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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO Educação Física - Licenciatura - 1º Semestre CELIOMAR FERREIRA DA SILVA PARADIGMAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL BRASILEIRA 1

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  1. 1. SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO Educao Fsica - Licenciatura - 1 Semestre CELIOMAR FERREIRA DA SILVA PARADIGMAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO DA EDUCAO ESPECIAL BRASILEIRA Bom Jesus da Lapa 12/05/2015 1
  2. 2. CELIOMAR FERREIRA DA SILVA PARADIGMAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO DA EDUCAO ESPECIAL BRASILEIRA Trabalho apresentado ao Curso Educao Fsica Licenciatura da UNOPAR - Universidade Norte do Paran, para a disciplina Sociedade Educao e Cultura. Prof. Wilson Sanches Bom Jesus da Lapa 12/05/2015 2
  3. 3. Sumrio 1. Introduo...................................................................................................................................04 2. Desenvolvimento........................................................................................................................05 3. Consideraes finais...................................................................................................................08 4. Referencias.................................................................................................................................09 3
  4. 4. Introduo A educao inclusiva pode ser concebida como a capacidade de acolher a todos independentemente de suas condies, possibilita a reviso de nossas praticas, para assim, construir a escola da diversidade. Relevantes para o momento que estamos vivenciando a incluso possibilita a interao e a integrao dos alunos especiais, gerando assim benefcio para todo o grupo, pois a convivncia entre eles permite a ampliao de valores e o reconhecimento de que cada um tem suas particularidades, desenvolvimento e uma percepo de igualdade. O processo inclusivo no um fim em si mesmo, um trabalho coletivo, continuo interativo e cooperativo, abrindo possibilidade de compartilhar experincias. Trata-se de um desafio formar professores e conscientizar a sociedade para que todos possam ser acolhidos pela instituio de ensino, combatendo a excluso e reafirmando o compromisso com uma poltica de educao inclusiva. Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade de confrontar as prticas discriminatrias e criar alternativas para super-las, a educao inclusiva assume espao central no debate acerca da sociedade contempornea e do papel da escola na superao da lgica da excluso. 4
  5. 5. Desenvolvimento O conceito de educao inclusiva surgiu a partir de 1994, com a Declarao de Salamanca. A ideia que as crianas com necessidades educativas especiais sejam includas em escolas de ensino regular. O objetivo da incluso demonstra uma evoluo da cultura ocidental, defendendo que nenhuma criana deve ser separada das outras por apresentar alguma espcie de deficincia. Do ponto de vista pedaggico esta integrao assume a vantagem de existir interao entre crianas, procurando um desenvolvimento conjunto. No entanto, por vezes, surge uma imensa dificuldade por parte das escolas em conseguirem integrar as crianas com necessidades especiais devido necessidade de criar as condies adequadas. Com a Declarao de Salamanca surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio substituir o termo criana especial, termo anteriormente utilizado para designar uma criana com deficincia. Porm, este novo termo no se refere apenas s pessoas com deficincia, este engloba todas e quaisquer necessidades consideradas diferentes e que necessitem de algum tipo de abordagem especfica por parte de instituies. Num mundo cheio de incertezas, o Homem est sempre procura da sua identidade e, por vezes, chega mesmo a procurar integrar-se na sociedade que o rodeia, pois fica um poucoperdido. A incluso escolar tem incio na educao infantil, onde se desenvolvem as bases necessrias para a construo do conhecimento e seu desenvolvimento global. Nessa etapa, o ldico, o acesso s formas diferenciadas de comunicao, a riqueza de estmulos nos aspectos fsicos, emocionais, cognitivos, psicomotores e sociais e a convivncia com as diferenas favorecem as relaes