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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 09/01/2018 Acesse: www.cncafe.com.br FEMAGRI 2018 terá como tema produção responsável Cooxupé / Phábrica de Ideias 09/01/2018 A 17ª edição da FEMAGRI – Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas – um dos principais eventos voltados para o produtor de café acontece entre os dias 21 e 23 de fevereiro em Guaxupé/MG. O evento é organizado pela Cooxupé – Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé. Com o tema “Produção responsável para uma cafeicultura de sucesso”, a feira espera receber 35 mil pessoas. Serão 130 expositores, número 8% maior em relação à edição de 2017, além de mais espaço útil para circulação do público. Segundo Elmo Donizetti de Cístolo, gerente de Planejamento e Administração da cooperativa, os produtores visitantes terão acesso a produtos e serviços que demonstrarão o comprometimento do setor com uma produção responsável e as boas práticas agrícolas na propriedade. “A feira será disposta sob os três pilares: ambiental, social e econômico, com o objetivo de atender as exigências do mercado, fornecendo um produto seguro e de qualidade ao consumidor final”, explica. Novidade Uma das novidades desta edição é voltada para o segmento da Pecuária, que passa a ter um espaço próprio dentro da feira. O ‘Espaço Pecuária’ será uma área com demonstração de animais de elite leiteira e de corte, além de abordar novas técnicas. No local também estarão presentes a equipe dos laboratórios de análise da cooperativa e a fábrica de ração que farão a orientação sobre os assuntos do segmento. Estrutura A 17ª edição da FEMAGRI ainda apresenta os espaços “Empório Cooxupé”, antigo estande da Torrefação com a venda de souvenir, utilitários, vestuário e do café Cooxupé ; a Fazendinha que traz soluções sustentáveis e de baixo custo para as propriedades; o espaço Cooperado Consciente que conta com palestras com conteúdo relevantes aos produtores, espaços Beleza, Kids e Goumert.

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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 09/01/2018 Acesse: www.cncafe.com.br

FEMAGRI 2018 terá como tema produção responsável Cooxupé / Phábrica de Ideias 09/01/2018

A 17ª edição da FEMAGRI – Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas – um dos principais eventos voltados para o produtor de café acontece entre os dias 21 e 23 de fevereiro em Guaxupé/MG. O evento é organizado pela Cooxupé – Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé. Com o tema “Produção responsável para uma cafeicultura de sucesso”, a feira espera receber 35 mil pessoas. Serão 130 expositores, número 8% maior em relação à edição de 2017, além de mais espaço útil para circulação do público. Segundo Elmo Donizetti de Cístolo, gerente de Planejamento e Administração da cooperativa, os produtores visitantes terão acesso a produtos e serviços que demonstrarão o comprometimento do setor com uma produção responsável e as boas práticas agrícolas na propriedade. “A feira será disposta sob os três pilares: ambiental, social e econômico, com o objetivo de atender as exigências do mercado, fornecendo um produto seguro e de qualidade ao consumidor final”, explica. Novidade Uma das novidades desta edição é voltada para o segmento da Pecuária, que passa a ter um espaço próprio dentro da feira. O ‘Espaço Pecuária’ será uma área com demonstração de animais de elite leiteira e de corte, além de abordar novas técnicas. No local também estarão presentes a equipe dos laboratórios de análise da cooperativa e a fábrica de ração que farão a orientação sobre os assuntos do segmento. Estrutura A 17ª edição da FEMAGRI ainda apresenta os espaços “Empório Cooxupé”, antigo estande da Torrefação com a venda de souvenir, utilitários, vestuário e do café Cooxupé ; a Fazendinha que traz soluções sustentáveis e de baixo custo para as propriedades; o espaço Cooperado Consciente que conta com palestras com conteúdo relevantes aos produtores, espaços Beleza, Kids e Goumert.

