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25 Área de Infra-estrutura Energia, Comunicações, Transportes e Meio Ambiente

Propostas na área de infra-estrutura dos candidatos à Presidência

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Propostas da área de infra-estrutura do Quadro comparativo dos programas de governo dos principais candidatos à Presidência nas Eleições 2010

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Comparação de Propostas

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Área de Infra-estruturaEnergia, Comunicações, Transportes e Meio Ambiente

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Petrobrás e Pré-Sal

Concluir as obras do Plano de Aceleração do Cresci-mento. Ênfase especial será dada na:c) exploração dos recur-sos do Pré-Sal, que fortal-ecerão a auto-suficiência do país em hidro-carbone-tos, dando continuidade à crescente nacionaliza-ção da exploração e da produção.d) criação, a partir do Pré-Sal, de uma poderosa in-dústria de fornecimento de bens e serviços e de produtos derivados do petróleo e petroquímicos. A agregação de valor ao petróleo e ao gás do Pré-Sal e a constituição de um Fundo Social que apóie políticas sociais, educacio-nais, ambientais, científi-co-tecnológicas, culturais e de combate à pobreza são as garantias contra a “maldição do

O Brasil tem uma das maio-res reservas de recursos minerais, petróleo e gás no planeta. Porém, esses recursos são por natureza finitos e, portanto, devem ser geridos de forma es-tratégica para garantir o abastecimento ao mesmo tempo que prepara o futuro independente destes.

Defesa da Petrobrás 100% estatal; com monopólio estatal da produção e ex-ploração de petróleo; con-trole estatal e social so-bre o pré-sal; transição para fontes de energia renováveis.

“Não defendemos a explo-ração do pré-sal da forma que está sendo proposta, sem considerar os custos sociais e ambientais, a so-berania brasileira e a capa-cidade das Forças Armadas para defender nosso ter-ritório. Para explorar essa riqueza, a Petrobras tem que ser inteiramente rees-tatizada, pois hoje quase metade dela está nas mãos de acionistas privados. O Brasil teria que discutir ai-nda a melhor forma de li-dar com essa descoberta, apostando no desenvolvi-

O consultor David Zyl-bersztajn, que represen-ta o candidato José Serra (PSDB) em suas propostas na área de energia:

“A criação da estatal do pré-sal é uma das maio-res barbaridades já vistas no mundo. Não há nada que indique que o gov-erno vai ganhar mais com o modelo de partilha do que com o de concessão. E assumindo este novo modelo, estamos saltan-do de maneira arriscada de um clube que integra Noruega, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, para outro extremo onde estão Iraque, Arábia Sau-dita, Nigéria e Líbia. Al-guma coisa isso deve sig-nificar”.

Pelo novo modelo, o Es-tado vai se transformar

Política Energética

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Petrobrás e Pré-Sal

petróleo”.

Um desenvolvimento am-bientalmente sustentável.

mento tecnológico nacio-nal ao invés de exportar apenas petróleo bruto e com menor valor agrega-do. Poderíamos retomar uma política séria de de-senvolvimento de compo-nentes eletrônicos, nafta e demais derivados, no longo prazo, preservando a riqueza descoberta e po-tencializando nossas def-esas para quando o mundo enfrentar a escassez do petróleo. Isso potencializ-aria a geração de empregos e a independência do país para definir seu destino”.

numa “trading, compran-do e vendendo petróleo”. “Na verdade, o Estado não. Mas pessoas indica-das sei lá por qual parti-do, por quais políticos, já imaginou o que é que isso vai dar?”

Matrizes ener-géticas limpas e renováveis

Construção de novas hi-drelétricas para fazer fr-ente aos desafios da acel-eração do crescimento, nos marcos de uma políti-ca energética baseada em fontes renováveis e com respeito ao meio ambiente.

O Brasil tem um dos maio-res potenciais mundiais das energias eólica e hidroelé-trica, bem como uma rica variedade de formações naturais, cujo papel é fun-damental na estabilidade climática global.

Auditoria da dívida ecológica decorrente dos passivos ambientais pro-vocados pelas grandes in-dústrias e o agronegócio; utilização do dinheiro do resgate dessa dívida para pesquisa e transição para matrizes energéticas

Política Energética

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Matrizes ener-géticas limpas e renováveis

Desenvolvimento de novos pólos de energia eólica e solar.

