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Se está em suas mãos, está em boas mãos. Outubro Rosa Todo mundo junto para combater e vencer o câncer de mama. Crediprata www.jornalcidademg.com.br • 02 Outubro 2015 • Edição nº 59 • Ano 3 • Jornal de distribuição gratuita • Venda proibida Economia •07 Cotidiano •06 Cotidiano •05 Esportes •09 Núbia Soares dá palestra motivacional para alunos da escola Monteiro Lobato Ensaio fotográfico contrasta a presença do rádio e da TV no cotidiano de famílias pobres Fotógrafo recebe prêmio internacional na China Padre Ferreira lança livro em Lagoa da Prata Com humor, Ricardo Gandra mostra que atender bem gera mais vendas Carteira de habilitação ficará mais cara e difícil a partir de 2016 Apesar da crise, Lagoacred apresenta durante o Encontro Coo- perativista o crescimento da instituição e deverá ultrapassar R$ 100 milhões em ativos totais até o final de 2015 Cultura •10 Alisson Gontijo

Jornal Cidade - Ano III Nº 59

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Se está em suas mãos, está em boas mãos. mãos, está em

Outubro RosaTodo mundo junto para

combater e vencer o câncer de mama. Crediprata

www.jornalcidademg.com.br • 02 Outubro 2015 • Edição nº 59 • Ano 3 • Jornal de distribuição gratuita • Venda proibida

Economia •07Cotidiano •06

Cotidiano •05

Esportes •09Núbia Soares dá palestra motivacional para alunos da escola Monteiro Lobato

Ensaio fotográfico contrasta a presença do rádio e da TV no cotidiano de famílias pobres

Fotógrafo recebe prêmio internacional na China

Padre Ferreira lança livroem Lagoa da Prata

Com humor, Ricardo Gandra mostra que atender bem gera mais vendas

Carteira de habilitação fi cará mais cara e difícil a partir de 2016

Apesar da crise, Lagoacred apresenta durante o Encontro Coo-perativista o crescimento da instituição e deverá ultrapassar R$ 100 milhões em ativos totais até o final de 2015

Cultura •10

Alisson Gontijo

Jornal de distribuição gratuita • Venda proibida

Padre Ferreira lança livroem Lagoa da Prata

Cultura •10

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Sexta-Feira • 02 Outubro 2015www.jornalcidademg.com.br2 Opinião

Carta do Editor

Juliano Rossi• [email protected] • Fone/Whatsapp: 37 9938-6310

Após “puxão de orelhas”, vereadores visitam o S.O.S

• Na semana passada, Ota-viana de Moraes Ferreira, vo-luntária do Serviço de Obras Sociais (S.O.S) usou a Tribu-na Livre durante uma ses-são da Câmara para falar das dificuldades orçamentárias que a entidade enfrenta pa-ra manter o serviço e cobrar dos vereadores empenho na defesa da instituição. “Qual foi a última vez que vocês fo-ram ao S.O.S?”, questionou. A cobrança deu resulta-do. Na quarta-feira (30/09), os vereadores (exceto Iraci Antônio, o Nego da Saúde) visitaram a entidade e ouvi-ram da diretoria que o S.O.S tem um déficit mensal de 30 mil reais para manter a assis-tência aos idosos. Faltam recursos ao S.O.S. , mas não no caixa dos vere-adores. A Câmara está com mais de 600 mil reais para-dos na conta bancária. São sobras dos recursos que os vereadores recebem do Mu-nicípio para custear as ativi-dades parlamentares (subsí-dios, custo operacional, ser-vidores, etc). Normalmente, estes recursos são devolvidos

para os cofres da prefeitura, que, posteriormente, inves-te a verba em algum serviço ou obra. Em 2015, a Mesa Di-retora da Câmara havia op-tado por manter os recursos em caixa. Mas durante a visita ao S.O.S, os parlamentares aten-deram o apelo da diretoria e optaram por devolver aos co-fres do Executivo um recur-so que atenda a necessida-de momentânea do asilo, e a administração municipal se comprometeu a repassar os valores. Outro medida positiva, fruto dessa visita dos verea-dores ao S.O.S, foi o compro-misso assumido pelo depu-tado federal Newton Cardo-so Júnior em articular dire-tamente à presidência da Ce-mig a instalação do sistema de aquecimento solar que o S.O.S possui e aguarda, a mais de dois anos, a implantação por parte da concessionária de energia. O pedido ao de-putado foi feito diretamente pelo vereador Paulo Roberto Pereira. “A visita dos vereadores

foi muito importante para a nossa entidade, que precisa do apoio do poder público, das políticas públicas. Des-se encontro a gente espera o envolvimento e a sensibiliza-ção. Precisamos que nos aju-dem a encontrar as vias ne-cessárias para angariar novos recursos”, disse Ludmila Ro-cha, presidente do S.O.S. A vereadora e presiden-te da Câmara, Quelli Cássia Couto, comentou sobre esse primeiro encontro entre os parlamentares e a entidade. “A dona Otaviana fez uso da Tribuna Livre e a ouvimos. Atendendo com muita sen-sibilidade ao pedido feito por ela, resolvemos marcar essa reunião para conhecermos a realidade atual do S.O.S. Du-rante a visita pudemos ver que há uma grande deman-da da parte física, mas que está sendo sanada, gradati-vamente, pelos seus benfei-tores que apoiam. A questão que nós, vereadores, vamos levar para a câmara é a difi-culdade financeira enfrenta-da pela entidade”, disse Cou-to.

Pinga-FogoEspaço para críticas, reclamações e protestos

•Pronto Atendimento Municipal

•Praça de Esportes

Envie você também sua reclamação!

