13
ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO: UMA PRÁTICA POSSÍVEL DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES LIGA DE ENSINO DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE Paula Rafaela de Souza Santos Orientadora: Prof.ª Ms. Maria Helena de Oliveira NATAL - RN 2014

Aconselhamento Psicológico

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Aconselhamento Psicológico

ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO: UMA PRÁTICA POSSÍVEL DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES

LIGA DE ENSINO DO RIO GRANDE DO NORTECENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTEPaula Rafaela de Souza SantosOrientadora: Prof.ª Ms. Maria Helena de Oliveira

NATAL - RN2014

Page 2: Aconselhamento Psicológico

JustificativaA escolha por esse tema de estudo se deu pela observação de que, muitas vezes, o psicólogo inserido nas organizações, por ter as suas funções muito ligadas aos serviços de recrutamento, seleção, treinamentos e afins, acaba perdendo a sensibilidade e oportunidade de promover um dos serviços mais importantes da psicologia e que pode ser de fundamental valor na promoção da saúde mental e qualidade de vida do trabalhador: o Aconselhamento Psicológico.

Page 3: Aconselhamento Psicológico

ObjetivosObjetivo GeralVerificar e analisar as práticas do Aconselhamento Psicológico dentro do ambiente organizacional, objetivando melhor posicionamento crítico sobre o assunto. Objetivos Específicos Entender, através de estudos e pesquisa bibliográfica, as considerações sobre Aconselhamento Psicológico, e como ele pode promover saúde mental e bem estar ao trabalhador. Investigar junto aos psicólogos organizacionais de empresas diversas, por meio de questionário, se a prática do Aconselhamento Psicológico acontece dentro das suas empresas, como eles conduzem esse tipo de atendimento e quais são os resultados. Contribuir para construção de práticas que possibilitem a implantação do Aconselhamento Psicológico dentro das organizações.

Page 4: Aconselhamento Psicológico

Referencial Teóricoo Saúde Mental Equilíbrio entre o patrimônio interno e as exigências do meio. Christophe DejoursPsicodinâmica do Trabalho.o Qualidade de Vida no TrabalhoDimensão física, psicológica, de relacionamento social e ambiental. ChiavenatoSatisfação e bem-estar na execução de tarefas. o Aconselhamento PsicológicoAcolhimento, escuta e reflexão sobre alternativas comportamentais. Carl RogersExperiência de aprendizado que visa a promoção de mudanças.

Page 5: Aconselhamento Psicológico

Metodologia Pesquisa Exploratória e ExplicativaQualitativa e Quantitativa Pesquisa BibliográficaAprofundamento sobre a matéria. Instrumento: Questionário Perguntas abertas e fechadas Total de 12 (doze) profissionais participantes Região Natal/RN

Page 6: Aconselhamento Psicológico

ResultadosQuantas empresas oferecem algum tipo de Assistência Psicológica para os seus trabalhadores?

Práticas mencionadas: Acolhimento Escuta Psicológica Encaminhamentos para terapia Orientação profissional

67%

33%

Page 7: Aconselhamento Psicológico

Resultados 83% dos pesquisados consideram o AP uma prática relevante às empresas

Problemas encontrados: Resistência do trabalhador Mistura de papéis do psicólogo Ausência de estrutura Incompreensão dos gestores

BENEFÍCIOS PORCENTAGEM

Qualidade de vida no trabalho 75%

Desenvolvimento do colaborador 92%

Prevenção de doenças 83%

Menor índice de rotatividade e faltas 58%

Nenhum benefício 0%

Page 8: Aconselhamento Psicológico

Discussão Há o entendimento da importância do AP Os encaminhamentos são, na maioria, externos A prática do AP é confundida com a de Coaching

Page 9: Aconselhamento Psicológico

Sugestões Plantão Psicológico Reuniões de grupos Oficinas temáticas Palestras informativas PAEs (Planos de Assistência aos Empregados)