Estimular o aumento da oferta de energia renovável produzida a partir de fon-tes de geração diversifi-cadas como energia solar, eólica, a partir de resíduos renováveis.

Energia limpa – O sistema elétrico brasileiro necessita de um acréscimo anual na sua capacidade instalada de geração, em torno de 3.300 MW médios. Ampliar a di-versificação nos projetos de geração, de forma que o país possa usar a comple-mentaridade de diferentes fontes para a sustentabi-lidade da oferta de ener-gia renovável. Entre essas fontes merecem destaque a eletricidade cogerada no processamento da cana-de-açúcar, advinda dos projetos eólicos de grande altura (acima de 80 metros) e dos sítios “offshore”, além

limpas e renováveis.

Política Energética

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Matrizes ener-géticas limpas e renováveis

dos projetos hidroelétricos já em andamento, como os do Rio Madeira. Os novos aproveitamentos hidroelé-tricos – principalmente da Bacia Amazônica – deverão ter sua avaliação ambiental estratégica e integrada am-plamente divulgada e devi-damente analisada a partir de suas audiências Públi-cas.

Marina Silva é contra ener-gia nuclear.

Política Energética

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Matrizes ener-géticas limpas e renováveis

O saneamento básico será priorizado e todas as alter-nativas de geração de en-ergia a partir do tratamento do esgoto serão incenti-vadas. O tratamento de re-síduos sólidos impulsion-ará novos negócios a partir da redução da geração, do reuso, do reaproveitamen-to, da reciclagem e da re-cuperação energética dos resíduos, como preconiza a lei sobre resíduos sólidos.

Política energé-tica, infra-estru-tura e Economia

No governo Serra, em-preendedores receberão atenção do governo por meio de três linhas de ação: apoio aos exporta-dores com o objetivo de tornar seus produtos mais competitivos; alívio para as empresas que hoje so-frem com elevados cus-tos dos insumos básicos, como energia e

Política Energética

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Política energé-tica, infra-estru-tura e Economia

e combustíveis; e uma política destinada às agências reguladoras, voltada para as áreas de regulamentação e nor-matização, um cuidado que vem sendo esque-cido mas é fundamental para pautar investimen-tos. -David Zylbersztajn afirmou que é intenção do PSDB, caso eleito, renovar as concessões de hidrelé-tricas que vencem a partir de 2015.

O desenvolvimento econômico deve ter como premissa a sustentabi-lidade ambiental. Perpassa todas as políticas do Gov-erno. Estará presente em nossas opções energé-ticas, industriais, agrícolas, de transporte, habitação, educacionais e científico-tecnológicas, todas fa-vorecendo um Brasil mais verde.

Estímulo à geração de em-pregos verdes – São os em-pregos calcados em uma economia sustentável, pro-porcionando trabalho de-cente com baixo consumo e emissão de carbono. Os setores de maior potencial no Brasil são a construção civil, a indústria, o turismo, a geração de energias lim-pas, seguras e renováveis, o transporte,

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Sustentabilidade ambiental

Adequação da matriz en-ergética brasileira com ampliação da produção e do uso de energias limpas e renováveis.

a agropecuária e o uso sus-tentável dos diferentes bio-mas (particularmente das florestas). Eles precisam ser estimulados por meio de instrumentos fiscais, tribu-tários e creditícios.

Tecnologia Promoção de políticas de uso eficiente da energia, com inovação tecnológica e combate ao desperdício.

Também são centrais as políticas de incentivo à otimização da demanda de eletricidade, incluindo o in-centivo a equipamentos e sistemas mais eficientes e à conscientização e mobili-zação da população sobre o tema. Além dos instrumen-tos de natureza financeira e tributária, deverá ser pri-oritária a adoção de no-vas tecnologias de gestão da malha de transmissão e distribuição – conhecidas como “smart grid” – de for-ma a favorecer a introdução das diferentes alternativas de geração distribuída.

Política Energética

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Diretriz básica “Acesso à comunicação, socialização dos bens culturais, valorização da produção cultural e es-tímulo ao debate de idé-ias”.

Implementação do Plano Nacional de Banda Larga do governo Lula.

“Pela democratização dos meios de comunicação”.

Acesso aos meios de comunicação e inclusão digital

“Promover a inclusão dig-ital, com banda larga, produção de material ped-agógico digitalizado e for-mação de professores em todas as escolas públicas e privadas no campo e na cidade.

Ampliação da inclusão digital, banda larga aces-sível a setores popula-res e difusão dos avanços científicos e tecnológicos”.

