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PALESTRA SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA
GESTÃO 2013/2015 DA E .`. V .`.
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PALESTRA SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA
DIA:02 DE JUNHO DE 2015 DA E .`. V .`. LOCAL :TEMPLO DA LOJA MAÇÔNICA
ESTRELA UBERABENSE N°0941 - GOBMG
Apoio ; Comissão Para Maçônica da Gestão 2013 /2015 da E .`. V .`.
Loja Maçônica Estrela Uberabense n°0941 - GOBMG
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PALESTRANTE
IRMÃO NEYTON RODRIGUES M.`. M .`. MAJOR PMMG
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Ética, Cidadania e Segurança Pública
ÉTICA, CIDADANIA E SEGURANÇA PÚBLICA são valores entrelaçados. Não pode haver efetiva vigência da Cidadania numa sociedade que não se guie pela Ética. Não vigora a Ética onde se suprima ou menospreze a Cidadania. A Segurança Pública é direito do cidadão, é requisito de exercício da Cidadania. A Segurança Pública é também uni imperativo ético.
A luta pela Ética, a construção da Cidadania e a preservação da Segurança Pública não constituem dever exclusivo do Estado. Cabe ao povo, às instituições sociais, às comunidades participar desse processo político de sedimentação de valores tão essenciais à vida coletiva.
Além de oferecer reflexões para uma leitura individual, suponho que este texto pode eventualmente servir de subsídio para o debate dos temas aqui tratados. Esse debate pode ocorrer nas universidades, escolas, comunidades, igrejas, agremiações políticas e em muitos outros espaços sociais.
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A origem da polícia no Brasil
Polícia é um vocábulo de origem grega (politeia), e passou para o latim (politia), com o mesmo sentido: "governo de uma cidade, administração, forma de governo". No entanto, com o passar do tempo, assumiu um sentido particular, "passando a representar a ação do governo, enquanto exerce sua missão de tutela da ordem jurídica, assegurando a tranqüilidade pública e a proteção da sociedade contra as violações e malefícios".
Martim Afonso de Souza: organização da ordem pública
No Brasil, a idéia de polícia surgiu em 1500, quando D. João III resolveu adotar um sistema de capitanias hereditárias, outorgando uma carta régia a Martim Afonso de Souza para estabelecer a administração, promover a justiça e organizar o serviço de ordem pública, como melhor entendesse, em todas as terras que ele conquistasse. Registros históricos mostram que, em 20 de novembro de 1530, a Polícia Brasileira iniciou suas atividades, promovendo Justiça e organizando os serviços de ordem pública.
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A estrutura policial brasileira
Em terras brasileiras, o modelo policial seguiu o medieval português, no qual as funções de polícia e judicatura se completavam. A estrutura era composta de figuras como o Alcaide-Mor (juiz ordinário com atribuições militares e policiais), pelo Alcaide Pequeno (responsável pelas diligências noturnas visando prisões de criminosos), e Quadrilheiro (homem que jurava cumprir os deveres de polícia).
O Alcaide Pequeno coordenava o policiamento urbano, auxiliado pelo escrivão da Alcaidaria e por quadrilheiros e meirinhos (antigo oficial de Justiça). As diligências noturnas – combinadas em reuniões diárias na casa do Alcaide Pequeno – eram acompanhadas pelo escrivão, que registrava as ocorrências enquanto quadrilheiros e meirinhos diligenciavam pela cidade, seguindo as instruções recebidas nas reuniões.
Pelo Alvará Régio de 10 de maio de 1808, D. João criou o cargo de Intendente Geral de Polícia da Corte e nomeou o desembargador Paulo Fernandes Viana para exercer o cargo, iniciando-se, assim, uma série de grandes modificações no organismo policial. Viana criou, pelo Aviso de 25 de maio de 1810, o Corpo de Comissários de Polícia, que só se tornou realidade por força de uma portaria do Intendente Geral de Polícia, Francisco Alberto Teixeira de Aragão, em novembro de 1825.
Mudanças e inovações
De 1808 a 1827, as funções policiais e judiciárias permaneceram acumuladas; mas com a promulgação do Código de Processo Criminal do Império, a organização policial foi descentralizada. Em 1841, a Intendência Geral de Polícia foi extinta, criando-se o cargo de Chefe de Polícia, ocupado até 1844 por Euzébio de Queiroz Coutinho Matoso Câmara. A lei de 03 de dezembro de 1841 proporcionou uma mudança radical, com a criação, em cada província e também na Corte, de uma Chefatura de Polícia.
