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Moema forma a 1ª turma do Pronatec Página 08 Patrimonium in Loco apresenta novidades aos empresários Página 10 ENTREVISTA Dr. Fabiano Lemos fala sobre Cirurgia Plástica Página 06 CIDADES Sindicato Rural anuncia shows da Expô Samonte CAUSOS E PROSAS A bicicleta do Zezico Perturbado Secretária de Meio Ambiente em S. A. do Monte recebe premiação entre as 30 melhores do Brasil Página 07 Página 15 Página 09 CULTURA Solista do Coral da Fundação Embaré inicia estudos no Palácio das Artes Página 16 Com um ano de atraso, UPA de S. A. do Monte deve ficar pronta Vereador aponta incoerência nas avaliações de imóveis em Lagoa da Prata Página 05 Página 04 Falta de chuva afeta agricultores em S. A. do Monte e Lagoa da Prata FOTO: JULIANO ROSSI FOTO: ARQUIVO PESSOAL FOTO: JULIANO ROSSI FOTO: ISMAEL COSTA ll De acordo com ambientalista, 2014 registrou o maior período sem chuvas dos últimos 29 anos Página 03

Jornal Cidade - Ano I - Nº 23

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http://www.jornalcidademg.com.br >Acesse e veja mais notícias Jornal Cidade - Ano I - Nº 23 - 11 de Abril de 2014 Principais notícias das cidades do centro-oeste mineiro. Notícias de Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte, Moema, Pedra do Indaiá e Japaraíba.

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Page 1: Jornal Cidade - Ano I - Nº 23

Moema forma a 1ª turma do Pronatec

Página 08

Patrimonium in Loco apresenta novidades aos empresários

Página 10

ENTREVISTADr. Fabiano Lemos fala sobre Cirurgia Plástica

Página 06

CIDADES

Sindicato Rural anuncia shows da Expô Samonte

CAUSOS E PROSAS

A bicicleta do Zezico Perturbado

Secretária de Meio Ambiente em S. A. do Monte recebe premiação entre as 30 melhores do Brasil Página 07Página 15 Página 09

CULTURA

Solista do Coral da Fundação Embaré inicia estudos no Palácio das Artes Página 16

Com um ano de atraso, UPA de S. A. do Monte deve fi car pronta

Vereador aponta incoerência nas avaliações de imóveis em Lagoa da Prata

Página 05

Página 04

Falta de chuva afeta agricultores em S. A. do Monte e Lagoa da Prata

FOTO: JULIANO ROSSI

FOTO: ARQUIVO PESSOAL

FOTO: JULIANO ROSSI

FOTO: ISMAEL COSTA

ll De acordo com ambientalista, 2014 registrou o maior período sem chuvas dos últimos 29 anos

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2 11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23

Siga-nos@jornalcidademgOPINIÃO

ll A Câmara Municipal de Lagoa da Prata irá realizar nesta sexta-feira (11/03), às 19h30min, a sessão solene de posse dos vereadores mirins. O evento é aberto ao público e acontecerá no Plenário Vereador João Ro-cha de Oliveira, na sede do Poder Legislativo. A primeira instituição de ensino a aderir ao pro-grama foi a Escola Estadu-al Virgínio Perilo. Os pró-prios alunos elegeram os nove representantes da primeira gestão do parla-mento mirim. São eles An-dressa Ferreira de Almeida,

ll Termina no dia 7 de maio (quarta-feira) o prazo para solicitar alistamento (pri-meiro título), transferência ou revisão do título eleitoral. Os interessados devem pro-curar o Cartório Eleitoral, le-vando o original dos seguin-tes documentos (conforme Portaria nº 001/2011 da 156ª ZE-MG):

- um documento oficial com foto (carteira de identidade, carteira de trabalho, identi-dade funcional, etc.);

ll CIFRAS A PARTE, a úni-ca coisa que os 465 mi-lhões de usuários do What-sapp querem saber sobre a recente compra do aplica-tivo pelo Facebook é se as quase 50 bilhões de mensa-gens trocadas diariamen-te vão continuar seguras. Uma organização ameri-cana de proteção à priva-cidade chegou a até enviar um documento solicitando a investigação sobre a aqui-sição, para saber qual o im-pacto que o negócio terá na privacidade dos usuários. O fundador do Whatsa-pp, Jan Koum, apressou--se em dizer que o sigilo das conversas continuará inalterado. “O respeito à sua privacidade está no nosso DNA”, afirmou Koum em um post no blog da empresa. A polêmica esquentou ainda mais o mercado de

aplicativos de mensagens instantâneas, um fenôme-no recente que já faz as ope-radoras de telefonia deixar de faturar 33 bilhôes de dó-lares por ano com serviços de SMS em todo mundo. Até 2016, o valor da perda de-verá somar 54 bilhôes, se-gundo a consultoria ingle-sa Ovum. Os aplicativos de comu-nicação instantânea cres-cem de modo vertiginoso. Conquistam os usuários com cada vez mais recur-sos, como chamadas por voz, fotos que autodestro-em e GIFs animados. Exis-tem opções para todos os gostos, abaixo outros apps, além do Whatsapp:Reley, Snapchat, Wickr, Vi-ber, Wechat, Line, Zello, etc. Cada um com seu diferen-cial. Escolha sua nova op-ção.

Augusto César Xavier, Eri-ck César Santos e Silva, Ga-briel Henrique Brando Mar-tins da Silva, Gabrielle Mi-randa Ferreira, Jadiel Duar-te, Laura Luiza dos Santos, Laura Silva de Paulo e Vitó-ria Araújo Silva. Na cerimônia de pos-se acontecerá a eleição do presidente. Os vereadores mirins exercerão mandato por seis meses. As reuniões acontecerão no plenário da Câmara quinzenalmente e o trabalho não será remu-nerado, pois é considerado pelo Legislativo como de relevante interesse público.

- CPF (se tiver);- comprovante de residên-cia;- certificado de alistamen-to militar (para os homens maiores de 18 anos que fo-rem fazer o titulo pela pri-meira vez).

Para melhor atender ao eleitor, o Cartório Eleitoral de Lagoa da Prata funcionará, em regime de PLANTÃO, nos dias 16, 26 e 27 de abril, (quarta-feira santa, sábado e domingo respectivamen-

O objetivo do programa Câmara Mirim é promo-ver a interação entre o Po-der Legislativo e os alunos, contribuindo para a forma-ção da cidadania e compre-ensão das crianças e ado-lescentes sobre os aspec-tos políticos. Os vereado-res mirins terão acesso aos projetos em trâmite na Câ-mara e irão apresentar su-gestões, discussões e possí-veis soluções para questões que envolvam a cidade ou a comunidade na qual estão inseridos. A iniciativa po-derá ser implantada em to-das as escolas do municí-

te), no feriado de 1º de maio (quinta-feira) e nos dias 03 e 04 de maio (sábado e domin-go respectivamente), das 12 às 18 horas.Evite filas. Não deixe para os últimos dias. Endereço e telefone dos Cartórios Eleitorais:

LAGOA DA PRATARua Luiz Guadalupe, 334, CentroTelefone: 37 3261-2855

S. A. DO MONTE

Mensagens sem limitePreocupado com a privacidade nessa nova fase do Whatsapp?

Comunicado da Justiça Eleitoral

Vereadores mirins tomam posse nesta 6ª Feira em Lagoa da Prata

Rodrigo Álvaro (TR Computadores)

[email protected]

InformáticaCARTA AO LEITOR Juliano Rossi

[email protected]

pio. As propostas dos parla-mentares mirins serão ob-jeto de análise do Legislati-vo Municipal, sendo poste-riormente encaminhadas aos órgãos públicos com-petentes. Prestigiem os vereado-res mirins e participem da cerimônia de posse. Inicia-tivas como esta merecem ser compartilhadas e curti-das, pois em Lagoa da Prata é comum eventos que não trazem nenhum benefício social ou intelectual rece-berem apoio de todos os ti-pos.

Praça Benedito Valadares, 64 – CentroTelefone: 37 3281-1040

BOM DESPACHORua Vigário Nicolau, 247 – Centro Telefone: 37 3521-1688

Os eleitores de Japaraíba de-vem procurar o cartório elei-toral de Lagoa da Prata, os de Moema serão atendidos em Bom Despacho e os de Pedra do Indaiá devem se dirigir ao cartório de S. A. do Monte.

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11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23 3COTIDIANO

Falta de chuva afeta agricultores em S. A. do Monte e Lagoa da PrataDe acordo com ambientalista, 2014 registrou o maior período sem chuvas dos últimos 29 anosll A falta de chuva tem deixado em alerta as cida-des de Santo Antônio do Monte e Lagoa da Prata. O último verão foi muito in-tenso e teve pouca chuva, deixando as cidades em es-tado de alerta. Em Lagoa da Prata até o momento não existe a pos-sibilidade de racionamen-to no fornecimento de água, explica o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgo-to (SAAE), Astácio Correia Neto. “Mas a situação é pre-ocupante porque a popu-lação muitas vezes conso-me a água de modo incon-sequente. Precisamos acre-ditar que a água é um bem de todos, e por isso a neces-sidade de preservá-la”. Os pequenos agricul-tores foram afetados com a falta de chuva. Segundo o agrônomo Cleber de Mi-nas Monteiro, da Emater em Santo Antônio do Mon-te, são vários os problemas ocasionados pela falta de chuva no meio rural. O agri-cultor, nesse período que vai de outubro a março, quando normalmente se registra a maior quantidade de chu-vas no ano, tem a esperan-ça de ter menos gastos com a alimentação dos animais e adubação das pastagens.

“O prejuízo foi grande, uma vez que os valores dos insu-mos subiram muito, como é o caso do milho, soja, farelo de algodão e da poupa cítri-ca. E com isso todas as des-pesas como medicamen-tos, petróleo e mão de obra subiram muito, aumentan-do assim o custo de produ-ção dos principais produtos produzidos no município de Santo Antônio do Mon-te (leite, frango, ovos, fruti-cultura e horticultura)”, afir-mou Monteiro. O produtor rural Ni-lo Antônio da Silva, de La-goa da Prata, está cautelo-

so com relação às próximas safras. “Ainda não tive pre-juízo grande. Com a falta de água, tivemos que redu-zir a produção. Administrei de uma forma que não tive muito prejuízo. Ainda es-tá dando para irrigar. Mas se continuar sem chuva a tendência é faltar água pa-ra a irrigação”, disse o pro-dutor.