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Já nos estandes de negociações, os cafeicultores podem aproveitar as opções de financiamento por meio de linhas de crédito bancário ou por meio da operação chamada barter, em que o café é utilizado como moeda de troca para pagamento dividido em três anos. Educampo Expocaccer: Encontro Tecnológico possibilita troca de informações Comunicação Expocaccer 09/01/2018 Polliana Dias Na tarde do dia 20 de dezembro, um dos armazéns localizado junto à sede administrativa foi palco para o Primeiro Encontro Tecnológico do Projeto Educampo Café da Expocaccer. A cooperativa, que oferece a ferramenta do Sebrae desde 2005, reuniu os cooperados que integram os cinco grupos do Projeto para um momento de aprendizado e troca de informações. Com uma estrutura dinâmica, o evento apresentou cinco temas em formato de rodada de palestras ministrados pelos consultores técnicos do Educampo, Caio Lazarini, Gabriel Avelar, Rodrigo Muniz, Júlio Ribeiro e Rogner Avelar, os quais abordaram os seguintes assuntos: Plantio, Irrigação, Adubação, Manejo de Pragas e Doenças e Colheita, cujo formato agradou os participantes, como conta o cooperado Alessandro Brandão. “A Expocaccer está de parabéns pela inovação do evento. Fiquei impressionado com a organização, bem como com a quantidade de informações e novidades. Estava conversando com os outros cafeicultores, que também participaram do encontro, que este é um evento que não podemos perder de forma alguma, pois saímos com o pensamento bem diferente do que chegamos”. Participaram do evento 70 pessoas, entre produtores rurais e colaboradores das propriedades pertencentes ao Educampo da Expocaccer. Divididos em pequenos grupos, a estrutura adotada permitiu a troca de informações e experiências entre os participantes e os consultores técnicos de campo , sendo que estes últimos expuseram seus temas durante 20 minutos, abrindo a possibilidade de debate e ampliação dos conhecimentos tanto do campo, quanto da gestão da propriedade. “O evento foi muito bom, pois foi exposta uma grande quantidade de informações muito importantes para quem produz café, e, o mais leagl é poder dividir isto com os outros produtores e comparar os dados de quem está no Projeto e quem não está, quem produz café irrigado e quem faz sequeiro, entre outros comparativos. Gostei muito do formato dividido em temas porque ficou dinâmico, nos dando a oportunidade de ouvir cada um dos técnicos e também demais produtores. Foi muito interessante”, avalia a cafeicultora Mariana Heitor. Ao final, Cristhiano Nascif, coordenador técnico do Projeto Educampo/Sebrae Minas, reuniu todos os participantes para apresentar o fechamento da safra de 2017, destacando os pontos em que houve melhoria do grupo e fazendo uma análise da evolução apresentada, bem como destacando os pontos que merecem atenção do cafeicultor para que o seu custo esteja otimizado e que o lucro seja, de fato, real, mantendo a sustentabilidade da empresa rural. Sobre o Projeto Educampo Pensando na nova demanda do agronegócio e nas dificuldades enfrentadas pelo produtor no gerenciamento de sua propriedade foi que o Sebrae, em 1997, criou o Projeto Educampo. A iniciativa realizada em conjunto com entidades parceiras, tem por objetivo principal fornecer assistência gerencial, aliada à assistência técnica a grupos de produtores de uma mesma