“Urge estender a rede de velocidade rápida, além de 1 Mbps, seja via linha tele-fônica fixa, celular, cabo de fibra ótica, eletricidade ou outra forma de acesso sem fio. [...] É preciso promov-er a expansão e universal-ização da oportunidade de acesso à telefonia, Internet e TV digital de alta definição a todos os brasileiros. O governo brasileiro deve as-sumir um papel de lider-ança na otimização dos re-cursos de infra-estrutura de rede e na

“Banda larga universal op-erada em regime público; políticas públicas de in-centivo à implementação de softwares públicos e livres, ampliando o acesso e a democratização”.

Vai “turbinar” Plano Na-cional de Banda Larga. Sem menção ao uso, ou não, da Telebrás como instrumento da política de inclusão digital.

“• A votação de uma Lei de Informática para regu-lar as modalidades tec-nológicas de acesso à internet (discada, 3G/ce-lular, cabo ótico etc).

• Instalação de rede de infra-estrutura (fibra óti-ca) para suportar o cresci-mento do acesso, que

Comunicações

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Acesso aos meios de comunicação e inclusão digital

implementação de políticas e programas de e-gov em vários segmentos. Ampliar o acesso a escolas, univer-sidades, centros culturais e esportivos, telecentros, bibliotecas, museus que apresentem condições ad-equadas no que se refere aos prédios e equipamen-tos, considerando o acesso à banda larga como direito de todos à informação”. Defende uso de parceria público-privada.

depende de elevados in-vestimentos.

• A necessidade de ca-pacitação de estudantes, servidores etc. por meio de cursos online”.

Propriedade dos meios de comu-nicação

“O poder público deve es-timular a democratização dos meios de comunicação social, particularmente da mídia eletrônica e as novas tecnologias de informação que propiciem uma democ-racia mais participativa.”

“Proibição da propriedade cruzada dos meios de co-municação; regulamen-tação dos artigos 220, 221 e 223 da Constitu-ição Federal” [a respeito de monopólios de oligopólios nos meios de comunica-ção].

Comunicações

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Outorgas e con-cessões de ra-diodifusão e rá-dios comunitárias

A candidata é favorável ao Conselho de Comunica-ção Social, responsável por analisar, no Congresso Na-cional, as outorgas e con-cessões de rádios e tele-visões.

“Auditoria de todas as concessões das emissoras de rádio e TV; fim da crim-inalização das rádios co-munitárias; anistia aos co-municadores populares”.

Redes públicas de comunicação

“Iniciativas que estimulem o debate de idéias, com o fortalecimento das redes públicas de comunicação e o uso intensivo da blogos-fera”.

“O PSOL defende um siste-ma de comunicação pú-blico de verdade, com par-ticipação popular”.

Participação so-cial na gestão dos meios de comu-nicação

Contrária ao “controle social da mídia”. Con-forme a Folha de S.Paulo, 21/7/2010: “O único con-trole que existe é o con-trole remoto. Sou contrária ao controle do conteúdo. No que se refere a controle social é impreciso. Não ex-iste controle social que não seja público.’ Segundo ela, ‘é inadmissível censura a imprensa, ao conteúdo, a

Questionada sobre o as-sunto em debate na Univer-sidade de Brasília, a candi-data não se posicionou de maneira clara, afirmando que “sofreu muito” com a concentração de con-cessões de rádio e TV nas mãos de políticos e que é preciso “ter cuidado” para não se cercear a liberdade de expressão.

“Criação do Conselho Na-cional de Comunicação como instância deliberati-va de definição das políti-cas de comunicação com participação majoritária da sociedade civil”.

Contra o “controle social da mídia”. A respeito da conferência de comuni-cação, e outras duas: “E as três [conferências] se voltaram para um con-trole da nossa imprensa, um cerceamento da liber-dade de expressão e da liberdade de informação. De que maneira? Através do controle - suposto - da sociedade civil.”

Comunicações

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Participação so-cial na gestão dos meios de comu-nicação

critica. Sou rigorosamente contraria ao controle a im-prensa”.

Tributação de serviços e e-qui-pamentos de co-municação

“O Programa Internet para Todos facilitará o acesso da maioria dos 53 milhões de domicílios brasileiros aos computadores e disposi-tivos celulares para con-exão à Internet por meio do incentivo de crédito de longo prazo, bem como da desoneração fiscal dos mesmos em relação a imp-ostos como Fust, PIS, Cofins e IPI, que correspondem a 42% das tarifas de teleco-municações.”

