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ESTUDO DE VIABILIDADE AMBIENTAL – EVA SUBESTAÇÃO MOOCA PLAZA SHOPPING Empreendedor: Shopping Center Mooca Empreendimento S.A. Empresa responsável: FMP Engenharia Ltda. Março de 2011

Estudo de Viabilidade Ambiental Mooca Plaza Shopping

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Estudo de Viabilidade Ambiental da subestação de Energia Mooca Plaza Shopping

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Page 1: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

ESTUDO DE VIABILIDADE AMBIENTAL – EVA

SUBESTAÇÃO MOOCA PLAZA SHOPPING

Empreendedor: Shopping Center Mooca Empreendimento S.A.

Empresa responsável: FMP Engenharia Ltda.

Março de 2011

Page 2: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

2

APRESENTAÇÃO

O presente Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) trata da reinstalação de

Subestação de transformação de energia no terreno anteriormente ocupado pela

Ford Motors do Brasil, na Rua Capitão Pacheco Chaves, 313, Parque da Mooca,

São Paulo, para o novo uso como alimentação do futuro Mooca Plaza Shopping, que

substituirá a antiga unidade fabril que outrora ocupou este terreno. Foi desenvolvido

em conformidade a Resolução N.º 61/CADES/2001, de 05 de outubro de 2001, que

dispõe sobre o Licenciamento Ambiental no âmbito da SVMA – Secretaria Municipal

do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de São Paulo.

O artigo 1º da referida resolução estabelece a obrigação do prévio licenciamento

ambiental pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura

Municipal de São Paulo – SVMA/PMSP para a implantação, ampliação ou reforma

de empreendimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, considerados

efetiva ou potencialmente poluidores ou degradadores do meio ambiente, e que

ocasionem impactos ambientais locais, aí incluídos aqueles relacionados em seu

Anexo I, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis.

Portanto, o presente EVA, visa à obtenção da Licença Ambiental exigida nestes

termos, considerando, ainda, as disposições do Capítulo II, da Portaria 80/2005, da

Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente do Município de São Paulo, a

saber:

“(...) II - Do licenciamento Ambiental

1 - Sujeitam-se ao licenciamento ambiental na SVMA a reforma com ampliação da

tensão ou da corrente nominal ou a implantação de novas unidades de Linhas de

Transmissão e Subestações dos sistemas de geração, de Subtransmissão e de

distribuição de energia elétrica, localizadas no Município de São Paulo, com tensão

nominal igual ou superior a 69 kV.

2 - O licenciamento ambiental de que trata o Item anterior se dará nos termos da

Resolução 61/CADES/2001, com a prévia apresentação dos seguintes estudos

ambientais:

2.1 - EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório) para

utilidades com tensão nominal superior a 230kV;

Page 3: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

3

2.2 - EVA (Estudo de Viabilidade Ambiental) para utilidades com tensão nominal

de 69kV a 230kV (“...)”.

• Objeto do Estudo de Viabilidade Ambiental

Constitui objeto do presente Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) a implantação

de Subestação de energia para atender à demanda decorrente do novo uso a ser

desenvolvido no terreno da antiga fábrica da Ford Motors do Brasil, constituído de

empreendimento comercial composto pelo Shopping Center e conjunto de edifícios

comerciais. Para suprir esta nova demanda, deverão ser instalados um Ramal de

Subtransmissão e uma Subestação de energia na tensão de 88-138kV e a potência

instalada de 2x20MVA, aproveitando a mesma condição locacional da antiga

entrada de energia que alimentara a unidade fabril, tanto para a posição da

Subestação propriamente dita, quanto para o caminhamento do Ramal de

Subtransmissão.

A alimentação para as cabines e os circuitos de distribuição será efetuada por meio

de rede subterrânea operando em tensão de 13,8kV.

Desta forma, o presente EVA deverá ser objeto de avaliação e deliberação pelo

Departamento de Controle da Qualidade Ambiental - DECONT, da SVMA,

previamente à concessão da licença ambiental solicitada.

Os objetivos a serem alcançados com a elaboração deste EVA são:

• Objetivo Geral

� Estudar a Viabilidade Ambiental para a emissão de licença ambiental para a

implantação da nova entrada de energia por meio de Subestação de

transformação da Avenida Henry Ford, 1787, atual Rua Capitão Pacheco

Chaves, 313, Parque da Mooca no município de São Paulo.

• Objetivos Específicos

� Elaborar a avaliação ambiental do empreendimento, considerando o cronograma

das obras;

� Selecionar o melhor local e a tecnologia mais apropriada para a implantação do

empreendimento visando à otimização do espaço, vis-à-vis com a proximidade

dos novos usos com as cargas instaladas;

Page 4: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

4

� Apresentar a justificativa de execução, as alternativas de diretrizes e a

identificação e análise dos eventuais impactos ambientais advindos dos novos

usos a serem desenvolvidos no local;

� Elaborar uma avaliação ambiental integrada e definir medidas mitigadoras e

compensatórias que contribuam para a sua viabilidade ambiental;

� Subsidiar o processo de Licenciamento Ambiental no âmbito do DECONT /SVMA

para a obtenção da Licença Ambiental da Subestação; e,

� Promover consultas aos órgãos municipais e outros agentes participantes do

processo de avaliação ambiental, bem como aos órgãos municipais competentes

para a obtenção de autorização para o funcionamento do empreendimento,

visando a aperfeiçoar a concepção do projeto e a avaliação de custos e

benefícios sociais, ambientais e econômicos.

Page 5: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

5

ESTUDO DE VIABILIDADE AMBIENTAL – EVA: SUBESTAÇÃO MOOCA

PLAZA SHOPPING

ÍNDICE

APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 2

ÍNDICE DE FIGURAS ................................................................................................. 8

ÍNDICE DE TABELAS ................................................................................................ 9

ÍNDICE DE ANEXOS ................................................................................................ 10

SUMÁRIO ................................................................................................................. 11

1 INFORMAÇÕES GERAIS .................................................................................. 14

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR ...................................................... 14

1.2 IDENTIFICAÇÃO DAS EMPRESAS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO

ESTUDO DE VIABILIDADE AMBIENTAL - EVA ............................................................... 15

1.3 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................... 16

1.4 JUSTIFICATIVAS E OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO .............................. 17

1.5 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA SUBESTAÇÃO ....................................... 17

1.6 CRONOGRAMA ..................................................................................... 21

2 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................. 22

2.1 CONCEPÇÃO GERAL ............................................................................. 22

2.1.1 Principais Características da Subestação ..................................... 22

2.1.2 Implantação da Subestação e Ramal de Subtransmissão ........... 22

2.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ................................................................ 23

2.2.1 Ramal de Subtransmissão Aéreo de Entrada da Subestação ...... 24

2.2.2 Características e Implantação da Subestação .............................. 31

2.2.3 Obras de Implantação ...................................................................... 36

3 ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS, URBANÍSTICAS E LOCACIONAIS ........ 38

4 PROJETOS CO-LOCALIZADOS ....................................................................... 40

5 ASPECTOS JURÍDICOS – LEGISLAÇÃO ........................................................ 42

6 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ............................................................................. 45

6.1 ANÁLISE DO AMBIENTE ELETROMAGNÉTICO ........................................... 46

Page 6: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

6

6.2 GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA ............................................................. 47

6.3 RECURSOS HÍDRICOS ........................................................................... 49

6.4 FAUNA SINANTRÓPICA .......................................................................... 50

6.5 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E TENDÊNCIAS ........................................... 50

6.6 ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NÃO GOVERNAMENTAIS .................................. 50

6.7 PATRIMÔNIOS ARQUEOLÓGICOS, CULTURAIS E HISTÓRICOS. ................... 51

6.8 ÁREAS CONTAMINADAS ........................................................................ 51

6.9 VIAS DE ACESSO E SISTEMAS DE TRANSPORTE ...................................... 56

7 IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS ..................... 57

7.1 AÇÕES NA FASE DE IMPLANTAÇÃO: ....................................................... 57

7.2 AÇÕES NA FASE DE OPERAÇÃO ............................................................ 57

7.3 IMPACTOS AMBIENTAIS POTENCIAIS ...................................................... 58

7.3.1 Impactos Potenciais na Fase de Implantação ............................... 58

7.3.2 Impactos de Operação da Subestação e do Ramal de Subtransmissão ............................................................................... 58

7.4 SUPRESSÃO ARBÓREA ......................................................................... 58

7.5 INTERFERÊNCIAS COM INFRAESTRUTURAS URBANAS .............................. 59

7.6 IMPACTOS DECORRENTES DA IMPLANTAÇÃO DA SUBESTAÇÃO ................ 59

7.6.1 Impermeabilização do Solo, Erosão e Assoreamento de Corpos D’água ............................................................................................... 59

7.6.2 Geração de Material Excedente Decorrente das Obras da Subestação ....................................................................................... 59

7.7 INTERFERÊNCIA NA AVIFAUNA E FAUNA SINANTRÓPICA ........................... 60

7.8 IMPACTOS DECORRENTES DA OPERAÇÃO DA SUBESTAÇÃO E DO RAMAL DE

SUBTRANSMISSÃO .................................................................................................... 61

7.8.1 Impactos na Paisagem Urbana e no Uso do Solo ......................... 61

7.8.2 Geração de Vibrações e Ruídos de Baixa e Média Freqüência .... 61

7.8.3 Impacto Decorrente das Emissões de Campo Elétrico e Eletromagnético ............................................................................... 63

7.8.4 Risco de Contaminação do Solo e Corpos D’Água por Vazamentos de Transformadores ................................................... 78

7.8.5 Risco de Acidentes e Incidentes com Trabalhadores .................. 78

8 MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS, DE RECUPERAÇÃO E/OU COMPENSATÓRIAS .......................................................................................... 80

8.1 SUPRESSÃO ARBÓREA ......................................................................... 82

Page 7: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

7

8.2 INTERFERÊNCIAS COM INFRAESTRUTURAS URBANAS .............................. 82

8.2.1 Impactos no Sistema Viário Devido às Obras de implantação da Subestação e do Ramal de Subtransmissão ................................. 82

8.2.2 Interferências da instalação do Ramal nas Infraestruturas Urbanas ............................................................................................. 82

8.3 IMPACTOS DECORRENTES DA OBRA DE IMPLANTAÇÃO DA SUBESTAÇÃO .. 82

8.3.1 Medidas Mitigadoras Para Impermeabilização do Solo, Erosão e Assoreamento de Corpos D’água ................................................... 82

8.3.2 Medidas de Controle da Geração, Transporte e Destinação dos Resíduos ........................................................................................... 83

8.4 INTERFERÊNCIA NA AVIFAUNA E FAUNA SINANTRÓPICA .......................... 86

8.5 IMPACTOS DECORRENTES DA OPERAÇÃO DA SUBESTAÇÃO E DO RAMAL DE

SUBTRASMISSÃO ...................................................................................................... 87

8.5.1 Impactos na Paisagem Urbana e no Uso do Solo ......................... 87

8.5.2 Geração de Ruídos de Baixa e Média Freqüência ......................... 87

8.5.3 Medidas Mitigadoras para o Impacto Decorrente das Emissões Eletromagnéticas ............................................................................. 87

8.5.4 Risco de Contaminação do Solo e Corpos D’Água por Vazamentos de Óleo Isolante dos Transformadores .................... 88

8.5.5 Risco de Acidentes e Incidentes com Trabalhadores .................. 88

8.6 SÍNTESE DOS IMPACTOS E MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS .. 90

9 PLANOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS DE MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO ....................................................................................... 93

9.1 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE

EMERGÊNCIA 93

9.2 PROGRAMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO AMBIENTAL .................... 94

10 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................................. 96

Page 8: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

8

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – LOCALIZAÇÃO DA SUBESTAÇÃO MOOCA PLAZA SHOPPING ....... 19

Figura 2 – CONTEXTUALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................. 20

Figura 3- IMPLANTAÇÃO ESQUEMÁTICA ............................................................ 23

Figura 4 – PERFIL A-A RAC MOOCA PLAZA SHOPPINGA 5-6 (Atual RAC Ford

Ipiranga 5-6) ...................................................................................................... 25

Figura 5 – PERFIL DAS ESTRUTURAS DE TRANSMISSÃO ................................ 26

Figura 6 – DISPOSIÇÃO GEOMÉTRICA DOS CABOS – SEÇÃO TRANSVERSAL

........................................................................................................................... 28

Figura 7 – ESQUEMA GERAL DOS BLOCOS DE COROAMENTO DAS ESTACAS

– ESTRUTURAS DE TRANSMISSÃO ............................................................. 30

Figura 8 – ARRANJO GERAL (PLANTA BAIXA DO TÉRREO DA SUBESTAÇÃO)

........................................................................................................................... 31

Figura 9 – CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO DA SUBESTAÇÃO E RAMAL DE

SUBTRANSMISSÃO ......................................................................................... 32

Figura 10- DISTÂNCIA DA SUBESTAÇÃO ÀS EDIFICAÇÕES LINDEIRAS ......... 35

Figura 11 – CORTE TRANSVERSAL DA SUBESTAÇÃO ...................................... 36

Figura 12 – SITUAÇÃO PRETENDIDA PARA SUBESTAÇÃO E RAMAL DE

SUBTRANSMISSÃO ......................................................................................... 39

Figura 13 – ÁREA DE INFLUÊNCIA DA SUBESTAÇÃO E RAMAL DE

SUBTRANSMISSÃO ......................................................................................... 45

Figura 14 – MAPA GEOLÓGICO DA AID (Fonte: Emplasa, 1980) ........................ 48

Figura 15 – TRECHO DO MAPA DO IBGE ............................................................. 49

Figura 16 – PLANOS DE ESTUDO DOS CAMPOS ELÉTRICO E MAGNÉTICO ... 64

Figura 17 – RESULTADOS DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO – PLANO A

– 88KV ............................................................................................................... 65

Figura 18 – RESULTADOS DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO – PLANO A

– 88KV ............................................................................................................... 66

Page 9: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

9

Figura 19 – RESULTADOS DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO – PLANO C

– 88KV ............................................................................................................... 67

Figura 20 – RESULTADOS DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO – PLANO C

– 88KV ............................................................................................................... 68

Figura 21 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO A – 88KV.............. 69

Figura 22 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO B – 88KV.............. 70

Figura 23 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO C – 88KV.............. 71

Figura 24 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO D – 88 KV............. 72

Figura 25 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO A – 138 KV ........... 73

Figura 26 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO B – 138 KV ........... 74

Figura 27 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO C – 138 KV ........... 75

Figura 28 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO D – 138 KV ........... 76

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – Coordenadas do empreendimento (Projeção Cartográfica UTM -

Datum Planimétrico SAD69 - Fuso 23k - Hemisfério Sul) ............................. 20

Tabela 2 – Cronograma das obras de implantação da Subestação e Ramal de

Subtransmissão. .............................................................................................. 21

Tabela 3 – Potências de transmissão. ................................................................... 29

Tabela 4 – Síntese das medidas de ordem preventiva, mitigadora, de controle

e/ou compensatórias. ...................................................................................... 81

Tabela 5 – Classificação dos resíduos da construção pela resolução CONAMA

307/2002. ........................................................................................................... 85

Tabela 6 – Matriz de Impactos Ambientais. ........................................................... 92

Page 10: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

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ÍNDICE DE ANEXOS

ANEXO 01 IMPLANTAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO ......................................... 98

ANEXO 02 PROJETO EXECUTIVO DA SUBESTAÇÃO ............................................... 100

ANEXO 03 PROJETO ELETROMECÂNICO DO RAMAL DE CONSUMIDOR ..................... 118

ANEXO 04 DIAGRAMA UNIFILAR .......................................................................... 120

ANEXO 05 FOLHA DE DADOS DO TRANSFORMADOR (WEG) ................................... 122

ANEXO 06 ENSAIO NÍVEL DE RUÍDO (WEG) .......................................................... 127

ANEXO 07 RELATÓRIO DE ESTUDOS DOS CAMPOS ELÉTRICO E MAGNÉTICO ........... 129

ANEXO 08 ART – ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA .......................... 155

Page 11: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

11

SUMÁRIO

O presente EVA visa apresentar o projeto de adequação das instalações na tensão

de subtransmissão, em 88-138kV para atendimento das instalações do Mooca Plaza

Shopping, que anteriormente atendiam as instalações da fábrica da Ford Motors do

Brasil na área, na tensão de 88kV e com potência instalada de 3x12,5MVA,

totalizando 37,5MVA e com carga contratada de 14MW.

A instalação da Subestação Mooca Plaza Shopping e do Ramal Aéreo para tomada

de energia na Linha de Transmissão de Alta Tensão - LTA Sul-Wilson visa a atender

a necessidade de potência para o empreendimento em implantação no terreno

situado no Rua Capitão Pacheco Chaves, 313, Parque da Mooca.

A potência a ser contratada para atendimento da carga atual de energia a ser

instalada, será:

Primeiro ano 9,0MW

Terceiro ano 14,0MW

Quinto ano 22,0MW

Portanto, se faz necessária a implantação de uma Subestação com 2x20MVA em

condições normais e 2x25MVA em condições de ventilação forçada, sendo um

transformador em operação regular e outro em regime de contingência. Esta

implantação busca garantir o suprimento de energia para as atividades comerciais e

de prestação de serviços previstas para o local.

Para a localização do empreendimento considerou-se a demanda de comércio e de

atividade de prestação de serviços, traduzidas pelo flagrante déficit habitacional, de

comércio e serviços existentes naquela região. Por outro lado, a existência do

terreno objeto do presente licenciamento, cuja localização, tamanho e condição

topográfica, se adéquam, perfeitamente, às exigências técnicas exigíveis para

projetos desta natureza, constitui adequada solução para o atendimento ao

apontado déficit.

Foi ainda levada em consideração área e o traçado de menor supressão possível de

exemplares arbóreos, uma vez que foi selecionado um terreno previamente

Page 12: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

12

desmatado, onde, há mais de 40 anos se desenvolvia a atividade industrial e com

entorno dotado de infra-estrutura urbana consolidada, quer seja no que diz respeito

ao sistema viário e à disponibilidade de transporte público, quer seja quanto à

disponibilidade de infra-estrutura urbana, traduzida em serviços urbanos e estrutura

de saneamento básico, aí contemplados o abastecimento de água, o esgotamento

sanitário e a drenagem de águas pluviais.

Como pontos de controle mais vulneráveis para a instalação da Subestação e do

Ramal, foram considerados os edifícios residenciais e prédios industriais instalados

ao lado da faixa de servidão do Ramal de Subtransmissão e o prédio do shopping e

estacionamentos, que fazem divisa com a Subestação. Os estudos do campo eletro-

magnético conforme analisado no Item 7.5.3 não demonstraram interferências

significativas para esta escolha locacional.

Os estudos de impacto foram desenvolvidos com base em uma Área de Influência

Direta onde foram considerados todos os edifícios do entorno a uma distância de

100 metros da Subestação e do Ramal.

