedagógica;V. Um canal de comunicação é demonstração de
capacidade de capilaridade;VI. Conhecer nossa história é também conhecer nosso
presente;VII. A opção por um sujeito histórico é nossa unidade.
II. Estratégia anticapitalista
Contradição da crítica jurídica:
Entre o uso e o não-uso do direito (proposta da crítica de totalidade do direito insurgente:
a) Positividade de combate;b) Uso alternativo do do direito;c) Práxis jurídica insurgente;d) Extinção do direito.
III. Estratégia socialista
Há contradição entre:
o projeto popularpopular e o socialistasocialista?
1. Crítica da economia políticaI. O valor da “teoria do valor” e mais...
II. O trabalho e os que trabalham
Um problema de definição:
a) Classe operária;
b) Povo;
c) Classe-que-vive-do-trabalho.
a) Classe operária
Ruy Mauro MariniRuy Mauro Marini e a teoria marxista da dependência
Contra a TMD: os teóricos estrutural-funcionalistas da
dependência...
Quem são eles mesmo?
b) Povo
Um exemplo:
Enrique DusselEnrique Dussel, inspirado em Fidel Fidel CastroCastro e a experiência da revolução
cubana
Onde está o Fidel, sr. Dussel?
c) Classe-que-vive-do-trabalhoQuantas e quais são as razões, Ricardo Antunes, para ainda considerar válido o conceito marxiano de classes sociais?
2. Quem é a classe trabalhadora hoje, no Brasil?
“Surgimos da confluência, do entrechoque e do caldeamento do invasor português com índios silvícolas e campineiros e com negros africanos, uns e outros aliciados como escravos...”
2. Quem é a classe trabalhadora hoje, no Brasil?
“...Nessa confluência, que se dá sob a regência dos portugueses, matrizes raciais díspares, tradições culturais distintas, formações sociais defasadas se enfrentam e se fundem para dar lugar a um povo novo, num novo modelo de estruturação societária. Novo porque surge como uma etnia nacional, diferenciada culturalmente de suas matrizes formadoras, fortemente mestiçada, dinamizada por uma cultura sincrética e singularizada pela redefinição de traços culturais delas oriundos. Também novo porque se vê a si mesmo e é visto como uma gente nova, um novo gênero humano diferente de quantos existam. Povo novo, ainda, porque é um novo modelo de estruturação societária, que inaugura uma forma singular de organização sócio-econômica, fundada num tipo renovado de escravismo e numa servidão continuada ao mercado mundial. Novo, inclusive, pela inverossímil alegria e espantosa vontade de felicidade, num povo tão sacrificado, que alenta e comove a todos os brasileiros...”
2. Quem é a classe trabalhadora hoje, no Brasil?
“...Velho, porém, porque se viabiliza como um proletariado externoproletariado externo. Quer dizer, como um implante ultramarino da expansão européia que não existe para si mesmo, mas para gerar lucros exportáveis pelo exercício da função de provedor colonial de bens para o mercado mundial, através do desgaste da população que recruta no país ou importa...”