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atividade econômica, vinculados a uma mesma agroindústria. Na Expocaccer o primeiro grupo do Projeto Educampo iniciou suas atividades em 2005, atendendo então 17 propriedades rurais. Os resultados positivos obtidos por este grupo impulsionou a cooperativa a implantar, ao longo dos anos, mais grupos, contando atualmente com cinco, contemplando mais de 70 propriedades rurais e tendo 14% do seu quadro de associados na iniciativa. Esta parcela de empresários rurais coleciona muitas conquistas, dentro e fora da porteira, todas advindas da dedicação em cumprir com a metodologia do SEBRAE e reconhecer que, além de entender de campo, é preciso também entender de negócios e encarar a fazenda como uma empresa. Mais informações sobre o Educampo podem ser obtidas pelo telefone (34) 3839-9300 e pelo e-mail: [email protected]. Lavouras dos Cafés do Brasil faturam R$ 21 bilhões em 2017 Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café 09/01/2018 Lucas Tadeu Ferreira e Jamilsen Santos A receita da lavoura dos Cafés do Brasil em 2017 atinge faturamento bruto de R$ 21,142 bilhões. Para estabelecer um comparativo desse valor total recebido pelos cafeicultores com os três anos que antecederam 2017, verifica-se que em 2016 o faturamento correspondeu a R$ 24,59 bilhões; em 2015 a R$ 20,61 bilhões; e, em 2014, a R$ 20,68 bilhões. Para 2018, a estimativa é de que a receita bruta deverá atingir em torno de R$ 20 bilhões. O faturamento bruto da lavoura de café é divulgado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Mapa, no formato de Valor Bruto da Produção – VBP. No presente caso, o VBP de novembro de 2017, que está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, no item VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO – CAFÉ TOTAL, considera a produção de café das cinco regiões geográficas em 16 estados da Federação. Todas as edições mensais do VBP, desde julho de 2014, também estão disponíveis no Observatório do Café. O VBP é calculado com base na safra anual estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e nos preços médios recebidos pelos produtores, os quais têm como fonte dados da Fundação Getúlio Vargas – FGV e Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Cepea, da Universidade de São Paulo – USP. Os dados objeto dessa análise consideraram, entre outros, os preços recebidos pelos produtores com base em média anual de 1989 a 2016. Para o ano de 2017, como os dados de dezembro ainda não foram computados, foram considerados os preços médios de janeiro a novembro; e, para 2018, a estimativa considerou os preços apurados em novembro de 2017. Os preços de café utilizados para calcular o VBP referem-se ao café arábica tipo 6, bebida dura para melhor e café robusta tipo 6, peneira 13 acima, com 86 defeitos. Segundo consta do VBP, para a Região Norte foram considerados os seguintes estados produtores de café: Rondônia, Acre, Amazonas e Pará, a qual atingiu o VBP de R$ 1,08 bilhão em 2017, que corresponde a 5,12%. A Região Nordeste que congrega os estados do Ceará, Pernambuco e Bahia somou R$ 1,49 bilhão (7,05%). A Região Sudeste, que é líder na produção nacional, por meio dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, totalizou R$ 17,84 bilhões (84,37%). A Região Sul que produz café apenas no estado do Paraná teve seu faturamento bruto de R$ 0,56 bilhão (2,64%). E, por fim, a Região Centro-Oeste, que produz café nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal, atingiu o montante de R$ 0,17 bilhão (0,81%).

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A SPA/Mapa, além de divulgar o VBP, também divulga análises e dados mensalmente do café no SUMÁRIO EXECUTIVO DO CAFÉ. Esse estudo contempla diversos assuntos de interesse do agronegócio café, tais como Quadro de Suprimento de café em nível global, e, nesse caso, aborda a produção do Vietnã, Colômbia e Brasil. Traz ainda quadros Comparativos de Área, Produção e Produtividade de Café em Grãos (arábica, robusta e total), e, ainda, Evolução Mensal das Exportações e Importações Brasileiras de Café, Estoques Privados e Públicos, Preços Mínimos, Operações de Vendas dos Estoques Governamentais de Café – 2016 e 2017, e, também, Preços Médios Mensais de Café – Nova Iorque, São Paulo (inclui preços do varejo) e Espírito Santo. Acesse todas as edições do SUMÁRIO EXECUTIVO a partir do mês de abril de 2013 em http://www.consorciopesquisacafe.com.br/index.php/2016-07-18-14-42-22#a. Anteriormente, essas análises eram publicadas com o título de Informe Estatístico do Café até dezembro de 2016, conforme o link: http://www.consorciopesquisacafe.com.br/index.php/2016-07-18-14-42-22#a. Seis maiores estados produtores representam 98% da safra 2017 de café Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café 09/01/2018 Lucas Tadeu Ferreira e Jamilsen Santos A safra brasileira dos Cafés do Brasil atingiu em 2017 um volume total equivalente a 44,97 milhões de sacas de 60kg, o que representa uma redução de 12,5% em relação à safra anterior. Nesse volume, a produção do café arábica somou 34,25 milhões de sacas, a qual teve uma redução de 21,1%, devido ao ciclo da bienalidade negativa dessa espécie de café, fenômeno que alterna produtividade menor em um ano com maior no ano seguinte. E, em contrapartida, a produção do café conilon totalizou 10,72 milhões de sacas de 60kg, representando um crescimento expressivo de 34,2%, também em relação à safra anterior. A área total de cultivo dos Cafés do Brasil, em 2017, somou 2,21 milhões de hectares, número que representa uma diminuição de 0,6%. Essa área de cultivo está subdividida em 1,87 milhão de hectares em produção, que também teve redução estimada em 4,3%, e uma área em formação de 344,9 mil hectares com uma expansão apurada de 26,4%, cujos números também foram comparados com a safra de 2016. No ano de 2016, a produção foi de 51,37 milhões de sacas de 60kg e produtividade média de 26,33 sacas por hectare. Com relação à safra de 2017, ora em destaque, a qual teve uma produtividade média de 24,10 sacas por hectare, representou uma variação percentual negativa de 8,5% em comparação com a anterior. Esses números da produção da safra brasileira, entre vários outros assuntos de interesse do agronegócio café, objeto dessas análises e divulgação, constam do Acompanhamento da Safra Brasileira de Café, V.4 – Safra 2017 – quarto levantamento. Dez. de 2017, da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, que está disponível na íntegra no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café. Referido Acompanhamento da CONAB demonstra ainda que o maior estado produtor de café do País – Minas Gerais – participou com 54,3% da produção nacional em 2017, pois obteve um volume corresponde a 24,45 milhões de sacas de 60kg, número que foi 20,4% menor que a safra 2016. O segundo estado maior produtor – Espírito Santo – teve uma produção de 8,86 milhões de sacas (19,7%), o terceiro São Paulo 4,41 milhões de sacas (9,8%), seguido pela Bahia, com 3,36 milhões de sacas (7,5%), Rondônia com 1,94 milhões de sacas (4,3%), e, em sexto lugar, o Paraná com 1,21 milhões de sacas (2,7%). Os demais estados produtores corresponderam aproximadamente a 1,7%. O Levantamento da CONAB ressalta ainda nas suas análises, no que concerne especificamente ao balanço geral da oferta e demanda dos Cafés do Brasil que, com esse volume da safra de 2017, as perspectivas da oferta das duas espécies de café - arábica e