“O PSOL defende a uni-versalização do acesso à banda larga em regime público, usando a rede de fibras óticas das estatais brasileiras e sob gestão da Telebrás, sem relação de parceria público-privada com as empresas privadas do setor, nem isenções ou benefícios fiscais para es-sas empresas.”

“A pesada carga tribu-tária é uma das razões para dificultar a democ-ratização do serviço [de internet em banda larga]. O pior é que já podia es-tar bem mais avançado: o FUST (Fundo de Univer-salização dos Serviços de Telecomunicações) acu-mula quase R$ 9 bilhões arrecadados sem previsão de como serão aplicados.”

Comunicações

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Transporte e Eco-nomia

A expansão e o fortaleci-mento do mercado de bens de consumo popular, que produziu forte impacto positivo sobre o conjunto do setor produtivo, se dará por meio de: (...)

• Crescimento da renda dos trabalhadores, não só pelos aumentos salariais, mas por eficientes políti-cas públicas de educação, saúde, transporte, habita-ção e saneamento.

Estímulo à geração de em-pregos verdes. Os setores de maior potencial no Bra-sil são a construção civil, a indústria, o turismo, a ge-ração de energias limpas, seguras e renováveis, o transporte, a agropecuária e o uso sustentável dos diferentes biomas (partic-ularmente das florestas). Eles precisam ser estimu-lados por meio de instru-mentos fiscais, tributários e creditícios.

Transporte como infra-estrtura à produção

Continuidade da recon-strução e ampliação da rede ferroviária, rodoviária, aeroportuária e da naveg-ação costeira, melhorando as condições de vida da população e agilizando a circulação da produção; Ampliação de portos e aeroportos, para atender às exportações e,

Nos sistemas de transporte, a ênfase deve ser dada às ferrovias, às hidrovias e aos sistemas híbridos, combi-nando biocombustíveis e eletricidade.

Transportes

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Transporte como infra-estrtura à produção

sobretudo, aos desafi-os da realização da Copa do Mundo de Futebol e dos jogos Olímpicos e do crescimento exponencial do turismo nacional e in-ternacional.

Transporte para o bem-estar nas cidades

Para que as cidades sejam um bom espaço de vida, é preciso garantir segurança, acesso à moradia digna, ao saneamento, à educa-ção, ao transporte público de qualidade, à cultura e à informação, ao lazer e aos esportes.

Fortalecimento e democra-tização da mobilidade ur-bana, por meio da amplia-ção de linhas de metrô, VLT e corredores de ônibus; Continuidade da melhoria e ampliação das redes fer-roviárias.

Reordenar e direcionar os investimentos e subsídios em transportes de forma a orientar e estruturar o crescimento e mobilidade nas cidades, visando siste-mas adequados aos dife-rentes tamanhos e tipolo-gias de cidades existentes no território.

Criar incentivos e inserir nos critérios de financia-mento o estabelecimento de instituições regulado-ras de coletivos em regiões metropolitanas e aglom-erados urbanos (integrar modais, otimizar frotas e itinerários, reduzir tempo de viagens, entre outros).

“A maioria dos brasileiros quer que todos tenham uma casa decente para morar, com água e esgo-to, luz e transporte cole-tivo. Eu também quero”.

Transportes

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Transporte para o bem-estar nas cidades

Incentivo à constituição de consórcios intermunici-pais, especialmente para sistemas regionais de sa-neamento, segurança, saúde, transporte e desen-volvimento econômico.

Incorporar a bicicleta como meio de transporte e criar condições para seu uso se-guro (ciclofaixas, ciclovias, ligações intermodais).

Transporte e sus-tentabilidade am-biental

O desenvolvimento econômico deve ter como premissa a sustentabi-lidade ambiental. Perpassa todas as políticas do Gov-erno. Estará presente em nossas opções energé-ticas, industriais, agrícolas, de transporte, habitação, educacionais e científico-tecnológicas, todas fa-vorecendo um Brasil mais verde.

Estímulo à geração de em-pregos verdes – Os setores de maior potencial no Bra-sil são a construção civil, a indústria, o turismo, a ge-ração de energias limpas, seguras e renováveis, o transporte.