“Sempre elogiei os serviços do Pronto Atendimento Municipal, mas no dia 24 de setembro passei mal devi-do ser portadora da doença de Crohn. Pois bem, fui até o PAM e esperei 3 horas para ser atendida . Como esta-va com muitas dores, pois a doença é agressiva, chamei a enfermeira, que nem levantou do lugar para chamar o médico. Ela alegou que o médico estava em horário de descanso. Muito me espantou um Pronto Socorro sem médico, sem contar que eu estava mal. Só quem tem es-sa doença sabe como é.”Darfhine Wyne Gontijo

“Uso a Praça de Esportes há 6 anos e nunca precisei apresentar um sócio para entrar no local, mas no últi-mo final de semana isso aconteceu. Logicamente eu ia pagar para fazer uso, pois sei que precisa de manuten-ção. Alegaram que se eu entrasse sem um sócio pode-ria estragar uma bola, uma peteca etc, e não teria nin-guém para se responsabilizar. Fui sócio por um ano e desde que deixei de ser não pude mais pegar os objetos. Então como eu iria estragá-los? Essa regra não solucio-na o problema e ainda priva a população de usar um local público, que é administrado pela secretaria de es-portes. Para isso, é necessário ter um decreto e uma lei”Eduardo Silva - Bombeiro Civil

RESPOSTA:O Jornal Cidade entrou em contato com a Secretaria de Saúde para que o secretário fa-lasse sobre o fato. O mesmo informou que vai levar o caso ao conhecimento da direto-ria do hospital e vai cobrar providências, uma vez que o serviço é terceirizado para o hospital.

RESPOSTA:“Hoje a frequência da população é regular. O estatuto do clube prevê algumas restri-ções, pois quando chegava o verão os sócios não conseguiam usar o local devido o ex-cesso de gente, ou seja, eles pagavam o ano todo e na hora de usar não tinham como. Qualquer pessoa pode usar o local, só que para isso tem que estar acompanhado de um sócio. Ou seja, se um sócio leva um convidado e este estraga alguma coisa, sabemos de quem cobrar a responsabilidade. Para tal fato estamos embasados no estatuto do clu-be”. Informou a nota da secretaria de esportes.

Trânsito, ruas esburacadas, saúde, educação, mato alto, calçadas, entulho, obras, transporte público e outros. O Jornal Cidade tem o compromisso de ser um jornal a serviço do povo e vai cobrar as respostas dos responsáveis.

Email: [email protected] | Fone: 37 3261-9885 | Whatsapp: 37 9195-1978

Foto: Jéssica Ribeiro

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Sexta-Feira • 02 Outubro 2015www.jornalcidademg.com.br4 Política

Câmara propõe instalação de ponto eletrônico para secretários municipais e vereadores

Nova sede da farmácia municipal é inaugurada• A vereadora Cida Marceli-

no (PRB) apresentou um re-querimento solicitando à ad-ministração municipal que seja colocado ponto eletrô-nico para os secretários mu-nicipais, chefes de setores, servidores públicos que te-nham cargos de provimen-to em comissão ou que exer-cem função de confiança e vereadores. O requerimento foi apro-vado por oitos votos a zero e será enviado um ofício para que o Executivo analise a si-tuação. “Várias vezes acon-teceu de servidores estarem aqui na câmara para acom-panhar a reunião. Entendo que é um direito de todos, mas o serviço dele ficou pa-rado? Tive várias reclama-ções de pessoas que vão até as secretarias e não encon-tram os secretários”, justi-

• A administração munici-pal inaugurou a nova sede da Farmácia Municipal Ordali-na Dias Campos (Vó da Usi-na) no dia 28 de setembro. A unidade recebe cerca de 250 receitas por dia e oferecerá uma estrutura de 8 salas, com um espaço maior e mais con-fortável para a população. De acordo com a far-macêutica responsável, Is-ley Vieira, o momento é de muita alegria. “As dificulda-des sempre existiram e sem-pre vão existir, mas dentro do possível faremos de tudo pa-ra que a população fique sa-

tisfeita. Temos aqui uma es-trutura adaptada para defi-cientes físicos, ou seja, a far-mácia é para todos”, desta-cou. O prefeito Paulo César Teodoro também ressal-tou que é honra ter o nome de dona Ordalina estampa-do na placa de inauguração da farmácia. “Dona Ordalina foi uma pessoa excepcional, e por isso estamos muito fe-lizes em poder dar o seu no-me para esta casa, onde será a casa de todos, como foi a ca-sa dela. O nosso foco é fazer com que as pessoas tenham uma saúde de mais qualida-de”, afirmou. Segundo o secretário de saúde, Geraldo de Almeida, a obra é de extrema impor-tância para os usuários. “Ho-

je temos um espaço confor-tável com profissionais pre-parados para atender a popu-lação. Ainda temos um lon-go caminho a percorrer, mas estamos mudando a situação da saúde do município”, afir-mou. O funcionário da Polícia Civil e neto de dona Ordali-na, Carlos Castilho, enfati-zou sua alegria em ter o no-me da avó homenageado no prédio da farmácia munici-pal. “Minha avó foi uma pes-soa que passou pela terra e deixou um legado. E é nisso que acredito. Nós só temos sentido quando fazemos sen-tido na vida do outro”, frisou. A nova Farmácia Munici-pal está instalada na rua Ân-gelo Perilo, 74, em frente à Câmara Municipal.

fica Cida. O vereador Paulo Rober-to Pereira afirmou que con-corda com qualquer reque-rimento que dê moralida-de ao serviço público, des-de que esteja embasado na lei. Porém, destacou que o requerimento proposto por Cida não tem fundamento legal. “Tem coisas que a lei não nos dá sustentação, pois o cargo de confiança não tem que cumprir carga horária e muito menos o vereador. Is-so quem me disse foi o asses-sor jurídico da casa. O nosso ponto na câmara é o horário

das reuniões ordinárias, e até assinamos o ponto aqui. Isso é infundado, não existe base para o que a Cida quer”, des-tacou. De acordo com o verea-dor Adriano Moraes, antes de se colocar em prática há muita coisa a ser analisada. “Só não sei como a vereado-ra vai assinar o ponto se ela trabalha na prefeitura, mas depois ela explica isso pa-ra a população. Acho cor-reto que os secretários as-sinem o ponto e os vereado-res também devem assinar”, afirmou.