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conilon - para os mercados nacional e internacional deverá ser restrita, principalmente no período da entressafra. Tal circunstância se deve ao fato de que a demanda total do produto, considerando tanto o consumo interno estimado em 21,5 milhões de sacas, como as exportações, em torno de 30,5 milhões de sacas, números considerados para o fechamento do quadro de suprimento de 2017, será de aproximadamente 52 milhões de sacas que, potencialmente, poderá gerar algum tipo de déficit no abastecimento. Acesse o site do Observatório do Café e leia na íntegra as análises e números constantes do Acompanhamento da Safra Brasileira de Café, V.4 – Safra 2017 – quarto levantamento. Dez. de 2017, o qual traz informações e dados, além da estimativa da área cultivada, produção e produtividade, também divulga dados sobre o crédito rural na cafeicultura, monitoramento agrícola, avaliação por estado produtor (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Rondônia, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso e Amazonas), receita bruta, análise de mercado do café beneficiado, parque cafeeiro e calendário de colheita. OIC: Brasil e Vietnã devem continuar liderando mercado global de café, diz José Sette Agência Estado 09/01/2018 Cristian Favaro Mesmo após o recuo nas exportações brasileiras em duas safras, o País deve continuar na topo do ranking dos produtores mais importantes do mundo, disse em entrevista por e-mail ao Broadcast Agro, o diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), José Sette. A crise hídrica no Espírito Santo, que prejudicou o café do tipo conilon em 2016/17, e os preços menos competitivos do Brasil em 2017/18 pressionaram as exportações do País, que caíram de 37 milhões de sacas em 2015 (recorde), para 34 milhões em 2016 e, segundo estimativas da Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), para algo entre 30 milhões e 31 milhões de sacas em 2017. De acordo com Sette, na temporada 2016/17, a participação do Brasil na produção global foi de cerca de 35%. "Isso ficou em linha com a média de longo prazo, na medida em que o Brasil foi capaz de manter sua participação em um mercado crescente." Desde meados de 1990, a produção global cresceu mais de 50% de cerca de 100 milhões de sacas para 157,4 milhões de sacas estimadas em 2016/17, conforme a OIC. Para este ano, a estimativa de alguns analistas é de que a safra somente do Brasil alcance o recorde de 60 milhões de sacas, sustentada pela recuperação do conilon e pela bienalidade positiva do arábica, mais cultivado no País. "No futuro, o Brasil e o Vietnã continuarão sendo os produtores mais importantes do mundo. A participação conjunta dos dois países na produção mundial tem sido consistentemente superior a 50% desde 2010/11 e pouco provavelmente isso mudará no futuro próximo", disse Sette. Logo atrás no ranking de produção estão Colômbia (14,6 milhões de sacas em 2016/17) e Indonésia (11,5 milhões de sacas em 2016/17). Para os próximos anos, o diretor executivo da OIC chamou a atenção para a produção de Honduras, que pode surpreender. Antes do surto de ferrugem dos cafezais no país, a safra hondurenha crescia em média 6,8% ao ano, atingindo 5,89 milhões de sacas na temporada 2011/12. Entretanto, a produção recuou 22,2% nas duas safras seguintes. "Esforços foram feitos para combater essa doença, como o replantio com variedades mais resistentes e o treinamento dos agricultores. Desde 2014/15, a produção de Honduras tem crescido 12,2% ao ano, alcançando um novo recorde de 7,43 milhões de sacas em 2016/17. Para a safra 2017/18, a perspectiva é de crescimento para 8,35 milhões de sacas", disse.