PIOR SECA DOS ÚLTIMOS 29 ANOS Segundo o ambientalis-ta Carlos Brasil Guadalupe (Lalinho), 2014 está sendo o pior período em questão de quantidade chuva nos últi-mos 29 anos. “Outro ano pa-recido foi 2001, que foi ruim em questão de chuvas. Mas 2014 está ganhando. So-mando janeiro, fevereiro e março, não teve nenhum ano que tenha chovido tão pouco. Não é só em Minas que este fator acontece, em São Paulo há 87 anos que nos três primeiros meses tem essa falta de chuva”. Lalinho acompanha o vo-lume das chuvas em Lagoa da Prata desde outubro de 1985. O ambientalista ainda ressaltou os prejuízos das lavouras em Lagoa da Pra-ta. “A plantação de milho e

cereais foi um desastre. A plantação de cana de açú-car não foi tão afetada por-que ela é irrigada com o vi-nhoto (subproduto da cana), e quando necessário a usi-na tem uma outorga (licen-ça) para fazer a retirada de água do rio São Francisco. Já os pequenos agricultores sofreram muito e com isso toda a sociedade é afetada. Quando um agricultor per-de certa quantidade de pro-duto, o que sobrou normal-mente é mais caro para a compra de um revendedor, e este quando chega ao con-sumidor, é equivalente a um valor altíssimo”, explica La-linho. Segundo o ambienta-lista, não é momento para alarde, mas o cuidado de-ve existir. “Podemos consi-derar que água não irá aca-bar, mas pode ser mais re-grada, e o ser humano pre-cisa aprender a ser mais

consciente. Podemos ficar um ano sem chuva em La-goa da Prata que não fica-remos sem água. Lagoa era um pântano antigamente e hoje é uma cidade que foi construída em lugar baixo, o que já facilita a ter a quan-tidade de água que temos. Fora isso, temos o rio São Francisco, o rio Santana e outras lagoas”, destaca La-linho.

PREJUÍZOS EM S. A. DO MONTE De acordo com o agrô-nomo Cleber Monteiro, “a falta de chuva causou um prejuízo de aproximada-mente 55% no município e região nas culturas de mi-lho grão, milho silagem, sorgo silagem, cana, fei-jão, hortaliças, fruticultura e pastagens”, salientou. O agrônomo explica que existem medidas preventi-vas que o produtor deve to-

mar para evitar os prejuí-zos. “A Emater de Samonte orienta os produtores que façam o plantio na época certa e que adotem práti-cas conservacionistas, des-de o preparo do solo até co-lheita. Orientamos também na proteção das nascentes cercando as mesmas, re-compondo as matas cilia-res e mata de topo, contro-lando as erosões. E incen-tivamos as construções de bacias de captação para contenção das águas, cha-madas também de barragi-nhas”, afirmou Monteiro. Outras práticas orien-tadas aos produtores são a recuperação das pastagens degradadas; formação de pastagens; uso de piquetes para fazer rodízio dos ani-mais; uso da cultura de cana para alimentação dos ani-mais; uso de capineiras e ir-rigação para quem tem con-dições de implantar.

O AMBIENTALISTA LALINHO FAZ O ACOMPANHAMENTO DO VOLUME

DE CHUVAS DESDE 1985

CLÉBER DE MINAS MONTEIRO, AGRÔNOMO DA EMATER EM SANTO

ANTÔNIO DO MONTE

COMERCIANTES E PRODUTORES RURAIS LAMENTAM A FALTA DE CHUVA

FOTO: JULIANO ROSSI

FOTO: RHAIANE CARVALHO

FOTO: EMATER / SAMONTE

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4 11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23

Siga-nos@jornalcidademgPOLÍTICA

Vereador aponta incoerência nas avaliações de imóveis em Lagoa da PrataPrefeitura pretende vender terreno à margem da lagoa que está avaliado de R$ 481.500,00 a R$ 1.800.000,00. Para cálculo do ITBI os valores ultrapassam 3 milhões e 600 mil reais

ll Tramita na Câmara de Lagoa da Prata um projeto de lei de autoria do prefei-to Paulo César Teodoro que, se aprovado, irá permitir ao Executivo vender 49 imó-veis do município. O vere-ador Fortunato Francisco do Couto, o Natinho/PDT, na última sessão de mar-ço (31/03) criticou a for-ma arbitrária com a qual o prefeito decretou o valor da base de cálculo para a co-brança do ITBI (Imposto de Transmissão de Bens In-

tervivos). De acordo com o Natinho, um dos terrenos que a prefeitura pretende vender está avaliado com variações de 750%. “Como por exemplo, podemos ci-tar um terreno localizado à Rua da Rede Ferroviária, à margem da Lagoa da Pra-ta, ao lado da antiga Esta-ção Ferroviária, com área de 3.210 metros quadra-dos, que foi avaliado pe-la imobiliária Adimol por R$ 800 mil, pela BR Imobi-liária por R$ 545 mil e pe-

la imobiliária RCA por R$ 481.500,00. Por outro lado, pela Fazenda Pública Mu-nicipal o valor seria 1 mi-lhão e 800 mil reais. Já na tabela de referência para cálculo do imposto do IT-BI o imóvel está avaliado em R$ 3.636.930,00. Como os vereadores vão se po-sicionar para autorizar ou não esta venda, se os valo-res das avaliações estão to-talmente distorcidos, con-flitantes e incoerentes? O menor valor avaliado

por uma imobiliária de R$ 481,5 mil está conflitante com o valor da base de cál-culo do ITBI, de mais de R$ 3.636.930,00, o que mostra que o valor do ITBI está to-talmente fora da realida-de. É uma situação delica-da para se resolver”, argu-menta o vereador. Natinho apresentou um requerimento solicitando ao prefeito que revogue o decreto de referência uti-lizado para arbitramento de valores base de cálculo

da cobrança do ITBI. “Acho que o certo é fazer novas avaliações para se chegar a valores coerentes com o mercado, dentro da rea-lidade, para que esses va-lores sirvam como base de cálculo do ITBI”, explica Na-tinho.

MERCADO IMOBILIÁRIOConforme apuração do Jor-nal Cidade juntamente a quatro imobiliárias de La-goa da Prata, os novos va-lores cobrados do ITBI es-

friaram o mercado imobili-ário. “Depois do aumento as vendas ficaram totalmen-te prejudicadas. Ao andar pela cidade é possível ver inúmeros imóveis à venda. Antigamente as pessoas compravam para investir e hoje só compram quem tem a real necessidade pa-ra a moradia. Pode-se dizer que as vendas praticamen-te pararam”, disse o funcio-nário de uma imobiliária.

O OUTRO LADOA Prefeitura de Lagoa da Prata informou por meio da Assessoria de Comu-nicação, que os vereado-res Fortunato do Couto e Quelli Couto fizeram uma representação em 2013 no Ministério Público, ques-tionando o decreto que re-gulamenta a forma com a qual foi definida a cobran-ça do ITBI. “Porém, o Mi-nistério Público indeferiu e arquivou a representação, entendendo que o Municí-pio agiu de forma legítima”, informou a nota enviada ao Jornal Cidade.

TERRENO À DIREITA DA ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA É O IMÓVEL MAIS VALIOSO QUE A PREFEITURA QUER VENDER

FOTO: JULIANO ROSSI

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11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23 5POLÍTICA

Com um ano de atraso, UPA deSanto Antônio do Monte deve ficar prontaO MPMG informou que a demora se deve há um impasse entre a construtora e a prefeitura da cidade em relação aos valores que deveriam ser pagos; além disso foram constatadas 28 irregularidades na obra.

ll Com quase um ano de atraso, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santo Antônio do Monte, na região Centro Oeste do Estado, de-ve entrar em funcionamento nos próximos dias. De acor-do com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), era para a unidade estar pronta desde maio de 2013, mas o impasse entre a prefeitu-ra da cidade e a construto-ra que realiza a obra gerou o atraso. Nesta segunda-feira (7) o órgão emitiu um relató-rio que foi enviado as partes responsáveis pela obra com o que deve ser feito para re-solver o problema. De acordo com a promo-tora Nádia Estela Ferreira Mateus, uma perita e enge-nheira do MPMG constatou 28 irregularidades na obra de construção da UPA. “Par-te dos problemas foi erro da construtura e outra parte foi falta de verba, já que houve um impasse entre a prefeitu-ra e a contrutora em relação ao valor que devia ser repas-sado”, afirmou a promotora.

