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3 - DR3 – MEDIA E INFORMAÇÃO 3.1. Os mass média e a informação Os mass média representam uma época em que o fluxo de comunicação é unívoco, pois o receptor da mensagem limita- se precisamente a esse papel, pertencendo a uma massa uniforme, sem capacidade de resposta. O emissor – os mass média – é o todo-poderoso, omnipotente. São estruturas muitos bem organizadas, que pretendem satisfazer as preferências e as exigências dos sectores do público que representam a maior fatia do mercado. São sistemas organizados de produção, difusão e recepção de informação, geridos, por empresas especializadas na comunicação de massas e exploradas nos regimes concorrenciais, monopolísticas ou mistos. Estas empresas podem ser privadas, públicas ou do estado. Os Mass Media assentam em diferentes suportes, ou tipos de transmissão da informação: Por difusão - Scriptovisual (imprensa escrita) Por Áudio (rádio/ disco) 1

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3 - DR3 – MEDIA E INFORMAÇÃO

3.1. Os mass média e a informação

Os mass média representam uma época em que o fluxo de comunicação é

unívoco, pois o receptor da mensagem limita-se precisamente a esse papel, pertencendo

a uma massa uniforme, sem capacidade de resposta. O emissor – os mass média – é o

todo-poderoso, omnipotente. São estruturas muitos bem organizadas, que pretendem

satisfazer as preferências e as exigências dos sectores do público que representam a

maior fatia do mercado.

São sistemas organizados de produção, difusão e recepção de informação,

geridos, por empresas especializadas na comunicação de massas e exploradas nos

regimes concorrenciais, monopolísticas ou mistos. Estas empresas podem ser privadas,

públicas ou do estado.

Os Mass Media assentam em diferentes suportes, ou tipos de transmissão da

informação:

Por difusão - Scriptovisual (imprensa

escrita)

Por Áudio (rádio/ disco)

1

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Audiovisual (televisão)

Por edição - Scripto (livro)

Scriptovisual (cartaz e poster)

Audiovisual (cinema)

Os principais meios de comunicação de massas nas sociedades contemporâneas

são a televisão, jornais e revistas online e a internet e são orientados para um público

que se pretende o mais abrangente possível, produzindo um produto específico de

mensagens políticas, ideológicas, comerciais, recreativas e culturais.

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A informação que é veiculada pela média, mesmo quando falamos

exclusivamente em simples notícias, acaba por ser sempre ideológica, isto é, por

influenciar a nossa forma de organizar, hierarquizar e interpretar a visão das realidades.

Em Portugal, a dimensão da responsabilidade social dos média, encontra-se no código

deontológico dos Jornalistas Portugueses, código este composto por dez pontos, dos

quais se destacam os seguintes pontos:

Ponto número um - o jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e

interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes

com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem

clara aos olhos do público;

Ponto número oito – o Jornalista deve rejeitar o tratamento discriminatório das

pessoas em função da cor, raça, credo, nacionalidade ou sexo.

Nos casos das coberturas jornalísticas relacionadas com a violência, uma coisa é

certa, seja o veículo impresso ou electrónico, regra geral há uma carência de

qualificações dos repórteres envolvidos. Ao exercer a profissão, o jornalista reproduz a

velha prática de tratar o fenómeno a partir do facto violento em si, desconsiderando as

causas e o contexto.

O quadro tende a ser mais problemático nas redacções que mantêm a figura de

repórter policial. Normalmente estes profissionais dependem muito de fontes policiais,

já que as consideram importantes para o seu trabalho de reportagem. É neste contexto

que impera o poder de manipulações da média, gerando necessidades, forjando

realidades, ditando valores e maneiras de ser. Os meios de comunicação social, ou

melhor dizendo o acesso a eles, principalmente a televisão, cresceu tanto e com tanta

força, que se pode dizer que divide as pessoas.

A pretexto do Dia Mundial da Criança, passou num canal privado, uma

reportagem alargada sobre a taxa de natalidade em Portugal, onde foram entrevistadas

mães, que deram o seu testemunho sobre motivos para a decisão de ter um ou mais

filhos.

As imagens que acompanharam esta reportagem, mostravam crianças de várias

cores e culturas, porém somente mães portuguesas brancas deram o seu testemunho.

Diariamente observamos ocorrências sem muito significado, a figurar na

primeira página de jornais. A televisão sugere produtos e maneiras de agir, tanto de

forma directa como indirecta. A publicidade é factor determinante no comportamento,

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pois desperta desejos para a compra de algo que possa oferecer bem-estar ou menor

esforço.

Aparece sempre, na publicidade, um estilo de vida ideal, um modelo perfeito de

ser e de viver, que subtilmente o espectador pode adquirir, desde que compre o artigo

da marca “x”.