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Consumo Na mesma direção, o consumo do café no mundo continua em constante crescimento e deve atingir, na temporada 2017/18, 157,6 milhões de sacas, alta de 1,6%, informou Sette. "Os ganhos acelerados são esperados para mercados em ascensão, como a China (3,1%)", concluiu. Exportações globais de café caíram 9,2% em novembro de 2017, diz OIC Valor Econômico 09/01/2018 Alda do Amaral Rocha

As exportações globais de café caíram 9,16%, para 9,02 milhões de sacas em novembro de 2017, de acordo com a Organização Internacional do Café (OIC). Um ano antes, as exportações haviam somado 9,93 milhões de

sacas. Segundo a OIC, nos primeiros dois meses do ano-safra internacional do café (outubro e novembro de 2017), as exportações globais recuaram 11,3% para 17,62 milhões de sacas em comparação com as 19,86 milhões de sacas no mesmo intervalo do ano-safra anterior. Nos 12 meses encerrados em novembro de 2017, as exportações de café arábica alcançaram 76,12 milhões de sacas, acima das 73 milhões do mesmo intervalo um ano antes. Os embarques globais de café robusta no período caíram para 43,28 milhões de sacas no período ante 45,65 milhões de sacas em igual período precedente. Presidente da República sanciona PLP 100/2011 Sistema OCB 09/01/2018 O ano de 2018 começou muito bem para as cooperativas de crédito. É que, a partir de agora, elas estão oficialmente autorizadas a captar depósitos dos entes públicos municipais – prefeituras e suas autarquias, por exemplo. A boa notícia foi publicada hoje (5/1) no Diário Oficial da União, em forma da Lei Complementar nº 161, antigo PLP 100/11, quando era apreciado na Câmara dos Deputados, e PLC 157/17, quando foi analisado pelos senadores. A nova lei já está em vigor. A captação desses recursos municipais está limitada, segundo a lei, ao valor hoje garantido pelo Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito (FGCoop) por depositante, seja ele pessoa física ou jurídica – R$ 250 mil. Para montantes superiores a esse valor, o dispositivo abre a possibilidade para o Conselho Monetário Nacional (CMN) disciplinar, por meio de regras prudenciais, como as cooperativas de crédito poderão fazer a captação. FRENCOOP A conquista é um marco histórico para o cooperativismo brasileiro, especialmente para o Ramo Crédito. “A OCB, com o apoio fundamental da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), conseguiu mostrar ao Congresso Nacional a relevância das cooperativas de crédito para economia dos municípios, sendo que em mais de 500 deles, essa conquista representa a sobrevivência econômica da região”, avalia o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Durante todos os seis anos de tramitação do antigo PLP 100/11, a matéria contou com o importante apoio dos parlamentares da Frencoop, especialmente, dos deputados Domingos Savio (MG), autor do texto, Osmar Serraglio (PR), relator no âmbito da Câmara e Evair de Melo