O requerimento também se estende aos servido-res públicos que tenham cargos de provimento em comissão ou que exercem função de confiança

C o m u m a e s t r u t u r a maior, a unidade recebe-rá seus usuários com mais conforto

DA REDAÇÃ[email protected]

DA REDAÇÃ[email protected]

Mesmo aprovado por todos os vereadores, de acordo com Paulo Pereira a proposta não tem fundamento legal.

Inauguração da Farmácia Municipal realizada pelo prefeito, vice-prefeito, secretário de saúde e familiares de dona Ordalina.

Reprodução

Ascom / PMLP

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Sexta-Feira • 02 Outubro 2015facebook.com/jornalcidademg 5

Gabriel Miranda - Diretor da Auto Escola Central

Cotidiano

Tirar a carteira de habilitação fi cará mais caro e difícil a partir de 2016

•As pessoas que preten-dem obter a Carteira Nacio-nal de Habilitação (CNH) em 2016 precisam ficar atentas às novas exigências do governo que vão deixar o processo mais burocráti-co e com custo mais eleva-do para os alunos. O diretor da Autoesco-la Central, Gabriel Miran-da, em entrevista ao Jornal Cidade explica as novas re-gras e orienta os candida-tos a anteciparem o início do processo de obtenção da CNH.

Jornal Cidade: Em 2016 estão programadas mu-danças que vão tornar mais difícil e caro conse-guir a carteira nacional de habilitação. O que vai mudar? Gabriel Miranda: Tanto o Denatran quanto o Detran estão reformulando todo o processo de habilitação. O Brasil faz parte de um pro-grama mundial para redu-zir os acidentes de trân-sito e pretende reduzir os acidentes em até 50% até 2020. Então, os órgãos de trânsito irão dificultar o processo de obtenção da carteira de habilitação.

Jornal Cidade: Quais as mudanças já estão con-firmadas?Gabriel: Já sabemos que o exame de moto não se-rá somente na moto-pista. Terá o exame de rua. Não sabemos se será integrado ao da moto-pista, mas está confirmado o exame de rua

para moto. A partir do dia 1º de dezembro o Detran obri-gou os alunos a fazerem exa-me de biometria nas aulas de moto. Todas as aulas serão monitoradas e filmadas. Is-so vai acarretar mais custos e vai ficar mais caro, inclusi-ve para os alunos.

Jornal Cidade: Haverá mu-danças para os motoristas profissionais? Gabriel: Terá o exame toxi-cológico para todos os con-dutores que são motoris-tas profissionais, das cate-gorias “C”, “D” e “E”. Além dos exames médicos e psi-cotécnicos, que hoje cus-tam R$ 228,85, o exame to-xicológico vai custar a mais entre R$ 250 e R$ 270. En-trará em vigor a partir de ja-neiro de 2016. Isso vai repre-sentar cerca de 30% de au-mento somente com os exa-mes. Vale lembrar que o De-tran faz um reajuste anual de todas as taxas. Cerca de 40% de todo o custo para se obter uma CNH fica para pagar as taxas cobradas pelo Estado de Minas Gerais, que cobra o maior percentual do país. Só na primeira habilitação o aluno paga R$ 437 em taxas. Provavelmente chegará nos R$ 500 tranquilamente.

Jornal Cidade: Como fi-cará a questão de mudan-ça de categoria a partir de 2016? Gabriel: Hoje, com dois anos de carteira “B”, você pode tirar a carteira “D” e esta-ria apto a dirigir caminhão e ônibus. A partir do próximo ano terá apenas a adição de categoria. Por exemplo: um candidato que tenha a cartei-ra “B” e precisa obter a car-teira “D”, terá que, primeira-mente, tirar a carteira “C”, e assim por diante. O gover-

no quer que o condutor te-nha experiência em todas as categorias. O prazo também vai mudar. Hoje, para mudar da categoria “C” para “E”, é preciso ter um ano de cartei-ra “C” e ter apenas 21 anos. Será exigido, então, o míni-mo de 25 anos para se che-gar à habilitação “E”.

Jornal Cidade: E para fazer adição de categoria have-rá também necessidade de fazer mais aulas de legis-lação? Gabriel: Sim. Os candida-tos serão obrigados a vol-tar para a sala de aula e as-sistir de 5 a 10 aulas teóricas específicas de cada catego-ria. Hoje, a carga horária te-órica, que é o curso de legis-lação, é de 45 horas/aulas. O governo vai introduzir mais 10 horas/aulas a partir de ja-

a pessoa faça pelo menos o cadastro e o exame médico/psicotécnico. Já para os con-dutores de moto a data final é somente no dia 30 de no-vembro, pois a partir de de-zembro/15 será somente com biometria. Lembrando que vale é a data do cadastro.

Jornal Cidade: Gostaria de acrescentar mais alguma informação? Gabriel: A Autoescola Cen-

tral sempre visou a respon-sabilidade social. Fazemos um trabalho diferencia-do para a população, facili-tando, ao máximo, a todas as pessoas a oportunidade de obter a habilitação. Fa-zemos o nosso papel de for-mador de novos conduto-res, mas também transfor-mador na vida das pessoas, porque a habilitação é um diferencial para conseguir um bom emprego.

neiro de 2016. Se o candidato fizer uma aula por dia ele vai gastar dois meses e meio pa-ra concluir o curso de legis-lação. É preciso lembrar que o processo de habilitação va-le apenas para um ano. Se a pessoa não tirar a carteira nesse período, tem que fazer um reinício, que pode acar-retar mais custos de taxas.