Dentre os problemas identificados estão: vaza-mentos na laje, sistema de drenagem ineficiente, aca-bamentos deficientes, trin-cas nas paredes, ausência de equipamentos de comba-te a incêndio, altura do espa-ço para as ambulâncias bai-xa para a entrada dos veícu-los, banheiros não adaptados para deficientes físicos e fal-ta de luzes de emergência. Por meio de nota a pre-feitura da cidade disse que considerava indevido o va-lor exigido pela construtora e que além disso havia irre-gularidades na construção da unidade, erros herdados da administração anteior do município. Ainda segundo a

nota, a UPA só poderá entrar em funcionamento depois que as irregularidades fo-rem corrigidas. Segundo a promotora, a construtora terá 15 dias pa-ra corrigir as irregularida-des apontadas no relatório e a prefeitura tem 60 dias pa-ra efetuar o pagamento, após ambaos receberem o relató-rio do MPMG. “O documento já foi enviado e deve chegar à construtora e à prefeitura nesta terça-feira (8) ou quar-ta-feira (9)”, enfetizou a pro-motora. O relatório com o que precisa ser feito pelos res-ponsáveis foi apresentado para eles na última sema-na. O MPMG vai continuar

acompanhando o caso pa-ra que não haja novas irre-gularidades.Com quase um ano de atraso, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santo Antônio do Mon-te, na região Centro Oeste do Estado, deve entrar em funcionamento nos próxi-mos dias. De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), era para a unidade estar pronta desde maio de 2013, mas o impasse entre a prefeitura da cidade e a construtora que realiza a obra gerou o atraso. Nesta se-gunda-feira (7) o órgão emi-tiu um relatório que foi en-viado as partes responsáveis pela obra com o que deve ser feito para resolver o proble-

ma. De acordo com a promo-tora Nádia Estela Ferreira Mateus, uma périta e enge-nheira do MPMG constatou 28 irregularidades na obra de construção da UPA. “Par-te dos problemas foi erro da construtura e outra parte foi falta de verba, já que houve um impasse entre a prefeitu-ra e a contrutora em relação ao valor que devia ser repas-sado”, afirmou a promotora. Dentre os problemas identificados estão: vaza-mentos na laje, sistema de drenagem ineficiente, aca-bamentos deficientes, trin-cas nas paredes, ausência de equipamentos de comba-te a incêndio, altura do espa-ço para as ambulâncias bai-xa para a entrada dos veícu-los, banheiros não adaptados para deficientes físicos e fal-ta de luzes de emergência. Por meio de nota, a pre-feitura da cidade disse que considerava indevido o va-lor exigido pela construtora e que além disso havia irre-gularidades na construção

da unidade, erros herdados da administração anteior do município. Ainda segundo a nota, a UPA só poderá entrar em funcionamento depois que as irregularidades fo-rem corrigidas. Segundo a promotora, a construtora terá 15 dias pa-ra corrigir as irregularida-des apontadas no relatório e a prefeitura tem 60 dias pa-ra efetuar o pagamento, após ambaos receberem o relató-rio do MPMG. “O documento já foi enviado e deve chegar à construtora e à prefeitura nesta terça-feira (8) ou quar-ta-feira (9)”, enfetizou a pro-motora. O relatório com o que precisa ser feito pelos res-ponsáveis foi apresentado para eles na última sema-na. O MPMG vai continuar acompanhando o caso para que não haja novas irregula-ridades. A reportagem de O TEMPO não conseguiu con-tato com a construtora res-ponsável pela obra.

FONTE: Jornal O TEMPO

A CONSTRUTORA RESPONSÁVEL PELA OBRA É A MESMA QUE ESTÁ CONSTRUINDO A SEDE DA CÂMARA

MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DO MONTE

FOTO: ISMAEL COSTA

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6 11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23

Siga-nos@jornalcidademgSAÚDE E BELEZA

Dr. Fabiano Lemos explica tudo quevocê precisa saber sobre cirurgia plásticall Quem nunca se olhou no espelho e desejou que algu-ma parte do seu corpo poderia ser diferente? Pensamos que o nariz poderia ser mais afilado, que o seio poderia ser maior ou menor ou que os pneuzinhos no abdômen deveriam desaparecer para sempre, enfim, cada pessoa é única e tem as suas individualidades. As mudanças no corpo, sejam por estética ou recomendação médica, são feitas por cirurgias plásticas, procedimentos que tem re-gistrado crescimento nos consultórios e clínicas em to-do o Brasil. Para explicar os benefícios e os cuidados que envol-vem uma cirurgia plástica, o Jornal Cidade entrevista nesta edição Dr. Fabiano Lemos. Natural de Divinópolis, o médico é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e atende pacientes em Lagoa da Prata, Bom Des-pacho e Nova Serrana.

JORNAL CIDADE: Quais os tipos de cirurgia que o se-nhor realiza?DR. FABIANO LEMOS: A minha formação é bastante am-pla. Na residência médica tive a oportunidade de fazer muitas cirurgias reconstrutoras, como reconstituição de mama e procedimentos em pacientes que tiveram feri-mentos abertos. E temos também especialização em ci-rurgias estéticas, que cresceu muito nos últimos anos. Aqui na região a procura maior é por cirurgias estéticas, chegando a marca 80% de todos os procedimentos. A de-manda pela estética é muito maior que as reparadoras, mas nós estamos credenciados para fazer qualquer ti-po de cirurgia.

JORNAL CIDADE: Onde o senhor realizou a sua residên-cia médica?DR. FABIANO LEMOS: Fiz residência médica para cirur-gia geral, que é um pré-requisito para a realização de ci-rurgias plásticas no Rio de Janeiro. Em seguida, fui para

Belo Horizonte fazer residência para cirur-gião plástico no hospital do IPSEMG (Insti-tuto de Previdência dos Servidores do Es-tado de Minas Gerais), onde fiquei por três anos. Fiz estágio no setor de queimados do Hospital João XVIII.

JORNAL CIDADE: Quais os riscos de uma cirurgia?DR. FABIANO LEMOS: Os riscos são os mes-mos que uma pessoa tem ao atravessar a rua. Para atravessar com segurança a pes-soa deve olhar para os dois lados e após se certificar de que está com o máximo de se-gurança, faz a travessia. Assim é a com ci-rurgia. Fazemos todos os procedimentos de segurança, escolhemos um bom hospital, um bom anestesista, enfim, garantir cem por cento que nada acontecerá é impossí-vel. Isso só Deus.

JORNAL CIDADE: Quais os principais critérios na hora de escolher um bom profissional?DR. FABIANO LEMOS: Hoje a legislação brasileira prevê que o estudante que se graduou em medicina pode atuar em qualquer área, mas o profissional tem que ter o bom senso. O correto é procurar um especialista que fez uma residência de pelo menos três anos em cirurgia plástica e que tenha feito residência de pré-requisito em cirur-gia geral. É importante saber se o cirurgião é credencia-do. Para isso, basta pesquisar no site do CRM (Conselho Regional de Medicina) e no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

JORNAL CIDADE: Quais as cirurgias que mais são reali-zadas atualmente?DR. FABIANO LEMOS: Assim como em todo o Brasil, 70% das cirurgias aqui na região são estéticas e podemos até classificá-las. Em primeiro lugar podemos citar a lipoas-piração; em segundo a implantação de silicone; em ter-ceiro a redução de mamas e a última a redução de abdô-men. Cerca de 80% das cirurgias plásticas correspondem a essas quatro cirurgias, ou seja, são as mais realizadas.

JORNAL CIDADE: Como é feita a lipoaspiração?DR. FABIANO LEMOS: Primeiramente, é preciso que fi-que bem claro que a lipoaspiração não é para emagrecer. A cirurgia para emagrecimento é a de redução de estô-mago. A lipoaspiração irá atuar na gordura localizada. É feita através de uma cânula que aspira a gordura do corpo.

JORNAL CIDADE: Como saber se a cirurgia é realmen-te necessária?DR. FABIANO LEMOS: Pessoas que estão acima do peso querem fazer a lipoaspiração. Por isso frisamos que para emagrecer, se o procedimento for cirúrgico deve ser fei-ta a redução de estômago e depois uma reeducação ali-

mentar e exercícios físicos. Se mesmo assim o paciente não conseguir perder as gorduras lo-calizadas, indicamos a lipoaspiração.

JORNAL CIDADE: A cirurgia para implante de silicone também é uma das mais realizadas. Qual a idade ideal para que seja feito este pro-cedimento? DR. FABIANO LEMOS: Para a realização da ci-rurgiade seio, o ideal é que a mama já esteja formada, ou seja, a partir de dezoito anos, onde conseguimos fazer um cálculo maior de qual o tamanho da prótese que devemos colocar ou quanto devemos retirar.

JORNAL CIDADE: Como é o pós-operatório de uma cirurgia plástica?DR. FABIANO LEMOS: O pós-operatório de-

pende muito da cirurgia realizada. A cirurgia que causa mais incômodo é a lipoaspiração. Nas demais, as queixas são mais voltadas para uma ardência no local da incisão. Tem-se que tomar alguns cuidados. O sol é um inimigo da cicatrização. Para tomar um pouco de sol, o certo é que se espere cerca de 30 ou 60 dias após a cirurgia. Se não for possível evitar completamente o sol nesse período, o pa-ciente deve usar um protetor solar com fator acima de 30.

JORNAL CIDADE: Não é raro ver que em pequenas clíni-cas sem credenciamento, e até mesmo salões de beleza, fazem cirurgias plásticas. Para a segurança do pacien-te, qual a importância de se realizar a cirurgia em um lo-cal adequado?DR. FABIANO LEMOS: O paciente tem que estar ciente que o local deve ser fiscalizado pela Vigilância Sanitária e ter um alvará para a realização daquele tipo de procedi-mento. Sempre faço as cirurgias em lugares conceitua-dos, como o Hospital Dia e a Santa Casa de Bom Despacho.

JORNAL CIDADE: Como foi a sua receptividade em La-goa da Prata?DR. FABIANO LEMOS: No início, há mais de um ano, por não conhecerem o meu trabalho as pessoas ficavam um pouco desconfiadas. Mas depois que viram e me conhe-ceram melhor passaram a ter confiança através dos re-sultados obtidos. Acredito que a atenção e o carinho com os pacientes são fundamentais. Sempre dou o máximo de mim para atender da melhor maneira os meus pacientes.

JORNAL CIDADE: Deixe uma mensagem para as pessoas que desejam realizar uma cirurgia plástica.DR. FABIANO LEMOS: Sei que a realização de uma cirur-gia plástica para as mulheres é um grande sonho, e nós no Brasil só perdemos em número de cirurgias para os Estados Unidos. O corpo bonito é um sonho de todos. Se o sonho da mulher é ter um corpo mais bonito, nós esta-mos aqui é para ajudar na realização deste sonho.

Dr. Fabiano Lemos atende em Lagoa da Prata na Clí-nica Reabilitar, na rua Olegário Maciel, 135, no Cen-tro. O telefone é 37 3261-2693.