Na fase de construção do Ramal Aéreo de Subtransmissão, o principal impacto se

dará em um trecho de aproximadamente 135 metros ao longo da faixa de servidão

entre os imóveis de números 1040 e 1070 da Avenida Dianópolis, com a

readequação e manutenção a ser realizada nas estruturas do Ramal de

Subtransmissão, sendo uma na tomada de energia na LTA Sul-Wilson, da AES

Eletropaulo, e duas na própria área de servidão. Para mitigar este impacto, que

consiste apenas na transposição dos cabos a serem substituídos do Ramal de

Subtransmissão, previamente à readequação do ramal, serão realizadas consultas e

solicitações de diretrizes, assim como providenciada a documentação pertinente de

competência da Secretaria Municipal de Transportes (SMT) e da Companhia de

Engenharia de Tráfego (CET). Os demais interessados serão previamente

informados da realização destas intervenções e das respectivas interferências.

Não haverá supressão da arborização existente atualmente na faixa de Servidão.

Será autuado processo de poda dos exemplares que interferem na rede elétrica na

Subprefeitura do Ipiranga.

Quanto à fase de operação, os principais impactos ocorrerão sobre a paisagem

urbana e o uso do solo, a geração de vibração e ruído de média e alta freqüência, a

Page 13: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

13

geração de campo elétrico e magnético, a ocorrência de risco de contaminação do

solo e dos corpos d’água, a ocorrência de risco de acidentes e incidentes com

trabalhadores. Em contrapartida, porém, identifica-se o impacto positivo de

atendimento a antiga demanda por comércio e serviços na região, destacando-se

como principal benefício, a reabilitação de área urbana central, com a implantação

de empreendimento moderno e compacto cuja principal característica será a

reabilitação urbana da região.

Entre outras medidas mitigadoras e preventivas, foi selecionada a área que atenda

aos objetivos do empreendimento com o menor impacto ambiental. Ruídos e

vibrações, bem como o risco a usuários e freqüentadores do empreendimento serão

mitigados com a utilização de transformadores de tecnologia avançada e com a

implantação de anteparos físicos no entorno da Subestação.

As medidas mitigadoras propostas neste estudo deverão ser aplicadas durante o

projeto, simultaneamente à instalação e à operação da Subestação e do Ramal de

Subtransmissão com a finalidade de reduzir ao máximo seus eventuais impactos.

Como programas de monitoramento, deverão ser analisadas, constantemente, as

condições dos solos e das águas subterrâneas na área de implantação da

Subestação, as emissões de ruído dos transformadores, bem como, ser efetuado o

monitoramento de emissões eletromagnéticas.

Assim, conclui-se que o empreendimento é ambientalmente viável, desde que

aplicadas as medidas mitigadoras, compensatórias e de monitoramento ambiental

ora apresentadas neste estudo.

Page 14: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

14

1 INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

Nome Fantasia: Mooca Plaza Shopping

Razão Social: Shopping Center Mooca Empreendimento Imobiliário S.A.

Endereço para correspondência do empreendedor:

Av. Borges de Medeiros, 633, 1º Andar, Leblon, Rio de Janeiro, RJ;

Telefone: (11) 2062-6042

Inscrição Estadual:

CNPJ: 07.785.392/0002-71

Representante legal (nome, fone, fax e e-mail)

Nome: Claudio Jordani Filho

E-mail: [email protected]

Fone: (11) 3065-4444

Pessoa de contato (nome, fone, fax e e-mail)

Nome: Cyro da Silva Lafemina

E-mail: [email protected]

Fone: (11) 2062-6042

Representantes da contratada:

Nome: Fernando Miragaia Peruzzo

E-mail: [email protected]

Fone: (11) 9332-7550

Page 15: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

15

1.2 IDENTIFICAÇÃO DAS EMPRESAS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO ESTUDO DE

VIABILIDADE AMBIENTAL - EVA

Razão Social: FMP Engenharia Ltda.

Endereço: Rua José Simões Neves, 180, Jardim Mosteiro, Itanhaém, SP, 11740-

000

Telefone: (11) 9332-7550

C.N.P.J: 07.716.725/0001-20

Representante legal:

Nome: Fernando Miragaia Peruzzo

Email: [email protected]

Fone: (11) 9332-7550

Será apresentada a anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do coordenador

da equipe de especialistas, conforme Parágrafo 2º do Art.19, Cap. III, da Lei nº.

9509/97.

Equipe técnica:

• Coordenação e Responsável Técnico:

Engenheiro Fernando Miragaia Peruzzo, CREA/SP 0600428169

Engenheiro Eletricista

Pós – Graduado em Gestão de Negócios de Energia Elétrica – USP/FGV

Pós – Graduado em Gestão Ambiental em Negócios no Setor Energético –

IEE/USP

• Especialista em Construção Civil e Edificações:

Engenheiro Civil Dario Rocha Miragaia Peruzzo – CREA/SP 5061979904.

• Especialista em Meio Ambiente Biótico: Vegetação e Fauna:

Engenheiro Florestal Roberto Winter Caracas – CREA/SP 5062528130.

• Especialista em Impactos dos Campos Elétrico e Magnético:

Page 16: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

16

Engenheiro Mecânico e Eletricista Prof. Duílio Moreira Leite – CREA/SP

600126479.

• Produção de mapas e imagens:

Arquiteta e Urbanista: Mariah Rocha Peruzzo.

Anotações de Responsabilidade Técnica

1. Responsável Técnico pelo EVA;

2. Responsável Técnico pelos projetos e laudos de manejo vegetal;

3. Responsável Técnico pelo Diagnóstico e Análise do Campo Magnético.

Organizações contratadas que contribuíram para a elaboração do EVA:

Encontre Engenharia Ltda.

Ministro Ferreira Alves, n° 294 sala A – São Paulo / SP

Telefone: (11) 5565-0808 - Fax: (11) 5565-0809

CNPJ: 60.534.286/0001-17 - Inscrição Municipal CCM: 9.621.342-6

RWC Ambiental Ltda.

Rua Itapirapuã, nº 119 - CEP 01440-040 – São Paulo / SP

Telefone: (11) 3483-1279 / (11) 9193-8997 / (11) 9128-8997

CNPJ: 10.878.592/0001-00 - Inscrição Municipal: CCM 3.924.503-9

1.3 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Trata-se da implantação de nova entrada de energia para o Mooca Plaza Shopping,

que está sendo empreendido na Rua Henry Ford, 1787, atual Rua Capitão Pacheco

Chaves, 313, Parque da Mooca, em 88-138kV, a fim de atender o consumo do novo

empreendimento, cujo fornecimento está projetado em 13,8kV.

O escopo do projeto prevê a execução das obras divididas em duas atividades

principais:

• Construção de Subestação na tensão de 88-138kV no interior do

terreno;

Page 17: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

17

• Implantação do Ramal de entrada pela área de servidão entre os

imóveis de números 1040 e 1070 da Avenida Dianópolis, com

caminhamento de 135m até a tomada na LTA Sul-Wilson,

contemplando a readequação das três estruturas do ramal existente.

1.4 JUSTIFICATIVAS E OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO

O terreno anteriormente ocupado pela Ford Motors do Brasil possuía cabine de

entrada composta por 3x12,5MVA, com entrada de 88-138kV e saída de 13,8kV

para a alimentação das diversas cabines que existiam na planta fabril

Com a proposta da recente implantação do empreendimento comercial, constituído

do Mooca Plaza Shopping e futuramente de edifícios comerciais, a carga prevista

indica uma demanda estimada de 22.000kW na fase final do projeto. Portanto, se faz

necessária a implantação de uma Subestação com 2x20MVA, sendo um

transformador operando em regime constante e outro para uso em contingência.

Nesse sentido, o empreendedor contratou o projeto para readequação do Ramal de

Subtransmissão e construção de nova Subestação de energia. Por meio de consulta

à concessionária de energia e de reuniões técnicas multidisciplinares foram obtidas

as seguintes conclusões:

1. Pelas condições físicas e de localização do terreno, torna-se mais viável a

reutilização do ramal existente na tensão de 88kV, readequando-o para as

tensões de 88-138kV;

2. O local mais apropriado encontrado tem mesma localização onde se

encontrava a antiga Subestação da Ford Motors do Brasil, já que será

possível aproveitar a faixa de servidão existente entre os números 1040 e

1070 da Avenida Dianópolis. A utilização desta área não obrigará o

empreendedor a encontrar novo terreno para o caminhamento do Ramal de

Subtransmissão, aproveitando, inclusive, o contexto da vegetação, que

necessitará, apenas, de poda para a nova implantação.

1.5 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA SUBESTAÇÃO

O local definido para a implantação da nova Subestação de transformação encontra-

se inserido na área do terreno do Rua Capitão Pacheco Chaves, 313, com o ramal

Page 18: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

18

de subtransmissão caminhando pela área de servidão existente entre os números

1040 e 1070 da Avenida Dianópolis.

As características do local e do entorno são apresentadas a seguir:

• A área do Mooca Plaza Shopping possuirá dois acessos, sendo o principal

pelo Rua Capitão Pacheco Chaves, 313 e o secundário pela Av. Henry Ford.

O prédio que abrigará a Subestação estará destacado da edificação do

shopping propriamente dito, na porção mais ao norte da área. O acesso à

Subestação dar-se-á pelo arruamento interno do estacionamento do

shopping, como pode ser conferido no Anexo 01 – Implantação Geral do

Empreendimento;

• A área apresenta posicionamento estratégico no interior do terreno, mantendo

eqüidistância entre o Shopping Center e o núcleo de prédios residenciais;

• A área de servidão, por já existir na antiga entrada de energia da Ford Motors

do Brasil, será aproveitada em função da sua proximidade com a LTA Sul-

Wilson e permitirá o aproveitando das características já apresentadas, com a

minoração na necessidade de manejo vegetal, somente com poda dos

exemplares existentes;

• O Ramal apresenta uma distância de 135 metros, na direção norte-sul,

atravessando a faixa de servidão entre os imóveis de números 1040 e 1070

da Avenida Dianópolis, cruzando esta mesma avenida e atingindo a faixa de

segurança da LTA Sul-Wilson.

A solução adotada constitui a alternativa de menor impacto ambiental e de menor

custo, pelos motivos acima apontados. A localização da Subestação no contexto

regional é apresentada a seguir:

Page 19: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

19

A localização geográfica da Subestação encontra-se representada na Figura 2 e tem

suas coordenadas explicitadas na Tabela 1 a seguir.

Brasil São Paulo

Figura 1 – LOCALIZAÇÃO DA SUBESTAÇÃO MOOCA PLAZA SHOPPING

Page 20: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

20

Tabela 1 – Coordenadas do empreendimento (Projeção Cartográfica UTM - Datum Planimétrico

SAD69 - Fuso 23k - Hemisfério Sul)

Figura 2 – CONTEXTUALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO (1) Subestação de transformação;

(2) Ramal de subtransmissão;

(3) Linha de transmissão de alta tensão (LTA) Sul – Wilson.

Page 21: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

21

1.6 CRONOGRAMA

Tabela 2 – Cronograma das obras de implantação da Subestação e Ramal de Subtransmissão.

Page 22: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

22

2 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

2.1 CONCEPÇÃO GERAL

2.1.1 Principais Características da Subestação

A nova entrada de energia para o Mooca Plaza Shopping será constituído de uma

Subestação para em 88-138kV, com 2 transformadores de 20MVA para atender uma

demanda final estimada de 7,5MW no primeiro ano da implantação, 9,0MW no segundo

ano, 14,0MW no terceiro e quarto ano e 22MW a partir do quinto ano. Um transformador

irá operar em regime constante e outro para uso em contingência. As características

técnicas que identificam o porte do empreendimento em questão são apresentadas nos

itens a seguir.

2.1.2 Implantação da Subestação e Ramal de Subtransmissão

Conforme já citado no Item 1.4, objetivo de obter o melhor aproveitamento do terreno

disponível e condições ambientais mais favoráveis, optou-se pela implantação

apresentada na Figura 3. O projeto executivo de implantação encontra-se anexado a este

relatório (Anexo 02)

Page 23: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

23

O escopo de execução dos serviços divide-se em duas atividades principais:

• Construção de Subestação na tensão de 88-138/13,8kV;

• Readequação e modernização do Ramal de Subtransmissão já existente

da, já descomissionada, Ford Motors do Brasil pela área de servidão entre

os imóveis de números 1040 e 1070 da Avenida Dianópolis.

2.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

São apresentadas a seguir as principais características técnicas da nova entrada de

energia do Mooca Plaza Shopping: Subestação e Ramal de Subtransmissão.

Figura 3- IMPLANTAÇÃO ESQUEMÁTICA

Page 24: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

24

2.2.1 Ramal de Subtransmissão Aéreo de Entrada da Subestação

O Ramal de Subtransmissão de alta tensão que alimentará a nova Subestação, como já

citado, derivará da linha de transmissão de alta tensão (LTA) Sul-Wilson, do sistema

pertencente à AES Eletropaulo. No Anexo 03 é apresentado o Projeto Eletromecânico do

Ramal de Consumidor.

O caminhamento do ramal continuará no mesmo caminhamento da antiga Subestação

da Ford Motors do Brasil, ou seja, pela faixa de servidão já existente entre os imóveis de

números 1040 e 1070 da Avenida Dianópolis, cruzando esta mesma avenida, e seguindo

por faixa de servidão paralela ao imóvel de número 1239 e atingindo a LTA Sul-Wilson.

Este caminhamento visa a aproveitar as características originais da entrada de energia

da Ford Motors do Brasil, minorando a necessidade de manejo vegetal e outros

impactos.

Nas Figuras 04 e 05 a seguir são apresentadas o perfil esquemático do Ramal de

Subtransmissão e as estruturas a serem readequadas.

Page 25: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

25

Características técnicas do Ramal de Subtransmissão

Figura 4 – PERFIL A-A RAC MOOCA PLAZA SHOPPINGA 5-6 (Atual RAC Ford Ipiranga 5-6)

Escala vertical 1:200

Escala Horizontal 1:1000

Page 26: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

26

O Ramal de Subtransmissão é composto por 3 estruturas, sendo uma do tipo EAP e

duas do tipo EAR, já existentes que, por estarem desativadas, serão readequadas para

atender as necessidades técnicas do projeto.

O Anexo 03 apresenta o projeto eletromecânico do Ramal de Subtransmissão onde

destacamos as seguintes características eletromecânicas:

• Tipo do cabo condutor: CAA 336,4MCM (LINNET);

Figura 5 – PERFIL DAS ESTRUTURAS DE TRANSMISSÃO

Page 27: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

27

• Diâmetro do cabo condutor: 0,01829m;

• Tipo do cabo pára-raios: CAA 134,6MCM (LEGHORN);

• Diâmetro do cabo pára-raios: 0,01345m;

• Tensão de operação: 88kV;

• Tensão de projeto: 138kV;

• Disposição geométrica dos cabos na faixa: vide seção transversal conforme figura

6 abaixo.

Page 28: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

28

• Parâmetros meteorológicos para cálculo da ampacidade dos cabos:

o Tempo: com sol;

o Temperatura ambiente = 25ºC;

o Vento = 0,61m/s.

Figura 6 – DISPOSIÇÃO GEOMÉTRICA DOS CABOS – SEÇÃO TRANSVERSAL

Page 29: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

29

Ramal

Potências Máximas Transmitidas

de C

ondu

tore

s po

r fa

se Temperatura média do cabo =

40º C Temperatura máxima do cabo =

75º C

Correntes por condutor (A)

Potência por circuito (MVA)

Correntes por condutor (A)

Potência por circuito (MVA)

88-138 kV 88 kV 138 kV 88-138 kV 88 kV 138 kV

Mooca Plaza Shopping

1 291 44 70 547 83 131

Tabela 3 – Potências de transmissão.

2.2.1.1 Condições de carregamento dos circuitos

A alimentação das subestações de distribuição para o Shopping será por circuitos com

cabos blindados, em dutos subterrâneos e anexos a estrutura do prédio na tensão de

13,8kV

A alimentação de energia as cargas será efetuado por Subestação na tensão

13,8kV/220-127V próximas aos centros de carga, subestações blindadas localizadas na

cobertura do prédio.

2.2.1.2 Execução das Fundações das Estruturas de Subtransmissão

Cada estrutura de subtransmissão possui quatro apoios fixados por meio de parafusos à

Stubs, que são peças metálicas concretadas juntamente com os blocos de coroamento

das estacas.

Cada um dos blocos de coroamento possuirá quatro estacas conforme apresentado na

Figura 07 a seguir.

Page 30: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

30

Dimensionamento dos Blocos:

• Diâmetro das estacas: 26 cm

• Dimensões do bloco são definidas:

o Distância entre estacas = 2,5*0,26 = 0,65 m, adotado 0,70 m;

o Comprimento (a): (2,5*0,26 + 2.c)= 1,17 m; adotado 1,20 m;

o Altura (h) = [(0,85x1.41)/2x0,50 m - adotado h=0,70 m;

• Volume de escavação para cada bloco: 2,53 m³;

• Volume de reaterro para cada bloco: 1,53 m³.

Figura 7 – ESQUEMA GERAL DOS BLOCOS DE COROAMENTO DAS ESTACAS – ESTRUTURAS DE TRANSMISSÃO

Page 31: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

31

2.2.1.3 Procedimento de Lançamento dos Cabos Condutores e Pára-Raios

O procedimento para o lançamento dos cabos pára-raios e, posteriormente, os cabos

condutores na travessia sobre a via de acesso aos prédios no entorno, será a instalação

de estruturas provisórias especiais, tipo cavalete, para que os cabos condutores e para

raios não venham a interferir no funcionamento destas infra-estruturas.

2.2.1.4 Paralelismo com Outras Linhas de Transmissão

Não há outras linhas de transmissão paralelas ao novo ramal a ser implantado.

2.2.2 Características e Implantação da Subestação

Figura 8 – ARRANJO GERAL (PLANTA BAIXA DO TÉRREO DA SUBESTAÇÃO)

Page 32: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

32

2.2.2.1 Acessos, Uso do Solo e Entorno da Subestação

2.2.2.2 Topografia e Movimento de Terra

Não haverá necessidade de grande movimento de solo, já que o projeto arquitetônico do

Mooca Plaza Shopping previu manter a topografia original do terreno, que é bastante

plana em função de sua ocupação pretérita.

Na faixa de servidão também não haverá movimento de terra. Haverá pequena

quantidade de solo excedente em função da execução das fundações e infra-estrutura de

concreto que sustentarão as estruturas metálicas de transmissão e a subestação

propriamente dita.

Figura 9 – CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO DA SUBESTAÇÃO E RAMAL DE SUBTRANSMISSÃO

900 1010 1040 1070 1278

900 – La Place Motel

1010 – Espacial Suprimentos de Informática Ltda.

1040 – Jomaço Ferro e Aço Ltda.

1070 - A Azevedo Industria de Comércio e Óleo Ltda.

1278 – Votorantim Metais – Centro de Distribuição

Residências unifamiliares

Edifícios residenciais

Residências unifamiliares

Page 33: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

33

2.2.2.3 Execução das Fundações

As fundações da Subestação propriamente dita e das estruturas de transmissão serão do

tipo pré-moldadas de concreto, cravadas no solo sem necessidade escavação e bota-

fora de solo excedente.