Jornal Cidade: Com essas mudanças, qual deverá ser o reajuste médio do custo da habilitação? Gabriel: No mínimo 20%. A habilitação que hoje custa em torno de R$ 1.500 não vai sair por menos de R$ 1.800.

Jornal Cidade: Quem pre-tende tirar a CNH, o ideal é iniciar o processo ainda em 2015? Gabriel: Sim. O ideal é que

Diretor da Autoescola Central, Gabriel Miran-da explica as novas re-gras impostas pelo go-verno

PUBLIEDITORIAL

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Sexta-Feira • 02 Outubro 2015www.jornalcidademg.com.br6 Cotidiano

Fotógrafo recebe prêmio internacional na China

• O fotógrafo e jornalista Alisson Gontijo foi premia-do com o 1º lugar no Concur-so Mundial de Documentá-rio Fotográfico “Humanity Photo Awards 2015”, reali-zado pela Unesco, na China, no último dia 18. Participa-ram 4.171 fotógrafos, de 133 países, que inscreveram cer-ca de 7.000 ensaios. Gontijo foi o único bra-sileiro a participar da eta-pa final, realizada na cidade de Shangri-la. O ensaio “Do Outro Lado”, produzido du-rante uma viagem por cida-des do Norte e Centro-Oeste de Minas, entre 2014 e 2015, retratou o cotidiano de per-sonagens de cidades pobres e foi um dos 66 seleciona-dos para a etapa final. “O ob-jetivo foi mostrar o outro la-do de quem escuta o rádio e assiste televisão, de uma forma contrastante. Pesso-as simples, que às vezes as-sistem a Ana Maria Braga mostrar uma comida gos-

tosa e não têm o que comer em casa, mas têm uma TV de LCD. No Vale do Jequitinho-nha tem esse contraste mui-to grande”, explica Gontijo. No dia anterior à entre-ga do prêmio, as fotos do en-saio “Do Outro Lado” servi-ram de referência para es-tudo de fotógrafos de vá-rias partes do mundo. “Fi-quei surpreso ao conquistar o concurso da Unesco, pois participaram profissionais que trabalham nas princi-pais agências de notícias do mundo e que até já fizeram

coberturas de guerras”, dis-se. Além das condecora-ções, Gontijo recebeu a pre-miação de 2.000 dólares. Ao todo, o fotógrafo já conquis-tou 19 títulos, entre concur-sos e exposições nacionais e na Alemanha, Uruguai, Ar-gentina, Holanda e China. É formado em jornalismo pela PUC Minas/Arcos e se espe-cializou em Cinema. Traba-lhou nos jornais “O Tempo”, “Super Notícia” e “Pampu-lha”. Atualmente dedica-se a trabalhos autorais e à pro-

dução de fotos aéreas. Alis-son nasceu em Moema e atu-almente reside em Lagoa da Prata. “Agradeço a todos que me recepcionaram em Moe-ma. Centenas de pessoas me aguardaram na casa do meu pai, com banda de música e muita festa. Foi emocionan-te. Agradeço também à mi-nha família e, em especial, à minha esposa Débora, que estava comigo nas viagens durante a produção da sé-rie e sempre me deu o maior apoio”, finaliza Gontijo.

Com o ensaio fotográfico “Do Outro Lado”, Alisson Gontijo conquistou um concurso mundial de fo-tos realizado pela Unesco

DA REDAÇÃ[email protected]

Atualmente, Alisson Gontijo dedica-se a produzir fotos aére-as e trabalhos autorais – e também colecionar premiações. Ao todo são 19 conquistas.

Ensaio fotográfico contrasta a presença do rádio e da TV no cotidiano de famílias pobres

As fotos do ensaio “Do Outro Lado” serviram de referência de estudo em fórum para fotógrafos de várias partes do mundo.

Alisson Gontijo

Alisson Gontijo

Arquivo Pessoal

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Sexta-Feira • 02 Outubro 2015facebook.com/jornalcidademg 7Economia

O palestrante Ricardo Gandra envolveu o público com o seu jeito bem humorado de ensinar técnicas de vendas

Esta foi a terceira palestra ministrada por Gandra, para o público externo, durante o Encontro Cooperativista.

Com humor, Ricardo Gandra mostra que atender bem gera mais vendas

•O Sicoob Lagocred está realizando entre os meses de setembro, outubro e no-vembro o Encontro Coope-rativista, com o objetivo de oferecer aos associados pa-lestras motivacionais, con-sultivas e comportamentais para que eles tenham mais sucesso em seus negócios. Na terça-feira (29/09), o jornalista Ricardo Gan-dra ministrou a terceira pa-lestra “Atender Bem Ge-ra Mais Vendas”. Com uma apresentação descontraída e bem humorada, ele envolveu o público que lotou o auditó-rio da Lagoacred. A palestra foi tão bem aceita pelos as-sociados que a diretoria de-cidiu oferecer mais uma da-ta, agendada para o próximo dia 8. O Encontro Cooperati-vista ainda terá palestras so-bre gestão contábil e fiscal e administração do tempo. Gandra mostrou aos par-

ticipantes como deve ser o perfil do vendedor que dá resultado. “Ele precisa focar o seu interesse, o seu olhar e sua energia no cliente, e não

na venda. O que era para ser regra, infelizmente está vi-rando exceção”. O presidente da CDL de Lagoa da Prata, Paulo Ro-

cimento da instituição em 2015 e ressaltar que a mis-são da cooperativa é crescer com o crescimento dos seus associados. “O Encontro Co-operativista, além de ofere-cer aos cooperados conheci-mento importante para que possam melhorar a gestão dos seus negócios, nos deu a oportunidade de trazê-lo para conhecer a nova casa. Agradeço por vocês acredi-tarem na cooperativa, nos colaboradores e nesta admi-nistração”, afirmou Bessas.