Nela, o Chefe de Polícia passou a ser auxiliado por delegados e subdelegados de Polícia.
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Em 31 de janeiro de 1842, o regulamento nº 120 definiu as funções da polícia administrativa e judiciária, colocando-as sob a chefia do Ministro da Justiça. Em 20 de setembro de 1871, pela Lei n.º 2033, regulamentada pelo Decreto n.º 4824, de 22 de novembro do mesmo ano, foi reformado o sistema adotado pela Lei n.º 261, separando-se Justiça e Polícia de uma mesma organização e proporcionando inovações que perduram até hoje, como a criação do Inquérito Policial.
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História da PMMG
História da Polícia Militar de Minas Gerais
Conforme é de conhecimento de todos e pelos testemunhos históricos que chegaram até os nossos dias, sabe-se que no alvorecer do Século XVIII, impulsionados pela cobiça do ouro e pedras preciosas encontrados nas Minas Gerais, afluíram para a promissora Província expedições oriundas de outros lugarejos mais desenvolvidos, como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e até mesmo Portugal. No seio dessa heterogênea "massa" humana, a única lei vigente e que prevalecia era a lei do mais forte, fundamentada na força bruta e na violência. Contudo, somente a questão da fraude fiscal preocupava os dirigentes d'além mar. Nesse contexto, a lei soava como letra fria e morta para a maioria da população que vivia espalhada em longínquos rincões. A segurança das autoridades, das vilas e o transporte dos valores arrancados da terra exigia, também, mais do que o poder dos simples "almotacés", dos bandos e das ordenanças ou o medo imposto pelos castigos previstos nas "Ordenações Filipinas". Exigia a presença de uma tropa que, superando a cobiça própria, fosse estruturada na disciplina e hierarquia militares e pudesse agir no campo e nas cidades, sem que se deixasse levar pelo brilho do ouro, tornando-se ao mesmo tempo, obediente e tecnicamente apta para cumprir suas missões específicas. Assim, com a finalidade de impedir a sonegação de impostos e a institucionalização da violência, bem como erradicar o clima de agitação ora instalado na Capitania, o Governador Pedro Miguel de Almeida - o Conde de Assumar - recorre ao Rei de Portugal, que envia a Minas Gerais duas Companhias de Dragões, constituídas somente de portugueses, que tão logo aqui chegaram foram contaminados pelo sonho da riqueza fácil, trocando suas armas pelas bateias e almocafre. Diante do enfraquecimento das Companhias de Dragões e de seu desempenho insatisfatório, o Governador de Minas Gerais - Dom Antônio de Noronha - extinguiu-a, criando, no dia 09 de junho de 1775, o Regimento Regular de Cavalaria de Minas, em cujas fileiras foram alistados somente mineiros, que receberiam seus vencimentos dos cofres da Capitania.
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À Força recém-criada, a qual pertenceu Joaquim José da Silva Xavier - o Tiradentes: Protomártir da Independência e Patrono Cívico da Nação e das Polícias Brasileiras -, caberia cumprir missões de natureza militar, através de ações e operações de enfrentamento dos tumultos, insurreições e defesa do território da Capitania e da Pátria, e, de natureza policial, na prevenção e repressão de crimes, mantendo em ordem a população, para que o ouro pudesse ser extraído, transportado e exportado em favor do Reino Português. Com o tempo, estabelecida a República, assiste-se também, à militarização da Força Pública Mineira, notadamente após a contratação do Coronel Robert Drexler, do Exército Suíço, para que treinasse os soldados na arte da guerra. Na Capital do Estado e nas cidades sedes dos Batalhões, a Força Pública apresentava-se com alguma independência e possuía a determinação dos Exércitos que jamais conheceram a derrota; contudo, nas cidades e vilas do interior, seus integrantes viviam a reboque do "mando" e das "vontades" políticas locais das quais dependiam para quase tudo. Mas, com a Força Pública militarizada e aquartelada, surgem, na Capital e em algumas cidades maiores, as chamadas "Guardas Civis", que se encarregariam do policiamento ostensivo. A Polícia Militar, apegada ao purismo castrense, mantinha seus Batalhões de Infantaria estruturados em Companhias de Fuzileiros, quando na realidade, seus efetivos se espalhavam pelas cidades, compondo os Destacamentos Policiais (Dst Pol.). Essas frações subordinavam-se, disciplinar e administrativamente, ao Comandante do Batalhão e funcionalmente, pelo poder da requisição e do planejamento do emprego, aos Delegados de Polícia. Através do Decreto-Lei 667 e suas modificações, garantiu-se às Polícias Militares, a Missão Constitucional de Manutenção da Ordem