2.2.2.4 Contenção de Óleo Mineral Isolante

O sistema de contenção de vazamento de óleo isolante dar-se-á com a instalação de

poço de contenção de óleo isolante, com capacidade volumétrica de conter todo o óleo

dos transformadores em eventuais vazamentos. Destaca-se, ainda, que os

transformadores atuais são providos de sistemas e válvulas de segurança, de forma a

aliviar a sobre-pressão interna.

A dimensão do poço será de 2,24 m x 3,7 m com profundidade de 1,5 m com capacidade

para 12,44 m3.

2.2.2.5 Instalação da Subestação

Conforme apresentado na Implantação Geral do Empreendimento, Anexo 01, a

edificação que abrigará a Subestação será construída em estrutura de concreto armado

e alvenaria e possuirá três pavimentos, sendo um térreo, abrigado; 1º pavimento,

também abrigado; e cobertura, não abrigada, também chamada de 2º pavimento no

projeto executivo.

A estrutura deverá está projetada em concreto armado com lajes nos tetos. A vedação

será efetuada em alvenaria de blocos de concreto, com emboço e pintura texturizada.

Deverá ser provida de iluminação e ventilação naturais, através de esquadrias metálicas

e de portas metálicas, de abrir para fora.

O térreo abrigará os dois transformadores de tensão e a cabine de comando, sendo esta

isolada por paredes da área dos transformadores.

A cabine de comando foi projetada e será construída na forma necessária para abrigar os

equipamentos: painéis, cubículos 13,8 kV, quadros, bateria e carregador (os quais

deverão ser apoiados em rodapés), no andar térreo da Subestação.

Sob os cubículos de 13,8 kV e painéis, deverão ser construídas canaletas de cabos para

entrada e saídas dos alimentadores de média tensão e cabos de comando.

Page 34: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

34

A interligação entre a sala de cubículos e as diversas cabines de transformação do novo

empreendimento, se dará pela vias internas do terreno, por meio de eletrodutos

galvanizados.

A sala dos cubículos/painéis/quadros e do operador deverá ter piso em concreto

desempenado, com acabamento em placas de piso vinílico de 3,2mm, para tráfego

pesado.

O 1º e 2º pavimentos abrigarão as entradas dos dois circuitos provenientes do Ramal de

Subtransmissão, acondicionando as chaves seccionadoras. Cada uma dos circuitos

ocupará separadamente os pavimentos.

Estas informações podem ser conferidas nas diferentes folhas do Projeto Executivo

apresentado no Anexo 02.

Page 35: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

35

Figura 10- DISTÂNCIA DA SUBESTAÇÃO ÀS EDIFICAÇÕES LINDEIRAS

Page 36: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

36

2.2.2.6 Normas de Segurança no Trabalho:

O projeto da Subestação atenderá aos requisitos da Norma NR10 quanto à segurança de

trabalhadores e inspetores.

2.2.3 Obras de Implantação

2.2.3.1 Canteiro de Obras

A obra civil da Subestação, bem como as fundações das estruturas do Ramal de

Subtransmissão serão executados pela mesma construtora que está realizando as obras

do Mooca Plaza Shopping; portanto, será utilizada a mesma estrutura de canteiros de

obra.

Figura 11 – CORTE TRANSVERSAL DA SUBESTAÇÃO

Page 37: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

37

Será também cedido um espaço neste mesmo canteiro para abrigar as instalações

provisórias da empresa que realizar a montagem eletromecânica do Ramal de

Subtransmissão e Subestação, sendo todas estas instalações provisórias locadas dentro

do terreno da antiga Ford Motors do Brasil, atual Mooca Plaza Shopping.

2.2.3.2 Previsão de Mão-de-Obra Empregada

A mão-de-obra associada à execução e operação da nova entrada de energia é

determinada em função da seqüência da obra, sendo:

Montagem eletro mecânica: 20 pessoas

Execução de obras civis: 10 pessoas

Operação da nova entrada de energia: 02 pessoas

2.2.3.3 Horário de Funcionamento das Obras

O horário de operação do canteiro de obras da Subestação em área interna ao Mooca

Plaza Shopping é das 7:00 às 17:00 horas, de segunda a sábado. As obras de

implantação das torres serão realizadas em períodos acordados com os órgãos de

controle de vias públicas e trânsito do município de São Paulo.

Page 38: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

38

3 ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS, URBANÍSTICAS E LOCACIONAIS

A demanda de carga prevista para o projeto de implantação total do empreendimento

que é de 22.000 kW indica a necessidade de atendimento em tensão de subtransmissão.

Nesta condição a melhor alternativa foi a da readequação do Ramal já existente e

implantação de nova subestação compacta e semi abrigada. Destaca-se que na época

de operação da unidade fabril da Ford Motors do Brasil no local a potência instalada era

de 37,5 MVA, muito próximo do valor atual que será de 40 MW.

Para qualquer outra opção seria necessária a desapropriação de área de servidão para a

implantação do ramal de subtransmissão que acarretaria muito mais impacto no entorno.

Na opção adotada, não serão gerados novos impactos, apenas o gerenciamento dos

impactos existentes.

Para atendimento em tensão de distribuição para a carga requerida seriam necessários

investimentos e plano de obras no sistema elétrico de distribuição, que acarretaria

grandes impactos na região considerada.

O local selecionado para a instalação da Subestação dentro do perímetro do

empreendimento e próximo à entrada de energia foi considerada a de menor geração de

impactos para a região, de assegurar maior segurança operacional e melhor opção de

custos.

Page 39: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

39

Figura 12 – SITUAÇÃO PRETENDIDA PARA SUBESTAÇÃO E RAMAL DE SUBTRANSMISSÃO

Page 40: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

40

4 PROJETOS CO-LOCALIZADOS

A Área de Influência Direta do empreendimento, aí contempladas todas as edificações,

vias e espaços a uma distância de 100 metros do limite da Subestação ou Ramal de

Subtransmissão foi analisada, levando-se em conta, como a Área de Influência Indireta

do empreendimento, a Subprefeitura da Mooca. Desta forma, foram analisados os

projetos co-localizados, compreendidos pelo Plano Regional Estratégico – PRE da

Subprefeitura Mooca, da Lei Municipal nº 13.885/2004.

Próximo à área do empreendimento está prevista a realização da Operação Urbana ao

longo da via férrea. A maior influência desta Operação Urbana sobre o entorno do

empreendimento será a implantação de um Parque Linear ao longo do ramal ferroviário

paralelo à Avenida Presidente Wilson. Esta intervenção urbana não prevê a utilização,

mesmo que parcial, do terreno do empreendimento. Entretanto, causará influência

benéfica direta sobre o empreendimento e este, complementarmente, influenciará,

beneficamente o parque linear previsto nos projetos de urbanização pública da região,

com impacto positivo, uma vez que tendem a favorecer a acessibilidade e a intensificar a

sua economia, contribuindo com os preceitos básicos de desenvolvimento previstos pelo

poder público municipal para o tradicional Bairro da Mooca.

Com efeito, o Plano Regional Estratégico e o Plano Urbanístico Ambiental da

Subprefeitura da Mooca, apresentam como objetivos:

• recuperação do ambiente urbano, em especial das áreas degradadas;

• melhoria da circulação e dos transportes;

• reversão da valorização imobiliária e recuperação da função residencial;

• transformação do perfil econômico e social, por meio de ações que induzam o fomento

à pluralidade econômica, a inclusão social, a segurança urbana e o fomento à cultura;

• estimular a diversidade de usos e a diversidade social;

• assegurar o direito á moradia digna para a população que vive em cortiços, favelas e

ocupações irregulares da região;

• priorizar a oferta de equipamentos setoriais na região; e,

Page 41: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

41

• melhorar as condições ambientais por meio da: a) manutenção das áreas verdes

existentes; b) criação de áreas verdes; c) criação de áreas permeáveis, eliminando os

riscos ambientais (inundações, deslizamentos, desabamentos e outros); e, d)

recuperação de áreas contaminadas.

Inequivocamente, um empreendimento do porte daquele ora proposto para o local, em

terreno contíguo a um parque, não só atende a todos os objetivos preconizados no Plano

Regional Estratégico e o Plano Urbanístico Ambiental da Subprefeitura da Mooca, como

também, constitui importante vetor de indução para o desenvolvimento e recuperação do

bairro.

Page 42: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

42

5 ASPECTOS JURÍDICOS – LEGISLAÇÃO

• Lei Federal nº 3.924, de 26/07/1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos

e pré-históricos, denominando-os, bem como dispõe das escavações arqueológicas;

• Lei 4.771/1965, que define as Áreas e Vegetação de Preservação Permanente;

• Lei Estadual n° 118/73, com redação alterada pela Lei Estadual 13.542/09, que

determina que a supressão de vegetação e intervenções em áreas consideradas de

Preservação Permanente necessita de autorização expedida pela CETESB;

• Lei Municipal nº 10.365 / 1987 e Decreto Municipal nº 26.535/1998, que disciplina o

corte e a poda de vegetação de porte arbóreo existente no Município de São Paulo;

• Portaria IPHAN nº 07, de 01/12/1988, que estabelece procedimentos necessários à

comunicação prévia, às permissões e às autorizações para pesquisas e escavações

arqueológicas em sítios arqueológicos previstas na Lei Federal n° 3.924, de

26.07.61;

• Decreto Estadual nº 30.443/1989 e Decreto Estadual nº 39.743/1994, que considera

patrimônio ambiental e declara imunes de corte exemplares arbóreos, situados no

Município de São Paulo;

• Resolução Nº 05/CONPRESP/1991 – resolve, nos termos e para os fins da Lei nº

10.032/85, com as alterações introduzidas pela Lei no 10.236/86, tombar "ex-officio"

os bens por esta resolução discriminados.

• Lei Estadual nº 7.663, de 30/12/1991, estabelece normas de orientação à Política

Estadual de Recursos Hídricos e ao Sistema Integrado de Gerenciamento de

Recursos Hídricos;

• Lei Municipal 11.380 / 93 e seu Decreto Regulamentador 41.633/02, para execução

de movimento de terra, solicitando a licença expedida pela Subprefeitura;

• Decreto Federal n° 750, de 10.02.93, que dispõe sobre o corte, a exploração e a

supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração

da Mata Atlântica, e dá outras providências;

• Resolução Conjunta SMA/IBAMA-SP nº 1, de 17.02.94, definição da vegetação

primária e secundária nos estágios pioneiro, inicial, médio e avançado de

Page 43: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

43

regeneração da Mata Atlântica em cumprimento ao disposto no artigo 60, do Decreto

n° 750, de 10.02.93, na Resolução CONAMA n° 10, de 10.10.93, e a fim de orientar

os procedimentos de licenciamento de exploração da vegetação nativa no Estado de

São Paulo;

• Portaria DEPRN nº 44, de 25.09.95, disciplina os procedimentos para a autorização

do corte de árvores isoladas (Revogada pela Portaria DEPRN nº 30/06);

• Portaria DEPRN nº 36, de 13/07/1995, define os tipos de documentos emitidos pelo

DEPRN e suas respectivas finalidades;

• Decreto Estadual nº 41.258, de 31/10/1996, regulamenta as outorgas de direto de

uso dos recursos hídricos;

• Portaria DEPRN nº 17, de 30.03.98, estabelece documentação inicial a ser entregue

pelo interessado e novos procedimentos para processos de licenciamento no âmbito

do DEPRN;

• Decreto nº 46.076 / 2001, que dispõe sobre as medidas de segurança contra

incêndio nas edificações e áreas de risco e que deve auxiliar na elaboração do Plano

de Emergências;

• Lei Federal nº 10.257 de 10 de Julho de 2001, Estatuto das Cidades;

• Resolução n.º 61 /CADES/2001, de 05 de outubro de 2001, dispõe sobre a

aprovação do Relatório Final da Comissão Especial de Estudos sobre a Competência

do Município de São Paulo para o Licenciamento Ambiental na 46ª Reunião Ordinária

do CADES;

• Resolução no. 14/ CONPRESP /2001 – Abertura do processo de tombamento dos

três Marcos Quilométricos localizados no Município de São Paulo;

• Resolução CONAMA nº 303 de 20/03/2002, dispõe sobre parâmetros, definições e

limites de Áreas de Preservação Permanente – APP;

• Lei Municipal nº 13.430 de 13 de Setembro de 2002, institui o Plano Diretor

Estratégico e o Sistema de Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Urbano do

Município de São Paulo;

• Resolução CONAMA nº 307 / 2002, quanto à classificação dos resíduos gerados na

Repotenciação da Subestação;

Page 44: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

44

• Resolução SMA n° 34 / 2003, que dispõe sobre as medidas necessárias à proteção

do patrimônio arqueológico e pré-histórico;

• Resolução SMA nº 34, de 27/08/2003, que dispõe das medidas necessárias à

proteção do patrimônio arqueológico e pré-histórico quando do licenciamento

ambiental de empreendimento e atividades potencialmente causadores de

significativo impacto ambiental, sujeitos à apresentação de EIA/RIMA.

• Lei Municipal 13.885 de 25/08/2004, Estabelece normas complementares ao Plano

Diretor Estratégico, institui os Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras,

dispõe sobre o parcelamento, disciplina e ordena o Uso e Ocupação do Solo do

Município de São Paulo;

• Resolução Conjunta SMA-SERHS nº 1, de 23/02/2005, regula procedimentos para

Licenciamento Ambiental Integrado às Outorgas de Recursos Hídricos;

• Portaria nº 80 / SVMA / 2005, que estabelece as condições para implantação e

operação de linhas de transmissão e subestações de energia elétrica no Município

de São Paulo;

• Resolução CONAMA n° 369/2006, que dispõe sobre os casos excepcionais, de

utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a

intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente –

APP;

• Portaria 26/SVMA-G/2008, ou a que vier a substituí-la, para a supressão da

vegetação existente dentro da área do empreendimento, solicitando a manifestação

técnica junto à Divisão Técnica de Proteção e Avaliação Ambiental do

DEPAVE/DPAA da SVMA;

• Lei Municipal nº 14.933/2009, que institui a Política de Mudança do Clima no

município de São Paulo.

Page 45: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

45

6 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

Para a caracterização ambiental da AID foram considerados os seguintes componentes:

• Ambiente Eletromagnético após a instalação da Subestação e Ramal;

• Características Geológicas e Geotécnicas;

• Ruídos e Vibrações decorrentes das obras e operação da Subestação;

• Caracterização da Vegetação existente na Área Afetada pelo empreendimento;

• Impactos na fauna e flora local;

• Uso e Ocupação do Solo no entorno da Subestação; e,

(1) Subestação de transformação;

(2) Ramal de subtransmissão;

(3) Linha de transmissão de alta tensão (LTA) Sul – Wilson.

(4) AID – Área de Influência Direta

Figura 13 – ÁREA DE INFLUÊNCIA DA SUBESTAÇÃO E RAMAL DE SUBTRANSMISSÃO

Page 46: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

46

• Especificidades da região.

6.1 ANÁLISE DO AMBIENTE ELETROMAGNÉTICO

Foi considerado que o ponto de tomada de energia na LTA Sul – Wilson 5-6 da AES

Eletropaulo, já é monitorado pela concessionária de energia e controlado pela SVMA.

Os demais equipamentos do Ramal de Subtransmissão e Subestação de Energia serão

readequados na faixa onde está implantado o ramal de subtransmissão que alimentava a

antiga unidade fabril da Ford Motors do Brasil, cujo terreno está dando lugar ao novo

empreendimento do Mooca Plaza Shopping. Em vista disto, não foi realizada medição de

campo elétrico e magnético. Propõe-se que esta medição seja efetuada na fase inicial de

operação de modo a comprovar os estudos realizados na atual fase.

A aproximadamente 135 metros da LTA Sul – Wilson 5-6, em local onde estava instalada

a subestação da Ford Motors do Brasil, a futura Subestação para atender a demanda de

energia do Mooca Plaza Shopping, será implantada em tensão primária de 138-88/13,8

kV.

Com o objetivo de identificar impactos de emissões de campo elétrico e magnético nas

divisas da faixa de servidão do trajeto do ramal de subtransmissão e no interior do Mooca

Plaza Shopping.

Para identificar o atendimento aos limites estabelecidos de impacto de campo elétrico a

1,5 m do solo inferior a 4,17 kV/m e de campo eletromagnético para os locais de

permanência de pessoas por 4 horas ou mais, a 1, 5 m do Solo de 3 µT como valor

médio em 24 horas e para os locais de acesso ao público em geral de 83,3 µT como

valor máximo em qualquer circunstância apresenta-se a seguir os planos para os quais

foram desenvolvidos os estudos.

Plano A Após a tomada de energia entres os números 1189 e 1239 da Avenida

Dianópolis, ambos residenciais;

Plano B Entre o nº 1040, Distribuidora de Ferro e Aço e o nº 1070 Distribuidora de

óleos vegetais;

Plano C Estacionamentos do futuro Shopping na entrada de energia da subestação;

Plano D Corte transversal na subestação.

Page 47: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

47

6.2 GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA

A área em estudo localiza-se sobre terrenos sedimentares da Formação Resende,

unidade pertencente à Bacia Sedimentar de São Paulo. Adjacentes a esta unidade, nota-

se a presença de sedimentos quaternários, conforme mostra a Figura 14.

A Formação Resende possui idade oligocênica atribuída por Melo et al.(1986), Riccomini

(1989), Lima & Melo (1989) e Lima et al. (1994) através de análises palinológicas18 e

corresponde a depósitos de leques aluviais, sendo representada predominantemente por

conglomerados, brechas e diamictitos na fácies proximal e lamitos com ocorrências ou

não de lentes arenosas na fácies distal. Além deste tipo de sistema deposicional, na

Formação Resende também são encontrados conglomerados de sistema fluvial

entrelaçado.

Os sedimentos quaternários correspondem a depósitos aluviais distribuídos ao longo das

drenagens regionais e sobrepostos aos sedimentos da Formação Resende. São

caracterizados por grãos mal selecionados, com granulometria variando de cascalho até

argila, passando por silte e areia fina, média e grossa, há

arredondamento/retrabalhamento dos grãos e seixos de quartzo em função da

intensidade do transporte sofrido por eles, comum presença de matéria orgânica

encontrada nas argilas orgânicas, além de estruturas como estratificações cruzadas nas

areias.

Page 48: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

48

LEGENDA

Local em

Pateógeno - Neógeno

Aluviões fluviais: argila, areia e

Quaternário

Formação Resende: diamictito, conglomerados,

Ferrovia

Sentido da drenagem superficial

Figura 14 – MAPA GEOLÓGICO DA AID (Fonte: Emplasa, 1980)

Page 49: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

49

6.3 RECURSOS HÍDRICOS

O terreno em estudo encontra-se na cota 775 m acima do nível do mar, próximo ao

divisor de águas regional (cota 800 m onde se situa o reservatório de águas da Sabesp),

entre as bacias dos Rios Tamanduteí e da Mooca. Ressalta-se que, nesta região, o

divisor de águas é coincidente com o traçado da Av. Paes de Barros.

De acordo com a Figura 17, o imóvel encontra-se na sub-bacia de córrego, cujo nome

não foi possível identificar, que deságua na margem direita do Rio da Mooca, contribuinte

da margem direita do Rio Tamanduateí.