CRESCIMENTODe acordo com a previsão de especialistas, a economia brasileira deve fechar 2016 com um crescimento nega-tivo. Mas o cenário econômi-

co não impediu a Lagoacred de apresentar um acentuado crescimento, apesar da crise. O Cartão Lagoacred Card fe-chou 2014 com 1.423 lojistas credenciados. Até o final de agosto de 2015 já contabiliza 1.686. As cotas capitais evo-luíram de R$ 10,4 milhões em 2014 para R$ 12,1 milhões até agosto de 2015. A cartei-ra de depósitos saltou de R$ 46,3 milhões em 2014 para R$ 62,5 milhões até agosto de 2015. A Lagoacred tam-bém aumentou o volume de recursos emprestados pa-ra incentivar a economia. Foram R$ 46,7 milhões em 2014 e R$ 58,2 milhões apli-cados até agosto de 2015. E os ativos totais da cooperativa evoluíram de R$ 77,3 milhões em 2014 para R$ 96,5 até o fi-nal de agosto de 2015.

AGENDAAs próximas palestras do Encontro Cooperativista serão realizadas nos dias 6, com Reinaldo César Felis-bino de Castro e 15 de outu-bro, com Márcio Bento, am-bos são contadores. O tema será “Gestão contábil e fiscal – Uma nova realidade bate à sua porta”.

berto Pereira, participou do evento e avaliou a iniciativa da Lagoacred. “Essa pales-tra trouxe muitas dicas no-vas que podemos utilizar no atendimento aos nossos clientes. Grande sorte Lagoa da Prata tem em ter uma ins-tituição financeira que tanto contribui com o comércio lo-cal e as boas iniciativas da co-munidade”, disse Pereira.

TRANSPARÊNCIAOs diretores da Lagoacred José Tavares Rezende, Julio Vaz e Nilson Bessas e o ge-rente Otaviano Bernardes fizeram uso da palavra du-rante o evento para prestar contas dos investimentos fei-tos na reforma e ampliação da agência, mostrar o cres-

Apesar da crise, Lagoa-cred apresenta durante o Encontro Cooperativista o crescimento da institui-ção e deverá ultrapassar R$ 100 milhões em ativos totais até o final de 2015

DA REDAÇÃ[email protected]

Fotos: Juliano Rossi

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Sexta-Feira • 02 Outubro 2015www.jornalcidademg.com.br8 Solidariedade e Fé

PFA realiza campanha para aumentar o número de Famílias Acolhedoras

Novo Caminho faz campanha para ajudar a manter a instituição

• O Serviço de Acolhimen-to em Família Acolhedora (PFA), por meio da Secreta-ria Municipal de Assistência Social, está realizando uma campanha para aumentar o número de famílias acolhe-doras no município. Em entrevista ao Jor-nal Cidade a assistente so-cial Caroline de Carvalho Castro e o psicólogo Rodri-go Tavares Mendonça expli-cam que a Família Acolhedo-ra irá contribuir na supera-ção da situação vivida pelas crianças e adolescentes, pre-parando-os para a reintegra-ção familiar ou colocação em família substituta”, afirmou Castro. A assistente social tam-bém destaca que é feito um trabalho com todo o meio envolvido, principalmente com a criança. “O trabalho principal é realizado com a família da criança, que é cha-mada por nós como família

• A Comunidade Terapêu-tica Novo Caminho está re-alizando uma campanha pa-ra arrecadar fundos para aju-dar a manter a instituição. A entidade atua na recupera-ção de pessoas com trans-tornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de droga. Em atividade desde 1996, acolhe jovens e adul-tos do sexo masculino, de qualquer crença religiosa, e que desejam uma mudança de vida. Sem fins lucrativos, a instituição atua na preven-ção, recuperação e reabilita-ção de pessoas para o conví-vio social. Esse trabalho aca-ba se tornando muito maior, pois são formados novos ci-dadãos, com responsabilida-de, disciplina, respeito pe-lo próximo e, especialmen-

de origem. O serviço de Fa-mília Acolhedora é uma al-ternativa de abrigo, pois é um atendimento mais hu-manizado que a criança irá receber. Neste período a criança estará em família e não em uma instituição”, afirmou. Segundo o promotor da Vara da Infância e Adoles-cência, Luís Augusto de Re-zende, quando uma criança vai para uma Família Aco-lhedora o propósito é que

te, autocontrole. De acordo com assistente social Aline Ferreira Batista, a Novo Ca-minho recebe pessoas “des-truídas” pelas drogas e pelas relações sociais, e as devol-ve, na grande maioria das ve-zes, completamente recupe-radas. “O tripé responsável pelo sucesso é a espirituali-dade, a convivência e a labor-terapia”, afirmou. O tratamento completo na comunidade terapêutica compreende um período de internação de nove meses, e o índice de perseverança é bastante alto, de acordo com o informado pela assistente social. “Contamos no quadro de funcionários assistente social, coordenadores, psi-cólogo e voluntários da co-munidade que nos auxiliam no processo de tratamen-to. Paralelamente aos tra-balhos da Fazenda, a insti-tuição conta ainda com uma Casa de Triagem em Lagoa da Prata. Embora ainda em construção, são realizadas ali, desde fevereiro de 2012, reuniões semanais para tro-

ela seja cuidada e posterior-mente retorne à família de origem. “O objetivo do pro-grama não é romper em de-finitivo os laços de convivên-cia da criança com a sua fa-mília de origem. É simples-mente afastá-la temporaria-mente e excepcionalmente do seu ambiente de conví-vio familiar para retirá-la de uma situação de risco social. Então, oportunamente, será permitido a reinserção dela em sua família de origem o

ca de experiências e ajuda mútua, dentro do Programa de Vida Nova, onde são tra-balhados os 12 passos da So-briedade. O projeto priori-za o direito da criança e do adolescente a uma boa con-vivência familiar, através da proteção e atendimento às famílias com problemas de ‘drogadição’. As reuniões acontecem todas as quar-