A sociedade de consumo forja ideais. As pessoas comentam os programas de

TV, e até as novelas chegam a mudar hábitos e a alterar a comunicação entre os

membros da família.

A televisão tende a dar a impressão de uma visão directa da realidade, de ser

uma verdadeira «janela para o mundo», mas é, ao contrário, um discurso construído e

elaborado por um número muito baixo de pessoas, comparado com o número daqueles

que observam a televisão. Esta dinâmica televisiva, na qual são poucos os que falam

para muitíssimos espectadores, é ainda mais acentuada se considerarmos que o número

de pessoas que elabora ou decide os conteúdos daquilo que é veiculado, ou seja, dos

programas que são produzidos, ainda é menor. As decisões realmente importantes são

tomadas, de facto, por poucas dezenas de pessoas. A televisão, mesmo aquela que

parece mais conservadora, mais sedutora, mais simples, a mais reprodutiva da vida

social, é, ao contrário, sempre uma potente aceleradora da troca social.

Os satélites têm vindo mostrar-se muito úteis no que toca a comunicações como

receptor e emissor, pois existem vários locais onde é impossível contactar, como por

exemplo, as cidades que foram atingidas por alguma calamidade. Nessas situações, e

porque as massas de comunicação precisam de emitir noticias para o resto do mundo,

para que se saiba o que se passa em outros locais, transmitir por satélite torna-se a

opção mais indicada e fiável para a comunicação. Mesmo nos sítios onde existe outra

maneira de chegar, o contacto por satélite tornou-se um uso comum, pois é mais prático

e sendo um meio portátil, os meios de comunicação podem sempre estar em cima do

acontecimento, no tempo exacto da notícia, sem terem de se preocupar com a

comunicação.

A divulgação de produtos publicitários durante o prime-time é uma táctica

muito usada, pois é direccionada para um público-alvo. Esta divulgação passa quando a

maior parte das pessoas está a ver televisão, por exemplo na hora do noticiário, assim

como nos intervalos. No período dessas maiores visualizações, são inseridos os

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anúncios publicitários para que os mesmos sejam vistos pelo público-alvo a atingir.

Estes anúncios são quase sempre dirigidos os pessoas que já têm trabalho ou já têm

independência, e o seu próprio salário, pois só assim se verifica a possibilidade dos

referidos produtos publicitários virem a ser vendidos.

Transformações significantes têm marcado as relações de sociabilidade

contemporânea e a média, sobretudo a electrónica, influência directamente essa forma

de sociabilidade. No campo social, uma preocupação constante nas discussões actuais é

o crescimento do envelhecimento da população. Este fenómeno despertou o mercado

capitalista, que tomou essa parcela da população como mercado consumidor merecedor

de atenção. A média, sobretudo a televisão, passou a ter uma presença constante no

quotidiano das pessoas e exerce uma certa influência nos valores, opiniões, e

comportamentos da sociedade. A imagem que a sociedade tem da velhice é uma

construção do marketing comercial.

Pesquisas demonstram que, antigamente, a televisão trazia uma imagem

negativa dos idosos, com características desfavoráveis, como o aparecimento de

doenças, a perda de memória, a perda de capacidade de trabalho, entre outras, sempre

ligados a produtos farmacêuticos, ou prevenção de doença.

Essa imagem negativa, hoje foi substituída por uma mais saudável e activa.

Como motivo de tal mudança percebe-se o número de idosos com direito a reforma, e

com algum poder de aquisição no mercado de consumo. Estes idosos, agora dispõem de

tempo, saúde e recursos para consumir e realizar actividades de Lazer, mas com um

diferencial, actividades específicas para a sua categoria. Uma série de produtos e

serviços destinados a estas pessoas, vem sendo produzida para atender a esta parcela da

sociedade, e em paralelo a isto, a média mobiliza os recursos para despertar a

necessidade de consumo.

No espaço mediático, o velho é incitado a adquirir novos hábitos para manter o

corpo saudável e o espírito jovem, com participação social e valores modernos. Para

isso, um arsenal de produtos e serviços de rejuvenescimento, cosméticos,

electrodomésticos modernos, centros de lazer, agência específicas de turismo, serviços

bancários e outros produtos são criados e direccionados ao consumo deste género de

população.

Estas ideologias não condizem com a realidade, primeiro porque as actividades

de lazer e serviços não são acessíveis a todos, e segundo porque a maioria dos

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reformados tem grandes despesas com medicamentos, tratamentos e alimentação, o que

leva quase toda a reforma auferida, e muitas vezes esta nem sequer cobre tais despesas.