Estima-se que o fluxo subterrâneo nesta região tenha sentido NW-SE, em concordância

com a topografia local.

Figura 15 – TRECHO DO MAPA DO IBGE Escala original 1:50.000

Page 50: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

50

6.4 FAUNA SINANTRÓPICA

Animais sinantrópicos são aqueles que se adaptaram a viver junto ao homem, a despeito

da vontade deste. Estes animais são atraídos pela disponibilidade de alimento e abrigo,

que na maioria das vezes é conseqüência direta da ação humana.

Destaca-se, dentre os animais sinantrópicos, aqueles que podem transmitir doenças,

causar agravos à saúde do homem ou de outros animais, e que estão presentes na

cidade de São Paulo, tais como: Abelha; Aranha; Barata; Carrapato; Escorpião; Formiga;

Lacraia ou Centopéia; Morcego; Mosca; Mosquito; Pombo; Pulga; Rato; Taturana e

Vespa.

6.5 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E TENDÊNCIAS

O Bairro da Mooca constitui um dos mais tradicionais bairros da Capital paulista, que

teve seu desenvolvimento alcançado com a intensificação da imigração italiana em São

Paulo.

Entretanto, após um grande surto de desenvolvimento, com grande ocupação urbana,

tanto de uso residencial como de uso industrial, especialmente ao longo do ramal

ferroviário, ocorreu um esvaziamento do uso industrial, com o gradativo e preocupante

abandono dos galpões industriais de áreas tradicionalmente ocupadas anteriormente.

O Plano Regional Estratégico e o Plano Urbanístico Ambiental da Subprefeitura da

Mooca têm por objetivo a recuperação urbana deste bairro, com a ocupação de áreas

dotadas de infra-estrutura urbana, adequando o uso do solo atual às demandas da

população e à realidade da metrópole.

Neste sentido, os planos acima citados preconizam, entre outros benefícios, a

implantação de um parque ao longo da via férrea, com a disponibilidade de proporcionar

área verde e de lazer à população do bairro. A implantação de um centro comercial e de

serviços em área anexa ao parque, como proposto no projeto ora em análise,

complementa os objetivos de desenvolvimento, de recuperação urbana e de revitalização

de área hoje subutilizada.

6.6 ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NÃO GOVERNAMENTAIS

Não foram identificadas Organizações Sociais Não Governamentais na Área de

Influência Direta.

Page 51: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

51

6.7 PATRIMÔNIOS ARQUEOLÓGICOS, CULTURAIS E HISTÓRICOS.

Não foram identificados na Área de Influência Direta patrimônios arqueológicos, culturais

e históricos.

6.8 ÁREAS CONTAMINADAS

O terreno no qual se encontra em implantação o Mooca Plaza Shopping é considerado

área contaminada, de acordo com a Relação de Áreas Contaminadas e Reabilitadas no

Estado de São Paulo, referente ao mês de novembro de 2009, publicada pela

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB.

A área foi utilizada pela empresa Ford Motors do Brasil entre os anos de 1953 e 2000,

para o desenvolvimento da atividade de fabricação de caminhões.

Os serviços de avaliação da qualidade do solo e da água subterrânea no local tiveram

início durante a desativação de antigos tanques de combustível, quando se verificou

contaminação do solo.

Em 2004 foi realizada Investigação Confirmatória, na qual foram avaliadas as áreas de

produção; SAO; estamparia; armazenagem; infiltração (incluindo armazenamento de

capacitores e transformadores e subestação elétrica); e ETE. Os resultados da

Investigação Confirmatória indicaram contaminação por Bifenilas Policloradas – PCBs no

solo e por compostos orgânicos (fenantreno e Hidrocarbonetos Totais de Petróleo – TPH)

e metais (arsênio, chumbo, manganês e mercúrio) na água subterrânea, além da

presença de fase livre em alguns poços de monitoramento.

Em prosseguimento ao gerenciamento da contaminação, entre agosto de 2004 e agosto

de 2005, foi realizada a etapa de Investigação Detalhada. Nesta etapa a área da Ford

Motors do Brasil foi dividida em 8 setores em função das atividades desenvolvidas

anteriormente no local, denominados:

• Setor 1: Armazenamento de Transformadores e Capacitores;

• Setor 2: Subestação Elétrica;

• Setor 3: Tanques Semi Enterrados;

• Setor 4: Tanques Aéreos;

• Setor 5: Casa de Tintas;

• Setor 6: Estoque de Estampos;

Page 52: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

52

• Setor 7: Armazenamento de Tambores;

• Setor 8: Antiga área de Pintura (complementação do Setor 5), sendo que o

Setor 1 da antiga fábrica da Ford Motors do Brasil não pertence à

área objeto do empreendimento Mooca Plaza Shopping.

Na área na qual se pretende a instalação da Subestação Elétrica (antigo Setor 2) foram

realizadas sondagens rasas na base dos 3 transformadores existentes no setor, para

análise de PCBs e TPH e instalados 3 poços de monitoramento de água subterrânea.

No solo foi observada contaminação por PCBs na amostra TR-02-01 (1,2 mg/Kg) e TPH

na amostra TR-01-06 (17.000 mg/Kg). Na água subterrânea foi verificada contaminação

por PCBs no poço PM-27 (0,12 µg/L). Também foi observada a presença de óleo

sobrenadante junto ao transformador TR-01. A análise de rico não verificou riscos para

PCBs em ambiente externo através da água subterrânea e no cenário hipotético de

ingestão de água subterrânea.

Neste setor foram removidos 0,5 m³ de solo ao redor do ponto próximo ao transformador

TR-02, onde foi observada a contaminação por PCBs.

Em 2007, foi realizada uma avaliação complementar do solo impactado por PCBs. Os

resultados analíticos indicaram concentração máxima de 0,673 mg/kg para a amostra S-

26 coletada junto ao transformador TR-03, superior ao valor de intervenção da CETESB.

Diante destes resultados, entre os meses de março e setembro de 2007, foi efetuada a

remoção do solo e da brita impactados por PCB e TPH no entorno dos transformadores,

totalizando 985 m³ (considerando também os resíduos removidos do Setor 1). Os

resíduos foram destinados para incineração.

No Setor 3 foi observada a presença de fase livre e fase dissolvida de hidrocarbonetos,

tendo sido instalados sistemas de Extração Multifásica – MPE e Air Sparging – AS, para

eliminação destes impactos na água subterrânea. Os sistemas promoveram a eliminação

de toda a fase livre residual.

No Setor 4 foi efetuada a remoção da tubulação usada para transporte do óleo diesel

para os tanques do Setor 3. O óleo residual nas tubulações (1.000 L) e no interior dos

tanques (600 L) e a camada de brita dos diques de contenção (150 m³), contendo óleo

diesel, foram removidos.

Os resultados analíticos indicaram contaminação no solo pelo composto benzo(a)pireno

e na água subterrânea por benzeno e TPH.

Page 53: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

53

No Setor 8 foi observada contaminação na água subterrânea pelos compostos xilenos,

1,2,4-trimetilbenzeno, 1,3,5-trimetilbenzeno, etilbenzeno, naftaleno e TPH. Para redução

das concentrações neste setor fora empregadas a técnica de remediação MPE/AS e

Oxidação Química, tendo sido realizadas 4 campanhas de injeção de Reagente Fenton.

As Campanhas de Monitoramento Analítico das Águas Subterrâneas tiveram início em

junho de 2008. Na 1ª campanha, no Setor 2, não foi detectada contaminação. No Setor 3

foi detectada iridiscência de produto nos poços de monitoramento PM-14, PM-15 e PM-

47. Nestes poços foi identificada, através dos resultados analíticos, contaminação por

TPH. Também foi observada contaminação por TPH em poços de monitoramento

localizados nos setores 4 (PM-18) e 8 (PM-22, PM-23, e PM-75).

Os resultados analíticos da 2ª campanha de monitoramento analítico da água

subterrânea no Setor 8 indicaram a presença dos compostos orgânicos n-propilbenzeno,

1,3,5-trimetilbenzeno, 1,2,3-trimetilbenzeno e naftaleno em concentrações superiores aos

valores de intervenção considerados (US-EPA e CETESB). Foi observado risco tóxico

para o composto naftaleno na via de exposição ingestão de água subterrânea.

Nas campanhas de monitoramento realizadas até janeiro de 2009 foi observada

presença de contaminação por TPH nos setores 3, 4 e 8. Desta forma, foi realizado um

estudo de tratabilidade, por meio da utilização de produtos que possibilitam a redução da

massa dos contaminantes (ORC, peróxido de hidrogênio, e solução de fertilizantes NPK),

sendo que o ORC (Oxygen Release Compound) apresentou os melhores resultados.

Os estudos de Avaliação Ambiental, relacionados com o gerenciamento da contaminação

na área do Shopping Mooca, estão sendo acompanhados pela equipe do Grupo Técnico

Permanente de Áreas Contaminadas – GTAC, do Departamento de Controle da

Qualidade Ambiental – DECONT, por meio do Processo Administrativo nº 2008-

0.323.415-1.

O GTAC se manifestou a respeito dos trabalhos apresentados por meio do Parecer

Técnico nº 107/GTAC/2009, o qual conclui que a execução do empreendimento

pretendido no local é possível desde que as obras não interfiram no processo de

remediação e que seja evitado o contato dos trabalhadores com a água subterrânea

contaminada, por meio do uso de EPIs. Adicionalmente, o GTAC condicionou a

implantação do Shopping à operação contínua do sistema de remediação a ser

implantado e à manutenção da rede de monitoramento necessária para a avaliação da

eficiência deste sistema. A ocupação do imóvel será permitida depois de atingidas as

Page 54: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

54

metas de remediação. Deverá ser realizado o monitoramento para comprovar a eficiência

da remediação, através de 4 campanhas de amostragens semestrais, coincidentes com

os períodos de maior (março/abril) e menor (setembro/outubro) elevação do aqüífero

freático.

Com o objetivo de avaliar o desenvolvimento das atividades de remediação na área do

Shopping foi emitido o Comunique-se nº 219/DECONT-2/09, o qual solicita a

apresentação dos resultados da campanha de monitoramento realizada após a aplicação

de ORC e peróxido de hidrogênio, dos resultados da análise do solo removido e tratado

com ORC e de nova proposta de remediação da água subterrânea, caso os resultados

obtidos não sejam satisfatórios.

De acordo com os documentos protocolados no GTAC em 2010, no Setor 8 foi realizada,

em março de 2009, uma avaliação complementar da qualidade do solo, na qual foram

verificadas elevadas concentrações de VOCs in situ nos pontos de medições situados ao

lado dos poços de monitoramento PM-22 e PM-75A. Foi coletada uma amostra de solo

nas proximidades do PM-75A, cuja concentração de TPH foi de 2.802 mg/kg, inferior ao

valor de intervenção.

Em maio de 2009 foi realizada injeção do produto O-SOX nos poços de monitoramento

PM-14, PM-15 e PM-47 do Setor 3. No entorno dos poços de injeção foi realizada a

abertura de duas valas, nas quais foi adicionado o produto ORC. O solo removido foi

tratado com peróxido de hidrogênio e, após o tratamento, utilizado para cobertura das

cavas. A campanha de monitoramento da eficiência do processo de remediação,

realizada em setembro de 2009, indicou que as concentrações de TPH permaneciam

acima do valor de intervenção.

Em novembro de 2009 foi realizada uma ação de escavação no entorno dos poços de

monitoramento PM-14, PM-15 e PM-47. Por meio das cavas abertas, foi injetado

Reagente Fenton no solo e na água subterrânea expostos. O solo removido foi tratado

com Reagente Fenton e, após o tratamento, utilizado para cobertura das cavas abertas.

Os resultados da campanha de monitoramento da eficiência do processo de remediação,

realizada em dezembro de 2009, indicaram que em todos os poços foram verificadas

concentrações de TPH inferiores ao valor de intervenção.

No Setor 4 foram realizados, em maio e julho de 2009, estudos de tratabilidade com ORC

e uma ação de escavação no entorno do PM-18, com tratamento da água subterrânea e

do solo expostos na cava aberta com ORC. O solo removido, que apresentava indícios

Page 55: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

55

da presença de óleo adsorvido, foi tratado com peróxido de hidrogênio e reagente ORC,

e, após o tratamento, utilizado para cobertura das cavas abertas. Em novembro de 2009

foi realizada campanha de injeção de Reagente Fenton. As campanhas de

monitoramento da eficiência dos processos de remediação, realizadas em setembro e

dezembro de 2009, indicaram concentrações de TPH inferiores ao valor de intervenção.

Em fevereiro de 2010 foi realizada nova campanha de monitoramento, a qual indicou que

as concentrações de TPH nos poços dos setores 3 e 4 permaneciam abaixo do valor de

intervenção.

No Setor 8 foi realizada em julho de 2009 uma ação de escavação no entorno dos poços

PM-22 e PM-75A, com tratamento do solo e da água subterrânea expostos na cava

aberta com ORC e peróxido de hidrogênio. Adicionalmente foi efetuada a instalação de 3

novos poços de monitoramento. A campanha de monitoramento da eficiência deste

processo de remediação, realizada em setembro de 2009, indicou as concentrações de

TPH acima do valor de intervenção (PM-75B e PM-82) e de naftaleno superiores à meta

de remediação para a via de exposição ingestão de água subterrânea (PM-75B, PM-80 e

PM-82).

Em novembro de 2009 foi realizada nova ação de escavação no entorno dos poços PM-

75B, PM-80 e PM-82. O solo e a água subterrânea expostos na cava aberta foram

tratados com o Reagente Fenton. O solo removido do entorno do poço PM-82, que

apresentava indícios tácteis visuais e odor foi tratado com Reagente Fenton. Em janeiro

de 2010 foi realizada campanha de injeção de Reagente Fenton, em 21 poços de injeção

instalados e nos poços PM-22B, PM-23A, PM-75B, PM-80 e PM-82. A campanha de

monitoramento da eficiência destes processos de remediação, realizada em fevereiro de

2010, indicou as concentrações de TPH acima do valor de intervenção e de naftaleno

superiores à meta de remediação para ingestão de água subterrânea nos poços de

monitoramento PM-75B e PM-82.

Considerando que dentre os parâmetros químicos contemplados na avaliação de risco à

saúde humana, não foram detectadas concentrações superiores às metas de remediação

calculadas para as vias hipotéticas futuras que se completarão, como a inalação de

vapores orgânicos provenientes da água subterrâneas em ambientes fechados, e que as

ocorrências anômalas de TPH são pontuais e apresentam padrão de redução,

recomenda-se: o monitoramento analítico semestral para os parâmetros químicos VOCs

e TPH, a ser realizado de modo global, contemplando os poços PM-10, PM-20, PM-22B,

Page 56: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

56

PM-23A, PM-74, PM-75B, PM-80 e PM-82; que sejam evitadas obras que interceptem o

aquífero freático local; a análise de todo solo gerado durante as escavações para

determinação de sua utilização e destinação; e a restrição da utilização das águas

subterrâneas do aqüífero freático em toda a área dos terrenos avaliados. As campanhas

de monitoramento estão previstas para serem realizadas nos meses de setembro de

2010, março e setembro de 2011 e março de 2012.

6.9 VIAS DE ACESSO E SISTEMAS DE TRANSPORTE

A Rua Capitão Pacheco e Chaves pode ser considerado o principal acesso ao terreno

que dará lugar ao empreendimento do Mooca Plaza Shopping. A oeste, esta via permite

o acesso à Avenida do Estado e à Av. Presidente Wilson.

No sentido leste pode-se acessar a Av. Paes de Barros, importante via dentro do

contexto do bairro da Mooca.

No sentido norte-sul, existem as Avenidas Henry Ford e Dianópolis, em um contexto de

interligação mais local, seguem paralelas à linha ferroviária da CPTM.

Page 57: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

57

7 IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

Neste Item são avaliados os principais impactos resultantes da implantação e operação

da Subestação e Ramal de Subtransmissão.

As principais ações potencialmente geradoras de impactos nas fases de implantação e

operação do empreendimento são:

7.1 AÇÕES NA FASE DE IMPLANTAÇÃO:

• Limpeza do terreno;

• Instalação e operação de canteiro de obras;

• Movimentação de máquinas e veículos;

• Terraplenagem e movimento de terra;

• Poda de vegetação arbórea;

• Execução de escavações;

• Construção da edificação da Subestação;

• Instalação do Ramal de Subtransmissão;

• Transferência de energia para os novos cabos;

• O canteiro de obras será implantado no próprio terreno onde se está edificando o

novo empreendimento, Mooca Plaza Shopping, com instalações para um

contingente de 20 trabalhadores. As instalações sanitárias serão conectadas à

rede pública de esgoto.

7.2 AÇÕES NA FASE DE OPERAÇÃO

• Operação da Subestação e do Ramal de Subtransmissão.

Page 58: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

58

7.3 IMPACTOS AMBIENTAIS POTENCIAIS

As ações potencialmente impactantes nas fases de obras e operação do

empreendimento poderão gerar os seguintes impactos ambientais

7.3.1 Impactos Potenciais na Fase de Implantação

• Poda Arbórea;

• Interferências com Infra-estruturas Urbanas decorrentes das Obras;

• Impermeabilização do Solo, Erosão e Assoreamento de Corpos d’água;

• Geração de resíduos e materiais decorrentes da obra de implantação da

Subestação e Ramal de Subtransmissão.

• Interferência na avifauna e fauna sinantrópica

7.3.2 Impactos de Operação da Subestação e do Ramal de Subtransmissão

• Alteração da Paisagem Urbana e no Uso do Solo;

• Geração de Vibração e Ruído de Média e Alta Freqüência durante a operação;

• Geração de Campo Elétrico e Magnético;

• Risco de contaminação do solo e corpos d’água por vazamentos de

transformadores;

• Risco de acidentes e incidentes com trabalhadores;

• Aumento da oferta de serviços e empregos na região.

A seguir serão analisados e avaliados cada um dos impactos potenciais decorrentes do

empreendimento.

7.4 SUPRESSÃO ARBÓREA

O projeto de caminhamento, conforme já mencionado no presente estudo, foi elaborado

considerando o máximo aproveitamento das características da antiga entrada de energia

que alimentava a Ford Motors do Brasil.

Com esta premissa, foi possível conceber a readequação do Ramal de Subtransmissão

de maneira a não necessitar de supressão de exemplares arbóreos.

Page 59: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

59

O único manejo necessário será a poda em alguns exemplares cuja autorização será

requisitada pelo empreendedor à Subprefeitura do Ipiranga.

7.5 INTERFERÊNCIAS COM INFRAESTRUTURAS URBANAS

a) Impactos no Sistema Viário Devido às Obras de implantação e operação da

Subestação e do Ramal de Subtransmissão;

b) Interferências da instalação da Subestação e Ramal nas Infraestruturas Urbanas

7.6 IMPACTOS DECORRENTES DA IMPLANTAÇÃO DA SUBESTAÇÃO

7.6.1 Impermeabilização do Solo, Erosão e Assoreamento de Corpos D’água

Não se aplica ao presente estudo, já que as características da antiga entrada de energia

da Ford Motors do Brasil estão sendo mantidas, sem qualquer alteração na topografia do

terreno de implantação da Subestação ou na área de servidão do Ramal de

Subtransmissão.