Miranda, esposa do Quito, a presença das crianças con-tribuiu para que ela conse-guisse superar alguns pro-blemas pessoais. “A primeira vez que acolhi uma criança aconteceu em um momento muito difícil da minha vida, pois havia acabado de perder meu filho. Elas vieram para acrescentar e me ajudar a sair de casa em um momen-to tão delicado. Hoje elas são como minhas filhas também, pois criamos um vínculo. É

Atuar em parcerias. Segundo Aline, o depen-dente químico não consegue se libertar sozinho. O suces-so na luta contra as drogas depende de todos: socieda-de civil, autoridades políti-cas e judiciárias, igreja, famí-lia, empresas e entidade. As parcerias são fundamentais no processo de recuperação e reinserção social.

mais breve possível”, enfati-zou. De acordo com Francis-co José Miranda, mais co-nhecido por Quito, integran-te do Família Acolhedora, o programa cria um laço afe-tivo entre as famílias. “É al-go muito bom, e para ambas as partes. Hoje, me apeguei tanto a essas crianças que não consigo ficar sem vê-las. Elas são da minha família”, afirmou. Para Maria Aparecida de

tas-feiras, às 19 horas. A par-ticipação é aberta a toda co-munidade, sendo o trabalho estendido a escolas e empre-sas, a fim de potencializar a prevenção”, destacou. O Programa de Vida No-va tem cinco frentes de atu-ação:Prevenção ao uso de drogas; Intervenção; Recuperação; Reinserção Familiar e Social;

um projeto muito gratifican-te”, destacou. Para Susan Kellen de Oliveira, mãe de uma crian-ça acolhida pela família Mi-randa, o programa Família Acolhedora a resgatou do fundo do poço. “Eu tenho 5 filhos e estava envolvida com drogas. Quando morava em Bom Despacho meus filhos foram tirados de mim pelo Conselho Tutelar e entre-gues para minha mãe. Mu-dei para Arcos, e logo de-pois vim para Lagoa da Pra-ta e me tornei moradora de rua e ainda, usuária de dro-gas. Foi quando pedi ajuda ao Nelson, que na época era conselheiro tutelar, para que arrumasse alguém para cui-dar das minhas filhas, pois eu queria me tratar. Foi en-tão que o programa Família Acolhedora entrou em mi-nha vida”, afirmou. As inscrições das famí-lias interessadas em ser aco-lhedoras deverão ser feitas no PFA na rua Luiz Guadalu-pe, 196, Centro. Para ajudar nos custeios a Família Aco-lhedora receberá uma ajuda financeira enquanto estiver acolhendo as crianças e/ou adolescentes.

A Comunidade Terapêu-tica Fazenda de Recupera-ção Novo Caminho está lo-calizada na Fazenda Jaca-ré, Fundão de Baixo (Lagoa da Prata), sendo sua casa de triagem situada na Rua Do-na Naná, 453, bairro Gomes.

FAÇA SUA DOAÇÃO•Através dos telefones:37 9805-2013 / 9827-8023 (Aurélio)•Caixa Econômica Federal Agência: 1382 | Conta: 364-1

Atualmente, o municí-pio conta com 12 Famílias Acolhedoras. Esse núme-ro não é suficiente para acolher todas as crian-ças em situação de risco.

A instituição atende cer-ca de 26 internos. Sem fins lucrativos, a entida-de atua na prevenção, re-cuperação e reabilitação de pessoas

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Família Acolhedora - O casal Quito e Maria Aparecida acolhe criançasdesde o início do programa, em 2008

Comunidade Terapêutica Novo Caminho está em atividade desde 1996

A assistente social Aline Ferreira Batista é uma das coordenadoras dos traba-lhos

Mãe de uma criança acolhida - Uma filha de Susan foi acolhida pela família de Quito e Maria Aparecida durante o período em que a mãe se recuperou da dependência química

Fotos: Rhaiane Carvalho

Fotos: Arquivo Pessoal

Page 9: Jornal Cidade - Ano III Nº 59

Sexta-Feira • 02 Outubro 2015facebook.com/jornalcidademg 9Esportes

•A equipe de Atletismo de LP participou no último fim de semana do Torneio de Aniversário Clã Delfos em BH. Conquistou 14 me-dalhas, sendo 8 ouros, 04 pratas e 02 bronzes. Des-taque para Roberta Severi-no que conquistou 2 ouros.

Núbia Soares dá palestra motivacional para alunos da escola Monteiro Lobato

• Núbia Soares esteve na Praça de Esportes, em Lagoa as Prata, no dia 23 de setem-bro, para falar com crianças da escola municipal Montei-ro Lobato. Os alunos que fa-zem parte do Programa Mais Educação, ouviram da atleta a trajetória, as dificuldades, conquistas e os planos para o futuro. Após a palestra, eles fizeram perguntas e tiraram fotos com Núbia. O Programa Mais Edu-cação atende hoje 85 alunos do primeiro ao quinto ano da escola Monteiro Lobato com oficinas de atletismo, acom-panhamento pedagógico, au-las de violão, xadrez e dança. Carla Cristina Rodri-gues, coordenadora do pro-jeto, ressalta a importância da presença de Núbia pa-ra os pequenos atletas. “Nós nos sentimos muito honra-