Pública, dando-lhes exclusividade do planejamento e execução do policiamento ostensivo, com substancial reformulação do conceito de "autoridade policial", assistindo-se, também, a extinção de "polícias" fardadas, tais como: Guarda Civil, Corpo de Fiscais do DET, Guardas Rodoviários do DER e Guardas Noturnos. Em 1988, os Constituintes da República, estabeleceram um Sistema de Segurança Pública, constituído por órgãos policiais, de acordo com o Art 144 da Constituição da República, com estruturas próprias e independentes, porém, embora com atribuições distintas, interligados funcionalmente, corporificando o esforço do Poder Público para garantir os direitos do cidadão e da coletividade, prevenindo e combatendo a violência e a criminalidade.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Todos os direitos reservados
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A Polícia Militar de Minas Gerais é a instituição policial mais antiga
do Brasil. Teve sua origem em 9 de junho do ano de 1775, no
Regimento Regular de Cavalaria de Minas, em Ouro Preto.
História de 237 anos
A história da Polícia Militar mineira se confunde com a própria história
do Estado de Minas Gerais, berço da democracia brasileira.
Foi no município de Ouro Preto que surgiu um dos maiores
movimentos libertários da história do Brasil – a “Inconfidência
Mineira” – liderada pelo Alferes Tiradentes, patrono da PMMG, então
membro do 1º Regimento Regular de Cavalaria, criado em 1775 para
garantir a lei e a ordem.
Desde aquela época, esse regimento evoluiu e teve diversas
denominações como Corpo Policial de Minas, Guarda Republicana,
Corpo Militar de Polícia de Minas, Força Policial, Brigada Policial,
Força Pública e, finalmente, Polícia Militar de Minas Gerais,
denominação adotada a partir de 1946 até nossos dias.
A Polícia Militar de Minas Gerais cresceu e modernizou-se,
sedimentada nos princípios que norteiam sua razão funcional: os
ideais de liberdade, o respeito aos direitos humanos e à cidadania.
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SEGURANÇA PÚBLICA
Breves reflexões
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Segurança Pública – breves reflexões
Ausência de prejuízo aos direitos do cidadão, pelo eficiente
funcionamento dos órgãos do Estado
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Segurança Pública – breves reflexões
A segurança pública é: Dever do Estado Direito e responsabilidade de todos Exercida para a preservação:da ordem públicada incolumidade das pessoas e do
patrimônio
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Segurança Pública – breves reflexões
polícia federal Apurar infrações penais contra a ordem política ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União
ou com repercussão interestadual ou internacional Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de drogas, o contrabando e o descaminho Polícia marítima, aeroportuária, de fronteiras e judiciária da União
polícia rodoviária federal Patrulhamento ostensivo das rodovias federais
polícia ferroviária federal Patrulhamento ostensivo das ferrovias federais
polícias civis Polícia judiciária dos Estados e do DF; Apuração de infrações penais (exceto as militares)
polícias militares Polícia ostensiva; Preservação da ordem pública
corpos de bombeiros militares Execução das atividades de defesa civil
guardas municipais (§ 8º) destinadas à proteção dos bens, serviços e instalações dos municípios
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Breve HistóricoAnos 1980 – Uma década mais do que perdida
Fim do regime militar Continuidade ideológica da Polícia a serviço do
Estado e contra o Cidadão Surgimento do crime organizado a partir do
ingresso do narconegócio em escala Baixa eficiência do Estado Escassos investimentos em recursos materiais e
humanos Acelerado processo de urbanização e favelização Legislação Penal, Processual Penal e
Penitenciária na contramão da realidade
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Breve Histórico Anos 1990 – A década do crime organizado
Brasil deixa de ser rota para integrar a máfia do narconegócio
Tráfico de armas adquire função subsidiária do narcotráfico
Lavagem de dinheiro torna-se o ponto alto da atividade criminosa e alcança todos os Poderes e instituições por intermédio da corrupção
Comando Vermelho inspira o surgimento do Primeiro Comando da Capital
Leis continuam a indicar caminhos suaves da punição
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Breve Histórico Século 21 – Não era esse o País do futuro
Brasil – 5º País no ranking geral de homicídios, atrás apenas de Colômbia, África do Sul, Jamaica e Venezuela
Expande-se o recrutamento de crianças e adolescentes pelo crime organizado. Segundo a ONU são 20 mil envolvidos na atividade criminosa, com ganho médio de 400 dólares