Cirurgião fala sobre os cuidados que o paciente deve observar ao decidir ser submetido a uma cirurgia plástica

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11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23 7MEIO AMBIENTE

Secretária de Meio Ambiente em S. A. do Monte recebe premiação entre as 30 melhores do Brasil

Retirada de água no São Francisco preocupa associação de pescadores de Lagoa da Prata

ll A Secretária de Meio Ambiente, Indústria, Co-mércio e Agricultura de Santo Antônio do Monte, Jaqueline Rodrigues Fil-gueiras, receberá o prêmio Troféu “Eco Brasil 2014” no 4º Encontro Nacional de Secretários do Meio Am-biente, entre os dias 27 e 30 de Abril no Mabu Thermas Resort, em Foz do Iguaçú, Paraná. Esta honraria é concedida aos homens e mulheres que se destacam na luta pela proteção do meio ambiente, realizan-do ações de preservação, recuperação, fiscalização e promovendo a qualida-de de vida da população e a sustentabilidade das ge-rações futuras. “Posso dizer que hoje tenho consciência de que assumi um papel históri-co na luta em defesa e me-lhoria do meio ambiente. A minha gestão frente à se-

ll A retirada de água no rio São Francisco, na altura da ponte das Tabocas, reali-zada pela empresa Biosev é um caso que vem geran-do a preocupação da AA-PA (Associação Ambienta-lista de Pescadores de La-goa da Prata). “O longo perí-odo sem chuva e essa reti-rada realizada pela empre-sa podem causar uma va-

cretaria buscando sem-pre resultados que levam à melhoria da qualidade de vida e ao bem estar de todos, é a soma de resulta-dos e comprometimento de toda uma equipe. Por-tanto agradeço a todos”, declarou Filgueiras.

CRITÉRIOS NA ESCOLHA Pelo menos seis cri-térios foram levados em consideração pela organi-zação do Troféu Eco Brasil 2014 para conceder a hon-raria à secretária Jaqueli-ne Filgueiras: projeto “Co-leta Seletiva com inser-ção dos catadores de ma-teriais recicláveis”; forma-ção e implementação das políticas voltadas à preser-vação e conservação do meio ambiente, com par-ticipação efetiva na ela-boração do plano diretor municipal; elaboração do “Plano de Gestão Integra-

zão muito grande do rio São Francisco. O rio está com um volume de água bem abaixo do que seria normal para esta época, o que torna a retirada da água um tan-to preocupante”, afirmou o vice presidente da AAPA, Saulo de Castro. Segundo a associação, a extração que está sen-do realizada não é ilegal.

do de Resíduos Sólidos Ur-banos”; elaboração do “Pla-no de Saneamento Básico”, elaboração do projeto que criou o “Fundo Municipal de Defesa e Desenvolvi-mento Ambiental” e plane-jamento e fiscalização do uso dos recursos naturais, com cadastramento e re-gistro do uso legal de água no perímetro rural de todo o município de Santo An-tônio do Monte. Aproxima-damente mil propriedades rurais foram cadastradas e registradas no Institu-to Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), que irá emi-tir outorga para o direito de uso de recursos hídri-cos ou cadastro de uso in-significante. Estes docu-mentos são exigidos hoje pelas instituições finan-ceiras quando os fazen-deiros ou pequenos pro-dutores pleiteiam finan-ciamentos e empréstimos.

A Biosev tem uma outor-ga (licença) fornecida pela Agência Nacional de Águas (ANA). “O triste é saber que a agência concede essas autorizações sem verificar in loco (no local) o que re-almente está acontecen-do, se o rio tem ou não con-dições de prover essa água que será retirada duran-te um período muito lon-go. Acreditamos que essas autorizações da ANA de-veriam ser precedidas sob medidas de compensação, ou seja, a empresa pode re-tirar a água, mas ela deve ofertar algo ao rio, como por exemplo, o plantio de matas ciliares, pois no lo-cal que eles estão retiran-do não tem mais matas de-vido à degradação ambien-tal que o homem tem cau-

PROJETOS “Estamos elaborando junto com o Jurídico Mu-nicipal e Supram as leis que irão regulamentar a proteção, conservação e melhoria no Meio Am-biente. A Secretaria Mu-nicipal de Meio Ambien-te ficará responsável pe-lo processo de licencia-mento ambiental classe I e classe II. O que irá trazer maior comodidade para o comércio e indústria lo-cal, pois não precisará ir a SUPRAM/Divinópolis pa-ra estes fins, além, é cla-ro, de aumentar nossa re-ceita com o recebimento das taxas. Estamos tam-bém licitando no valor R$ 55.000,00 serviços de lim-peza, revitalização, cerca-mento da lagoa do bairro retiro do lago, com a cons-trução de uma pista de co-oper ao entorno de toda la-goa. Os recursos para exe-

sado. A empresa deveria se preocupar em revitali-zar o local. É um bem mi-neral pertencente ao muni-cípio de Lagoa da Prata e a empresa não paga nenhum centavo pela retirada des-sa água, ou seja, o municí-pio fica com todo o ônus dos problemas ambientais e o Estado e a União é quem ficam com todo o bônus. O município fica com os pro-blemas e eles com os recur-sos financeiros. O municí-pio deveria se ater a isto”, afirmou Castro. A assessoria de comu-nicação da Biosev infor-mou que a água é retirada desde 1º de abril para a uti-lização no parque indus-trial da usina e também pa-ra irrigação dos canaviais. De acordo com a assesso-

cução deste projeto tam-bém são fruto do meu tra-balho. Assim como os re-cursos financeiros no va-lor de R$ 35.000,00 para a compra de uma caminho-

ra Rafaela Prieto, a empre-sa possui quatro outorgas para captação no rio São Francisco, autorizadas pela Agência Nacional de Águas (ANA) todas as autoriza-ções exigidas pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo IGAM (Instituto Minei-ro de Gestão das Águas). Se-

gundo Prieto, a empresa pa-ga uma taxa mensal à ANA para fazer a retirada de água do rio São Francisco. Por telefone, uma as-sessora da ANA confirmou ao Jornal Cidade que a em-presa tem a licença para operar na extração de água do rio.

nete para Secretaria de Meio Ambiente. Este veí-culo irá contribuir com vá-rios serviços prestados pe-la equipe junto a toda po-pulação de nossa cidade”.

Funcionária pública de carreira desde 2009, Jaqueline Filgueiras fala sobre os trabalhos ambientais realizados em S. A. do Monte

SAULO DE CASTRO, VICE-PRESIDENTE DA AAPA

JAQUELINE É SECRETÁRIA DESDE A ADMINISTRAÇÃO PASSADA

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8 11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23

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11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23 9CIDADES

Isimples Telecom assume serviço de manutenção das câmeras de segurança de S. A. do Monte

Sindicato Rural anuncia shows da Expô Samontell O presidente do Sindi-cato Rural de Santo Antô-nio do Monte, Vilmar Otá-vio de Oliveira, divulgou oficialmente nesta sema-na as atrações da Expô Sa-monte 2014. A festa será re-alizada em agosto, com os shows da dupla Fernando & Sorocaba no dia 21 (quin-ta-feira); Eduardo Costa dia 22; Henrique & Diego no sá-

bado 23 e Rio Negro & So-limões no encerramento, dia 24. De acordo com Olivei-ra, o evento ainda não es-tá todo fechado. “Estamos divulgando somente parte do que estamos pretenden-do fazer. A exposição ain-da será em agosto. E até lá conseguiremos estudar e trazer mais novidades.

Queremos fazer uma fes-ta diferente este ano”, afir-mou o presidente. A exposição agropecu-ária é realizada por meio de uma parceria entre o Sindicato Rural e a empre-sa Lucs Promoções, com o apoio da Prefeitura Muni-cipal de Santo Antônio do Monte. O evento terá Ca-marote Open Bar Empre-

sarial em todas as noites, rodeio com peões que dis-putaram grandes competi-ções em Barretos e Jagua-riúna. Terá também prova dos três tambores e prova do laço. Durante a festa as co-mitivas irão preparar va-riadas comidas típicas, conhecida como a “Quei-ma do Alho”.ll A empresa de teleco-

municações Isimples, de Santo Antônio do Monte, foi contratada pela prefei-tura para efetuar a manu-tenção das 25 câmeras de monitoramento da cida-de. Nos últimos meses, os equipamentos apresenta-ram falhas e apenas 14 fun-cionavam adequadamen-te. O contrato com uma em-presa sediada no Rio de Ja-neiro, responsável inicial-mente pela manutenção dos equipamentos, termi-nou e a prefeitura optou por contratar uma empresa lo-cal. Das 11 câmeras danifi-cadas, nove já foram recu-peradas. “A contratação da Isimples, além de signifi-car melhoria na manuten-ção do equipamento repre-

senta também economia para o município. O custo da empresa do Rio era bem mais alto do que a contra-tação de uma empresa da-qui”, explica o secretário de Administração Antenóge-nes Júnior. Ele ainda informou que o objetivo da prefeitura de Santo Antônio do Monte é aprimorar o sistema e in-vestir na qualificação dos operadores. “Nosso objetivo futuro é passar todo o sis-tema para fibra ótica, por-que hoje ainda é via rádio, um sistema que apresenta mais falhas. Atualmente te-mos oito operadores. Plane-jamos para breve a abertu-ra de processo seletivo com mais vagas para a função”, conclui o secretário.