dos em recebê-la, porque o atletismo é uma das ofici-nas que temos no Programa Mais Educação. Os alunos vêm para Praça de Espor-tes treinar e essa é a oficina que eles mais gostam. É um momento de grande incen-tivo e quem sabe daí a gente descubrirá novos talentos. É uma oportunidade que nos-sos alunos estão tendo com ela”, disse. Abel Mendes foi o pri-meiro treinador de Núbia quando ela integrava o pro-jeto Correndo Para o Fu-turo, da Secretaria Muni-cipal de Esportes. Hoje ele treina também os alunos do Mais Educação e vê o cresci-mento do atletismo na cida-de. “É importante a presen-ça da Núbia entre as crian-ças, porque além da gente colocar a relevância do atle-tismo e das chances de cada um, mostramos claramen-te onde já chegou um atle-ta nosso nas mesmas condi-ções que nós temos hoje. Na verdade, as condições que te-mos hoje são até melhores do que ela enfrentou. Mostra-

mos que é possível ver uma luz, um ponto de esperança, mesmo diante das dificulda-des. As crianças podem en-xergar através da trajetória percorrida por ela um futu-ro melhor”, destacou. Soares também foi aluna da escola Municipal Montei-ro Lobato e destaca a respon-sabilidade de ser um referen-

um bom caminho. Acredito que como pessoa que pode inspirar as crianças eu pre-ciso dar exemplo. Busco me-lhorar, fazer as coisas sempre bem feitas, não apenas no es-porte, mas como pessoa tam-bém. Mostrando que há um caminho melhor, é preciso estudar e se aprimorar”, fri-sou.

cial para os alunos. “Melho-rou muita coisa desde que saí. No período em que es-tive lá não tinha o projeto, e vejo isso como uma grande vantagem, uma evolução que vai ajudar bastante as crian-ças. Eu me sinto super hon-rada em falar para os alunos da minha antiga escola e fi-co feliz em ver que estão em

A jovem que compõe o ti-me do Clube de Atletis-mo BM&F, no estado de São Paulo, também é es-tudante de Engenharia Mecânica.

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Núbia mostrou às crianças que é possível realizar os seus sonhos mesmo diante das di-ficuldades

Abel Mendes, treinador de atletismo

Carla Rodrigues, coorde-nadora do Projeto Mais Educação

Fotos: Jéssica Ribeiro

Page 10: Jornal Cidade - Ano III Nº 59

Sexta-Feira • 02 Outubro 2015www.jornalcidademg.com.br10 Cultura

Padre Ferreira lança seu primeiro livro em Lagoa da Prata

• O padre José Ferreira da Silva lançou no dia 26 de se-tembro o livro “Raça, Reli-gião e Nacionalidade: micro-visão eclesial sobre o afro--brasileiro”. O evento acon-teceu no auditório do Sicoob Crediprata e reuniu cerca de 200 pessoas. Padre Ferreira, como é conhecido, nasceu em Las-sance, no Norte de Minas, em 12 de abril de 1942. Per-deu o pai um mês antes do seu nascimento e sua mãe fi-cou com 11 filhos para criar. “Fui chegando ao sacerdó-cio por tabelas. Tudo o que aconteceu foi pela providên-cia Divina, porque dizem que ajudei a fechar quatro seminários. Passei por qua-tro e todos eles fecharam, isso foi na época da crise do Vaticano II. Com muita lu-ta me tornei um sacerdote”, destacou o pároco.

Jornal Cidade: É a primei-ra vez que o senhor lança

um livro?Padre Ferreira: Sim. E ne-le falo sobre um assunto que muito me interessa, o afro--brasileiro e o africano em si. Eu não pretendia lançar. No início era um trabalho pa-ra a conclusão de um curso que fiz em Bruxelas, na Bél-gica, na década de 1980. Para escrever o livro tive contato

com vários africanos no Ins-tituto Lumen Vitae, dos Je-suítas. Pude conversar com eles sobre a religião católica na vida dos africanos.

Jornal Cidade: Quanto tempo o livro demorou pa-ra ser escrito?Padre Ferreira: O livro foi escrito por meio de pes-

se tema tão complexo?Padre Ferreira: Desde pe-queno eu fui criado em um ambiente onde havia mui-to da cultura negra. E mes-mo naquele tempo nunca ti-ve dificuldade em conviver com essas diferenças. Só en-tão em 1972, quando passei a exercer o sacerdócio, pude conviver com pessoas de di-ferentes raças.

Jornal Cidade: Como sur-giu a ideia de escrever o li-vro?Padre Ferreira: Fui fazer esse curso achando que se-ria um ouvinte. Quando des-cobri que teria que escolher um tema, defendê-lo, e que o mesmo ainda deveria ser aprovado, fui em outro mun-do e voltei. Tive muita difi-culdade de encontrar um as-sunto. Em uma visita ao Va-ticano tive a oportunidade de ver o papa João Paulo II e foi quando ele passou do meu lado que a inspiração surgiu de fato.

Jornal Cidade: Qual a abordagem geral do livro?Padre Ferreira: O foco foi falar sobre a vida dos africa-

quisas no Instituto Lumen Vitae, também em Bruxe-las. Com um acompanhan-te do próprio instituto levei um ano meio para escrevê--lo, pois o material disponí-vel estava escrito em francês e latim.

Jornal Cidade: Com que ob-jetivo o senhor explorou es-

nos que eram trazidos para o Brasil e vendidos como es-cravos. Através das pesqui-sas descobri que antes de sa-írem da África eram batiza-dos, mesmo os seus “donos” tendo dúvidas se eles possu-íam alma. Por meio dos es-tudos descobri que a reli-giosidade popular no Bra-sil é herança dos afro-bra-sileiros, um exemplo é a for-ça do Congado. Usei todo es-se contexto para abordar es-se tema Raça, Religião e Na-cionalidade. A minha inten-ção não era tratar o racismo no Brasil, mas sim descobrir como esse povo foi entrando na nossa brasilidade.

Jornal Cidade: Qual a re-presentatividade desse li-vro para o senhor?Padre Ferreira: Representa a minha gratidão à Diocese de Luz e aos padres. Além de poder ser considerado uma fonte segura de pesquisa.

O livro do padre Ferreira estará disponível em bre-ve na secretaria paroquial e será vendido por 30 reais. Mais informações poderão ser adquiridas pelo telefo-ne 3261-1247.