Transporte - Pre-paração para grandes eventos

Ampliação de portos e aeroportos, para atender às exportações e, sobre-tudo, aos desafios da real-ização da Copa do Mundo de Futebol e dos

A realização de grandes eventos, como a Copa do Mundo, a Olimpíada e a Convenção Internacional Rio + 20 deixará uma am-pla gama de investimentos

Transportes

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Transporte - Pre-paração para grandes eventos

Jogos Olímpicos. em infra-estrutura urbana como legado para a melho-ria de qualidade de vida dos brasileiros. Neste sentido é fundamental criar força-tarefa para otimizar planos e investimentos, e garantir a instalação de sistemas de transporte público.

Transportes

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Diretriz básica Sustentabilidade como premissa do desenvolvim-ento econômico, perpas-sando todas as áreas do governo. Estará presente nas opções energéticas, industriais, agrícolas, de transporte, habitação, educacionais e científico-tecnológicas.

O desenvolvimento na eco-nomia sustentável tem que ser compatível com a ab-sorção de novas tecnolo-gias de baixo carbono e o aumento contínuo da qual-idade de vida para todos.

Meio ambiente e capitalis-mo são inconciliáveis. Pro-grama ecossocialista.

Agricultura Reforma agrária como centro da estratégia de desenvolvimento susten-tável, com garantia da fun-ção social da propriedade. Instituir vigoroso pro-grama de produção agro-ecológica na agricultura e agroindústria familiar.

O agronegócio brasileiro deve ter sua orientação es-tratégica direcionada ao aumento de produção pelo ganho de produtividade (expresso em geração de riqueza por hectares de solo ocupado, por litro de água consumido e por tonelada de gases de efeito estufa emitida), aliada à conser vação e restauração dos re-cursos naturais, incluindo o desmatamento zero em todos os biomas, a redução do uso de agroquímicos e uma transição para o

Pela segurança alimentar da população, contra os alimentos transgênicos.

“Não são incompatíveis a proteção do meio ambi-ente e o dinamismo ex-traordinário de nossa ag-ricultura, que tem sido a galinha de ovos de ouro do desenvolvimento do país, produzindo as ali-mentos para nosso povo, salvando nossas contas externas, contribuindo para segurar a inflação e ainda gerar energia”.

Meio Ambiente

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Agricultura sistema de agroecologia. Essa estratégia permitirá intensificar o uso das áreas já ocupadas pela agro-pecuária, freando a expan-são da fronteira agrícola, principalmente na Amazô-nia e no Cerrado. Fortaleci-mento da agricultura famil-iar.

Meio Ambiente

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Economia verde Fortalecimento das inicia-tivas internacionais para implementação de um novo acordo que amplie as ações para o enfrentamen-to do processo de mudan-ças climáticas. Estímulo de pólos industriais nas áreas de biotecnologia.

Instrumentos fiscais, tribu-tários e creditícios de es-tímulo à geração de em-pregos calcados em uma economia sustentável. Os setores de maior potencial no Brasil são a construção civil, a indústria, o turismo, a geração de energias lim-pas, seguras e renováveis, o transporte, a agropecuária e o uso sustentável dos diferentes biomas (particu-larmente das florestas). In-vestir em conhecimento e em inovação.

Turismo sustentável. Pro-mover fonte de renda di-reta para a conservação dos patrimônios naturais, cult-urais e arqueológicos; criar oportunidades e benefí-cios para comunidades que habitam áreas isoladas, ru-rais e/ou remotas e valori-zar seus modos

Auditoria da dívida ecológica decorrente dos passivos ambientais pro-vocados pelas grandes in-dústrias e o agronegócio; utilização do dinheiro do resgate dessa dívida para pesquisa e transição para matrizes energéticas lim-pas e renováveis.

“A economia verde é uma possibilidade promissora para o Brasil”.

Meio Ambiente

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Economia verde de vida tradicionais.

Fortalecer a economia solidária aprofundando seus laços com a sustent-abilidade e a inserção dos empreendimentos da eco-nomia solidária no mercado justo e sua articulação com os movimentos e redes de consumo consciente e sus-tentável. Criar um Siste-ma Nacional de Economia Solidária, em bases susten-táveis, e fomentar os em-preendimentos solidários.