“O povo brasileiro”, de Darcy Ribeiro
TAXAS DE CRESCIMENTO
Atividade, posição na ocupaçãoe categoria do emprego no trabalho principal
Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência
Brasil
Grandes Regiões
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
2009
Números absolutos (1 000 pessoas)
Não agrícola 76 975 5 499 17 166 36 123 12 211 5 975
Empregados 49 530 3 283 10 130 24 177 8 148 3 792
Com carteira de trabalho assinada 30 683 1 476 4 886 16 584 5 600 2 136
Militares e estatutários 6 638 675 1 674 2 701 939 649
Outros sem carteira de trabalho assinada 12 209 1 132 3 570 4 892 1 609 1 007
Trabalhadores domésticos 7 223 495 1 755 3 332 999 643
Com carteira de trabalho assinada 1 995 66 264 1 165 321 179
Sem carteira de trabalho assinada 5 228 429 1 491 2 167 677 464
Conta própria 14 958 1 314 4 083 6 386 2 055 1 119
Empregadores 3 554 214 642 1 630 767 300
Não remunerados 1 606 184 532 551 226 113
Trabalhadores na construção para o próprio uso 103 8 24 47 16 9
Agrícola 15 715 1 390 7 200 3 469 2 591 1 064
Empregados 4 783 339 1 886 1 606 519 434
Com carteira de trabalho assinada 1 681 60 394 781 216 230
Sem carteira de trabalho assinada 3 102 279 1 492 825 303 203
Conta própria 4 021 424 1 974 615 762 245
Empregadores 437 43 125 126 93 50
Não remunerados 2 693 298 1 313 359 651 72
Trabalhadores na produção para o próprio consumo 3 781 286 1 901 763 566 264
POSIÇÃO ECONÔMICA
Atividade, posição na ocupaçãoe categoria do emprego no trabalho principal
Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência
Brasil
Grandes Regiões
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
2009
Números relativos (%)
Não agrícola 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Empregados 64,3 59,7 59,0 66,9 66,7 63,5
Com carteira de trabalho assinada 39,9 26,8 28,5 45,9 45,9 35,8
Militares e estatutários 8,6 12,3 9,8 7,5 7,7 10,9
Outros sem carteira de trabalho assinada 15,9 20,6 20,8 13,5 13,2 16,8
Trabalhadores domésticos 9,4 9,0 10,2 9,2 8,2 10,8
Com carteira de trabalho assinada 2,6 1,2 1,5 3,2 2,6 3,0
Sem carteira de trabalho assinada 6,8 7,8 8,7 6,0 5,5 7,8
Conta própria 19,4 23,9 23,8 17,7 16,8 18,7
Empregadores 4,6 3,9 3,7 4,5 6,3 5,0
Não remunerados 2,1 3,3 3,1 1,5 1,9 1,9
Trabalhadores na construção para o próprio uso 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
Agrícola 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Empregados 30,4 24,4 26,2 46,3 20,0 40,7
Com carteira de trabalho assinada 10,7 4,3 5,5 22,5 8,3 21,6
Sem carteira de trabalho assinada 19,7 20,1 20,7 23,8 11,7 19,1
Conta própria 25,6 30,5 27,4 17,7 29,4 23,0
Empregadores 2,8 3,1 1,7 3,6 3,6 4,7
Não remunerados 17,1 21,4 18,2 10,3 25,1 6,7
Trabalhadores na produção para o próprio consumo 24,1 20,6 26,4 22,0 21,8 24,8
POSIÇÃO ECONÔMICA
SETORES ECONÔMICOS
Grupamentos de atividadedo trabalho principal
Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência
Brasil
Grandes Regiões
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
2009
Total
Números absolutos (1 000 pessoas)
Total 92 689 6 889 24 367 39 592 14 802 7 040
Agrícola 15 715 1 390 7 200 3 469 2 591 1 064
Indústria 13 598 792 2 277 6 941 2 759 829
Indústrias de transformação 12 815 733 2 096 6 561 2 654 771
Construção 6 895 555 1 671 3 083 1 010 575
Comércio e reparação 16 484 1 318 4 151 7 077 2 647 1 292
Alojamento e alimentação 3 623 289 889 1 700 472 274
Transporte, armazenagem e comunicação 4 436 293 894 2 255 687 306
Administração pública 4 754 508 1 266 1 812 652 516
Educação, saúde e serviços sociais 8 681 631 2 078 4 052 1 279 642
Serviços domésticos 7 223 495 1 755 3 332 999 643
Outros serviços coletivos, sociais e pessoais 3 928 252 876 1 927 576 298
Outras atividades 7 150 322 1 221 3 893 1 114 599
Atividades maldefinidas 202 44 89 52 16 2
JORNADA DE TRABALHO
Sexo egrupos de horas trabalhadas
por semana em todos os trabalhos
Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência
Brasil
Grandes Regiões
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
2008
Números absolutos (1 000 pessoas)