O novo estereótipo vinculado pelos meios de comunicação, do velho activo e de

espírito jovem, atende mais uma lógica do mercado de consumo, do que uma tentativa

de socialização do velho e da sua melhor qualidade de vida. Esta nova imagem

estereotipada pelos meios de comunicação gera algumas implicações no processo de

socialização do idoso, por um lado, a imagem de “velho jovem”, capaz e activo,

provoca uma certa frustração, pois é preciso reconhecer que, mesmo adoptando um

estilo de vida saudável, com cuidados com o corpo, e a manutenção de uma interacção

social, o idoso irá incondicionalmente deparar-se com as limitações próprias e

inevitáveis do envelhecimento. Este facto é camuflado nas imagens veiculadas pela

média.

Outro factor crucial e negligenciado pelas produções televisivas é o lugar do

idoso na família e no contexto social. Após a reforma, o idoso não tem muitos recursos

para actividades de lazer e diversão. Os que têm acesso a estes benefícios, representam

uma parcela específica da sociedade. Para aqueles que não têm acesso a actividades de

lazer, e mesmo a uma alimentação adequada está reservado o lugar de exclusão e

abandono.

A eficácia quase mítica que se atribui aos meios de comunicação de mass

média, quanto ao seu efeito manipulativo e persuasor na mentes humanas, hoje tem

menos razão de existir, nas sociedades desenvolvidas, onde o público é mais

desconfiado, e não aceita tudo o que vê ou ouve, nem acredita na eficácia destes media,

pois já tem acesso a outras formas de comunicação, mais pessoais e directas.

O desenvolvimento da comunicação e dos mass media é determinante no

nascimento da sociedade pós-moderna. Com a proliferação das estações de rádio, da

televisão, dos jornais e revistas, surge a ideia de que a informação em “tempo real”

sobre tudo o que acontece no mundo, poderia trazer ao Homem uma auto consciência

de si e de toda a humanidade. Consequentemente, haveria uma maior transparência e

uma maior aproximação entre as culturas dos diferentes povos. Assistimos à

proliferação e intensificação da troca de informações e, com a multiplicidade de

imagens, a perda do «sentido da realidade» parece inevitável.

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O que fazer com e neste nosso mundo de objectos medidos e manipulados pela

ciência e pela técnica, que são transformados em mercadorias, em imagens pelos media?

Os media são uma forma de libertação, de emancipação. É com os mass média

que se assiste à libertação das diferenças, das minorias étnicas, sexuais, religiosas e

culturais, que nos obrigam a tomar consciência da historicidade, contingência e

limitação dos sistemas de valores e culturas, a começar pelos nossos, que são apenas

mais uns, num mundo de culturas plurais.

No entanto, os meios de comunicação também podem ser um veículo de uma

subtil “lavagem cerebral”, que vai sendo progressivamente incorporada e se traduz

numa determinada visão do mundo em que tudo o que existe, existe por si.

3.2. Os Mass Media e a Cultura

O Homem, desde sempre, necessitou de comunicar, trocar ideias, expressar

opiniões, no fundo partilhar algo com os seus semelhantes. Tendo em conta um período

relativamente recente, apareceram os meios de comunicação de massa, vulgarmente

designados por mass media, que englobam, entre outros, o cinema, a televisão, a rádio, a

imprensa e mais recentemente a Internet, que é considerado o maior depósito artístico

de sempre.

Os mass media não são só um produto da História, mas desempenham,

actualmente, um papel muito próprio na formação da História.

Hoje, quer conscientemente ou inconscientemente, os média tornaram-se parte

integrante da vida quotidiana dos sujeitos, tendo em conta tanto a perspectiva individual

como a prespectiva social. Pode-se, então, afirmar que o mass media são, efectivamente,

um potentíssimo meio de controlo, direcção e de inovação na sociedade.

O aparecimento dos meios de comunicação de massas não se deu por acaso, mas

resultou da necessidade de veiculação rápida e eficaz da informação que se destina a um

elevado número de indivíduos.

A rapidez é uma característica muito importante, pois o objectivo deste tipo de

comunicação é atingir o maior número e indivíduos no menor espaço de tempo,

principalmente se se tratar de um acontecimento de importância social relevante. A

rapidez também é essencial, pelo facto de quem chega e noticia primeiro ganhar as

quotas de audiência, aumenta a sua credibilidade, afirmação e prestígio.