DIA 21 (QUINTA-FEIRA) - FERNANDO E SOROCABA

DIA 23 (SÁBADO) - HENRIQUE E DIEGO

DIA 22 (SEXTA-FEIRA) - EDUARDO COSTA

DIA 24 (DOMINGO) - RIO NEGRO E SOLIMÕES

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10 11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23

Siga-nos@jornalcidademgEMPRESAS E NEGÓCIOS

e vantagens para os empresáriosConferência Patrimonium

ll A Patrimonium Contabilidade realizou na noite do dia 20 de março a primeira Patrimonium In Loco Conference. O evento destinado aos clientes da contabilidade e demais empresários da cidade contou com uma estrutura jamais vista em eventos deste porte em Lagoa da Prata. Os con-vidados, que superaram a expectativa de público ocasio-nando a mudança de local do evento, encheram o audi-tório do Umuarama Clube para ouvirem do diretor da Pa-trimonium, Márcio Bento, dicas de economia tributária e inteligência fiscal, além de acompanharem o lançamen-to das novidades da Patrimonium para 2014

NOVIDADES Se há algo que marcou o evento foram as novidades. A Patrimonium, uma especialista no quesito atendimento, característica mais premiada da empresa, ainda foi além e trouxe uma ferramenta que promete revolucionar o re-lacionamento das empresas com a contabilidade, o Patri-monium Mobile. Por meio deste aplicativo para disposi-tivos móveis, o usuário conseguirá acessar remotamen-te por uma conexão segura os arquivos criptografados da empresa através de seu login. Além disso, poderá tam-bém fotografar e enviar documentos para a contabilida-de, transmitir documentos do arquivo para o banco den-tro da plataforma. Para os usuários que não são clientes ainda poderão calcular acertos trabalhistas e ficar sem-pre atualizado pelo Patrimonium News, um canal de no-tícias em tempo real. Márcio Bento anunciou o início das atividades de Cer-tificação Digital, fazendo da Patrimonium a primeira ins-tituição não-governamental a realizar a emissão dos cer-tificados. Um Certificado Digital é como uma assinatura registrada em cartório, só que na Internet. A demanda vem da resolução da Receita Federal que agora passa a utilizar o recurso para auxiliar a Declaração do Imposto de Ren-da da Pessoa Física. Além disso, Márcio ainda destacou a consultoria que a Patrimonium presta aos clientes sobre a importação de produtos. Ele ressaltou as exigências e di-ficuldades de todo o processo fiscal e tributário das mer-cadorias importadas, por isso investiu em parcerias es-tratégicas contando com assistência física em diversos países e base em Santa Catarina. O evento ainda deixou claro uma das principais ca-racterísticas Patrimonium, que é a de servir. Assim co-mo Márcio, toda a equipe vestida com aventais brancos em sinal de serviço se apresentou aos clientes e futuros clientes no encerramento da conferência. Sem dúvida o evento foi um imenso sucesso, que se baseia no enorme volume de mensagens de congratulações enviadas pe-los participantes à Patrimonium. A Conferência deixará grandes marcas no mercado lagopratense que ainda tem muito a crescer. Agora o grande desafio é superar o sucesso desta con-ferência na próxima!

ENTREVISTA JORNAL CIDADE: Márcio, a conferência “Patrimonium in Loco” é uma iniciativa totalmente nova. Nenhuma conta-bilidade na cidade e região jamais fez algo parecido. Que marcas o evento deixará para seus clientes, para Lagoa da Prata e para o seguimento?MÁRCIO BENTO: Sim. É mais uma inovação no mercado regional. Com a conferência nos aproximamos ainda mais um pouco do cliente e pudemos orientá-lo a melhorar ain-da mais seu negócio, desde a compra do produto até a sua venda ao cliente final. Sem dúvida ficará a marca de um evento que muda o jeito do mercado ver a contabilidade.

JORNAL CIDADE: Uma frase marcante que você disse du-rante a conferência foi “Informação = dinheiro“. Os em-presários geralmente não tem tempo de acompanhar to-das as informações fiscais e tributárias do país e muitas empresas pagam mais impostos do que deviam. Que so-luções a Patrimonium oferece hoje para que seus clientes possam ter tranquilidade sobre este assunto?MÁRCIO BENTO: Informação vale dinheiro. Se você a pos-sui em qualquer negociação, ninguém lhe passará para trás. Por exemplo, uma compra de ativo imobilizado em que o fornecedor oferece ao meu cliente a venda sem nota, eu digo claramente que não. Compre com nota fiscal, pois terá mais crédito de impostos federais e estaduais do que

o desconto que às vezes é oferecido pelo fornecedor. Por-tanto, informação é de fato dinheiro. E procuramos com este evento e com o dia-a-dia em oferecer ao cliente Pa-trimonium as informações que ele precisa para comprar bem e vender bem com lucratividade.

JORNAL CIDADE: Até a conferência poucos empresários sabiam que têm direito a pedir o ressarcimento do ICMS. Quando e como isso é feito?MÁRCIO BENTO: O ressarcimento é ocasionado pela compra de produto com substituição tributaria. Apenas neste caso ou em caso de pagamento em duplicidade, on-de a mercadoria é remetida para fora do estado após ter si-do paga para entrar em MG. A Patrimonium tem este tra-balho já realizado mês a mês e também o programa ne-cessário para tal procedimento. E isso é dinheiro que vol-ta ao empresário, não se esqueça.

JORNAL CIDADE: Uma coisa que você frisou na confe-rência foi o cuidado com as vendas com cartões de cré-dito. Qual o risco para as empresas que não informam a Receita Federal a totalidade das vendas que fizeram por meio do cartão de credito?MÁRCIO BENTO: O risco é grande e rápido de ser cobra-do. A operadora de cartão de crédito, seja ela qual for, já informa para o Fisco a movimentação do estabelecimen-to e se o contribuinte não emite o documento fiscal, seja

FOTOS: JULIANO SILVA / FOTO ROCHA

MÁRCIO BENTO APRESENTA AOS EMPRESÁRIOS ORIENTAÇÕES PARA MELHOR GESTÃO TRIBUTÁRIA DE SEUS NEGÓCIOS

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11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23 11EMPRESAS E NEGÓCIOS

e vantagens para os empresáriosin Loco apresenta novidades

Foi um evento enriquecedor. Trouxe para

nós o conhecimento. Muitas coisas foram explicadas pelo Márcio. Nós, como

empresários, não sabíamos e não tivemos essas

informações através de nossas contabilidades. A partir de hoje terei uma

ferramenta para cobrar do meu contador. Foi de grande

valia esse encontro. ELIZEU SILVA

Diretor da Styllus Modas

Acompanho a evolução da Patrimonium desde o início. Para começar

acho muito interessante a simplicidade com

que ela trata o assunto contabilidade. O Márcio, como um dos maiores empreendedores que temos hoje na cidade,

estreitou muito a relação do empresário com a contabilidade. Sinto-me muito confortável

em buscar informações. Coincidentemente nesta semana tive uma reunião

com ele que me trouxe muitos benefícios. O evento

surpreendeu, com esses novos canais e toda a

equipe. BRUNO FURTADO

Diretor da B&F Zappa eda ACE/CDL de Lagoa

da Prata

A Patrimonium tem uma grande importância

para o empresariado de Lagoa da Prata. Essa inovação que o Márcio

trouxe hoje em termos de tecnologia é fantástica. Ele

mostrou que a contabilidade não é apenas emitir uma

guia. A contabilidade moderna leva soluções

e informações aos empresários. O importante

da contabilidade é a consultoria contábil. Essa visão faz toda a

diferença no mercado onde a Patrimonium está

inserida. Fiquei surpreso e encantado com todo esse

relacionamento com o cliente, com uma equipe

extremamente profissional.

NILSON BESSASDiretor da Aranto e

presidente da Lagoacred

Estamos com o Márcio desde o início da

Patrimonium. Sempre acreditamos nesse lado arrojado do Márcio. Hoje vimos mais uma vez um resultado muito positivo para os empresários. Não

imaginava que seriam tantas ferramentas voltadas para melhorar os resultados

dos clientes. DIEGO ALARCONDiretor do Grupo

Minasprev e da Clínica Saúde Fácil

por meio de nota fiscal ou cupom, o valor informado pe-la contabilidade como sendo o faturamento da empresa é menor que o valor de vendas no cartão. Então a receita irá cobrar a diferença com alíquotas normais e com mul-tas que podem chegar a 100%.

JORNAL CIDADE: Outra frase marcante que você disse durante a conferência foi: ”Não vale a pena sonegar, o que precisamos é de educação fiscal, e não de sonegação fis-cal”. Fale mais um pouco sobre esse assunto e a impor-tância dessa educação fiscal para o empresário.MÁRCIO BENTO: É fato que o Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo, e São Paulo e Minas Gerais lideram com 47% da arrecadação do Brasil. Por dois pon-tos é melhor ter a educação fiscal do que sonegar. Primei-ro porque o Fisco já tem todas as informações necessárias para um bom trabalho e aplicação de multas. O Brasil so-nega quase que por tradição. E quem participou da confe-rência pôde ver, com números, que é possível trabalhar e exigir de todos que paguem seus impostos. Por exemplo, se souber que um serviço prestado na sua empresa pode-rá lhe gerar 33,25% de crédito federal, porque não pedir a nota fiscal do contratado? Se você empresário educa os que estão ligados à sua empresa na sua cadeia produtiva, terá o retorno do que a legislação lhe devolve em créditos. Quantos empresários abastecem em um posto de com-bustível e não pedem o cupom fiscal ou a nota fiscal refe-rente aos cupons? Saiba que para uma empresa no regi-me débito e crédito essa nota poderá representar até 40% de volta aos bolsos da empresa em crédito! Se você não quiser pode dar para mim! (Risos). E se a empresa está no Simples Nacional, já com alíquota reduzida pelo benefí-cio, tem que analisar imposto a imposto, pois poderá es-tar pagando o que não deve e a diferença interfira no pre-ço da mercadoria. A competitividade de preço virá com planejamento na compra. A Patrimonium é pioneira tam-bém no enquadramento correto para o Simples Nacional.

JORNAL CIDADE: Uma das novidades anunciadas no evento foi a Certificação digital. A Patrimonium é o úni-co órgão não-governamental em Lagoa da Prata autoriza-do a emitir o certificado digital. Quais os benefícios isso traz para o cliente Patrimonium? E aqueles que não são clientes, como podem usufruir disto?

MÁRCIO BENTO: A certificação digital é uma realidade. Os empresários tinham que se deslocar até Belo Horizon-te e perder um dia inteiro para se ter um certificado, ou fa-zer via banco, que demorava e ainda vinham errados, ou ir a cidades vizinhas para fazer. Agora nosso cliente e tam-bém qualquer outra empresa não cliente, pessoa física ou jurídica, poderá fazer diretamente conosco o seu certifica-do em apenas 20 minutos. Não precisa mais se deslocar, somos autorizados pelo SERPRO, uma autoridade federal.