E n f r e n t a m e n -to de mudanças climáticas e de-sastres naturais

Implantar um Sistema Na-cional de Alerta de Desas-tres Naturais que seja ca-paz de antecipar e prever os chamados eventos ex-tremos (tempestades, se-cas, geadas); regulamentar a Lei de Mudanças Climáti-cas; criar a Agência Nacio-nal de Clima; reestru-

Meio Ambiente

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Comparação de Propostas

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E n f r e n t a m e n -to de mudanças climáticas e de-sastres naturais

turar e fortalecer o Sistema Nacional de Defesa Civil com a criação da carreira de agente da Defesa Civil; reativar o Fundo Nacio-nal de Defesa Civil; apoiar a criação de Conselhos de Defesa Civil.

Energia Construção de novas hi-drelétricas, desenvolver energias alternativas e ex-plorar o pré-sal.

Desenvolvimento de novos pólos de energia eólica e solar.

Promoção de políticas de uso eficiente de energia, com inovação tecnológica e combate ao desperdício.

Ampliar a diversificação nos projetos de geração, de forma que o país possa usar a complementaridade de diferentes fontes para a sustentabilidade da oferta de energia renovável. En-tre essas fontes merecem destaque a eletricidade co-gerada no processamento da cana-de-açúcar, ad-vinda dos projetos eólicos de grande altura (acima de 80 metros) e dos sí-tios “offshore”, além dos projetos hidroelétricos já em andamento, como os do Rio Madeira. Os novos aproveitamentos hidroelé-

Apoio aos povos indígenas, ribeirinhos e das popula-ções tradicionais, contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte.

Controle estatal e social sobre o pré-sal; transição para fontes de energia renováveis.

Meio Ambiente

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Energia tricas - principalmente da Bacia Amazônica – deverão ter sua avaliação ambiental estratégica e integrada am-plamente divulgada e devi-damente analisada a partir de suas audiências públi-cas. Políticas de incentivo à otimização da demanda de eletricidade, incluindo o incentivo a equipamen-tos e sistemas mais efici-entes e à conscientização e mobilização da população. Além dos instrumentos de natureza financeira e tribu-tária, deverá ser prioritária a adoção de novas tecnolo-gias de gestão da malha de transmissão e distribuição – conhecidas como “smart grid” – de forma a favorecer a introdução das diferentes alternativas de geração dis-tribuída.

Meio Ambiente

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Florestas e biodi-versidade

Consolidação do Sistema Nacional do Meio Ambien-te - SISNAMA. Ampliação dos programas específicos para a proteção e uso sus-tentável da biodiversidade brasileira. Programas de recuperação de áreas de-gradadas e de prevenção de acidentes em áreas de risco.

O Sistema Nacional de Uni-dades de Conservação deve ser complementado e for-talecido de forma a atingir as metas de conserva-ção em todos os biomas brasileiros, e se tornar um sistema gerador de riqueza e conhecimento pela ex-pansão da visitação e pro-moção da pesquisa nas un-idades.

Defesa da soberania na-cional, fim da privatização das florestas, revogação da MP 458, que legaliza a grilagem no campo; des-matamento zero.

Água e Sanea-mento Básico

Conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco e de trabalhos complementares que per-mitam a recuperação do rio e de seus afluentes, a irrigação de terras, o abas-tecimento de água potável. Universalização do aces-so a saneamento básico e tratamento de esgoto.

A gestão compartilhada das águas deve ser fortaleci-da de acordo com Política Nacional de Recursos Hí-dricos. Articular o acesso ao saneamento básico às ações de superação do dé-ficit habitacional e de pro-moção da saúde. Manter investimentos constantes, progressivos e melhor dis-tribuídos no território na-cional visando aumentar o ritmo de superação do dé-ficit de acesso à rede de

Pela revitalização e contra a transposição das águas do Rio São Francisco; con-tra obras que inviabilizam a permanência das comu-nidades tradicionais da região; defesa da revital-ização e implantação de projetos para combater os efeitos da seca.

“É dever urgente dar a to-dos os brasileiros sanea-mento básico, que tam-bém é meio ambiente. Água encanada de boa qualidade, esgoto coleta-do e tratado não são luxo. São essenciais”.

Meio Ambiente

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Água e Sanea-mento Básico

coleta e tratamento de es-gotos (atualmente metade da população não tem acesso a redes de coleta de esgotos, e mais de 80% do esgoto gerado no país é lan-çado nos corpos d’água sem nenhum tratamento, inclu-sive mananciais de abas-tecimento). Criar política de acesso à água potável e proteção aos mananciais de abastecimento de água, incorporando a saúde hu-mana, a qualidade da água e uso sustentável como valores centrais na cadeia de produção da água para abastecimento.