Crescimento do uso de drogas ilícitas nos últimos 10 anos (150% de anfetaminas, 325% de maconha e 700% de cocaína)
Autoridades – juízes, promotores e policiais – são executadas sumariamente
O Estado perde de vez a credibilidade no combate ao crime Pauperização da atividade policial (2/3 dos policiais moram
em regiões dominadas por traficantes ou gangues)
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Custos da violência
O Banco mundial estima que o custo da violência responde por 10% do PIB brasileiro
São US$ 15 bilhões perdidos em capital humano; US$ 28 bilhões em prejuízos materiais; US$ 27 bilhões em evasão de divisas
Em países como Suíça, Japão e Canadá, onde se investe maciçamente em prevenção, o custo da violência não passa de 1% do PIB
A Segurança Privada emprega mais de 1,3 milhão de pessoas, das quais 930 mil não têm registro em carteira e "quebram o galho" dos protegidos ao arrepio da Lei 7.002/83, que regulamenta a atividade
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Segurança Pública – breves reflexões
Principais problemas da segurança pública no Brasil
Modelo policial anacrônico
Gestão equivocada
Ineficiência na resolução de crimes
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Segurança Pública – breves reflexões
Modelo policial anacrônicoExcesso de corporações policiais, tanto
no âmbito federal quanto estaduaisFalta de comunicação/integraçãoCompetição danosa entre as políciasPolícia civil – carreira jurídicaPolícia militar – cultura dos quartéisPolícia federal – excesso de autonomia
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Segurança Pública – breves reflexões
Gestão equivocada Planejamento policial insuficiente Sobreposição de meios (materiais e pessoais) Pouca utilização de inteligência policial Não utilização de mapeamento da violência Desvio de função Falta de critérios rígidos para promoções Baixa remuneração Formação policial insuficiente (polícia civil) Falta de aprimoramento de técnicas de
investigação
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Segurança Pública – breves reflexões
Ineficiência na resolução de crimes Levantamento feito pelo Ministério Público sobre inquéritos
de homicídios concluiu que o índice de esclarecimentos, fora dos casos de prisão em flagrante (em torno de 2%), foi de 1%, no crime que é o de mais fácil apuração.
Estudo do Instituto de Segurança Pública (SSP/RJ) sobre uma amostra de 385 casos de homicídios: em apenas 10 das mortes houve prisão em flagrante raramente a polícia civil compareceu ao local do crime o tempo médio de instauração do IP foi de 29 dias
Demora na conclusão dos laudos periciais: necroscópicos - 84 dias dos locais de crime - 56 dias
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Segurança Pública – breves reflexões
Emprego das Forças Armadas na segurança pública
As Forças Armadas gozam de inegável credibilidade, principalmente por seu baixíssimo índice de corrupção e sua seriedade quando atuam, representando uma esperança para a população que não sabe mais a quem recorrer.
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Segurança Pública – breves reflexões
Art. 142 – CF. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem (art. 142 CF)
§ 1º - Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas.
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Segurança Pública – breves reflexões
A lei complementar a que se refere o § 1º do art. 142 da é a de nº 97, de 9 de junho de 1999, que versa sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.
Diz o art. 15, no caput e seus parágrafos 2ª a 5º: Art. 15. O emprego das Forças Armadas na defesa
da Pátria e na garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, e na participação em operações de paz, é de responsabilidade do Presidente da República, que determinará ao Ministro de Estado da Defesa a ativação de órgãos operacionais, observada a seguinte forma de subordinação:
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Segurança Pública – breves reflexões
§ 2º A atuação das Forças Armadas, na garantia da lei e da ordem, por iniciativa de quaisquer dos poderes constitucionais, ocorrerá de acordo com as diretrizes baixadas em ato do Presidente da República, após esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, relacionados no art. 144 da Constituição Federal
§ 3º Consideram-se esgotados os instrumentos relacionados no art. 144 da Constituição Federal quando, em determinado momento, forem eles formalmente reconhecidos pelo respectivo Chefe do Poder Executivo Federal ou Estadual como indisponíveis, inexistentes ou insuficientes ao desempenho regular de sua missão constitucional.