7.6.2 Geração de Material Excedente Decorrente das Obras da Subestação

Material para Bota - Fora e Resíduos Diversos

Durante as obras de implantação da Subestação não deverão ser geradas grandes

quantidades de resíduos da construção civil, uma vez que a obra será executada sobre a

topografia pré-existente e o solo removido para execução das fundações será reutilizado

no nivelamento do terreno Os resíduos possivelmente gerados serão compostos pelas

quatro classes contidas na Resolução CONAMA Nº. 307/2002.

Devido à baixa quantidade a ser gerada, este impacto é considerado adverso de baixa a

média magnitude, imediato, porém temporário e de impacto regional.

Uma vez que o terreno já se encontra aplainado, o movimento de terra necessário para a

implantação será apenas decorrente da execução das fundações da edificação, a

Subestação propriamente dita, as fundações e bases das estruturas de transmissão do

Ramal de Subtransmissão, possíveis reaterros e da instalação da caixa de óleo.

A movimentação do solo foi devidamente calculada em função do projeto executivo da

Subestação e Ramal de Subtransmissão, e estão descriminados conforme dados abaixo.

Caixa de óleo 40,82 m³

Page 60: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

60

Estacas não haverá geração de solo, pois serão do

tipo pré-moldadas de concreto

Infraestruturas 45,00 m³

Bases das estruturas de transmissão 7,59 m³

Total de movimento de terra 93,41 m³

Reaterro e aplainamento 28,40 m³

MATERIAL EXCEDENTE 65,61 m³

O impacto decorrente da Geração de Material Excedente é negativo considerado de

média importância, e o material excedente deverá seguir a destinação adequada para

locais devidamente licenciados. Além disso, poderá ocorrer dispersão de material

particulado, em decorrência da movimentação do solo durante a fase de obras, porém de

pouca importância.

7.7 INTERFERÊNCIA NA AVIFAUNA E FAUNA SINANTRÓPICA

As concessionárias de energia elétrica registram incidentes em subestações de energia

com aves de médio porte, principalmente, Pombos em área urbana próximas de locais

onde é oferecido alimento fácil e Anus em regiões de plantação de cereais e de maior

porte, Urubus e locais próximos de matadouros. Tais ocorrências não são observadas no

local de implantação do Empreendimento (Subestação e Ramal). Mesmo assim, será

implantada de imediato os protetores pré-formados de pássaros no ramal de

subtransmissão em execução.

Além do disposto anteriormente, são registrados também incidentes em subestações de

energia com gatos e gambás devido à presença de áreas urbanas e, no limite destas.

Está situação será reduzida no empreendimento devido à utilização de telas e grades de

proteção nas ventilações do prédio da Subestação.

Além do risco de morte por parte dos animais, existe o risco de doenças dos

trabalhadores ocasionadas pelo contato destes com tais animais.

Este impacto é considerado adverso, de baixa a média magnitude, permanente e de

impacto regional. Medidas para prevenção deverão ser adotadas.

Page 61: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

61

7.8 IMPACTOS DECORRENTES DA OPERAÇÃO DA SUBESTAÇÃO E DO RAMAL DE

SUBTRANSMISSÃO

A operação da Subestação e Ramal de Subtransmissão poderá apresentar os seguintes

impactos ambientais potenciais decorrentes de sua operação examinados a seguir:

• Alteração da Paisagem Urbana;

• Alteração no Uso do Solo;

• Geração de Ruído de Média e Baixa Freqüência durante a operação;

• Geração de Campo Elétrico e Magnético;

• Risco de contaminação do solo e corpos d’água por vazamentos de

transformadores;

• Risco de acidentes e incidente com trabalhadores.

7.8.1 Impactos na Paisagem Urbana e no Uso do Solo

Ao tratar-se do Ramal de Subtransmissão, não haverá qualquer impacto adicional já que

o caminhamento será o mesmo utilizado pela entrada de energia da Ford Motors do

Brasil por mais de 50 anos.

Quanto ao impacto causado pela construção do prédio que abrigará a subestação, não

pode ser analisado sem considerar o complexo comercial como um todo, em função da

implantação do Mooca Plaza Shopping, substituindo o antigo uso fabril.

Neste cenário o impacto é extremamente positivo já que a unidade já não se prestava

mais ao uso industrial, reconvertendo o terreno a um uso de maior necessidade regional,

considerando ainda o melhor aspecto visual e aos novos índices urbanísticos

considerados adequados atualmente.

7.8.2 Geração de Vibrações e Ruídos de Baixa e Média Freqüência

A geração de ruído e vibrações em decorrência ao tráfego de caminhões e utilização de

maquinas durante a instalação da Subestação e Ramal deverá impactar negativamente o

entorno das obras, sendo este considerado de média relevância, temporário e imediato

Não deverá existir interferência significativa do ruído da operação da subestação em

relação ao entorno. Os imóveis suscetíveis a sofrer algum incômodo pela operação dos

equipamentos poderiam ser o próprio shopping e as instalações comerciais da Avenida

Page 62: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

62

Dianópolis vizinhas à faixa de servidão. Porém em virtude das características de

construção da Subestação, com os transformadores abrigados, e a distância aos

imóveis, reduzirão significantemente a intensidade de ruído. Ressalta-se ainda que o tipo

de ocupação destes vizinhos mitigue a suscetibilidade aos usuários, já que possuem uso

exclusivamente comercial.

São dois os tipos de ruído provenientes da operação de subestações de energia elétrica:

• Ruído de baixa freqüência, proveniente da vibração do ferro do transformador,

emitido na freqüência da rede elétrica, no caso previsto para 60 hz;

• Ruído de média freqüência, proveniente dos ventiladores instalados na parte

externa dos transformadores, cuja função é provocar uma ventilação forçada nos

radiadores de óleo para resfriá-los quando atingem temperaturas elevadas

prejudiciais ao funcionamento e/ou aos componentes deste.

O ruído proveniente de freqüências mais baixas é o mais difícil de ser mitigado, por

apresentar comprimento de onda muito alto. Já as freqüências médias e altas são mais

fáceis de serem mitigadas, mediante a instalação de atenuadores de ruído.

A Caramuru, fornecedora dos transformadores, prevê no projeto um nível de ruído

máximo de 71db nas condições de Ventilação Natural (freqüência baixa), e 73db nas

condições Ventilação Forçada (freqüências baixas e médias), atendendo a NBR 5.356,

que orienta os projetos construtivos de Transformadores de Potência definindo a emissão

máxima de ruídos na faixa de 77db na fonte. Nos ensaios realizados com transformador

semelhante ao que foi projetado para ao Mooca Plaza Shopping, os ensaios

demonstraram que os níveis acima citados foram atendidos e o ruído perceptível no

ambiente durante os ensaios foi de 48db.

A Norma Técnica para Avaliação do Ruído em áreas habitadas, visando o conforto da

comunidade, é a NBR 10.151, e os níveis máximos esperados para área mista,

predominantemente residencial são de 50db no período noturno e 55db no período

diurno.

Considerando que estes níveis de ruídos são esperados próximo da fonte geradora

(transformadores), a distância da fonte aos prédios lindeiros o fato de não existirem

residências contíguas à área da subestação e ainda as características construtivas da

subestação que será abrigada por construção de concreto, considerou-se que não

haverá impacto do ruído gerado pelos transformadores ao entorno do empreendimento.

Page 63: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

63

Dessa forma, o impacto de operação quanto à geração de ruído de baixa e média

freqüência é negativo, permanente, adverso, imediato e atuará somente a nível local,

sendo considerado de pequena relevância. O nível de ruído futuro é mitigável e sua

absorção será ampliada com o posicionamento adequado dos transformadores.

7.8.3 Impacto Decorrente das Emissões de Campo Elétrico e Eletromagnético

7.8.3.1 Cálculo Matemático Teórico dos Campos Elétrico e Magnético

Os cálculos dos campos elétricos e magnéticos nas imediações do Ramal e da futura

Subestação a ser construída no local serão feitos com base em softwares desenvolvidos

pela PROELCO, especificamente para essa finalidade.

De modo a comprovar a precisão dos mesmos, as ilustrações apresentadas a seguir

comparam os valores de campo elétrico e magnético calculados com essa metodologia

com os valores publicados pelo CIGRE para algumas configurações de torres de alta

tensão.

7.8.3.2 Pontos Analisados para os Campos Elétrico e Magnético.

A Figura 16 a seguir indica a localização da SE e RAMAIS com destaque ao

posicionamento das áreas para cálculo dos campos.

Page 64: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

64

Figura 16 – PLANOS DE ESTUDO DOS CAMPOS ELÉTRICO E MAGNÉTICO

Page 65: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

65

7.8.3.3 Resultados Campo Densidade de Fluxo Magnético - B[UT].

Figura 17 – RESULTADOS DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO – PLANO A – 88KV

Local

Detalhe Sistema Elétrico

22.000kW

AA

40− 20− 0 20 400.01

0.1

1

10

100

trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5trace 6trace 7

AFASTAMENTO DO EIXO DA LINHA [m]

DE

NS

IDA

DE

DE

FL

UX

O

[uT

]

ALTURAS0m1m2m10m30m3uT80uT

Plano A 320,86 A circuito inferior

ALTURAS0m1m2m10m30m3uT80uT

Plano A 320,86 A circuito inferior

Potência Máxima de Operação 22.000kW

Page 66: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

66

Local 22.000kW

AA

40− 20− 0 20 400.01

0.1

1

10

100

trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5trace 6trace 7

AFASTAMENTO DO EIXO DA LINHA [m]

DE

NS

IDA

DE

DE

FL

UX

O [

uT]

ALTURAS0m1m2m10m30m3uT80uT

Plano A 320,86 A circuito superior

ALTURAS0m1m2m10m30m3uT80uT

Plano A 320,86 A circuito superior

Detalhe Sistema Elétrico

Potência Máxima de Operação 22.000kW

Figura 18 – RESULTADOS DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO – PLANO A – 88KV

Page 67: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

67

Local 22.000kW

C DC D

Detalhe Sistema Elétrico40− 20− 0 20 40

0.01

0.1

1

10

100

1 103

×

trace 1

trace 2

trace 3

trace 4trace 5

trace 6

trace 7

AF ASTAMENTO DO EIXO DA LINHA [m]D

EN

SID

AD

E D

E F

LU

XO

[u

T]

ALTURAS0m1m2m10m30m3uT80uT

Plano C 320,86 A circuito inferior

Potência Máxima de Operação 22.000kW

Figura 19 – RESULTADOS DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO – PLANO C – 88KV

Page 68: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

68

Local 22.000kW

C DC D

Detalhe Sistema Elétrico

40− 20− 0 20 400.01

0.1

1

10

100

trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5trace 6trace 7

AFASTAMENTO DO EIXO DA LINHA [m]

DEN

SID

AD

E D

E F

LU

XO

[uT

]

ALTURAS0m1m2m10m30m3uT80uT

Plano C 320,86 A circuito superior

Potência Máxima de Operação 22.000kW

Figura 20 – RESULTADOS DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO – PLANO C – 88KV

Page 69: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

69

Local

Detalhe Sistema Elétrico

AA

40− 36− 32− 28− 24− 2 0− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 2 4 28 32 36 401

10

100

1 103×

1 104

×

trace 1trace 2

trace 3trace 4

trace 5

Campo Elétrico [V/m]

DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]

E [

V/m

]

ALTURAS0m1m2m10m30m

Plano A 88kV circuitos 5 e 6 ativados

4,7x103

Figura 21 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO A – 88KV

Page 70: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

70

Local

Detalhe Sistema Elétrico 40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 1 2 16 20 24 28 32 36 4 01

10

100

1 103

×

1 104

×

trace 1

trace 2trace 3

trace 4trace 5

Campo Elétrico [V/m]

DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]

E [

V/m

]

ALTURAS0m1m2m10m30m

Plano B 88kV circuitos 5 e 6 ativados

ALTURAS0m1m2m10m30m

Plano B 88kV circuitos 5 e 6 ativados

BB

4,7x103

Figura 22 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO B – 88KV

Page 71: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

71

Local

C DC D

Detalhe Sistema Elétrico 40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 1 2 16 2 0 24 28 32 36 401

10

100

1 103

×

1 104

×

1 105×

trace 1trace 2

trace 3trace 4

trace 5

Campo Elétrico [V/m]

DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]

E [

V/m

]

ALTURAS0m1m2m10m30m

Plano C 88kV circuitos 5 e 6 ativados

4,7x103

Figura 23 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO C – 88KV

Page 72: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

72

Local

C DC D

Detalhe Sistema Elétrico 40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 3 2 36 4 00.1

1

10

100

1 103×

1 104

×

trace 1trace 2

trace 3trace 4trace 5

Camp o Elétrico [V/m]

DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]

E [

V/m

]

ALTURAS0m1m2m10m30m

Plano D 88kV circuitos 5 e 6 ativados

ALTURAS0m1m2m10m30m

Plano D 88kV circuitos 5 e 6 ativados

4,7x103

Figura 24 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO D – 88 KV

Page 73: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

73

Local

Detalhe Sistema Elétrico

AA

40− 36− 3 2− 28− 2 4− 20− 1 6− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401

10

100

1 103×

1 104

×

trace 1trace 2

trace 3trace 4

trace 5

Campo Elétrico [V/m]

DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]

E [

V/m

]

ALTURAS0m1m2m10m30m

Plano A 138kV circuitos 5 e 6 ativados

ALTURAS0m1m2m10m30m

Plano A 138kV circuitos 5 e 6 ativados

4,7x103

Figura 25 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO A – 138 KV

Page 74: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

74

Local

Detalhe Sistema Elétrico 40− 36− 32− 28− 24− 20− 1 6− 1 2− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401

10

100

1 103×

1 104×

trace 1trace 2

trace 3trace 4trace 5

Campo E létrico [V/m]

DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]

E [

V/m

]

ALTURAS0m

1m2m10m30m

Plano B 138kV circuitos 5 e 6 ativados

ALTURAS0m

1m2m10m30m

Plano B 138kV circuitos 5 e 6 ativados

BB

4,7x103

Figura 26 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO B – 138 KV

Page 75: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

75

Local

C DC D

Detalhe Sistema Elétrico 40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 4010

100

1 103

×

1 10 4×

1 10 5×

trace 1trace 2trace 3

trace 4trace 5

Campo Elétrico [V/m]

DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]

E [

V/m

]

ALTURAS0m1m2m10m30m

Plano C 138kV circuitos 5 e 6 ativados

4,7x103

Figura 27 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO C – 138 KV

Page 76: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

76

Local

C DC D

Detalhe Sistema Elétrico 40− 36− 32− 2 8− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401

1 0

10 0

1 103×

1 104×

trace 1trace 2

trace 3trace 4trace 5

Campo E létrico [V/m]

DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]

E [

V/m

]

ALTURAS0m1m2m10m30m

Plano D 138kV circuitos 5 e 6 ativados

4,7x103

Figura 28 – RESULTADOS DE CAMPO ELÉTRICO – PLANO D – 138 KV

Page 77: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

77

7.8.3.4 Conclusão Sobre os Campos Causados pela Subestação e pelo Ramal de Subtransmissão

Os Campos Elétrico e Magnético nos limites da futura Subestação do Mooca Plaza

Shopping e do Ramal de Subtransmissão em 88-138 kV estão dentro dos limites de

emissão preconizados pela Portaria 80 da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da

Prefeitura da Cidade de São Paulo (SVMA/PMSP).

Os limites considerados foram os seguintes:

Para os Campos Elétricos:

• A 1,5m do solo, 4,17 kV/m.

Para os Campos Magnéticos:

• Para os locais de permanência de pessoas por 4 horas ou mais, a 1,5 m do solo: 3

µT como valor médio em 24 horas;

• Para os locais de acesso ao público em geral: 83,3 µT, valor máximo em qualquer

circunstância.

Observação: As distâncias às partes energizadas a partir das quais esses limites são

obedecidos estão indicadas nas páginas 10 a 20 do Relatório anexado ao presente

trabalho (Anexo 14).

Os limites fixados pela Portaria 80 e indicados acima foram considerados nos cálculos.

Os impactos causados pelo campo elétrico e magnético serão negativos, permanente, de

média magnitude e localizado.

A Figura 29 a seguir indica os limites onde não haverá permanência de pessoas por

período superior a 4 (quatro) horas, de forma a atender a Portaria 80. O estudo

elaborado pela Encontre Engenharia Ltda. confirmou que estes limites foram plenamente

atendidos.

Page 78: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

78

7.8.4 Risco de Contaminação do Solo e Corpos D’Água por Vazamentos de Transformadores

A Subestação contará com dois transformadores que utilizam 12.440 litros de óleo

mineral isolante cada um. Desse modo a utilização desse equipamento pode vir a causar

impacto adverso uma vez que apresenta risco de vazamento, podendo contaminar o solo

e corpos d’água. O impacto causado pela contaminação de solo e corpos d’água é

considerado de alta magnitude, porém reversível.

7.8.5 Risco de Acidentes e Incidentes com Trabalhadores

Durante a execução das obras existirá risco de acidente e incidentes com trabalhadores

quanto obras e o manejo de cargas altas de eletricidade. Serão observadas as normas

próprias existentes no âmbito da SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO, sendo

previstos funcionários especializados em segurança (engenheiro e técnicos).

FIGURA 29 – ÁREA DE PERMANÊNCIA DE PESSOAS POR TEMPO INFERIOR A 4 HORAS/DIA

Construção do

Shopping

Área com permanência de pessoas por tempo inferior a

quatro horas/dia

Page 79: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

79

Este impacto será negativo, de alta magnitude, constante, uma vez que haverá risco

durante a operação da Subestação, porém passível de controle. Será aplicado plano

próprio da empresa na área de segurança. Serão mantidos esquemas importantes para o

atendimento de situações emergenciais, tais como convênios com hospitais e clínicas

próximas à obra, que poderão inclusive, em pouco tempo enviar uma ambulância para

traslados urgentes.

Page 80: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

80

8 MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS, DE RECUPERAÇÃO E/OU

COMPENSATÓRIAS

A tabela 4 a seguir apresenta uma síntese das medidas de ordem preventiva, mitigadora,

de recuperação e, eventualmente, compensatórias a respeito de cada impacto

identificado nas fases de implantação e operação da Subestação e Ramal de

Subtransmissão do Mooca Plaza Shopping.

Nos subitens seguintes são detalhadas cada medida exposta na tabela.

Page 81: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

81

IMPACTO IDENTIFICADO TIPO DE MEDIDA AÇÃO

Supressão arbórea Preventiva Aproveitamento do antigo caminhamento do ramal da antiga entrada de energia da Ford Motors do Brasil, reduzindo o manejo a apenas poda de alguns exemplares.

Sistema viário Preventiva Comunicação aos órgãos responsáveis como SMT e CET. Adequação dos horários de interdição com menor impacto ao trânsito local.

Impermeabilização do solo, erosão e assoreamento dos corpos d’água

Mitigadora Manutenção das características existentes de topografia. Implantação de rede de drenagem em todo o empreendimento. Aprovação dos projetos arquitetônicos sob a atual ótica de ocupação urbana.