Total 92 395 6 863 24 549 39 397 14 675 6 910
Até 14 horas 5 714 459 2 132 1 732 995 397
15 a 39 horas 20 040 1 791 7 220 6 932 2 742 1 355
40 a 44 horas 35 811 2 249 7 530 17 179 6 197 2 656
45 a 48 horas 13 364 1 153 3 339 6 136 1 693 1 043
49 horas ou mais 17 465 1 211 4 328 7 418 3 049 1 459
Homens 53 193 4 199 14 398 22 402 8 204 3 989
Até 14 horas 1 563 120 588 467 296 91
15 a 39 horas 8 252 852 3 381 2 450 1 039 529
40 a 44 horas 22 127 1 502 5 040 10 391 3 610 1 584
45 a 48 horas 9 046 845 2 397 3 982 1 100 722
49 horas ou mais 12 204 880 2 992 5 113 2 158 1 062
Mulheres 39 202 2 664 10 151 16 995 6 472 2 920
Até 14 horas 4 152 339 1 544 1 265 699 305
15 a 39 horas 11 788 939 3 838 4 482 1 702 826
40 a 44 horas 13 684 747 2 490 6 788 2 587 1 072
45 a 48 horas 4 318 308 942 2 154 593 321
49 horas ou mais 5 261 331 1 337 2 306 891 396
Fonte: DATALUTA
3. Como se organiza a classe trabalhadora no Brasil?
a) PartidosSIGL
ANOME
DEFERIMENTO
PRESIDENTE NACIONAL Nº
1 PMDB
PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO
30.6.1981 VALDIR RAUPP, em exercício 15
2 PTB PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO 3.11.1981ROBERTO JEFFERSON MONTEIRO
FRANCISCO14
3 PDT PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA 10.11.1981 CARLOS LUPI 12
4 PT PARTIDO DOS TRABALHADORES 11.2.1982 JOSÉ EDUARDO DE BARROS DUTRA 13
5 DEM DEMOCRATAS 11.9.1986 JOSÉ AGRIPINO MAIA 25
6 PCdoB
PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL 23.6.1988 JOSÉ RENATO RABELO 65
7 PSB PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO 1°.7.1988 EDUARDO CAMPOS 40
8 PSDBPARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA
BRASILEIRA24.8.1989 SÉRGIO GUERRA 45
9 PTC PARTIDO TRABALHISTA CRISTÃO 22.2.1990 DANIEL S. TOURINHO 36
10 PSC PARTIDO SOCIAL CRISTÃO 29.3.1990 VÍCTOR JORGE ABDALA NÓSSEIS 20
11 PMN PARTIDO DA MOBILIZAÇÃO NACIONAL 25.10.1990 OSCAR NORONHA FILHO 33
12 PRP PARTIDO REPUBLICANO PROGRESSISTA 29.10.1991 OVASCO ROMA ALTIMARI RESENDE 44
13 PPS PARTIDO POPULAR SOCIALISTA 19.3.1992 ROBERTO FREIRE 23
14 PV PARTIDO VERDE 30.9.1993 JOSÉ LUIZ DE FRANÇA PENNA 43
15PTdo
BPARTIDO TRABALHISTA DO BRASIL
11.10.1994
LUIS HENRIQUE DE OLIVEIRA RESENDE
70
16
PP PARTIDO PROGRESSISTA16.11.19
95FRANCISCO DORNELLES
11
17PSTU
PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO
19.12.1995
JOSÉ MARIA DE ALMEIDA1
6
18
PCB PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO 9.5.1996 IVAN MARTINS PINHEIRO*2
1
19PRTB PARTIDO RENOVADOR TRABALHISTA BRASILEIRO
28.3.1995
JOSÉ LEVY FIDELIX DA CRUZ2
8
20
PHS PARTIDO HUMANISTA DA SOLIDARIEDADE20.3.199
7PAULO ROBERTO MATOS
31
21PSDC PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA CRISTÃO 5.8.1997 JOSÉ MARIA EYMAEL
27
22
PCO PARTIDO DA CAUSA OPERÁRIA30.9.199
7RUI COSTA PIMENTA
29
23
PTN PARTIDO TRABALHISTA NACIONAL2.10.199
7JOSÉ MASCI DE ABREU
19
24
PSL PARTIDO SOCIAL LIBERAL 2.6.1998 LUCIANO CALDAS BIVAR1
7
25
PRB PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO25.8.200
5MARCOS ANTONIO PEREIRA
10
26
PSOL PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE15.9.200
5AFRÂNIO TADEU BOPPRÉ
50
27
PR PARTIDO DA REPÚBLICA19.12.20
06ALFREDO NASCIMENTO
22
28
PSD PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO27.9.201
1GILBERTO KASSAB
55
29
PPL PARTIDO PÁTRIA LIVRE4.10.201
1SÉRGIO RUBENS DE ARAÚJO
TORRES5
4
b) SindicatosCentrais sindicais:
• CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
• CUT - Central Única dos Trabalhadores
• FS - Força Sindical
• UGT - União Geral dos Trabalhadores
• NCST - Nova Central Sindical dos Trabalhadores
• CGTB - Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
• Conlutas - Coordenação Nacional de Lutas
• Corrente Sindical Classista (CSC)
• Intersindical
Rosa LuxemburgoRosa Luxemburgo
e a crítica aos velhos (?) movimentos sociais:
- Partidos;
- Sindicatos;
- Cooperativas.