interpessoais, o respeito e a valorizao da criana. Do nascimento aos trs anos, o atendimento educacional especializado se expressa por meio de servios de interveno precoce que objetivam aperfeioar o processo de desenvolvimento e aprendizagem em interface com os servios de sade e assistncia social. Em todas as etapas e modalidades da educao bsica, o atendimento educacional especializado organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos, constituindo oferta obrigatria dos sistemas de ensino e deve ser realizado no turno inverso ao da classe comum, na prpria escola ou centro especializado que realize esse servio educacional. Desse modo, na modalidade de educao de jovens e adultos e educao profissional, as aes da educao especial possibilitam a ampliao de oportunidades de escolarizao, 5
  6. 6. formao para a insero no mundo do trabalho e efetiva participao social. A interface da educao especial na educao indgena, do campo e quilombola deve assegurar que os recursos, servios e atendimento educacional especializado estejam presentes nos projetos pedaggicos construdos com base nas diferenas socioculturais desses grupos. Na educao superior, a transversalidade da educao especial se efetiva por meio de aes que promovam o acesso, a permanncia e a participao dos alunos. Estas aes envolvem o planejamento e a organizao de recursos e servios para a promoo da acessibilidade arquitetnica, nas comunicaes, nos sistemas de informao, nos materiais didticos e pedaggicos, que devem ser disponibilizados nos processos seletivos e no desenvolvimento de todas as atividades que envolvem o ensino, a pesquisa e a extenso. Para a incluso dos alunos surdos, nas escolas comuns, a educao bilngue - Lngua Portuguesa/LIBRAS, desenvolve o ensino escolar na Lngua Portuguesa e na lngua de sinais, o ensino da Lngua Portuguesa como segunda lngua na modalidade escrita para alunos surdos, os servios de tradutor/intrprete de Libras e Lngua Portuguesa e o ensino da Libras para os demais alunos da escola. O atendimento educacional especializado ofertado, tanto na modalidade oral e escrita, quanto na lngua de sinais. Devido diferena lingustica, na medida do possvel, o aluno surdo deve estar com outros pares surdos em turmas comuns na escola regular. O atendimento educacional especializado realizado mediante a atuao de profissionais com conhecimentos especficos no ensino da Lngua Brasileira de Sinais, da Lngua Portuguesa na modalidade escrita como segunda lngua, do sistema Braille, do soroban, da orientao e mobilidade, das atividades de vida autnoma, da comunicao alternativa, do desenvolvimento dos processos mentais superiores, dos programas de enriquecimento curricular, da adequao e produo de materiais didticos e pedaggicos, da utilizao de recursos pticos e no pticos, da tecnologia assistida e outros. Cabe aos sistemas de ensino, ao organizar a educao especial na perspectiva da educao inclusiva, disponibilizar as funes de instrutor, tradutor/intrprete de Libras e guia intrprete, bem como de monitor ou cuidador aos alunos com necessidade de apoio nas atividades de higiene, alimentao, locomoo, entre outras que exijam auxlio constante no cotidiano escolar. Para atuar na educao especial, o professor deve ter como base da sua formao, inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exerccio da docncia e conhecimentos especficos da rea. Essa formao possibilita a sua atuao no atendimento educacional especializado e deve aprofundar o carter interativo e interdisciplinar da atuao nas salas comuns do ensino regular, 6
  7. 7. nas salas de recursos, nos centros de atendimento educacional especializado, nos ncleos de acessibilidade das instituies de educao superior, nas classes hospitalares e nos ambientes domiciliares, para a oferta dos servios e recursos de educao especial. Entendemos que a incluso escolar um desafio, uma vez que provoca uma qualificao no processo educativo, e deve possibilitar o direito de todos os alunos, sejam especiais ou no, de exercerem e de usufrurem de uma educao de qualidade, pois qualquer tentativa de incluso deve ser analisada e avaliada em seus mais diversos aspectos, a fim de termos garantia de que esta ser a melhor opo para o individuo que apresenta necessidades especiais. Na interpretao de Figueiredo (2002) nos diz que a educao inclusiva deve ser um