Page 10: Aconselhamento Psicológico

Considerações FinaisO AP enfatiza os aspectos racionais e conscientes do indivíduo e deve ser usado, amplamente, como um artifício de assistência psicológica dentro das empresas que pode promover um ambiente saudável e de crescimento aos seus colaboradores. Isso porque a tranquilidade física e emocional de quem trabalha numa empresa também é sinônimo de desenvolvimento e sucesso para a mesma. O campo de estudo sobre as questões de assistência psicológica para as organizações ainda se descobre sem grande atenção. O material bibliográfico encontrado está muito aficionado, ora aos atendimentos clínicos, ora aos processos administrativos; não havendo, praticamente, material de ponte entre os dois contextos. Sugere-se a ampliação desse estudo no intuito de melhor compreensão e mapeamento dessas inter-relações.

Page 11: Aconselhamento Psicológico

BibliografiaBLEGER , J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.  BUENO, Francisco da S. Grande dicionário etimológico-prosódico da língua portuguesa. São Paulo: Lisa, 1988.  CAUTELLA, W. J. (1999b). Plantão psicológico em hospital psiquiátrico: Novas considerações e desenvolvimento. In Mahfoud (Ed.), Plantão psicológico: Novos horizontes (pp. 97-114). São Paulo: Companhia Ilimitada, 1999. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Campus, 1999. DEJOURS, C. A loucura do trabalho. São Paulo: Cortez, 2003. FERNANDES, E. Qualidade de vida no trabalho. Como medir para melhorar. Salvador: Casa da Qualidade, 1996.  HOFFMAN, Edward. The right to be a human: a biography of Abraham Maslow. Missouri: McGraw-Hill, 1988. HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.  LANCMAN, S. O mundo do trabalho e a psicodinâmica do trabalho. In: LANCMAN, S.; SZNELWAR, L. I. (Org.).Christophe Dejours: da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008.         MAGALHÃES, Celso. Técnica da chefia e do comando. Rio de Janeiro: IBGE, 1990. 

Page 12: Aconselhamento Psicológico

MARX, K. Manuscritos econômicos e filosóficos. In: FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. MASLOW, A. H. Introdução a Psicologia do Ser. Rio de Janeiro: Eldorado, 2010. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis. Brasília: Coordenação Nacional de DST/Aids, 1997.  MORATO, P.; SANTOS, S.  Dificuldades intelectuais e desenvolvimentais. A mudança de paradigma na concepção da deficiência mental. Revista de Educação Especial e Reabilitação, IV série, v.14, p. 51-55, 2007.     ROSEMBERG, R. L. Aconselhamento Psicológico Centrado na Pessoa. São Paulo: EPU, 1987. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. Rev. e Amp. De acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2007.  SPARROW, T. & KNIGHT, A. Applied El: The importance of Attitudes in Developing Emotional Intelligence. San Francisco: Jossey-Bass, 2006. TAMAYO, A. et al. Cultura e saúde nas organizações. São Paulo: Artmed, 2004.  TRINDADE, Isabel e TEIXEIRA, JOSÉ A. CARVALHO. Aconselhamento psicológico em contextos de saúde e doença: Intervenção privilegiada em psicologia da saúde. Análise Psicológica (2000), 1 (XVIII). Disponível em: <http:// www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aps/v18n1/v18n1a01.pdf>. Acesso em: 03 Jul. 2014.ZANELLI, J. C. O psicólogo nas organizações de trabalho: formação e atividades profissionais. Porto Alegre: Artimed, 2009. ZASLAVSKY, Ester. Definição e papel do psicólogo organizacional. Porto Alegre: Polígrafo, 1981.

Page 13: Aconselhamento Psicológico

“Acolher é abrir as portas. Acolher significa hospedar, agasalhar, abrigar, amparar, dar atenção, receber bem, atender prontamente, é trazer para a intimidade. É dar oportunidade da pessoa se sentir amada. Quando a gente acolhe, Deus visita!” (Pe. Fábio de Melo)Obrigada!