E o que há de novo nos “novos movimentos sociais”?
- Sociologia política brasileira (e latino-americana) flexibilizando a “luta de classes” em nome da “luta por identidades”
Exemplos:
• Éder Sader – “Quando novos personagens entrarm em cena”
• Maria da Glória Gohn – “Teorias dos movimentos sociais”
• Ilse Scherer-Warren – “Redes de movimentos sociais”
• Ana Maria Doimo – “A vez e a voz do popular”
Movimentos populares X Movimentos sociais
Movimentos popularesMovimentos populares Movimentos sociaisMovimentos sociais
Totalidade Fragmento
Necessário vínculo com classes trabalhadoras
Não necessário vínculo com classes trabalhadoras
Transformação estrutural
Transformações parciais
Produção da vida + cultura
Identitarismo ou corporativismo
Exemplos de lutas dos movimentos populares:
- Terra e território;
- Moradia e habitação;
- Indígenas e comunidades tradicionais;
- Economia popular;
- Articulação classe-raça-gênero.
Direito burguês X AJPAção civil pública “contra” MST (MP/RS – 2008):
4. DO PEDIDO.Ante o exposto, o Ministério Público requer:c) seja expedido mandado inibitório proibindo aos réus [...] de praticar os atos a seguir
relacionados naqueles imóveis:c.1) instalar, autorizar ou permitir, por ação ou omissão, a formação de acampamentos do
MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ou Movimento Sem Terra), MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra), MLT (Movimento de Luta pela Terra), MAST (Movimento dos Agricultores Sem-Terra), MTL (Movimento Terra, Trabalho e Liberdade), MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), LCP (Liga dos Camponeses Pobres), LOC (Liga Operária e Camponesa), MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados), MMTR (Movimento das Mulheres Trabalhadoras Rurais), PJR (Pastoral da Juventude Rural), Via Campesina ou de entidades afins; c.2) instalar, autorizar ou permitir, por ação ou omissão, a utilização daqueles locais por mais de uma família; c.3) promover, autorizar ou permitir, por ação ou omissão, a reunião de ‘sem-terras” e integrantes de movimentos afins no local; c.4) promover, autorizar ou permitir, por ação ou omissão, a utilização dos locais como pontos para aliciar ou arregimentar “sem-terras” ou integrantes de movimentos afins; [...] c.6) promover, autorizar ou permitir, por ação ou omissão, a utilização das propriedades como locais para o início ou fim de marchas; c.7) promover, autorizar ou permitir, por ação ou omissão, a utilização daquelas áreas como pontos para manifestações de “sem-terras”, de movimentos afins ou de seus simpatizantes.
4. AJP como instrumento de luta da classe trabalhadora
Voz do leste (Taiguara)Sou Voz Operária do TatuapéCanto enquanto enfrento o batente co'a mãoTrabalho no ritmo desse ChamaméMeu pouco Salário faz minha ilusãoSou voz operária do TatuapéVivo como posso a me deixa o patrãoE enquanto respira dessa chaminéMeu povo se vira e não vê solução
No teatro da vergonhaaonde a vedade não se dizTem quem representa a massa,quem ri da desgraçaE quem banca o infelizTem até burguês que sonhaque entra em cena e engana a atrizTem quem sustenta a trapaçae depois que fracassaamordaça o país
Voz do leste (Taiguara)Tem quem sustenta a trapaçaE depois que fracassa,Amordaça o país.Já meu drama é o da cegonha...quase morre o meu guri...Sobra pr'o Leste a fumaçae a peste ameaçaO ar do Piqueri
Pior que a matança medonhaé o desemprego pra engolir...Seja no peito ou na raça,esse teatro devassoAlguém tem que proibir...Seja no palco ou na praçaEssas peças sem graçavão ter que sair.(sair de cartaz...)