Grandes eventos (Copa, Olimpíada)

Preparação para os grandes eventos – A realização de grandes eventos, como a Copa do Mundo, a Olimpía-da e a Convenção Interna-cional Rio + 20, deve ser encarada como uma impor-tante oportunidade

Meio Ambiente

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Comparação de Propostas

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Grandes eventos (Copa, Olimpíada)

para projetar a imagem de um país que tem a sustent-abilidade no eixo central de seu desenvolvimento, ao mesmo tempo que deixará uma ampla gama de inves-timentos em infra-estrutu-ra urbana como legado para a melhoria de qualidade de vida dos brasileiros. Neste sentido é fundamental cri-ar força-tarefa para otim-izar planos e investimen-tos, e garantir a instalação de sistemas de transporte público e saneamento nas cidades-sede dos eventos e potencializar o desen-volvimento do turismo com qualidade.

Resíduos sólidos Apoiar fortemente a aprovação da política na-cional de resíduos sólidos no Congresso e priorizar a sua regulamentação. Criar diretrizes e incentivos para implantação de programas

Meio Ambiente

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Comparação de Propostas

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Resíduos sólidos estruturados de cole-ta seletiva e reciclagem, visando o desenvolvimento de sua cadeia de produção com a inclusão dos cata-dores e cooperativas. Fo-mentar ações e programas para aprimorar e ampliar o tratamento, disposição e reutilização de resíduos industriais e inertes, em especial os resultantes da construção civil.

Outros Nos sistemas de transporte a ênfase deve ser dada às ferrovias, às hidrovias e aos sistemas híbridos combi-nando biocombustíveis e eletricidade.

Meio Ambiente

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Comparação de Propostas

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Geral Colocar todo o empenho do Governo Federal, junto com estados e municípios, para promover uma pro-funda reforma urbana, que beneficie prioritariamente as camadas mais despro-tegidas da população.

É fundamental ampliar a ação do governo federal, em parceria com estados e municípios, no combate à degradação acentuada das condições de vida nas ci dades brasileiras, sobre-tudo naquelas de grande porte. Para que as cidades sejam um bom espaço de vida, é preciso garantir se-gurança, acesso à mora-dia digna, ao saneamento, à educação, ao transporte público de qualidade, à cultura e à informação, ao lazer e aos esportes. Es-sas iniciativas, somadas ao planejamento urbano re-

Induzir a formulação de políticas de desenvolvim-ento urbano que tenham o direito à cidade, a sus-tentabilidade e a democra-cia como valores centrais. Promover a eficiência na gestão, planejamento e de-senvolvimento das cidades com a integração e articu-lação de políticas para ur-banização, saneamento, mobilidade, adaptação às mudanças climáticas, proteção de mananciais, promoção do desenvolvi-mento e do bem-estar humano. Fomentar a in-stalação de estruturas de governança metropolitanas e de revitalização de centros urbanos. Garantir recursos e capacitação para que os municípios financiem o seu desenvolvimento.

“A maioria dos brasileiros quer que todos tenham uma casa decente para morar, com água e esgo-to, luz e transporte cole-tivo. Eu também quero”.

Cidades

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Comparação de Propostas

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Geral duzirão a vulnerabilidade de nossas cidades frente às catástrofes naturais.

Habitação Melhorar a habitação. (Pro-postas Site) Novos planos urbanísticos e habitacio-nais, com intervenções es-pecialmente concentradas em áreas de favelas (Pro-grama Congresso PT).

Urbanidade e qualidade ambiental como política de Estado – Evoluir de uma política setorial de direito à moradia para uma política de direito à cidade (“con-struir bairros e cidades, e não apenas casas”), aliada com inclusão social, di-minuição das desigualda-

Reforma urbana: defesa dos movimentos sociais de sem-tetos e das ocupa-ções urbanas; pelo direito à moradia digna, contras as remoções forçadas e por um plano de utiliza-ção de imóveis vazios que hoje servem à especulação imobiliária como ponto

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Habitação des e promoção de inova-ção (tecnológica, de gestão e de governança das ci-dades). Implementar uma política nacional de regu-larização urbanística e fundiária e urbanização de favelas e outras formas de ocupações. Aprimorar me-canismos de financiamen-to, subsídios e arranjos in-stitucionais para suprir as necessidades habitacionais dos brasileiros e garantir inclusão e acesso a cidades saudáveis.

de apoio fundamental em uma política de habita-ção popular (Programa Psol). Mudança da legis-lação brasileira para que seja prevista a implemen-tação de aluguel compul-sório dos imóveis urbanos desocupados por longos períodos com objetivos especulativos e a cobran-ça de impostos progres-sivos sobre a propriedade de imóveis acima de 500 metros quadrados. (Pro-posta de Plinio ao Fórum Nacional de Reforma Ur-bana).