Geração, transporte e destinação de resíduos da construção civil

Controle Atendimento à Resolução CONAMA Nº. 307/2002, procurando, preferencialmente, destinar os resíduos para reutilização ou reciclagem como estabelece tal normativa.

Interferências na avifauna e fauna sinantrópica Preventiva

Utilização de tecnologias que permitem mitigar o risco de possíveis curto circuitos nas instalações. Implantação de barreiras físicas (telas, grades, etc.) evitando a entrada de animais dentro das instalações da subestação.

Interferência na paisagem urbana N/A

Impacto pode ser considerado positivo já que haverá reconversão para uso mais nobre, considerando, no projeto, atuais diretrizes urbanísticas estabelecidas pela municipalidade.

Geração de ruídos Mitigadora Utilização de tecnologias a fim de diminuir tal impacto. Distância às edificações lindeiras. Construção de prédio abrigado para os transformadores.

Geração de campos elétrico e magnético Preventiva Elaboração de modelo matemático a fim de definir a área de abrangência dos

limites estabelecidos pela Portaria 80 da SVMA/PMSP.

Contaminação de solo e corpos d’água por vazamento de óleo isolante

Mitigadora Construção de poço de retenção de óleo no pavimento onde serão abrigados os transformadores.

Acidentes com trabalhadores Preventiva Adoção de normas e procedimentos que regem as medidas preventivas quanto à Segurança do Trabalho.

Tabela 4 – Síntese das medidas de ordem preventiva, mitigadora, de controle e/ou compensatórias.

Page 82: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

82

8.1 SUPRESSÃO ARBÓREA

Em função das características do projeto de implantação do Ramal de Subtransmissão a

necessidade de manejo vegetal ficou restrita à poda de alguns exemplares arbóreos, não

justificando a necessidade de medidas compensatórias.

O empreendimento do Mooca Plaza Shopping como um todo está, todavia, levando em

consideração as compensações necessárias preconizadas pela SVMA/DEPAVE no que

tange o quesito do manejo de vegetação existente dentro do complexo.

8.2 INTERFERÊNCIAS COM INFRAESTRUTURAS URBANAS

8.2.1 Impactos no Sistema Viário Devido às Obras de implantação da Subestação e do Ramal de Subtransmissão

Deverão ser realizadas as consultas necessárias e solicitação de documentação

pertinente à Secretaria Municipal de Transportes (SMT) e à Companhia de Engenharia

de Tráfego (CET) para a interferência que será gerada na Av. Dianópolis para o

remanejamento do cabeamento do Ramal de Subtransmissão.

A mitigação dos impactos gerados é de natureza preventiva. As medidas serão

realizadas pelo empreendedor e terão curto prazo de permanência, uma vez que o

impacto será causado em durante a implantação do empreendimento.

Importante ainda salientar que há Estudo de Impacto de Vizinhança realizado pelo

empreendedor para o empreendimento como um todo, considerando o pólo gerador de

trânsito do novo Mooca Plaza Shopping.

8.2.2 Interferências da instalação do Ramal nas Infraestruturas Urbanas

Não se aplica ao presente estudo, já que se está aproveitando o mesmo caminhamento

do antigo ramal de entrada de energia da Ford Motors do Brasil.

8.3 IMPACTOS DECORRENTES DA OBRA DE IMPLANTAÇÃO DA SUBESTAÇÃO

8.3.1 Medidas Mitigadoras Para Impermeabilização do Solo, Erosão e Assoreamento de Corpos D’água

Conforme já citado no presente estudo, a premissa de utilização das mesmas

características da antiga entrada de energia da Ford Motors do Brasil evitará qualquer

Page 83: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

83

tipo de movimentação de terra, tanto na área de implantação da Subestação

propriamente dita, quanto na faixa de servidão de caminhamento do Ramal de

Subtransmissão.

Todavia, cabe ressaltar que o empreendimento do Mooca Plaza Shopping como um todo

foi aprovado junto à municipalidade em todos os âmbitos e secretarias necessários,

atendendo a legislação vigente, mais restritiva do ponto de vista urbanístico e ambiental

do que o preconizado na época da construção da unidade fabril.

Desta maneira, entende-se que todas as medidas a fim de assegurar os índices de

permeabilidade e as questões de segurança geotécnica foram atendidas.

8.3.2 Medidas de Controle da Geração, Transporte e Destinação dos Resíduos

As empresas envolvidas na implantação da Subestação devem obedecer à Resolução

CONAMA Nº. 307/2002 que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a

gestão dos resíduos da construção civil.

Segundo a aludida Resolução, tais resíduos podem ser classificados em 4 classes: A, B,

C e D, priorizando sempre que possível a reutilização e reciclagem dos materiais

provenientes dos processos de demolição e desmonte.

Quando não for possível proceder à reutilização e reciclagem dos materiais, estes

resíduos deverão ser Classificados de acordo com NBR 10.004/2004, para serem

dispostos de forma adequada, em aterros devidamente licenciados.

Para todas as empresas de coleta, transporte e remoção de entulho deve haver um

Contrato de Prestação de Serviços, definindo de forma clara as responsabilidades e

obrigações em relação ao transporte e destinação dos entulhos demolição (definir quais

são as áreas de destinação dos resíduos nos Contratos). Também se faz necessário

certificar que os aterros estejam devidamente licenciados pelos órgãos responsáveis, tais

como Licenças de Operação emitidas pela CETESB e Alvarás de Funcionamento

emitidos pela Prefeitura.

A empresa contratada para execução da Subestação deverá certificar-se, através de

contrato ou ordem de serviço, que os agentes envolvidos na gestão dos resíduos devem

ter as licenças e autorizações específicas inerentes a cada atividade:

• Fornecedores de dispositivos e acessórios: No caso da aquisição de

bombonas e bags reutilizados, será verificado se o fornecedor tem licenças

Page 84: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

84

específicas para remover os resíduos dos recipientes, higienizando e tratando

adequadamente os efluentes decorrentes da higienização. O fornecedor deve

possuir licenças dos órgãos de controle ambiental competentes, em São

Paulo, CETESB;

• Empresas Transportadoras: As empresas contratadas para o transporte dos

resíduos deverão estar cadastradas nos órgãos municipais competentes e

isentas de quaisquer restrições cadastrais;

• Destinatários dos resíduos: A destinação dos resíduos deverá estar vinculada

de acordo com as classes A, B, C ou D, conforme tabela 4, sendo que, caso

classificados como classe D, serão devidamente amostrados e analisados

para classificação segundo a norma NBR 10.004/2004.

Como medida de controle, o transporte dos resíduos para os locais de destinação final

deverá obedecer às classes determinadas na tabela 5.

Classificação Resíduo Triagem, acondicionamento, transporte e destinação

Classe A (resíduos que podem ser reutilizados ou reciclados em forma de agregado)

Solo (terra, alteração de rocha, rocha, camada vegetal superficial)

Os materiais provenientes da escavação do terreno devem ser removidos e transportados até áreas estabelecidas no canteiro para bota-fora devidamente legalizado pelos órgãos municipais e estaduais. Também é possível a sua incorporação às áreas de aterro.

O solo proveniente de pequenas escavações (baldrames, poços, caixas de inspeção, etc.) poderá ser disposto em caçambas, cujos fornecedores devem ser credenciados pela prefeitura.

Entulho (concreto, argamassa, tijolo, telha, material cerâmico e outros)

Os entulhos não poderão ser dispostos como resíduos urbanos, ou seja, em sacos de lixo para a coleta pelo serviço público de coleta de lixo.

Todo entulho é coletado, armazenado e retirado em caçambas fornecidas por empresa especializada, que deve ser obrigatoriamente cadastrada na prefeitura.

Atendendo às leis municipais, todo o entulho gerado pela construção civil deve ser escoado em áreas devidamente legalizadas pela prefeitura.

Os entulhos classificados como “Classe A” podem ser reutilizados no canteiro como material reciclado em forma de agregado ou áreas de enchimento e regularização.

Classe B (resíduos que podem ser reutilizados e reciclados)

Resíduos recicláveis

(metal, borracha, tecidos, papelão, plásticos, madeira)

É proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras.

Os materiais tidos como recicláveis (papel, papelão, plástico, metal, madeira e outros) podem ser separados no canteiro em baias e entregues a agentes que comercializam resíduos recicláveis (sucateiros, cooperativas, grupos de coleta seletiva) ou destinados para as Áreas de Transbordo e Triagem (ATT´s) licenciadas pelo município.

Page 85: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

85

Classificação Resíduo Triagem, acondicionamento, transporte e destinação

Classe C (resíduos sem tecnologia disponível para recuperação)

Entulho oriundo do gesso

O entulho proveniente do gesso é coletado, armazenado e retirado em caçambas fornecidas por empresa especializada, que deve ser obrigatoriamente cadastrada na prefeitura.

Atendendo às leis municipais, todo o entulho gerado pela construção civil deve ser destinado para áreas devidamente legalizadas pela prefeitura.

Classe D (resíduos tidos como perigosos)

Resíduos como tintas, óleos, solventes, materiais que contenham amianto, etc.

Os resíduos classificados como perigosos devem ser coletados, armazenados e retirados conforme normas técnicas específicas.

Para os resíduos perigosos é preciso que haja um CADRI junto a CETESB, além de amostragem e análises laboratoriais para classificação segundo a NBR 10.004/87 e destino para Aterro Industrial.

Material proveniente das áreas de vivência do canteiro (papel, recipientes plásticos, trapos, restos de alimentos)

Os resíduos gerados nas áreas de vivência devem ser colocados em recipientes (cestos de lixo), recolhidos e armazenados em sacos plásticos e dispostos em local adequado para o recolhimento pelo serviço público de coleta de lixo.

Deverão ser disponibilizados cestos de lixo no escritório da obra, nos sanitários e nos refeitórios. Pode ser realizada a coleta seletiva nas áreas de vivência e escritório das obras.

Resíduos leves de construção (poeira e respingos de argamassa, pó de gesso, pó de terra)

Deverão ser disponibilizados os equipamentos de limpeza necessários à remoção de poeira e resíduos leves (vassouras, enxadas, carrinhos de mão, etc.) nas frentes de serviços e nas áreas de vivência.

Nos arruamentos e caminhos de circulação em que o solo estiver extremamente seco deve-se aspergir com água a área para evitar o levantamento de poeira durante a circulação de caminhões e máquinas.

Durante a remoção de entulho, descarregamento e transporte de materiais devem ser tomados cuidados de forma a evitar o levantamento excessivo de poeira e os seus conseqüentes riscos.

Os resíduos leves devem ser removidos, armazenados e posteriormente dispostos em caçambas fornecidas por empresa especializada, que deve ser obrigatoriamente cadastrada na prefeitura.

Esgotos e águas servidas

Os esgotos e águas servidas (pluviais, de escavações, etc.) deverão ser coletados separadamente, através de sistemas próprios independentes.

Todo esgoto gerado pelo canteiro será coletado através de ligação provisória realizada no início da obra até algum Ramal dentro do próprio instituto.

Os vasos sanitários, lavatórios, mictórios e ralos serão ligados diretamente à rede de esgoto com interposição de sifões hidráulicos, atendendo às especificações da SABESP.

Tabela 5 – Classificação dos resíduos da construção pela resolução CONAMA 307/2002.

Page 86: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

86

As medidas mitigadoras para a geração de material excedente decorrente das obras da

Subestação serão:

• Destinação do material excedente para aterro ou bota-fora devidamente

licenciado;

• Umectação constante do solo durante as obras para evitar a emissão de material

particulado;

• Recomposição do terreno original.

Após a compactação do reaterro deverá ser executada a recomposição do terreno nas

condições originais, isto é, gramado, calçamento, etc., de forma a evitar possível erosão,

principalmente nas áreas adjacentes ao prédio da Subestação. Quanto à possibilidade de

geração de material particulado durante a implantação do empreendimento, será

realizada a umectação do terreno em épocas sem chuvas.

A mitigação dos impactos gerados é de natureza corretiva e será adotada somente

durante a implantação do empreendimento onde se concentram a geração de resíduos e

emissão de material particulado. A medidas serão realizadas pelo empreendedor e terão

curto prazo de permanência.

8.4 INTERFERÊNCIA NA AVIFAUNA E FAUNA SINANTRÓPICA

Os animais sinantrópicos necessitam de três fatores para sua sobrevivência: água,

alimento e abrigo. A água não pode ser um fator limitante, visto sua disponibilidade

natural, porém, é possível interferir nos outros dois fatores - alimento e abrigo - de modo

que espécies indesejáveis não se instalem em locais de convívio humano.

Dessa forma, visando que animais indesejáveis se mantenham distantes das obras e da

Subestação durante a sua operação, devem ser preservadas as condições de limpeza

destes locais, evitando assim a disponibilidade de alimento a estes animais. Outra ação

preventiva é impossibilitar a criação de abrigos com a instalação de barreiras,

principalmente nas proximidades dos transformadores.

Com o objetivo de evitar incidentes no ramal de subtransmissão, serão implantados os

protetores pré-formados de pássaros no ramal de subtransmissão.

Caso, durante a operação da Subestação, ocorra incidente com os animais acima

citados, existem soluções mitigadoras como a implantação de barreiras metálicas para

Page 87: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

87

evitar a subida de animais nos equipamentos e a ampliação da área isolada dos cabos

de entrada e saída dos transformadores, situação de menos distância entre as fases, de

forma a reduzir riscos provocados por aves que, ao abrirem as asas, provoquem curto-

circuito entre as fases.

A mitigação dos impactos gerados é de natureza preventiva e será adotada somente

durante a implantação e operação do empreendimento. As medidas serão realizadas

pelo empreendedor e terão longo prazo de permanência, uma vez que o impacto poderá

ocorrer também durante a operação da Subestação.

8.5 IMPACTOS DECORRENTES DA OPERAÇÃO DA SUBESTAÇÃO E DO RAMAL DE

SUBTRASMISSÃO

8.5.1 Impactos na Paisagem Urbana e no Uso do Solo

O impacto será positivo, já que se trata de uma reconversão do uso passado industrial,

atualmente degradado, para o uso comercial, recuperando o potencial urbano do terreno

e implantado uma edificação sobre as premissas de uso e ocupação vigentes pela

legislação atual.

8.5.2 Geração de Ruídos de Baixa e Média Freqüência

Quando da elaboração do projeto da Subestação foi considerada a experiência da

empresa projetista especializada, afim de que, desde sua concepção, fosse considerada

a questão da emissão de ruído e, assim, reduzi-lo ao máximo, medidas estas expostas a

seguir:

• Uso de transformadores com tecnologicamente mais modernos, que apresentam

níveis de emissão mais baixos;

• Concepção do projeto de obra civil considerando abrigo dos transformadores.

8.5.3 Medidas Mitigadoras para o Impacto Decorrente das Emissões Eletromagnéticas

O estudo de emissões de Campo Elétrico e Magnético do Ramal de Subtransmissão em

88-138 kV e da subestação de 2x20MVA demonstra que as emissões estão dentro dos

parâmetros exigidos pela Portaria 80 da SVMA.

Page 88: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

88

Durante a fase de projeto do empreendimento foi considerada a localização da área onde

será realizada a readequação dos equipamentos e das torres já existentes, de forma a

minimizar os impactos de emissões de campo elétrico e magnético.

A mitigação dos impactos gerados é de natureza preventiva, uma vez que este impacto

regrou a escolha da localização do empreendimento. As medidas serão realizadas pelo

empreendedor e terão longo período de permanência.

8.5.4 Risco de Contaminação do Solo e Corpos D’Água por Vazamentos de Óleo Isolante dos Transformadores

Quanto à possibilidade de vazamento de óleo, uma vez instalado o sistema de contenção

e feita a devida manutenção o risco de contaminação pode ser desconsiderado.

A Figura 8 – Arranjo Geral (Planta Baixa Do Térreo Da Subestação) apresenta as

dimensões do poço de retenção de óleo, a ser implantado no piso térreo da subestação.

8.5.5 Risco de Acidentes e Incidentes com Trabalhadores

Para a operação da Subestação e Ramal de Subtransmissão são aplicadas técnicas

consagradas de mitigação para segurança operacional e do público em geral, conforme

exposto a seguir:

No Ramal de Subtransmissão:

• seqüência de faseamento das ações;

• altura de segurança do 1o cabo;

• distância de segurança para os limites da faixa da LTA;

• cabos pára-raios;

• malha de aterramento.

Para a Subestação:

• montagem estrutural de barramento e equipamentos;

• layout da Subestação;

• muros de divisa;

• malha de aterramento.

Como procedimentos de Inspeção e manutenção, procedimentos de emergência, de

fiscalização e controle de subestações são aplicadas as seguintes medidas:

Plano de Manutenção Preventiva dos equipamentos e atividades de manutenção nas

linhas e subestações, conforme relacionados a seguir:

Page 89: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

89

Ramal de Subtransmissão

São realizadas as seguintes atividades de Inspeção e Manutenção:

• Inspeção (Tipo e freqüência): Mensal e trimestral para verificação técnica e

semanal para fiscalização patrimonial (terrestre). Há também e inspeções aéreas

quadrimestrais ou semestrais;

• Substituição de isoladores e ferragens;

• Manutenção geral nas estruturas;

• Reparos e substituição em cabos condutores e pára-raios;

• Poda e supressão seletivas das árvores lindeiras à faixa;

• Supressão e poda de vegetação sob a linha;

• Roçada e manutenção da faixa de domínio;

• Limpeza de cabos pára-raios;

• Pintura de estruturas (corrosão/oxidação);

• Construção de muros de divisa, contenção de possíveis processos erosivos

próximos às torres, dentre outras obras civis, etc.

Nos equipamentos da Subestação, descritos a seguir, são realizados os seguintes níveis

de manutenção:

Equipamentos

• Capacitores: Líquido impregnante biodegradável (Benzil – dibenzitolueno);

• Chaves;

• Baterias: Eletrólitos com solução de ácido sulfúrico e água destilada e solução de

hidróxido de potássio;

• Disjuntores: Hexafluoreto de enxofre – SF6;

• Pára-raios;

• Retificadores;

• Transformadores de Corrente: Óleo mineral isolante;

• Transformador de Potencial: Óleo mineral isolante;

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90

• Transformador de Serviços Auxiliares: Óleo mineral isolante;

• Transformadores de Potência: Óleo mineral isolante.

Tipos de Manutenção Utilizados

Manutenção Nível 1

Uma manutenção classificada como nível 1, envolve atividades efetuadas

necessariamente sem desligamento do equipamento ou da instalação. Englobam

basicamente inspeções visuais, para verificação das condições operacionais (indicadores

de temperatura, nível de óleo, vazamentos, estado geral de conservação, etc.).

Manutenção Nível 2

Uma intervenção classificada como nível 2, engloba as atividades de nível 1, mais

inspeções instrumentais complementares (termovisão, rádio interferência, grandezas

elétricas e mecânicas, análise de óleo, etc.), testes, calibração, lubrificação, re-aperto e

limpeza. Neste nível, as intervenções podem ou não ser realizadas, sem o desligamento

dos equipamentos ou da instalação.