JORNAL CIDADE: Outra novidade importante é a implan-tação de um núcleo especializado em importação na Pa-trimonium. É uma demanda crescente em Lagoa da Pra-ta?MÁRCIO BENTO: Sem dúvida é uma ótima novidade. Ve-nho de uma experiência já em comércio exterior, e a Patri-monium já tem muitos clientes importadores. Portanto, buscando evitar problemas em colocar dinheiro nas mãos de pessoas que ficam em áreas portuárias do Brasil, sem mesmo nem conhecer às vezes. Eu trouxe para a Patrimo-nium, em primeira mão para quem quiser importar ou ex-portar, cliente ou não cliente Patrimonium, todo o know--how, o tramite, com presença física na China, Taiwan, Vietnã, Coréia do Sul. Ou seja, basta dizer o que você quer e nós buscamos o produto, trazemos a amostra, conferi-mos a empresa lá fora se é idônea, monitoramos a produ-ção, conferimos o embarque, desembarcamos, acompa-nhamos a desova, entregamos em sua empresa, e ainda com o melhor benefício fiscal do país.

JORNAL CIDADE: O ponto alto da conferência foi o lança-mento do Patrimonium Mobile, a plataforma da Patrimo-nium para dispositivos móveis no qual os empresários te-rão diversos serviços na palma da mão. De onde surgiu es-sa inovação? Quais são as funcionalidades do aplicativo?MÁRCIO BENTO: A minha ideia é que o cliente tenha a sua contabilidade na mão onde ele for. Pensando nisso, o aplicativo foi desenvolvido pela nossa equipe, dentro da Patrimonium. Surgiu como uma ideia quase mirabo-lante, mas, como sempre, não desistimos das dificulda-des que encontramos. E após muito estudo e planejamen-to e busca de tecnologia, nós o tivemos em mãos, de for-ma inovadora e pioneira no Brasil nossos clientes podem contar com acesso a seus documentos com criptografia de dois servidores, ou seja, com muita segurança, ele po-derá sentar à mesa de um gerente de banco e deixar com ele o seu balancete, relação de faturamento e outros do-cumentos, consultar nota fiscal, imprimir, enviar por e--mail, salvar os documentos, tudo pelo telefone ou tablet. E ainda temos um canal de notícias. O usuário recebe in-formações e treinamentos em vídeo pelo aplicativo que pode ser baixado gratuitamente pela App Store e Google Play. Tenho certeza de que este novo recurso vem somar ainda mais na nossa qualidade de atendimento e dar no-vos rumos para nosso mercado.

OPINIÃO

Em entrevista exclusiva ao Jornal Cidade, o empresário Márcio Bento mostra aos empresários como podem melhorar a rentabilidade das empresas.

A EQUIPE PATRIMONIUM TEM A FILOSOFIA DE SERVIR COM EFICIÊNCIA. NA FOTO, ALGUNS COLABORADORES.

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12 11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23

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11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23 13

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Rhaiane CarvalhoNOSSA TERRA, NOSSA GENTE

ll Percebo cada vez mais a necessidade do ser hu-mano em prosseguir na eterna batalha do auto-conhecimento, princi-palmente nos dias de ho-je, que temos seres huma-nos que sentam em bares e restaurantes e não des-grudam do seu aplicativo de rede social favorito e se tornam seres humanos que não aprendem a con-viver com as diferenças, as pluralidades. Com a tecnologia tão avançada passa a ser pe-rigosa se não for usada de uma maneira adequa-da. Não temos tanto o in-centivo à imaginação e de-senvolvimento de raciocí-nio lógico estimulados por brincadeiras que foram

desfrutadas pelas crian-ças até a década de 90. É preciso repensar al-gumas atitudes, como substituir a conversa ao re-dor da mesa no almoço de domingo por um bate pa-po virtual frio, à distância e também substituição do hábito de estudo por horas à frente de computadores. A tecnologia não tem si-do usada da maneira mais adequada. É necessário se conhecer melhor para se adaptar ao mundo moder-no. Estamos em uma tran-sição na sociedade atual.O autoconhecimento passa por vários caminhos. O que eu escolhi para trilhar e vem me propor-cionando resultados é o Instituto Você, no qual eu

me formei Coaching em um curso realizado no car-naval, na cidade de Nazaré Paulista. Percebendo também em meus alunos, seres humanos assim como eu, vislumbrei a ideia de tra-zer mais essa novidade à Lagoa da Prata: Um Coa-ching/Analista de Com-portamento/Gestor de Rh em uma só pessoa, uma só profissão. Combinando ferra-mentas das três áreas eu (Henrique Rodarte) ve-nho fornecendo aos alu-nos, professores e demais funcionários do Colégio Águia de Prata,um novo caminho, uma nova solu-ção, uma nova alternativa para enfrentarmos os ve-

lhos problemas. Para nos sentirmos bem é necessário atuali-zarmos a mente, as cren-ças, os valores. Quando te-mos um travesseiro velho, colchão velho ou até mes-mo uma escova de den-tes velha, necessitamos trocar, porque já se adap-taram aos meandros do nosso corpo e já não fa-zem o mesmo efeito dese-jado. A PNL vem me pro-porcionando muitas des-cobertas e quero aprofun-dar. Em um longo proces-so de adaptação ( assim co-mo é a maioria dos proje-tos na educação.) creio es-tar atendendo em um con-sultório próprio. É um pro-jeto. Ainda está na gaveta, precisa de alguns ajustes.

lhos problemas. Para nos sentirmos bem é necessário atuali-zarmos a mente, as cren-ças, os valores. Quando te-mos um travesseiro velho, colchão velho ou até mes-mo uma escova de den-tes velha, necessitamos trocar, porque já se adap-taram aos meandros do nosso corpo e já não fa-zem o mesmo efeito dese-jado. A PNL vem me pro-porcionando muitas des-cobertas e quero aprofun-dar. Em um longo proces-so de adaptação ( assim co-mo é a maioria dos proje-tos na educação.) creio es-tar atendendo em um con-sultório próprio. É um pro-jeto. Ainda está na gaveta, precisa de alguns ajustes.

Henrique [email protected]

ll O termo coaching apa-receu pela primeira vez na era medieval, com a figura do cocheiro, o homem que conduzia a carruagem (co-che) para algum lado. Os cocheiros também eram especialistas em treinar os cavalos, para que estes puxassem os coches. O trabalho de coaching

do metas claras para criar alvos mensuráveis, além de reconhecer potenciais e desenvolver competên-cias da sua equipe. Tam-bém envolve-se na apren-dizagem da sua equipe, en-caminhando e recebendo comunicações para resul-tados excelentes.Fonte: significados.com.br

inicia-se criando uma meta desejada pelo cliente, e es-sa meta pode abranger as mais diversas áreas e nor-malmente não existe um tempo determinado para esse objetivo ser atingido e tem o objetivo de ajudar pro-fissionais de qualquer área a maximizar seu potencial e trazer mais resultados para

sua empresa ou para o pró-prio desenvolvimento do seu trabalho. Um tipo de coaching bastante procurado é o “co-aching de liderança”, uma qualidade cada vez mais valorizada. No coaching de liderança, o gestor procu-ra orientar seu colaborador no seu desempenho, usan-

Inauguração do novo estúdo da Rádio Veredas FMll A Rádio Veredas FM realizou no dia 28 de março uma cerimônia para inaugurar o novo estúdio, que recebeu o nome de Misael Gonçalves, um jovem que morreu em um trágico aci-dente de trânsito no dia 25 do mesmo mês. O evento contou com a presença de autoridades da região, dentre políticos, empresários, líderes religiosos, imprensa e familiares de Misael. O diretor presidente do grupo DPA de Comunicação, jornalista Dirceu Pereira, em seu pronunciamento prestou uma bela homenagem ao jovem Misael que emocionou a todos os pre-sentes. Com o novo estúdio, a Rádio Veredas FM passa a oferecer à região o que há de mais moderno em termos de equipamentos e conforto para os colaboradores e entrevistados em seus programas jornalísticos.

A HOMENAGEM PRESTADA AO JOVEM MISAEL GONÇALVES EMOCIONOU A TODOS OS PRESENTES. NA FOTO ACIMA, OS FAMILIARES PADRE MARCOS TIAGO DA PARÓQUIA SÃO FRANCISCO

PADRE JOSÉ DE CASTRO DA PARÓQUIA MONSENHOR ALFREDO

LÉO CAMILO (EX-PREFEITO DE S. A. DO MONTE), DIRCEU PEREIRA E

PAULO CÉSAR (PREFEITO DE LAGOA DA PRATA)NOVO ESTÚDIO DA RÁDIO VEREDAS FM

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14 11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23

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Nilson [email protected]

Empreendedorismo e Negócios

ll O mercado, cada vez mais, passa por mudanças transfor-madoras, e o empreendedor que não estiver atento e ligado a essa tendência estará exclu-ído, e provavelmente, elimina-do. Às vezes, isso chega a ser assustador, mas é a mais evi-dente realidade, pois, temos exemplos de negócios que reinavam absolutos há pou-cas décadas e hoje não são lembrados, e, entretanto, são desconhecidos pelos consu-midores mais jovens. Para complicar ainda mais, as empresas, principal-mente as pequenas e médias, passam por um momento de ameaça eminente: o apagão da mão de obra. Elas não con-seguem reter seus talentos na organização e sofrem com a rotatividade no quadro fun-cional impulsionada pelo di-namismo do atual mercado de trabalho, onde as companhias, de modo geral, não medem es-forços para atraí-los. E isto faz aumentar o custo da empresa,

reduz a qualidade dos produ-tos e serviços, e ainda, afeta a qualidade do atendimento. Mas como sobreviver num cenário tão incerto e volátil? Como transformar esta amea-ça em oportunidade? Eviden-temente, já adianto, não existe uma fórmula mágica para is-so e nem mesmo uma dica de como superar estas questões e garantir o sucesso. Minha in-tenção é mostrar procedimen-tos e condutas gerenciais para os empreendedores se man-terem aptos e fortalecidos, e

com isso, se estabelecerem competitivos perante o im-piedoso mercado. Para lidar com a rotativi-dade de talentos o gestor ne-cessita dar o máximo de aten-ção ao seu capital humano. É preciso dedicar-se a recrutar pessoas vibrantes e que quei-ram se comprometer com a função. E ainda, e principal-mente, reter os profissionais que estejam engajados com os objetivos e propósitos da em-presa. Mas onde estão estas pes-