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A abordagem cultural dos media deve interessar-se pelo público e pela

mensagem, tendo em conta o nível de instrução dos diferentes grupos e subgrupos da

sociedade, pois os indivíduos com hábitos de leitura possuem uma maior capacidade de

descodificação e retenção das mensagens, do que aqueles que apenas usam a televisão

ou jornais como fonte de informação. A televisão tornou-se o média mais importante no

quotidiano das pessoas., no entanto, não podemos esquecer que os meios de

comunicação de massa têm contribuído muito para a divulgação de eventos culturais,

nomeadamente o teatro, que actualmente se apresenta como sendo um acontecimento

social que conquistou, ao longo dos tempos, pessoas de todas as classes sociais.

O teatro, como qualquer outra forma de arte, leva muitas vezes os espectadores a

fazer um exame de consciência, levando, por vezes, alguns indivíduos a imitarem e a

identificarem-se com um determinado actor, ou com aquela personagem que um

determinado actor desempenhou.

E porque falamos de Teatro e meios de comunicação, terminarei a minha

abordagem ao tema, falando sobre o Grupo de Teatro do CCD (Centro de Cultura e

Desporto dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Lagos), grupo que surgiu em 1994

a fim de apresentar um espectáculo destinado exclusivamente ao funcionários da

Câmara Municipal de Lagos e seus familiares, no âmbito da festa de Natal, e que dado o

sucesso obtido com esse primeiro espectáculo, não parou mais tendo levado à cena

vários espectáculos em diversos espaços e localidades, até finais de 2000, altura em que

a actividade do grupo foi suspensa.

Tratava-se de um Grupo de Teatro vocacionado para realizar espectáculos do

género da típica Revista à Portuguesa, sendo um tipo de espectáculo que incluía peças

teatrais de crítica de factos, costumes e personalidades conhecidas, juntando o útil ao

agradável, porque todos os elementos eram algarvios, e assim, nos textos, sempre

originais, era utilizada uma linguagem que valorizava aspectos do falar algarvio,

nomeadamente aspectos lexicais e fonéticos, uma vez que traduziam a realidade

linguística da grande maioria dos algarvios.

E porque decidimos falar ALGARVIO no Teatro do C.C.D?

Um dia já alguém escreveu (1) “que existe uma cultura da região algarvia,

forjada na amálgama das heranças e contributos aqui deixados durante milénios por uma

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plêiade de povos múltiplos, que é necessário não abastardar.1 Neste mundo que

caminha, em muitas áreas e sectores, para uma uniformização de gostos e para uma

homogeneização de imagens, é cada vez mais importante o respeito pela tradição, pelos

usos e pelos costumes, como forma de manter e continuar uma identidade. Neles se

inclui o falar, como imagem sonora, rica e expressiva do pensar e do sentir de uma

gente. A gente algarvia detém uma riqueza de termos e expressões e um modo particular

de as pronunciar, que são únicos no país”. Não se trata e calinadas ou bacoradas, como

por vezes se pretendem classificar essas expressões ou pronúncia, as quais reflectem um

passado linguístico em que as influências e vestígios árabes, e outras, permaneceram

através dos tempos.

Por exemplo, no Algarve conservam-se certas palavras mais antigas, que no

resto do país caíram em desuso ou que têm um uso pouco frequente, as quais quando

são ouvidas por alguém muito esclarecido fica horrorizado com tal calinada. A título de

exemplo, entre as inúmeras existentes, poderão ser referidas as palavras porqueira, a

qual deriva do latim porcaria e é um arcaísmo já registado no séc. XIII, que tem o

mesmo significado que porcaria.

Em termos de pronúncia, o algarvio é também severamente corrigido por

falantes esclarecidos. Poderá por vezes essa correcção ter alguma razão de ser. No

entanto, regra geral, o modo como as palavras são pronunciadas assenta numa base

histórica e etimológica que as torna legítimas. Assim sendo, tanto direito tem o pescador

algarvio de dizer cangrejo como o lisboeta, e não só, de pronunciar carangáijo. A única

diferença está em que esta última pronúncia poderá aspirar a ser o português padrão.

Mas só é português padrão por razões político-geográficas, não por razões de

linhagem, já que, deste ponto de vista, o provincianismo em causa é bem mais nobre,

pois descende em linha directa do latim cancriculum, através de um parentesco

espanhol, a palavra cancrejo. Camões também dizia cancrejo, porque assim escreveu.

E porque a abordagem cultural dos média também contribuiu para o sucesso do Grupo,

não poderia passar ao largo, sem deixar em anexo, alguns registos dessa colaboração.

1 im GONÇALVES, E.B., Dicionário do Falar Algarvio, Região de Turismo do Algarve, 1988

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Sitografia:http://pt.wikipedia.org/wiki/Meios_de_comunica%C3 www.elsondinardo.com/?m=200703 http://mcnuno.blogspot.com/2006/05/silncio-est-gravar.html

A influência dos mass-media e o novo Homem 

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