Manutenção Nível 3

A intervenção classificada como nível 3, engloba além das atividades relacionadas nos

níveis acima, serviços de maior complexidade, envolvendo desmontagem do

equipamento, reparos e substituição de componentes desgastados ou defeituosos.

Portanto, neste nível, as intervenções são realizadas necessariamente com o

desligamento do equipamento ou instalação.

Manutenção Nível 4

Uma manutenção nível 4, corresponde a uma manutenção corretiva de um equipamento

ou instalação, o que se pressupõe a existência de uma avaria do mesmo. Em geral,

envolve a necessidade de remoção e substituição do equipamento para reparo em

oficina.

8.6 SÍNTESE DOS IMPACTOS E MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS

A seguir, são apresentados os critérios utilizados nas análises dos impactos e a Matriz de

Impactos da Subestação e Ramal de Subtransmissão, que contém os impactos gerados

e as respectivas medidas mitigadoras ou potencializadoras e de compensação ambiental.

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Critérios de Análise de Impacto Critérios Adotados na Análise de Impactos do Estudo de Viabilidade Ambiental

Componente Ambiental: F=Meio Fisico

Natureza:

P=Positiva

Magnitude:

A=Alta

Temporalidade:

P=Permanente

B=Meio Biótico N= Negativa

B=Média T=Temporário

SE=Meio Sócio Econômico C=Baixa

INSTALAÇÃO DA SUBESTAÇÃO E RAMAL DE SUBTRANSMISSÃO – ETAPA DE OBRAS

DISCRIMINAÇÃO DOS IMPACTOS MEIO NATUREZA MAGNITUDE TEMPORALIDADE MEDIDAS MITIGADORAS, COMPENSATÓRIAS E DE

MONITORAMENTO AMBIENTAL RESPONSÁVEL

F B SE P N A M B P T

1. Poda de Vegetação

Compensação estabelecida pela Subprefeitura. Empreendedor

2. Interferências com Infraestruturas Urbanas decorrentes das Obras

Estruturas Temporárias de Apoio, Horários Adequados de Serviço, Desvios de Tráfego, Sinalização

Empreendedor

3. Impermeabilização do Solo, Erosão e Assoreamento de Corpos d’água

Adequação do projeto de implantação ás características já existentes da antiga entrada da Ford Motors do Brasil.

Empreendedor

5. Geração de Material Excedente Decorrente das Obras da Nova Subestação e Adequação do Ramal de Subtransmissão

Destinação adequada do material excedente, umectação e recomposição do terreno. Instaladora.

6.Interferência na avifauna e fauna sinantrópica

Manter a limpeza da obra e Subestação e criar barreiras para impossibilitar o acesso dos animais aos equipamentos. Instalação protetores preformados de pássaros no ramal de subtransmissão.

Empreendedor

7. Interferência em APPs Não aplicável 8. Perda de Vegetação Não aplicável Não aplicável

Page 92: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

92

OPERAÇÃO DA SUBESTAÇÃO E RAMAL DE SUBTRANSMISSÃO – ETAPA DE FUNCIONAMENTO

DISCRIMINAÇÃO DOS IMPACTOS MEIO NATUREZA MAGNITUDE TEMPORALIDADE MEDIDAS MITIGADORAS, COMPENSATÓRIAS E DE

MONITORAMENTO AMBIENTAL RESPONSÁVEL

F B SE P N A M B P T

6. Alteração da Paisagem Urbana e Uso do Solo

Impacto positivo. Empreendedor

7. Geração de Ruído de Baixa e Média Freqüência durante a operação

Localização da Subestação e posicionamento dos transformadores. Monitoramento Periódico dos níveis de Ruído.

Empreendedor

8. Geração de Campo Elétrico e Magnético

Tecnologia adotada para o projeto e construção da Subestação, seus equipamentos e Ramal de Subtransmissão e a distância das outras edificações.

Empreendedor

9. Contaminação do solo e corpos d’água por vazamentos de transformadores

Instalação do sistema de contenção de óleo do transformador no caso de vazamento.

Instaladora

10. Acidentes e incidentes com trabalhadores

Respeito às regras de segurança para operação de Subestações.

Empreendedor /instaladora

Tabela 6 – Matriz de Impactos Ambientais.

Page 93: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

93

9 PLANOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS DE MONITORAMENTO E

ACOMPANHAMENTO

Como medidas de controle poderão ser implantadas as seguintes ações para o

monitoramento ambiental do empreendimento, com periodicidade estabelecida pelo

órgão ambiental:

• Monitoramento de solo e águas subterrâneas na área de implantação da

Subestação;

• Monitoramento das emissões de ruído dos transformadores;

• Monitoramento das emissões de Campo Elétrico e Magnético;

• Executar possível compensação arbitrada pela Subprefeitura em função da poda

de exemplares arbóreos;

• Orientações educativas para o controle da segurança do Ramal e Subestação;

• Estabelecer e manter a sinalização adequada sobre os riscos do sistema elétrico

nos locais onde haja presença de população lindeira. Para isso, é indicado a

implementação dos seguintes planos e programas ambientais:

9.1 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA

O Programa de Gerenciamento de Riscos é composto por:

• Procedimentos operacionais;

• Disponibilização de informação;

• Instruções técnicas;

• Normas técnicas.

Objetivos:

• Melhoria da segurança operacional;

• Diminuição das condições propícias a ocorrência de acidentes;

• Garantia da segurança dos trabalhadores e da população lindeira;

• Minimização dos impactos ambientais.

Page 94: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

94

Ações:

• Treinamento e capacitação dos funcionários envolvidos com as atividades

operacionais e de manutenção do sistema;

• Plano de Ação de Emergências voltado aos riscos.

Etapa 1: Informações de Segurança do Sistema

• Programas de educação e conscientização ambiental e de segurança,

desenvolvidos junto aos freqüentadores das áreas lindeiras;

• Instalação de placas sinalizadoras de perigo para população lindeira à Subestação

e ao Ramal de Subtransmissão;

• Sistemas de detecção e proteção de anormalidades operacionais;

• Procedimentos de segurança para realização das operações no sistema;

• Procedimentos de segurança para proteção ambiental.

Etapa 2: Plano de Ação de Emergência

Para o Plano de Ação de Emergências deverão ser estabelecidos, passo a passo, o

conjunto de ações emergenciais voltadas ao atendimento de situações de anormalidade

operacional que possam ocorrer na Subestação e Ramal de Subtransmissão, que

possam causar risco à população, ao meio ambiente e aos funcionários.

9.2 PROGRAMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO AMBIENTAL

O Programa de Controle e Monitoramento Ambiental tem como objetivo estabelecer as

diretrizes básicas para o controle, supervisão e monitoramento ambiental e fornecer

orientações gerais voltadas à mitigação dos impactos ambientais que possam ocorrer

durante a operação da Subestação e Ramal de Subtransmissão, especialmente:

• Monitoramento de emissões de ruído e de campo magnético;

• Gerenciamento de riscos.

Objetivos:

• Monitorar e documentar a operação para a mitigação, minimização e/ou

compensação dos impactos;

• Estabelecer indicadores de desempenho e gestão ambiental.

Page 95: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

95

Meta:

• Monitoramento ambiental periódico do empreendimento instalado.

Ações:

Implantar supervisão e monitoramento ambiental englobando as seguintes ações

• supervisão ambiental periódica das atividades de operação;

• registros formais no caso de eventos importantes e documentação das ações;

• treinamento dos funcionários.

Responsabilidade:

• Mooca Plaza Shopping.

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96

10 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Após os estudos realizados pode-se afirmar que os impactos gerados pelas obras de

readequação do Ramal de Subtransmissão e a implantação da Subestação para atender

à demanda do Mooca Plaza Shopping são de pequena e média magnitude e poderão se

tornar insignificantes, uma vez seguidas as recomendações para a sua prevenção e

mitigação.

Na fase de operação haverá impactos positivos de alta importância em relação à geração

de vetor de desenvolvimento na região e geração de empregos.

Durante a operação da Subestação e do Ramal de Subtransmissão poderão ocorrer

impactos negativos relevantes relacionados à possibilidade de contaminação do solo e

corpos d’água e acidentes com trabalhadores. Porém, tais impactos são facilmente

mitigáveis, a partir da aplicação das medidas propostas de controle e prevenção, de

comprovada eficácia e que deverão ser monitoradas periodicamente pelo empreendedor.

Ao mesmo tempo em que a instalação do empreendimento irá gerar impactos negativos

permanentes, porém minimizados pelas condições tecnológicas agregadas e pela gestão

ambiental do empreendimento, a reinstalação do sistema elétrico em pauta não gerará

novos impactos, visto que se trata de uma readequação de sistema elétrico existente,

nas condições de tensão e potências próximas aos valores de operação anteriormente

verificados nas instalações da Ford Motors do Brasil.

Assim, com base nos resultados apresentados em relação à análise dos impactos

decorrentes da implantação e operação da Subestação do Mooca Plaza Shopping e do

Ramal de Subtransmissão, conclui-se que o empreendimento é ambientalmente viável a

partir da aplicação das medidas mitigadoras, compensatórias, potencializadoras e de

monitoramento ambiental apresentadas no presente estudo.

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97

BIBLIOGRAFIA CITADA E CONSULTADA

• Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica -

CIGRÉ-Brasil;

• Proposta Estratégica na Operação Urbana Diagonal Sul – Urban Age South

America Conference - São Paulo SP Brasil, 2008 [Carlos Leite, Bernd Rieger e

Eduardo Della Manna];

• Site <http://www.prefeitura.sp.gov.br>, vários acessos;

• Site < http://www.cetesb.sp.gov.br>, vários acessos;

• EMPLASA – Empresa Metropolitana de Planejamento da Grande São Paulo

(1980). Carta geológica da Região Metropolitana de São Paulo - Escala 1:100.000

• IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Mapa de recursos Hídrico

do Município de São Paulo;

• INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA N° 109, DE 03/08/2006 - Regulamenta o

controle da fauna sinatrópica nociva e de seu manejo ambiental;

• Relatório de Áreas Contaminadas do Município de São Paulo - Departamento de

Controle da Qualidade Ambiental Grupo Técnico Permanente de Áreas

Contaminadas;

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98

ANEXO 1

Implantação do Empreendimento

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100

ANEXO 2

Projeto Executivo da Subestação

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ANEXO 3

Projeto Eletromecânico do Ramal de Consumidor

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120

ANEXO 4

Diagrama Unifilar

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122

ANEXO 5

Folha de Dados do Transformador (Weg)

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WEG Equipamentos Elétricos S/A - Transformadores Rua Dr. Pedro Zimmermann, 6751 - 89068-001 - Blumenau - SC - Fone 0 xx 47 3337-1000 - Fax 0 xx 47 3337-1090 – www.weg.net Documento: 10001078217 – Páginas 1 de 4

FOLHA DE DADOS

DO

TRANSFORMADOR

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WEG Equipamentos Elétricos S/A - Transformadores Rua Dr. Pedro Zimmermann, 6751 - 89068-001 - Blumenau - SC - Fone 0 xx 47 3337-1000 - Fax 0 xx 47 3337-1090 – www.weg.net Documento: 10001078217 – Páginas 2 de 4

1 IDENTIFICAÇÃO Cliente: SHOPPING MOOCA Referência: TRANSFORMADOR Especificação/Norma: NBR-5356/2007 Código do produto: 11587288 Quantidade: 01 Tipo: Força 2 CARACTERÍS TICAS DO AMBIENTE Instalação: Ao tempo Altitude máxima de instalação [m]: 1000 Atmosfera: Não Agressiva Temperatura máxima do ambiente [ºC]: 40 3 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

Freqüência [Hz] : 60 Número de fases : 3 Grupo de ligação: Dyn1 – Yyn0d1

Potência [MVA] Enrolamento : ONAN ONAF1 ONAF2 Tensão [kV] Ligação Comutação

Alta tensão : 20 25 - 80 +12 x 1,0kV / -4 x 1,0kV 138,564 +4x1,732Kv / -12x1,732Kv D/Y CDC

Baixa tensão : 20 25 - 13,8 Y - Terciário : * * - * (D) - *Terciário apenas para compensação e estabilização, acessível por 2 buchas.

Elevação de temperatura do enrolamento [°C] Média 65 Ponto mais quente 80 Elevação de temperatura no topo do óleo [°C] 65 Classe do material isolante E

Alta tensão Baixa tensão Terciá

rio Fase Neutro Fase Neutro Fase Nível de isolamento [kV] 145 - 15 15 7,2 Tensão de impulso [kV] Onda plena 550 - 110 110 -

Onda cortada 605 - 121 495 - Onda de manobra NA - NA NA NA

Tensão aplicada [kV] 185 - 34 34 20 Tensão induzida [kV] 230 - 34 conseq conseq Tensão induzida de longa duração [kV] NA - NA - -

90% 100% 110% Perda a vazio [k W] - 21** - Corrente de excitação [%] (Base de 25MVA) - 0,5** -

Base Impedância Perda em

Carga Posição [kV] Potência [MVA] @ 75°C [%] @ 75°C [kW] - - - - Alta tensão/Baixa tensão 138, 564/13, 8 25 11** 167** - - - -

**Valores informativos

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WEG Equipamentos Elétricos S/A - Transformadores Rua Dr. Pedro Zimmermann, 6751 - 89068-001 - Blumenau - SC - Fone 0 xx 47 3337-1000 - Fax 0 xx 47 3337-1090 – www.weg.net Documento: 10001078217 – Páginas 3 de 4

ONAN ONAF1 ONAF2 Nível de ruído [dB] 73 75 - Nível de tensão de rádio -interferência [µV] 2500 Descargas parc iais [pC] 300

Base: Tensão 138, 564/13, 8kV Regulação [%] Potência 25MVA Cos ø = 0,8 Cos ø = 0,9 Cos ø = 1 ONAN 5,92 4,6 0,92 ONAF1 7,47 5,85 1,27 ONAF2 - - -

Fator de Rendimento [%] Base: Tensão 138, 564/13, 8kV / Potência 25MVA Carga Cos ø = 0,8 Cos ø = 0,9 Cos ø = 1

[%] ONAN ONAF1 ONAF2 ONAN ONAF1 ONAF2 ONAN ONAF1 ONAF2

25 99,31 99,38 - 99,39 99,44 - 99,45 99,50 - 50 99,41 99,38 - 99,47 99,45 - 99,53 99,50 - 75 99,33 99,24 - 99,40 99,32 - 99,46 99,39 -

100 99,21 99,07 - 99,29 99,17 - 99,36 99,25 - 125 99,07 98,88 - 99,17 99,01 - 99,25 99,11 -

4 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

Forma construtiva: Com conservador (com bolsa de borracha) Líquido isolante: Óleo mineral Naftenico Buchas de alta tensão: Na tampa Buchas de baixa tensão: Lateral tanque (com caixa flangeada) Buchas de Neutro baixa tensão: Lateral tanque (com caixa flangeada) Buchas do Terciário: Na tampa Pintura de acabamento: Cinza Munsell N6, 5

Massa Dimensão [mm] [kg] Comprimento Largura Altura Parte ativa 18320 Líquido isolante 12440 l 11070 Tanque e acessórios 16455 Transformador completo 45845 6130 4570 5570 Maior peça para transporte 36545 5800 3100 3630

5 ACESSÓRIOS

Indicador magnético de nível de óleo: Sim (com 2 contatos NA) Secador de ar com sílica gel: Sim Termômetro do óleo: Sim Termômetro do enrolamento: Sim Monitor de temperatura: Não Transdutor de temperatura: Não Válvula de alívio de pressão: Sim (com 2 contatos NA/NF) Centelhadores para alta tensão: Não Centelhadores para baixa tensão: Não Centelhadores para terciário: Não

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WEG Equipamentos Elétricos S/A - Transformadores Rua Dr. Pedro Zimmermann, 6751 - 89068-001 - Blumenau - SC - Fone 0 xx 47 3337-1000 - Fax 0 xx 47 3337-1090 – www.weg.net Documento: 10001078217 – Páginas 4 de 4

Relé de pressão súbita: Não Manômetro: Não Motoventiladores: Sim Relé de gás tipo Buchholz: Sim (com 2 contatos NA/NF) Radiadores destacáveis: Sim (não zincados e com pintur a) Apoios para macaco: Sim Janela de inspeção: Sim Janela de visita: Não Ganchos de suspensão: Sim Caixa de circuitos auxiliares: Sim Blindagem eletrostática: Não Placa de identificação: Sim (em aço inoxidável) Placa diagramática: Não Placa de identificação para buchas: Não Conector de aterramento: Sim (50 a 120 mm2) Base para arraste ou apoio: Sim (apoio) Rodas: Sim (Bidirecionais Lisas) Fiação dos acessórios: Sim Conectores de alta tensão (fase): Sim Conectores de alta tensão (neutro): Não aplicável Conectores de baixa tensão (fase): Sim Conectores de baixa tensão (neutro): Sim Conectores de terciário: Não Para raios para alta tensão: Não Para raios para baixa tensão: Não Para raios para terciário: Não

6 ENSAIOS (ABNT/NBR -5356/2007) Rotina: Sim

Revisões

Número Descrição Data Responsável Aprovado 00 Emissão inicial 17/12/2010 Edson H. Corrêa

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127

ANEXO 6

Ensaio Nível de Ruído (WEG)

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Cliente: Nº Série: Data:

Potência: MVA Item: 60 Hz

Tensão do Primário: 72,45 kV Tensão Sec. : 13,80 kV - kV

Ligação: Dyn1 Temperatura ambiente: 27,00 ºC Umidade: 59,00 %

71 dB

Marca :

Tipo:

Curva:

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

Média

73 dB

Marca :

Tipo:

Curva:

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

Média 50,0 68,5 50,0

69,0

69,0

70,0

69,0

68,0

67,0

Ambiente depoisTransformador

50,0

66,0

50,0

67,0

68,0

69,0

70,0

70,0

48,0

Características do Instrumento :

65,8

48,0

65,0

66,0

66,0

67,0

66,0

67,0

Ambiente depois

2205

Ponderada A

PosiçãoONAN

Transformador

Características do Instrumento :Valor Máximo:

Bruel e Kjaer NBR 5356/93

Ambiente antes

48,0

48,0

65,0

65,0

65,0

66,0

67,0

65,0

Valor Máximo:

Bruel e Kjaer NBR 5356/93

2205

Ponderada A

Posição Ambiente antesONAF

ENSAIO DE NÍVEL DE RUÍDO

20 / 25

17-fev-11

VALORES MEDIDOS

1010060624ENERGISA SERGIPE

11595218 Freqüência:

Tensão Terciário:

Observações

Inspecionado por: Responsável: JOÃO / WAGNER

VALORES MEDIDOS

Page 129: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

129

ANEXO 7

Relatório de Estudos dos Campos Elétrico e Magnético

Page 130: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

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DISTRIBUIÇÃO DE CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS NA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

DA SUBESTAÇÃO DO MOOCA PLAZA SHOPPING

Objetivo: fornecer subsídios para a avaliação dos impactos ambientais, do ponto de vista

eletromagnético, identificando os níveis dos campos elétrico e magnético nos locais

indicados na Figura 1, com vistas a atender os limites estabelecidos pela Portaria 80 da

Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de São Paulo.