espao para todos os alunos, deve-se inserir na escola todos os excludos garantir qualidade na educao, considerar as diferenas e valorizar a diversidade evitando as prticas excludentes. Isso significa que trabalhar numa educao inclusiva respeitando os diferentes saberes, compreender que, no existem melhores ou piores e, sim que existem homens e mulheres vivendo em sociedade que muitas vezes exclui,esquecendo de valorizar o ser. Na interpretao de Mantoan (2003), educar para a incluso consiste em rever paradigmas e quebrar preconceitos, sendo necessria uma mudana no modelo educacional. A incluso no algo impossvel, representa um desafio, que s ser superado quando todos os profissionais do processo educativo se abrir mudana, revelando a necessidade de romper com a idia preconcebida que muitos tm, que s educadores especializados podem trabalhar com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais. Apesar de ser legalmente garantida, a acessibilidade ao ensino possui ainda um longo caminho a ser percorrido no Brasil, pois alm ainda estar se consolidando no ambiente escolar, ela esbarra ainda nos problemas estruturais da Educao Pblica no Brasil, e no preconceito sofrido pelos portadores de deficincia, uma conscientizao social necessria para que o objetivo de inclui- los tanto educacional quanto socialmente seja alcanado. 7
  8. 8. Consideraes finais Com a idia delineada que muitos tm que s educadores especializados podem trabalhar com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais. Ao analisarmos as idias de Figueiredo e Mantoan sobre a realidade, no temos dvida de que todos devem ter direito a uma educao de qualidade, mas apenas incluir alunos especiais no incluso, precisamos de investimento e de uma grande reforma no sistema educacional. Incluso escolar seria deste modo, no somente manter o aluno na escola, mas alm de mant-lo, faz-se necessrio tornar a escola um ambiente no qual ele possa de fato se desenvolver. Portanto o processo de construo de uma educao inclusiva responsabilidade de todos e leva- nos uma ampla discusso, pois a incluso uma realidade e, como tal emerge em um momento complexo, exigindo um posicionamento de toda a sociedade. 8
  9. 9. Referencias Bibliografias http://www.ucb.br/sites/100/103/TCC/12005/StellaMarisdeLimaCosta.pdf http://www.fcee.sc.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=46&Itemid=606. http://inclusaocb.blogspot.com.br/2012/03/legislacao-que-regulamenta-educacao.html http://deficiencia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1177118084 http://www.defnet.org.br/elizabet.htm http://www.portalsaofrancisco.com.br/ http://search.scielo.org/?q=educa%E7%E3o%20especial&where=ORG http://pt.shvoong.com/social-sciences/political-science/1743275educa%C3%A7%C3%A3o- especial/ http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n2/9788.pdf FIGUEIREDO, Rita Vieira. Polticas de incluso: escola gesto da aprendizagem na diversidade. In: Polticas organizativas e curriculares, educao inclusiva e formao de professores. Rio de Janeiro: DP&A, 200 MANTOAN, Maria Teresa Eglr. Incluso escolar: o que ? Por qu? Como fazer?nSo Paulo: Moderna, 2003. ALVES F. Incluso: muitos olhares, vrios caminhos e um grande desafio. Rio de Janeiro, WAK EDITORA, 2009. 9
  10. 10. Referencias Bibliografias http://www.ucb.br/sites/100/103/TCC/12005/StellaMarisdeLimaCosta.pdf http://www.fcee.sc.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=46&Itemid=606. http://inclusaocb.blogspot.com.br/2012/03/legislacao-que-regulamenta-educacao.html http://deficiencia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1177118084 http://www.defnet.org.br/elizabet.htm http://www.portalsaofrancisco.com.br/ http://search.scielo.org/?q=educa%E7%E3o%20especial&where=ORG http://pt.shvoong.com/social-sciences/political-science/1743275educa%C3%A7%C3%A3o- especial/ http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n2/9788.pdf FIGUEIREDO, Rita Vieira. Polticas de incluso: escola gesto da aprendizagem na diversidade. In: Polticas organizativas e curriculares, educao inclusiva e formao de professores. Rio de Janeiro: DP&A, 200 MANTOAN, Maria Teresa Eglr. Incluso escolar: o que ? Por qu? Como fazer?nSo Paulo: Moderna, 2003. ALVES F. Incluso: muitos olhares, vrios caminhos e um grande desafio. Rio de Janeiro, WAK EDITORA, 2009. 9