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Segurança Pública – breves reflexões
§ 4o Na hipótese de emprego nas condições previstas no § 3o deste artigo, após mensagem do Presidente da República, serão ativados os órgãos operacionais das Forças Armadas, que desenvolverão, de forma episódica, em área previamente estabelecida e por tempo limitado, as ações de caráter preventivo e repressivo necessárias para assegurar o resultado das operações na garantia da lei e da ordem
§ 5o Determinado o emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem, caberá à autoridade competente, mediante ato formal, transferir o controle operacional dos órgãos de segurança pública necessários ao desenvolvimento das ações para a autoridade encarregada das operações, a qual deverá constituir um centro de coordenação de operações, composto por representantes dos órgãos públicos sob seu controle operacional ou com interesses afins
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Segurança Pública – breves reflexões
Prevê ainda a LC 97/1999, com alteração inserida pela LC 117/2004 (Exceção à regra de que as Forças Armadas não possuem poder de polícia):
Art. 17A. Cabe ao Exército, além de outras ações pertinentes, como atribuições subsidiárias particulares:
atuar, por meio de ações preventivas e repressivas, na faixa de fronteira terrestre, contra delitos transfronteiriços e ambientais, isoladamente ou em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo, executando, dentre outras, as ações de:o patrulhamentoo revista de pessoas, de veículos terrestres, de embarcações e de
aeronaveso prisões em flagrante delito
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Segurança Pública – breves reflexões
Papel ConstitucionalForças armadas – defesa do EstadoÓrgãos de segurança pública – defesa do
cidadão
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Segurança Pública – breves reflexões
Algumas medidas importantes para o fortalecimento da
segurança pública
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Segurança Pública – breves reflexões
Prioridade governamental para a segurança pública Não contingenciamento de recursos Policiamento intensivo nas áreas críticas Concentração de esforços e recursos para a obtenção de
melhores resultados Intensificar o treinamento policial abordando temas
como: planejamento normas de direção coordenação avaliação de desempenho análise de méritos ação disciplinar
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Segurança Pública – breves reflexões
Otimizar a capacidade de resposta das polícias Não se pode esperar os efeitos de ações sociais e de
mudança de leis para que tenhamos menos criminosos e menos crimes
O estabelecimento de critérios e modelos de integração das polícias em áreas, estruturas e atividades promovem melhores resultados na redução dos crimes
A polícia bem treinada e bem equipada: diminui os crimes através de competente policiamento
preventivo e de investigações eficientes intimida os criminosos reduz a sensação de impunidade que estimula a prática
de crimes
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Segurança Pública – breves reflexões
Aperfeiçoamento institucional das políciasUnificar as polícias da União e dos EstadosDotar as polícias de ciclo completoO atual sistema de duas polícias estaduais é
obsoleto e ineficaz para o combate ao crimeOs esforços de integração não têm
apresentado resultados significativos na redução e controle da criminalidade.
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Segurança Pública – breves reflexões
Proteção das fronteiras entrada de contrabando, drogas e armas saída de drogas (“reexportação”), veículos
roubados, minérios, madeiras nobres e animais silvestres
A Polícia Federal não tem recursos para esse encargo
As polícias estaduais estão mais preocupadas com os problemas de segurança urbana
As Forças Armadas estão com poucos recursos para essa tarefa
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Segurança Pública – breves reflexões
Combate à impunidade Agilizar a punição aos criminosos Acelerar a tramitação processual Reduzir a maioridade penal Incrementar as penas alternativas para criminosos de
baixa periculosidade Aumentar o rigor de penas e do agravamento das
condições prisionais: aos violentos reincidentes aos que causam desordens nos estabelecimentos prisionais aos articuladores de grupos e organizações criminosas.
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CONTRIBUIÇÃO
COMISSÃO PARA MAÇÔNICA DA GESTÃO 2013 /2015 DA E .`. V .`.
DA LOJA MAÇÔNICA ESTRELA UBERABENSE N°0941 - GOBMG