Estudo elaborado pelos Professores:

Duílio Moreira Leite e Antonio Roberto Panicali

Localização: Mooca Plaza Shopping – Bairro da Mooca, São Paulo-SP

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ÍNDICE

1 VALIDAÇÃO DOS SOFTWARES UTILIZADOS PARA OS CÁLCULOS .................. 3

2 INFORMAÇÕES DO SISTEMA ELÉTRICO ANALISADO .......................................... 6

3 CROQUI DE LOCALIZAÇÃO E ELEVAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO ................... 7

3.1 Localização do Ramal: Posicionamento dos Perfis Para Cálculo dos Campos7

3.2 Diagrama Unifilar. ................................................................................................... 8

3.3 Elevação Original e Elevação com Escalas Horizontal e Vertical Igualadas ... 9

4 RESULTADOS – DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO CONSIDERANDO A OPERAÇÃO DE UM CIRUCUITO COM CARGA DE CADA VEZ – B[UT] .............. 11

5 RESULTADOS DOS CÁLCULOS DE CAMPO ELÉTRICO - E[V/M] ....................... 14

6 CONCLUSÃO SOBRE OS CAMPOS CAUSADOS PELA SUBESTAÇÃO E PELO RAMAL EM 88/138 KV .............................................................................................. 22

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3 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP

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1 VALIDAÇÃO DOS SOFTWARES UTILIZADOS PARA OS CÁLCULOS

Os cálculos dos campos elétricos e magnéticos nas imediações da LT e da futura

subestação a ser construída no local serão feitos com base em softwares desenvolvidos

pela PROELCO, especificamente para essa finalidade.

De modo a comprovar a precisão dos mesmos, as ilustrações apresentadas a seguir

comparam os valores de campo elétrico e magnético calculados com essa metodologia

com os valores publicados pelo CIGRE para algumas configurações de torres de alta

tensão.

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CIGRÉ 124, WG 36.04, Dec. 1997, Pg. 21

40 20 0 20 40 0

2000

4000

6000

8000

1 10 4 Campo E

Deslocamento transversal do eixo [m]

E [V/m]

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5 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP

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CIGRÉ 124, WG 36.04, Dec. 1997, Pg. 21

40 30 20 10 0 10 20 30 400

5

10

15

20

25

Campo B[uT] (CIGRÉ)

deslocamento com relação ao eixo [m]

B [

uT]

Page 135: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

6 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP

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2 INFORMAÇÕES DO SISTEMA ELÉTRICO ANALISADO

Este estudo teve por base os seguintes dados:

Dados preliminares

Este estudo teve por base os seguintes dados:

1- Localização e configuração básica do ramal de alimentação do novo Shopping Center,

conforme plantas constantes do ANEXO deste relatório.

2- Tensões nominais: 88kV (atual) 138kV(futura); todas as fases energizadas.

3- Tipo do cabo condutor: CAA 336,4 MCM (LINNET);

Diâmetro do cabo condutor: 0,01829 m;

4- Tipo do cabo pára-raios: CAA 134,6 MCM (LEGHORN);

Diâmetro do cabo pára-raios: 0,01345 m;

5- FASEAMENTO - Circuitos 5 e 6

Superior - Branco (BR)

Intermediário - Vermelho (VM)

Inferior - AZUL (AZ)

6- Cargas

Demanda

contratada

Demanda

Contratada

Corrente Máxima

88kV

Corrente Máxima

138kV

kW (Amperes) (Amperes)

ago/11 ago/13 7.500 100,27 63,94

ago/13 ago/14 14.000 187,17 119,35

ago/14 ago/15 24.000 320,86 204,6

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3 CROQUI DE LOCALIZAÇÃO E ELEVAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO

3.1 Localização do Ramal: Posicionamento dos Perfis Para Cálculo dos Campos

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8 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP

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3.2 Diagrama Unifilar.

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3.3 Elevação Original e Elevação com Escalas Horizontal e Vertical Igualadas

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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 1- Os perfis de campo elétrico no plano D (sobre a subestação) foram calculados tomando-se por referência o plano correspondente a cobertura da SE, isto é, 3m abaixo dos cabos do circuito 6. 2- O eixo de referência (afastamento do eixo da linha) foi tomado como sendo o mesmo para todos os planos (A, B, C e D). 3- Assim sendo os valores de campo elétrico nos planos C e D só devem ser levados em conta no trecho para afastamentos do eixo entre -9m e -32m. 4- Os valores de campo magnético foram calculados apenas para o pior caso: corrente de 320,86 A

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4 RESULTADOS – DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO CONSIDERANDO A

OPERAÇÃO DE UM CIRUCUITO COM CARGA DE CADA VEZ – B[uT]

40− 20− 0 20 400.01

0.1

1

10

100

trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5trace 6trace 7

AFASTAMENTO DO EIXO DA LINHA [m]

DE

NS

IDA

DE

DE

FL

UX

O [

uT]

ALTURAS

0m 1m 2m 10m 30m 3uT 80uT

Plano A 320,86 A circuito inferior

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40− 20− 0 20 400.01

0.1

1

10

100

trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5trace 6trace 7

AFASTAMENTO DO EIXO DA LINHA [m]

DE

NS

IDA

DE

DE

FL

UX

O [

uT]

ALTURAS

0m 1m 2m 10m 30m 3uT 80uT

Plano A 320,86 A circuito superior

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40− 20− 0 20 400.01

0.1

1

10

100

trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5trace 6trace 7

AFASTAMENTO DO EIXO DA LINHA [m]

DE

NS

IDA

DE

DE

FL

UX

O [

uT]

ALTURAS

0m 1m 2m 10m 30m 3uT 80uT

Plano C 320,86 A circuito superior

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5 Resultados dos cálculos de campo elétrico - E[V/m]

40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401

10

100

1 103

×

1 104

×

trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5

Campo Elétrico [V/m]

DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]

E [

V/m

]

ALTURAS

0m 1m 2m 10m 30m

Plano A 88kV circuitos 5 e 6 ativados

4,17x103

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40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401

10

100

1 103

×

1 104

×

trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5

Campo Elétrico [V/m]

DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]

E [

V/m

]

ALTURAS

0m 1m 2m 10m 30m

Plano B 88kV circuitos 5 e 6 ativados

4,17x103

Page 145: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

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�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br

40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401

10

100

1 103

×

1 104

×

1 105

×

trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5

Campo Elétrico [V/m]

DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]

E [

V/m

]

ALTURAS

0m 1m 2m 10m 30m

Plano C 88kV circuitos 5 e 6 ativados

4,17x103

Page 146: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

17 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP

�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br

40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 400.1

1

10

100

1 103

×

1 104

×

trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5

Campo Elétrico [V/m]

DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]

E [

V/m

]

ALTURAS

0m 1m 2m 10m 30m

Plano D 88kV circuitos 5 e 6 ativados

4,17x103

Page 147: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

18 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP

�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br

40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401

10

100

1 103

×

1 104

×

trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5

Campo Elétrico [V/m]

DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]

E [

V/m

]

ALTURAS

0m 1m 2m 10m 30m

Plano A 138kV circuitos 5 e 6 ativados

4,17x103

Page 148: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

19 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP

�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br

40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401

10

100

1 103

×

1 104

×

trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5

Campo Elétrico [V/m]

DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]

E [

V/m

]

ALTURAS

0m 1m 2m 10m 30m

Plano B 138kV circuitos 5 e 6 ativados

4,17x103

Page 149: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

20 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP

�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br

40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 4010

100

1 103

×

1 104

×

1 105

×

trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5

Campo Elétrico [V/m]

DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]

E [

V/m

]

ALTURAS

0m 1m 2m 10m 30m

Plano C 138kV circuitos 5 e 6 ativados

4,17x103

Page 150: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

21 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP

�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br

40− 36− 32− 28− 24− 20− 16− 12− 8− 4− 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 401

10

100

1 103

×

1 104

×

trace 1trace 2trace 3trace 4trace 5

Campo Elétrico [V/m]

DISTÂNCIA DO EIXO DA LINHA [m]

E [

V/m

]

ALTURAS

0m 1m 2m 10m 30m

Plano D 138kV circuitos 5 e 6 ativados

4,17x103

Page 151: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

22 �: Rua: Fernandes Reis N° 38 CEP: 04362-080 Vila Mascote São Paulo SP

�: 11 5565-0808 – 11 5565-0809 – �: www.encontre-engenharia.com.br

6 CONCLUSÃO SOBRE OS CAMPOS CAUSADOS PELa Subestação e PELO

RAMAl EM 88/138 KV

Os Campos Elétrico e Magnético nos limites da futura subestação do Mooca Plaza

Shopping e do ramal em 88/138 kV estão dentro dos Limites da Portaria 80 da Secretaria

do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura da Cidade de São Paulo.

Os Limites Considerados Foram os Seguintes:

6.1 Para os Campos Elétricos:

6.1.1 A 1,5m do Solo, 4,17 kV/m.

6.2 Para os Campos Magnéticos:

6.2.1 Para os Locais de Permanência de Pessoas por 4 Horas ou Mais, a 1,5m do

Solo: 3 µT como Valor Médio em 24 Horas.

6.2.2 Para os Locais de Acesso ao Público em Geral: 83,3 µT, Valor Máximo em

qualquer circunstância.

Observação: As distâncias às partes energizadas a partir das quais esses limites são

obedecidos estão indicadas nas páginas 10 a 20.

Considerando que as características das estruturas do Ramal de Subtransmissão são

semelhantes, o calculo de emissões de campo eletromagnético para o Plano B é igual ao

do Plano A.

Os limites fixados pela portaria 80 e indicados acima foram considerados nos cálculos.

São Paulo, 04 de Março de 2011.

Professor Duílio Moreira Leite

Page 152: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping
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AVISO DE LANÇAMENTODO CONNECT BANK Pagamento de Títulos

Emissão 16/03/2011 - 07:34:28

Nome F M P ENGENHARIA LTDA EPP

Conta Corrente 0181-15334-66

Data de Vencimento24/03/2011

Linha Digitável 00199.22210 29222.122011 10254.068215 5 49160000011600

Data do Pagamento16/03/2011

Valor 116,00

Informações Complementares

Ficha de Compensação Título de outro banco

Número do Documento0581832

O HSBC não se responsabiliza por encargos e/ou multas que possam ocorrer pela devolução do título pelo banco destinatário ou pelo cedente, nos casos de insuficiência ou erro no número, data de vencimento, valor, data do pagamento ou em outro dado informado pelo cliente. A devolução deste título será estornada a crédito da conta corrente debitada. Guardar este aviso de lançamento, juntamente com o título original, pelo prazo mínimo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da data do pagamento. Para mais informações, ou esclarecer qualquer dúvida com relação a este lançamento, entre em contato com o Phone Centre do HSBC - Pessoa Jurídica, pelo telefone 4004-3779, para as capitais e as seguintes cidades: Bauru, Cachoeiro de Itapemirim, Campinas, Cascavel, Caxias do Sul, Coari, Divinópolis, Feira de Santana, Governador Valadares, Ilhéus, Imperatriz, Joinville, Juazeiro do Norte, Juiz de Fora, Lages, Londrina, Marabá, Maringá, Montes Claros, Pato Branco, Pelotas, Petrolina, Picos, Poços de Caldas, Ponta Grossa, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Verde, Rondonópolis, Santa Maria, Santarém, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba, Uberlândia, Vitória da Conquista e nas demais localidades: 0800-701-3779 , ou com o gerente de sua conta corrente.

Page 1 of 1HSBC Bank Brasil - Banco Múltiplo | Aviso de Lançamento - Pagamento de Títulos

16/03/2011https://wwws5.hsbc.com.br/OFB-PAGAMENTOS/comprovantes/Titulos_Print.htm?medi...

Page 155: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

155

ANEXO 8

ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

Page 156: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Av. Brig. Faria Lima, 1059 - Pinheiros - São Paulo - SP CEP 01452-920 Tel.: 0800 17 18 11

ART 1- Nº DA ART Anotação de Responsabilidade Técnica Lei Federal Nº. 6.496 de 07/12/77 92221220110253014

CONTRATADO2 - Nº DO CREASP DO PROFISSIONAL 0600428169

3 - Nº DO CPF DO PROFISSIONAL 67406602804

4 - NOME DO PROFISSIONAL FERNANDO MIRAGAIA PERUZZO

5 - TÍTULO DO PROFISSIONAL Engenheiro Eletricista

ART6 - TIPO DE ART 1-Obra/Servico

7 - VINCULADA A ART Nº 8 - HÁ OUTRAS ARTs VINCULADAS 1 - Não

9 - ALTERAÇÃO/COMPL./SUBST. DA ART 1 - Não

10 - SUBEMPREITADA 1 - Não

ANOTAÇÃO11 - CLASSIFICAÇÃO DA ANOTAÇÃO 1 - Responsabilidade Principal

12 - ÁREA DE ATUAÇÃO 99 - Outros

13 - TIPO DE CONTRATADO 2- Pessoa Física

EMPRESA CONTRATADA14 - Nº DE REGISTRO NO CREA

15 - NOME COMPLETO

16 - CGC/CNPJ

17 - CLASSIFICAÇÃO

CONTRATANTE18 - NOME DO CONTRATANTE DA OBRA / SERVIÇO Shopping Center Mooca Emp. Imob. S.A.

19 - TELEFONE P/ CONTATO (11)20626042

20 - CPF/CNPJ 07785392000271

DADOS DA OBRA / SERVIÇO OBJETO DO CONTRATO21 - ENDEREÇO DA OBRA / SERVIÇO Rua Capitao Pacheco e Chaves. 313

22 - CEP 03126-000

CLASSIFICAÇÃO 23 - NATUREZA 24 - UNIDADE 25 - QUANTIFICAÇÃO 26 - ATIVIDADES TÉCNICAS1A1713 99 1 4 2 3 27 - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS SOB SUA RESPONSABILIDADE OU DO CARGO/FUNÇÃOEVA - Estudo de Viabilidade Ambiental com estudo dos limites dos Campos Eletrico e Magnetico

RESUMO DO CONTRATO Nº E ESCOPO DO CONTRATO, CONDIÇÕES, PRAZO, CUSTOS, ETC...Proposta FPM-023/2010 Data de efetiva participação do profissional:28/02/2011 28 - VALOR DO CONTRATO

29 - DATA DO CONTRATO

30 - DATA INÍCIO DA EXECUÇÃO

31 - 10% ENTIDADE DE CLASSE

32 - VALOR DA ART A PAGAR

30.000,00 09/09/2010 01/10/2010 24 158,00

ASSINATURADeclaro não ser aplicável, dentro das atividades assumidas nesta ART e nos termos aqui anotados, o

atendimento às regras de acessibilidade previstas nas Normas Técnicas de Acessibilidade da ABNT e na legislação específica, em especial o Decreto nº.5.296/2004, para os projetos de construção, reforma ou ampliação de edificações de uso público ou coletivo, nos espaços urbanos ou em mudança de destinação

(usos) para estes fins. 33 - LOCAL E DATA PROFISSIONAL CONTRATANTE

Sao Paulo 12/03/2011 __________________________

Fernando Miragaia Peruzzo

_________________________

Shopping Center Mooca Emp. Imob. S.A.

Obs: - O comprovante deverá ser anexado a ART para comprovação de quitação - A ART deverá ser devidamente assinada pelo profissional - Linha digitável:

Página 1 de 1-->Sistema de ART - Preenchimento de ART<--

12/03/2011http://servonline.creasp.org.br/prodonline/prodart/prodart5_corpo.php?NRART=9222...

Page 157: Estudo de Viabilidade Ambiental  Mooca Plaza Shopping

BANCO DO BRASIL Recibo do SacadoCREA-SP CONS. REG. ENG. ARQ. AGRON. DO ESTADO DE SÃO PAULO Agência/Código do Cedente 3336-7/401783-8 Nosso Número 92221220110253014 SACADO: FERNANDO MIRAGAIA PERUZZO CREASP:0600428169 Data de Emissão: 12/03/2011 Data de Vencimento: 21/03/2011

ART Nº 92221220110253014 VALOR 158,00

- O comprovante de pagamento deverá ser anexado a ART para comprovação de quitação -Depósitos ou transferências entre contas não serão reconhecidos por nossos sistemas. - A quitação do título ocorrerá somente após a informação do crédito bancário.

Autenticação Mecânica

------------------------------------------------------------------ Corte aqui ----------------------------------------------------------------------

BANCO DO BRASIL | 001-9 | 00199.22210 29222.122011 10253.014210 1 49130000015800

Local de Pagamento

PAGUE PREFERENCIALMENTE NAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL Vencimento

21/03/2011 Cedente

CREA-SP CONS. REG. ENG. ARQ. AGRON. DO ESTADO DE SÃO PAULO Agência/Código do Cedente

3336-7/401783-8 Data de Emissão

12/03/2011 Número do Documento

92221220110253014 Espécie Doc

RC Aceite

N Data do Processamento

12/03/2011 Nosso Número/Código Documento

92221220110253014 Uso do Banco Carteira

18/27 Espécie Moeda

R$ Quantidade

Valor

(=) Valor do Documento

158,00 Instruções: Texto (ou instruções de responsabilidade do cedente)

BOLETO REFERENTE A ART Nº92221220110253014 NÃO RECEBER APÓS O VENCIMENTO Unidade Cedente: 3336

(-)Desconto/Abatimento

(-) Outras Deduções

(+) Mora/Multa

(+) Outros Acrécimos

(=) Valor Cobrado

Sacado FERNANDO MIRAGAIA PERUZZO

Sacador/Avalista Código de BaixaFicha de Compensação/Autenticação Mecânica

------------------------------------------------------------------ Corte aqui ----------------------------------------------------------------------

Página 1 de 1Boleto de Cobrança

12/03/2011http://servonline.creasp.org.br/includes/boleto/boleto_corpo.php

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Transação exclusiva para pagamento de Ficha de Compensação. Pagamento válido somente se informados corretamente os dados do título. A veracidade dessas informações é de responsabilidade do Cliente, que se obriga a apresentar os títulos para verificação sempre que solicitado, nos termos da lei. Havendo divergências entre a informação ora oferecida e o valor efetivamente devido, será facultado ao banco efetuar ou não o pagamento, ficando, no caso de efetivação, desde já autorizado a debitar ou creditar na conta do cliente a diferença encontrada.

Fernando Miragaia Peruzzo Agência: 0051 Conta Corrente: 01-001388-9

Código de Barras: 00199 22210 29222 122011 10253 014210 1 49130000015800

Favorecido: CREA-SP CONS. REG. ENG. ARQ. AGRON. DO ESTADO DE SAO PAULO

Cliente: FERNANDO MIRAGAIA PERUZZO

Data do vencimento: 21/03/2011

Valor do título: R$ 158,00

Data/Hora do Pagamento: 12/03/2011 - 12:13 h

Autenticação bancária: 56A633D762AC96573B89765

Superlinha 4004-3535 (Capitais e Regiões Metropolitanas)0800-702-3535 (Demais Localidades)

SAC 0800-762-7777Ouvidoria 0800-726-0322

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12/03/2011https://www.santandernet.com.br/ibpf/transacoes/BoletoBancario/BoletoBancarioCompro...