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(ES), autor da emenda que possibilita às cooperativas de crédito gerirem os recursos do Sescoop. No âmbito do Senado, quem atuou com destaque foi o senador Waldemir Moka (MS). NA PRÁTICA O presidente do Sistema OCB reforçou que, graças à nova lei, as prefeituras, suas autarquias e empresas públicas locais de centenas de municípios que não contam com atendimento bancário, nem mesmo o tradicional, feito por instituições financeiras privadas ou públicas, poderão realizar depósitos em cooperativas de crédito. Elas já estão nessas localidades, suprindo a lacuna deixada pelo Estado, por meio de suas instituições financeiras oficiais. Para se ter uma ideia, em 564 cidades brasileiras, a única instituição financeira é uma cooperativa e isso faz com que as prefeituras tenham de alocar seus recursos em instituições, muitas vezes localizados em outras cidades. A gestão dos recursos públicos desses lugares acaba sendo penalizada, sem falar nos servidores que dependem de um banco oficial para resolver suas questões financeiras e não têm”, explica. A partir de agora, as prefeituras poderão, por exemplo, realizar o pagamento dos servidores públicos municipais diretamente nas cooperativas. Até então, conforme o parágrafo 3º, do artigo 164, da Constituição Federal, esses recursos só poderiam ser depositados em bancos oficiais. SESCOOP A Lei Complementar nº 161/18 também autoriza as cooperativas e os bancos cooperativos realizarem a gestão das disponibilidades financeiras do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Antes, esse tipo de operação não era possível, o que, para os cooperativistas, representava um contrassenso. “Como as cooperativas não podiam gerir os recursos que vêm delas mesmas? A partir de agora, os recursos do “S” do cooperativismo, que é o Sescoop, e que, até então, eram geridos por bancos públicos oficiais poderão ser alocados em instituições financeiras cooperativas. Isso é mais do que justo, afinal, somos um movimento que acredita em um modelo de negócio realmente humanizado e por meio do qual todos ganham”, conclui Márcio Freitas. REPRESENTATIVIDADE Distribuídas por todo país, as cooperativas de crédito, instituições financeiras sem fins lucrativos, reguladas e fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil, reúnem mais de 9 milhões de cooperados, com ativos, em 2017, na ordem de R$ 220 bilhões, depósitos de R$ 103 bilhões e empréstimos de R$ 81 bilhões, estando presentes e devidamente estruturadas em aproximadamente 95% dos municípios, com mais de 5,5 mil pontos de atendimento. Cafeicultores constroem imensos reservatórios de água para garantir irrigação Notícias Agrícolas 09/01/2018 João Batista Olivi e Izadora Pimenta Com o impedimento de criar barragens nas Áreas de Preservação Permanente (APP), os produtores de café do Cerrado Mineiro encontraram uma solução para manter os reservatórios de água necessários para realizar a irrigação no período de seca: estão sendo abertos reservatórios dentro das próprias propriedades - grandes tanques maiores que 3 hectares. De acordo com o produtor Leocarlos Mundim, de Monte Carmelo (MG), essa iniciativa começou há dois anos e a resistência dos produtores a ela foi sendo quebrada neste período. Na propriedade de Mundim, o reservatório, que deve ser impermeabilizado, chega a 4,2 hectares, o equivalente a 16 mil pés de café. Contudo, este total permite a irrigação de uma área de 230 hectares por 90 dias, considerando também a evaporação.

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Quanto aos custos, ele detalha que cada metro cúbico armazenado custa cerca de R$5. O ideal, como ele detalha, seria a possibilidade de usar o barramento, já que não há necessidade de impermeabilização. Embora não haja um impedimento legal quanto ao uso dessa medida, o produtor conta que o processo para realizá-la é bastante burocrático. O Cerrado Mineiro enfrentou problemas com altas temperaturas durante os meses de outubro e novembro, acompanhados de um déficit hídrico bastante alto. A expectativa, segundo o produtor, é que a colheita seja 20% menor do que o alto potencial atingido no ano de 2016. Embarques do agronegócio mineiro fecharam 2017 com alta de 8,1% no faturamento Diário do Comércio 09/01/2018 Michelle Valverde As exportações do agronegócio de Minas Gerais encerraram 2017 com alta de 8,1% no faturamento, que alcançou US$ 7,95 bilhões. Ao todo foram exportadas 9,3 milhões de toneladas, variação positiva de 4,4%. No ano, dentre os produtos agrícolas, os destaques foram os setores sucroalcooleiro e complexo soja. Já os embarques de café, principal item do agronegócio estadual, recuaram em 2017. Destaque também para os embarques de carne bovina que, mesmo com a Operação Carne Fraca e as delações envolvendo o grupo JBS, superaram os gargalos e fecharam o ano com crescimento. Os dados foram analisados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) com base nas informações do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). “Fechamos 2017 com as exportações do agronegócio movimentando US$ 7,95 bilhões, o que representa 31,4% dos embarques totais feitos por Minas Gerais. Este é o terceiro maior valor registrado na média histórica do setor e mostra que, nos últimos três anos, o Estado vem recuperando as exportações. É um resultado muito positivo e nossa expectativa é manter o ritmo de crescimento em 2018”, disse o superintende de Abastecimento e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez.