A obra aborda questões afro-brasileiras e sua re-lação com a religiosidade. O lançamento reuniu cer-ca de 200 pessoas

DA REDAÇÃ[email protected]

Padre José Ferreira e as escritoras Maria do Rosário Bessas e Adircilene Batista, da Acadelp

Foto: Juliano Rossi

Page 11: Jornal Cidade - Ano III Nº 59

Sexta-Feira • 02 Outubro 2015facebook.com/jornalcidademg 11Social

EDITORIAL Gente, está chegando o grande dia. Vai ser uma festa com requinte, muitas brincadeiras, per-sonagens de desenhos animados e o show do Tio Girafa. Claro, tudo será registrado com mui-tas fotos. Muito obrigada a todos os parceiros que acreditaram nesse projeto. Venha trocar seu convite por 1K de alimento não perecível e garanta sua vaga nessa festa, que acontecerá no dia 12 de outubro na casas de festas Gira Girafa. Um abraço a todos e até semana que vem.

ESPECIAL PARA OS BAIXINHOS

A linda Ana Beatriz, filha da Maria e Gus-tavo adora brincar de princesa! É um fofa!

Isa é filha de Karem e Feli-pe. Tem um sorriso e uma alegria contagiante.

O palhacinho mais fofo do mundo é o Ber-nardo, que acabou de completar 1 ano. Ele é filho de Thamires e Lauro. Olha o denti-nho nascendo....

O niver da Maria Luíza foi um sucesso com a presença do Tio Girafa, que fez a festa virar um show. Maria Luíza é filha de Kênia e Salim e completou um ano de vida. Ela brincou muito, sorriu para todos e tirou foto.

Que computador que na-da. Essa turminha aqui é da malhação e muito agito. Is-so mesmo gente. Quem dis-se que criança não pode fa-zer exercícios físicos? Não só pode como deve fazer uma atividade para gastar energia que tem de sobra né. Exercí-cios ajudam no crescimento e desenvolvimento da crian-ça. Pensando nisso, minha amiga Graciene Lacerda oferece no Studio +Fitness aulas para crianças.

Luíza, filha de Aline manda beijos para todas as amigas. Essa turminha é presença confirmada no dia 12 de ou-tubro na casa de festas infan-tis Gira Girafa.

Nicole e Nicolas. Essa foto dispensa legendas. Os gêmeos são filhos da Marcília e Alexandre. Que fofura!

Linda! Maria vestiu-se de mulher maravilha para co-memorou seus 5 anos na ca-sa de Festa Uni Duni Tê, no dia 25 de setembro com o pai Rogério, com a mamãe maravilha Daniela e o vovô mais coruja, Toninho Sam-paio. Se divertiram muito com a presença da Minnie vindo diretamente da Dis-ney e com a presença ilus-tre da Rúbia Mesquita. Fe-licidades para essa família de poderosos!

Colunista

Michele Pacheco•[email protected] • Fone/Whatsapp: 37 9125-0920

Page 12: Jornal Cidade - Ano III Nº 59

Sexta-Feira • 02 Outubro 2015www.jornalcidademg.com.br12 Cooperativismo

INFORMATIVO INSTITUCIONAL

• O SICOOB CREDI-PRATA já iniciou as ins-crições para o II Semi-nário de Moema e se sur-preendeu com o núme-ro de inscritos em pou-cos dias. O evento acontecerá

• O SICOOB CREDI-PRATA disponibiliza Mi-crocrédito Orientado pa-ra Pessoas Jurídicas e pro-fissionais liberais que pos-suem faturamento/renda bruta anual de até R$ 120 mil e que tenham a inten-ção de crescimento e de-senvolvimento, com exce-lente taxa e parcelas fixas. O Microcrédito Orien-tado é caracterizado pela simplicidade e agilidade na análise, aprovação e li-beração dos recursos, sen-do concedido para atendi-mento das necessidades fi-nanceiras de pessoas físi-

cas e jurídicas empreende-doras de atividade produ-tivas de pequeno porte. Para solicitar o crédi-to, o empreendedor preci-sa apenas entrar em conta-to com o posto de atendi-mento do SICOOB CRE-DIPRATA e agendar uma visita da agente de micro-crédito.

Maiores informações poderão ser adquiridas com os gerentes, aten-dentes ou com a agente de microcrédito através dos telefones: (37) 3262-5600 ou (37) 9985-9751.

no dia 22 de outubro às 19 horas com a palestra “Em-preendendo no mundo dos desafios”, ministrada por Cristiano Lopes que será realizada no Alvora-da Campestre Clube, Ro-dovia BH/Araxá, nº 2333, bairro Padre Jonas.

Os associados, empre-sários e empreendedores da cidade poderão se ins-crever com os atendentes do Posto de Atendimento de Moema até o dia 16 de outubro ou enquanto hou-ver disponibilidade de va-ga.

II Seminário de empresários e

empreendedoresde Moema

Microcrédito Orientado

Em Lagoa da Prata o evento acontecerá no dia 10 de novembrono Centro de Eventos da Paróquia São Carlos Borromeu

EMPREENDENDO NO MUNDO DOS DESAFIOS

CRISTIANO LOPESPalestra com

Realização: Parceria:

22.10.2015

19h

Espaço CabanaRua Venina Gomes, 365Moema/MG

INSCRIÇÕES NO SICOOB CREDIPRATA: 37 3262-5600 • ENTRADA GRATUITACrediprata

EMPREENDENDO NO MUNDO DOS DESAFIOS

CRISTIANO LOPESPalestra com

Realização: Parceria:

22.10.2015

19h

Espaço CabanaRua Venina Gomes, 365Moema/MG

INSCRIÇÕES NO SICOOB CREDIPRATA: 37 3262-5600 • ENTRADA GRATUITACrediprata