Saneamento Universalizar o saneamen-to. (Proposta site) Sanea-mento ambiental básico: universalização do abas-tecimento de água, da co-leta e tratamento de esgo-to, da coleta e destinação final do lixo e da drenagem urbana (Programa Con-

Saneamento básico inte-grado ao direito à moradia digna e qualidade de vida – Articular o acesso ao sa-neamento básico às ações de superação do déficit habitacional e de promoção da saúde. Manter investi-mentos constantes,

“É dever urgente dar a to-dos os brasileiros sanea-mento básico, que tam-bém é meio ambiente. Água encanada de boa qualidade, esgoto cole-tado e tratado não são luxo. São essenciais. São Saúde. São cidadania”.

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Saneamento gresso PT). progressivos e melhor dis-tribuídos no território na-cional visando aumentar o ritmo de superação do dé-ficit de acesso à rede de co-leta e tratamento de esgo-tos (atualmente metade da população não tem acesso a redes de coleta de esgo-tos, e mais de 80% do esgo-to gerado no país é lançado nos corpos d’água sem ne-nhum tratamento, inclu-sive mananciais de abas-tecimento). Criar política de acesso à água potável e proteção aos mananciais de abastecimento de água, incorporando a saúde hu-mana, a qualidade da água e uso sustentável como valores centrais na cadeia de produção da água para abastecimento.

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Transporte urbano

Implantar transporte se-guro, barato e eficiente (Propostas site).

Fortalecimento e demo-cratização da mobilidade urbana, por meio da am-pliação de linhas de metrô, VLT e corredores de ôni-bus.

Continuidade da melhoria e ampliação das redes fer-roviárias urbanas e regio-nais (Programa Congresso PT).

Mobilidade urbana saudáv-el – Reordenar e direcionar os investimentos e subsí-dios em transportes de for-ma a orientar e estruturar o crescimento e mobilidade nas cidades, visando siste-mas adequados aos dife-rentes tamanhos e tipolo-gias de cidades existentes no território. Criar incen-tivos e inserir nos critérios de financiamento o estab-elecimento de instituições reguladoras de transportes coletivos em regiões met-ropolitanas e aglomerados urbanos (integrar modais, otimizar frotas e itinerários, reduzir tempo de viagens, entre outros). Incorporar a bicicleta como meio de transporte e criar condições para seu uso seguro (ciclo-faixas, ciclovias, ligações intermodais).

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Outros Reforçar os programas de segurança pública. (Pro-postas Site). Programas de recuperação de áreas de-gradadas e de prevenção de acidentes em áreas de risco.Ampliação das ações do PRONASCI, visando dar maior efetividade às polí-cias locais no combate ao crime, por meio de coop-eração entre os níveis de Governo.

Incentivo à constituição de consórcios intermunici-pais, especialmente para sistemas regionais de sa-neamento, segurança, saúde, transporte e de-senvolvimento econômi-co; Criação de espaços de lazer e cultura, com valo-rização de áreas de con-vivência, entretenimento e fruição cultural (Propostas congresso PT).

Resíduos sólidos – Apoiar fortemente a aprovação da política nacional de resídu-os sólidos no Congresso e priorizar a sua regulamen-tação. Criar diretrizes e in-centivos para implantação de programas estruturados de coleta seletiva e recicla-gem, visando o desenvolvi-mento de sua cadeia de produção com a inclusão dos catadores e cooperati-vas. Fomentar ações e pro-gramas para aprimorar e ampliar o tratamento, dis-posição e reutilização de resíduos industriais e in-ertes, em especial os resul-tantes da construção civil.

Plinio foi o único candidato a assinar o documento da Campanha Olho no voto, do Fórum Nacional de Reforma Urbana (FNRU), apresentado aos candi-datos nessas eleições. Os compromissos assinados por Plinio podem ser aces-sados no site do FNRU: http://www.forumrefor-maurbana.org.br/_refor-ma/pagina.php?id=2134

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