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De acordo com o levantamento, o café, principal item da pauta exportadoras do agronegócio, movimentou US$ 3,45 bilhões, montante 2% inferior ao registrado em 2016. Ao todo, foram exportadas 1,2 milhão de toneladas, queda de 6,3%. Em 2017, os embarques de café responderam por 43,4% do valor total exportado pelo agronegócio mineiro. No período, foi verificada variação positiva nos preços da tonelada de café, que passou de US$ 2,6 mil para US$ 2,8 mil, alta de 7,6%. O aumento foi importante para minimizar parte da queda verificada nos embarques do setor cafeeiro. As exportações do setor sucroalcooleiro bateram recorde em 2017 e encerraram o ano em segundo lugar nas exportações do agronegócio. Respondendo por 16,5% do valor total exportado pelo agronegócio, o setor movimentou US$ 1,3 bilhão com os embarques, o que representou um incremento de 11,2% no valor comercializado. O volume embarcado, 3,2 milhões de toneladas, ficou praticamente estável, com pequena variação negativa de 0,6%. “O resultado positivo no faturamento do setor sucroalcooleiro, que é recorde, foi resultado da valorização do açúcar no mercado internacional”, explicou Albanez. Café pode ajudar a diminuir o risco de câncer na boca Bem Estar / Globo.com 09/01/2018 Quem toma mais de quatro xícaras de café por dia nem imagina que a bebida ajuda a reduzir o risco de morte por câncer de boca e garganta. A boa notícia foi dada por pesquisadores da Sociedade Americana contra o Câncer (ACS) que realizaram um estudo sobre os efeitos benéficos da bebida que é a paixão dos brasileiros e muito consumida pelo restante do mundo. O café possui vários antioxidantes, polifenois e outros compostos biologicamente ativos que ajudam a proteger o organismo contra esse tipo de câncer ou mesmo combater sua progressão. O câncer de boca/faringe é um dos dez cânceres mais comuns no mundo. Homens são duas vezes mais propensos a desenvolveram a doença e morrer em consequência dela. Estudos anteriores apontaram que a ingestão de café ajudaria a diminuir o risco de câncer de boca/faringe. Para explorar mais estes estudos, pesquisadores examinaram associações do consumo de café, o produto descafeinado e chá com o câncer fatal de boca/faringe, no Estudo de Prevenção do Câncer II. Até então raros estudos haviam examinado o café e o descafeinado de forma separada, principalmente pelo fato do último ser menos consumido que o primeiro. Foi descoberto que o consumo de mais de quatro xícaras de café diariamente estava associado com um risco 49% menor de morte por câncer de boca/faringe em relação a quem consumia a bebida ocasionalmente ou não consumia. Já com o chá não houve associação. A conclusão dos cientistas é que o café e seus efeitos na saúde humana são consideráveis. Embora a bebida seja contra indicada em algumas situações que se precise abolir a cafeína. Colômbia encerra 2017 com produção inalterada de 14,2 milhões de sacas de café Notícias Agrícolas 09/01/18 Jhonatas Simião A produção de café na Colômbia, maior produtor de café arábica lavado suave do mundo, totalizou 14,2 milhões de sacas de 60 kg em 2017, segundo a Federação Nacional de Cafeicultores (FNC). O volume ficou praticamente inalterado ante o ano anterior. Já as exportações subiram levemente no período, cerca 2%, marcando 13,1 milhões de sacas.

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Já levando em conta o ano cafeeiro no país (outubro-dezembro), a produção teve uma queda de 10% ante 2016, com 3,9 milhões de sacas. Em dezembro, a colheita do grão no país saltou 18% em relação ao mesmo mês de 2016 e atingiu 1,3 milhão de sacas, de acordo com as previsões da Federação colombiana. As exportações de café do país tiveram uma leve alta no ano de 2017, totalizando 13,1 milhões de sacas ante as 12,8 milhões registradas no ano passado. Durante o ano cafeeiro (outubro-dezembro), os embarques do país foram de 3,6 milhões de sacas e cerca de 9% menores em relação ao período anterior.