soas? Elas existem? Sim, exis-tem, e elas estão aí vagando de uma empresa para outra, pro-curando aquelas que pensam e agem conforme mencionei acima. E certamente, quando encontrar, ficarão fidelizadas a elas. A gestão do capital huma-no começa com o recrutar de pessoas vibrantes e compro-missadas, depois passa pela remuneração embasada na meritocracia (comissão por vendas e produção, bônus por desempenho e meta alcança-

da, participação no resultado e outros), passa pela gestão pautada nos valores e princí-pios da empresa (funcionários confiantes na administração tendem a produzir mais e se propõem a construir carreira dentro da organização), passa pela formação com uma agen-da de treinamento adequada (a profissionalização do fun-cionário sempre é boa para ambas as partes, pois enrique-ce o currículo do profissional e possibilita o aumento da pro-dução com mais qualidade) e finaliza por pagamento de be-nefícios (auxílio alimentação, plano de saúde, plano odonto-lógico, previdência comple-mentar, seguro de vida/doen-ça/invalidez, conta salário au-tomatizada e outros). Na gestão do capital hu-mano, principalmente no en-foque do pagamento de be-nefícios, o gestor disponibi-liza meios bem mais eficazes para a fidelização do seu fun-cionário à empresa. Os benefí-

cios oferecidos proporcionam, além de comodidade e cres-cimento da renda, segurança para o profissional e sua famí-lia, como seguro saúde, segu-ro por invalidez e pensão vita-lícia. Além disso, pagar bene-fícios fica bem mais em con-ta para empresa, visto à isen-ção dos encargos salariais. Pense sobre o assunto. Invista na gestão do seu ca-pital humano ficando aten-to às questões que citei neste artigo. Assim, seu empreendi-mento não será simplesmen-te mais um dentre milhares de outros mais. Será um negócio promissor, capaz de lidar com as mudanças impostas pelo mercado e romper fronteiras econômicas.

Nilson Antonio BessasPresidente do Conselho de Administração e Diretor Co-mercial / Financeiro do Sicoob Lagoacred Gerais.

A gestão do capital humano

OPINIÃO

Page 15: Jornal Cidade - Ano I - Nº 23

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11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23 15OPINIÃO

José Antônio (Rádio Samonte FM) Solange Barbosa (Buffet Divina Gula)[email protected] [email protected]

Causos e Prosas Alimentos e Culinária

ll Quando eu era criança, tra-balhei na oficina mecânica do Zezico Perturbado. Eu trabalha-va lá mais por conta de uma bi-cicleta de tamanho médio, a freio de pé. Eu ia à extinta casa de peças Souza (do Orlandinho) buscar peças, perto do Posto Fo-guetão, e buscava também al-moço para um lanterneiro, e es-se almoço eu pegava todo dia na casa do Finuquinho, no bair-ro Dom Bosco. Um belo dia, eu peguei o caldeirãozinho do lanterneiro, que não me lembro o nome; e fui pra casa do Finuquinho, se-guindo a rua Carlos Bernardes. Já nas proximidades do Bar do Betinho, encontrei com o Ro-mero do Zé grande (o Macuco), e aí falei com ele: - E aí Macuco, beleza?- Ele respondeu: Beleza!- To indo ali na casa do Finuqui-nho buscar o almoço; monta aí na garupa e vamo ali comigo.-Aí o macuco respondeu:Vamo então uai. Macuco, fanhoso igual ele era, montou na bicicletinha; a estrada era de chão, e andan-do no sentido da rodoviária,

em uma descida forte que pas-sa próximo ao barzinho do Cru-zado hoje, (ali na esquina mo-rava o Gino e a Petrolina). E era uma pururuca danada, um “cas-cai” enrolado, mas mesmo as-sim descemos eu e o Macuco na bicicleta, a freio de pé. E não deu outra, a danada não deu freio e passando perto do bar do Cruzado, as rodinha da bicicleta não tava nem pe-gando no chão.- E o macuco me perguntava: Que que é isso, Zé?- E eu falava:“Fréia, fréia” com o pé. E nós atravessamos a pri-meira esquina, que hoje é a rua Teodosino Batista dos Santos, (antiga rua Mato Grosso) onde ainda mora o Tõe Preto e a Ma-ria (o Tõe Preto trabalhou mui-tos anos na Tenda do Alexan-drinho, fazedor de foice). E naquele lugar tinha uma curva, onde a gente virava pra ir na casa do Finuquinho. E na curva não deu outra, nós não conseguimos fazer a curva mesmo, e a porta da casa do Tôe Preto era pra rua. E o que acon-teceu? Nós entramos com bici-

cleta e tudo pra dentro da casa do Tõe Preto, e nós fomos pa-rar lá na cozinha, nos pé da Ma-ria do Tõe Preto. E o caldeirão-zinho, virou um pastel, a sorte que tava vazio. E o macuco? O macuco escalavrou tudo. E ele falava: Eu vou contar tudo pra minha mãe. E eu falava: Não conta não, macuco. Porque se-não vai ficar pior pra nóis. E eu? Eu machuquei muito, “pra da-ná”.

MORAL DA HISTÓRIA Eu não tive a coragem de chegar na casa do Finuquinho, porque o caldeirãozinho virou um pastel, uma precata. Eu per-di o serviço e quase que a ami-zade com o Macuco. Quando eu cheguei na ofi-cina com a bicicleta toda arra-nhada o Zezico Perturbado deu um xingo, “cê” precisa de ver a labuta que foi. E o pior é que o lanterneiro estava esperando o almoço. Não voltei nem para receber. Hoje em dia quando eu e o Macuco nos encontramos, a gente cai na risada lembrando da carona, o dia e a hora errada.

A bicicleta do Zezico Perturbado

ll Ele deve ser capaz de re-petir a mesma fórmula di-versas vezes e obter o mes-mo êxito. Deve ser capaz de executar cortes perfeitos. Ao se preparar um prato, seja ele sofisticado ou con-vencional, devemos estar antes de tudo, apaixonados.

INGREDIENTES•60 ml de azeite•02 dentes de alho bem so-cado•01 cebola grande bem pica-da (150 g)•Caldo de Peixe (01 envelo-pe de Hondashi)•100 g de tomates pelados sem sementes e bem pica-dos•500 g de Bacalhau demo-lhado, abafado e em lascas finas•50 ml de vinho branco seco•4 gemas de ovos tipo jum-

bo ( 20 g cada ),peneiradas•300 g de creme de leite UHT•6 fatias de pão de forma sem casca wickbold, pica-das em cubos pequenos•75 g de azeitonas pretas sem caroço e em lascas•40 g de queijo parmesão ra-lado fino•4 colheres (sopa) de ceboli-nha fresca bem picada•Sal,molho de pimenta, noz--moscada ralada na hora e temperos a gosto•4 claras de ovos batidas em ponto de neve dura

MODO DE PREPARO Em uma panela grande anti-aderente, aqueça o azeite e doure o alho.Junte a cebola,os tomates,o Hondashi e refogue rapidamente.Em seguida agregue o bacalhau,o vinho e refogue por mais alguns minutos.Deixe esfriar. Em um recipiente redondo, grande, misture as gemas ,o creme de leite,o pão picado e envolva até ficar homogêneo.Junte a mistura obtida ao refogado de bacalhau, agre-gue os demais ingredientes,retifique os temperos e envolva delicadamente.Distribua a massa em uma fôrma de furo central de 22 cm de diâmetro, untada com manteiga e polvilhada de farinha de rosca e asse em forno preaquecido á 180C em ba-nho-maria até que esteja com a superfície dourada e firme ao toque.Deixe amornar desenforme, cubra com o molho de camarão e sirva quente.

MOLHO DE CAMARÃO•500 ml de molho de tomates frescos ou industrializado de boa qualidade (mastroiane)•01 vidro de leite de coco (200ml)•01 colher (sopa) de creme de arroz diluído em água•500 g de camarões limpos e temperados com azeite, sal e limão

MODO DE FAZER: Em uma panela ferva os três primeiros ingredientes até engrossar.Junte os camarões e cozinhe por cinco minutos, temperando a gosto. Empregue por cima do “bolo” salgado. Dica: Dessalgar o bacalhau em água gelada, por 3 dias e em geladeira. Trocar a água du-as vezes ao dia.

Apaixonados por aquilo que fazemos, pelo prazer de exe-cutar uma receita. É preciso conhecer e se entregar aos encantos na-turais dos alimentos, cujas particularidades devem ser respeitadas, embora isso não deva nos impedir de ousar.

As propriedades dos ali-mentos e os melhores acom-panhamentos, a qualidade dos ingredientes, os senti-mentos que devem ser evo-cados no momento em que se está cozinhando. Tudo is-so interfere no resultado fi-nal da receita.

CozinharO bom cozinheiro deve ter um pouco de cientista e de cirurgião.

