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1 Lei nº 13.280/16 Alteração da Lei nº 9.991/2000 Nelson Fonseca Leite Presidente São Paulo, 31 de agosto de 2016

Os Impactos da Lei 13.280/2016 no Programa de Eficiência Energética

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Lei nº 13.280/16Alteração da Lei nº 9.991/2000

Nelson Fonseca LeitePresidente

São Paulo, 31 de agosto de 2016

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Panorama do Setor de Distribuição de Energia Elétrica

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PANORAMA DO SETOR DE DISTRIBUIÇÃO DE E. ELÉTRICA

Abradee: 51 concessionárias (99,6 % do Mercado)

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Recursos de Energia Distribuídos Sigla DER – Distributed Energy Resources

Nome genérico atribuído às melhores práticas de:

– Eficiência energética;– Gerenciamento da demanda;– Co–geração;– Geração de energia em pequena escala

e de forma distribuída;– Automação predial;– Armazenamento de energia;– Micro redes;– Ilhamento;– Geração de back-up e confiabilidade.

Os DER são a base da tecnologia de energia do século 21

– Foco do maior e mais rápido desenvolvimento tecnológico e penetração mercadológica;

– Adoção pelos clientes foge ao controle e domínio da empresa, e que em grande parte também independem da regulação;

– A penetração destas tecnologias no mercado consumidor poderá alterar substancialmente a forma de operação e otimização dos ativos e coloca em risco o mercado cativo, objeto da concessão.

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Eficiência Energética vista pelas Distribuidoras de Energia Elétrica:

riscos e/ou oportunidades?

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Eficiência Energética vista pelas Distribuidoras

• O modelo de regulação institucional do segmento de distribuição é pelo “preço-teto” (Lei 8.987/95)

• Neste modelo, a receita das distribuidoras é fortemente correlacionada com as taxas do crescimento do mercado

• Com efeito, a redução do consumo de energia elétrica impacta a sustentabilidade do segmento de distribuição

• Contudo, mesmo nesse sistema regulatório, a eficiência energética tem papel estratégico para a atividade de distribuição de energia elétrica.

• Vejamos...Ambiental

SocialEconômica

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Eficiência Energética vista pelas Distribuidoras

• Os investimentos em eficiência energética aplicados nas classes de consumidores de baixa renda propicia:– Melhoria da segurança nas instalações internas desses

consumidores– Acomodação da despesa com energia elétrica dentro dos

orçamentos familiares• Com efeito, há o benefício de arrefecimento dos índices de

inadimplência e de perdas não técnicas.

Ambiental

SocialEconômica

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Eficiência Energética vista pelas Distribuidoras

• Quem ganha com isso?– Os consumidores beneficiados diretamente com os programas de

eficiência energética– As distribuidoras com melhoria da performance econômica,

comercial e operacional– Os demais consumidores pela redução dos índices mencionados

que abrandarão vetores de aumentos tarifários– A sociedade, pois o uso mais eficiente da energia diminuirá a

necessidade ou, pelo menos, atenuará as taxas de crescimento da oferta de energia e seus respectivos impactos ambientais negativos.

Ambiental

SocialEconômica

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Lei nº 13.280/16Alteração da Lei nº 9.991/2000

São Paulo, 31 de agosto de 2016

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V – as concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica deverão aplicar, no mínimo, 60% (sessenta por cento), podendo poderão aplicar até 80% (oitenta por cento), dos recursos voltados aos de seus programas de eficiência energética nas em unidades consumidoras beneficiadas pela Tarifa Social de Energia Elétrica, rurais, ou nas unidades pertencentes à em comunidade de baixa renda e em comunidades rurais , na forma do parágrafo único do art. 5º desta Lei. ou cadastradas na Tarifa Social de Energia Elétrica

Retirada do limite mínimo para BR

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O pleito para retirada da restrição contida na Lei, foi apresentado pelas distribuidoras desde a edição da Lei nº 12.212/10.

A obrigatoriedade do limite mínimo trazia dificuldades para muitas empresas cumprirem a legislação, além de impedir a realização de outros projetos com melhor resultado em termos de redução da energia consumida.

Retirada do limite mínimo para BR

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Redução do montantes do PEE

Art. 5º ................I – no caso dos investimentos em eficiência energética, previstos no art. 1º, serão aplicados de acordo com regulamentos estabelecidos pela ANEEL;:a) 80% (oitenta por cento) serão aplicados pelas próprias concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica, conforme regulamentos estabelecidos pela Aneel; eb) 20% (vinte por cento) serão destinados ao Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), instituído pela Portaria Interministerial nº 1.877, de 30 de dezembro de 1985, e ratificado pelo Decreto de 18 de julho de 1991;

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Redução do montantes do PEE

A expectativa é de que o PROCEL possa desenvolver bons

projetos e assim complementar o trabalho que vem sendo

desenvolvido pelas distribuidoras.

A ABRADEE fará parte do Comitê Gestor de Eficiência

Energética – CGEF que tem como finalidade aprovar plano

anual de investimentos do PROCEL, acompanhar a

execução das ações e avaliar, anualmente, os resultados

alcançados na aplicação dos recursos.

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