Savarin de Bacalhau e Camarão

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16 11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23

Siga-nos@jornalcidademgCULTURA

Solista do Coral da Fundação Embaré inicia estudos no Palácio das Artesll O lagopratense Jorda-ne Morais de Messias (25), filho de Pedro Messias e Maria Aparecida Messias, está estudando música no Centro de Formação Artís-tica da Fundação Clóvis Sal-gado. O cantor iniciou a car-reira no coral da Fundação Embaré aos 14 anos. Hoje, ele mora em Belo Horizonte e continua os estudos com o apoio da Embaré, empre-sa na qual trabalhou duran-te doze anos. Desde pequeno, Jorda-ne acompanhava sua mãe às missas dominicais, on-de ela tocava violão no coral da igreja. “Adorava e adoro ouvir cantos gregorianos e música erudita, os quais me inspiravam e me inspiram”, afirmou Jordane. O cantor começou sua carreira bem jovem e até hoje segue apaixonado pe-lo que faz. “Quando eu era garoto assisti a uma apre-sentação do Coral Funda-

ção Embaré. Me apaixonei. E através de uma amiga que era integrante do grupo, fui convidado para participar. Participei do coral até o ano passado”. Segundo Jordane, o apoio da Embaré foi fun-damental para que ele con-seguisse dar avançar mais uma etapa na carreira mu-sical. “Durante esses anos como integrante do coral pude participar de vários

eventos e viagens e tam-bém da gravação do CD do Coral Fundação Embaré. Tive o prazer de ser um dos solistas do coro. Com a aju-da do maestro Alaor Gon-çalves, da fonoaudióloga Maria Gioconda da Silva e com o incentivo dos ad-ministradores da empre-sa, o coral gravou no final do ano de 2013 o seu segun-do CD, no qual em duas fai-xas eu fiz os solos”, salien-

tou Morais. O cantor também des-taca o incentivo que rece-beu da família e dos amigos. “Sempre tive o apoio de to-dos para buscar algo maior, inclusive da minha amiga Roberta Gontijo, que sem-pre me estimulava a fazer a prova no CEFAR e a parti-cipar do festival de música de Divinópolis (FEMUDIV), onde tive e tenho aulas de canto com a Daiana Melo,

uma grande cantora lírica e grande amiga”, afirmou Jordane. Em outubro de 2013, Jor-dane fez a inscrição e rea-lizou as três etapas para ingressar no CEFAR, e foi aprovado. “Eu iria ser trans-ferido do escritório da Em-baré em Lagoa da Prata pa-ra a administração em Belo Horizonte, mas os adminis-tradores da empresa decidi-ram me patrocinar para eu poder dedicar mais as estu-dos”, afirmou. Ficar longe da família é uma das dificuldades que

ele tem enfrentado e segun-do ele o mais difícil foi con-vencer sua mãe. “No início minha mãe, por ser apega-da a mim, e eu a ela (risos), não queria que eu fosse até o maestro do coral. Eu brin-cava com ela, falava para ela cortar o cordão umbili-cal, pois a criança já estava grande. Mas quando viu que era realmente o que eu que-ria e que eu estaria indo pa-ra uma das melhores esco-las de formação artística de Minas Gerais, ela e toda mi-nha família me incentiva-ram a estudar em BH”.

JORDANE E AS CANTORAS DAIANA MELO E ROBERTA GONTIJO

CORAL DA FUNDAÇÃO EMBARÉ É REGIDO PELO MAESTRO ALAOR GONÇALVES (À ESQUERDA DA FOTO)

O CANTOR COM OS PAIS MARIA E PEDRO

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11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23 17CULTURA

Documentário mostra crime ambiental cometido contra o rio São Franciscoll O desenvolvimento econômico é elementar para a sobrevivência da sociedade moderna. Não há desenvolvimento que não cause impacto, por menor que este seja. Mas qual é o limite entre este desenvolvimento e o res-

peito pelo meio ambiente, sendo este último também elementar para a sobrevi-vência? Neste sentido, o documentário “Rio Inter-rompido” mostra de forma peculiar o impacto causa-do pelo desvio do Rio São Francisco para a planta-

ção de cana de açúcar, na área conhecida como “Vol-ta Grande”. O objetivo do documentário é alertar as autoridades competentes e a sociedade para este im-pacto que atinge o muni-cípio até mesmo sem per-ceber. O documentário sobre o rio São Francisco foi di-rigido pelo jornalista lago-pratense Alan Russel e te-ve a participação da Asso-ciação Ambientalista de Pescadores de Lagoa da Prata (AAPA). Durante a coleta de informações para o fil-me, Alan verificou pesso-almente os 7,5 quilôme-tros do leito rio que foram transformados em trezen-tos metros pela antiga usi-na de cana de açúcar CIA-OM na década de 80, ata-lho que hoje é chamado de “Volta Grande”. Foi a partir dessa visita no local que o diretor viu a gravidade do fato e que a AAPA dispu-nha de bastante material para a produção de um do-cumentário. Para a realização das

gravações, foram feitas várias tomadas na cidade de Lagoa da Prata, com de-poimentos de pessoas que participaram diretamente nas obras de desvio do rio São Francisco. O documentário con-tou com a participação de ambientalistas da cida-de, do promotor de justi-ça falando do andamen-to processual do caso, de-poimentos de ribeirinhos e pescadores que contaram como era o rio e como es-tá hoje depois do desvio.

Toda a narrativa foi re-alizada por moradores de Lagoa da Prata, que con-tam tudo o que aconteceu ao rio São Francisco e su-as lagoas marginais desde os anos 50 até o final dos anos 80. “O documentá-rio enfatiza como as coi-sas aconteciam em Lagoa da Prata antigamente, pois não havia fiscalização, e alguns crimes ambientais que foram cometidos na-quela época até hoje não tiveram desfecho”, diz o vice-presidente da AAPA,

Saulo de Castro. O documentário ainda não está disponível para o público, pois está inscrito em dois festivais de cine-ma, o FICA (Festival Inter-nacional de Cinema Am-biental), realizado na cida-de de Goiânia, e o outro é o Filmambiente, do Rio de Janeiro. A exibição ao pú-blico acontecerá após os festivais. Porém, quem ti-ver interesse em assistir o filme deve procurar a AA-PA pelo telefone 37 9937-6674.

ALAN RUSSEL, DIRETOR DO FILME, INSCREVEU O CURTA-METRAGEM EM DOIS FESTIVAIS DE CINEMA

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18 11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23

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11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23 19POLÍCIA

Lagoa da Prata Homem é ferido com facadas

S. A. do Monte - Posto de Combustívelé assaltado em plena madrugada

Lagoa da Prata - Grupo é detido suspeito de fazer taxistas reféns

ll No último sábado (05/04) a Polícia Militar compareceu ao Posto Pe-tromonte, no bairro São Geraldo, onde o frentista J.F.S (57 anos), relatou que adentrou no local um indi-víduo trajando bermuda je-ans e jaqueta na cor preta, usando capacete de cor ro-sa e com um revólver cro-mado em punho, possivel-mente calibre 22, dizendo para “passar o dinheiro”.

ll Um taxista de 56 anos foi feito refém durante a madrugada desta quarta--feira (9/04) em Lagoa da Prata. A Polícia Militar (PM) informou que três suspei-tos solicitaram uma cor-rida na Rodoviária Muni-cipal para o bairro Marília e que desconfiado o taxis-ta solicitou que um amigo, de 47 anos, acompanhasse na viagem. Durante o traje-to os passageiros anuncia-ram o assalto e ameaçaram

ll Na madrugada da últi-ma terça-feira (08/04) por volta de 03:45, a PM compa-receu à rua Amazonas, on-de conforme denúncia, ha-via um indivíduo pedindo por socorro e muito sujo de sangue. No local, os militares en-contraram a vítima E.C.G. (43 anos), com um corte na base do peito, com saída de tecido interno e forte san-gramento. A vítima foi levada ao pronto atendimento médi-co pela viatura, onde foi as-sistida pela equipe de plan-tão, ficando sob intensos cuidados médicos. E.C.G. disse que estava em sua residência situada na rua Pará, quando chegou ao local o autor F.B. (35 anos), conhecido vulgarmente co-mo ”FABÃO” e, sem motivos aparentes, desferiu um gol-pe de faca em seu peito.

A vítima lhe entregou a quantia aproximada de R$150 que estava em seu bolso. Após a ação o autor fugiu logo em seguida, em sentido ao almoxarifado municipal. Pessoas que passaram próximo ao local informa-ram que havia uma moto-cicleta parada perto ao al-moxarifado, e que o con-dutor estava com a mes-ma ligada, possivelmente

as vítimas com uma arma. O amigo do taxista con-seguiu fugir e em seguida o outro foi abandonado na MG-170 e encontrado pela PM amarrado em uma ár-vore no local. Segundo a polícia, depois de uma de-núncia da vítima que fu-giu foi feito um cerco nas cidades de Bom Despacho e Moema onde cinco foram detidos em um posto da Po-lícia Rodoviária Federal na BR-262. Desses, quatro são

Após o primeiro golpe, o autor tentou golpeá-lo no-vamente, mas a vítima saiu correndo e se abrigou na rua Amazonas. E.C.G. teve uma união com uma mulher que pos-teriormente veio a se envol-ver com “Fabão”. E, segundo a vítima, este pode ser o fato motivador do crime. O autor é amplamen-te conhecido no meio poli-cial pelos mais diversos cri-mes. Durante rastreamento, os militares deslocaram-se até a residência deste, situ-ada a rua São Paulo, onde foi feito contato com Sr. J.G.B., o qual liberou a entrada da PM em sua residência. O autor foi encontrado dormindo em um cômodo aos fundos da casa, o qual recebeu voz de prisão, sen-do encaminhado à Delega-cia de Polícia para as de-mais providências.

aguardando o retorno do autor, porém não soube-ram informar caracterís-ticas da moto. Diante do exposto, foi realizado contato nos de-mais postos de combus-tíveis, sendo que no Pos-to Bela Vista, os milita-res foram informados que aproximadamente 2 ho-ras antes do fato, o frentis-ta abasteceu uma motoci-cleta Honda CG Fan, de cor

adolescentes e um tem 19 anos. Com eles foram en-contrados quatro celula-res, um rádio comunica-dor, duas buchas de ma-conha e a carteira de uma das vítimas com documen-tos e dinheiro. A arma uti-lizada na abordagem dos suspeitos foi abandona-da às margens da MG-170 e não foi encontrada. Se-gundo o taxista de 56 anos, R.V.O, os suspeitos o ame-

preta, ocupada por dois in-divíduos, e que o garupa possuía as mesmas carac-terísticas do autor, inclusi-ve estava com o capacete de cor rosa. Tanto o Posto Petro-monte quanto o Posto Bela Vista possuem sistema de filmagens, que serão veri-ficadas ao longo da sema-na. Diante dos fatos, segue rastreamento.

açavam a todo momento. “Foi um terror, mas não pre-tendo abandonar a profis-são” contou. Os suspeitos foram en-caminhados à Delegacia de Polícia Civil de Lagoa da Prata onde serão ouvi-dos. As vítimas tiveram fe-rimentos leves, foram leva-das ao Hospital São Carlos da cidade e passam bem. O material encontrado com os suspeitos foi apreendi-do.

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20 11 de Abril de 2014ANO I - Nº 23

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